UTAD e Caixa de Crédito Agrícola assinam acordo para premiar teses

O protocolo de cooperação visa premiar teses de mestrado ou doutoramento nas áreas de economia, gestão, desenvolvimento regional e ciências agrárias.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) assinou, esta sexta-feira, um protocolo de cooperação científica e tecnológica com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro (CCAM TMAD). O protocolo tem como missão premiar teses de mestrado ou doutoramento nas áreas de economia, gestão, desenvolvimento regional e ciências agrárias.

“Ao abrigo deste protocolo, os estudantes que tenham concluído com sucesso as suas dissertações de mestrado ou teses de doutoramento, na academia transmontana, podem candidatar-se aos prémios CCAM TMAD“, de acordo com a informação partilhada pela UTAD.

O valor anual para os prémios Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro é de 17.500 euros, sendo atribuídos a seis teses de mestrado e a igual número de doutoramento nas áreas de economia, gestão, desenvolvimento regional e ciências agrárias, apurou o ECO/Local Online junto da UTAD.

A assinatura do protocolo vai contar com a presença do reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Emídio Gomes, e do presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, João Seixas. A assinatura deste documento será precedida de um seminário dedicado ao “Desenvolvimento Sustentável em Trás-os-Montes e Alto Douro”, que mobilizará diferentes stakeholders do sistema regional de inovação.

Já em abril deste ano, a Jerónimo Martins assinou um acordo com UTAD para reter talento em Trás-os-Montes. Foi o primeiro protocolo da UTAD com o grupo retalhista que detém os supermercados Pingo Doce.

Além da Jerónimo Martins, a UTAD tambémt firmou um protocolo de colaboração com o grupo alemão Continental, que tem uma fábrica em Vila Real (Continental Advanced Antenna) e está a preparar um mega investimento na área da mobilidade verde, avaliado em perto de 30 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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Marcelo vai ouvir partidos sobre o Orçamento do Estado a 6 e 8 de novembro

Partidos com assento parlamentar vão ser recebidos pelo Presidente da República daqui a menos de duas semanas, em dois dias separados. PSD e PS serão ouvidos a 8 de novembro.

O Presidente da República convocou os partidos políticos para audiências nos dias 6 e 8 de novembro, como já é habitual acontecer no seguimento da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2024.

Segundo dá conta uma nota publicada esta sexta-feira na página da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa “convidou os partidos políticos com assento parlamentar para audiências, a realizar nos próximos dias 6 e 8 de novembro”.

No primeiro dia, o primeiro a ser recebido será o Livre, às 11 horas; seguido pelo Pessoas-Animais-Natureza (PAN) ao meio-dia; o Bloco de Esquerda às 13 horas; e o Partido Comunista Português às 14h30. Já a Iniciativa Liberal tem o encontro marcado para as 16 horas e o Chega às 17h30.

As audiências continuarão apenas no dia 8 de novembro, quarta-feira, quando Marcelo Rebelo de Sousa irá receber, às 16 horas, o Partido Social Democrata e depois às 17h30 o Partido Socialista.

O OE foi entregue na Assembleia da República a 10 de outubro, sendo que avança agora o processo de apreciação parlamentar. A discussão na generalidade está agendada para os dias 30 e 31 de outubro, sendo que neste último dia há a votação na generalidade. Após a primeira aprovação, que está garantida pela maioria absoluta do PS, estão já marcadas as audições com cada ministro e de algumas organizações e associações.

Segue-se depois a discussão orçamental no plenário, da parte da manhã, enquanto da parte da tarde se votam todas as medidas dos partidos e a própria proposta de lei do Governo. Será uma maratona de quatro dias de votação, que normalmente se estendem pela noite. A 29 de novembro haverá o encerramento do debate e a votação final global do OE para 2024.

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Fundão distinguido em França com prémio de inovação para cidades médias

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

Fundão foi reconhecido na categoria Autoridades Locais Estrangeiras, em segundo lugar, atrás de Sainte-Julie, no Canadá.

O município do Fundão ficou em segundo lugar na primeira edição, na categoria Autoridades Locais Estrangeiras, dos Prémios Salão Internacional da Inovação em Cidades Médias (SIIViM) 2023, realizado em França, informou a Câmara Municipal. À frente do Fundão ficou Sainte-Julie, no Canadá.

Os Prémios SIIViM para a Inovação nos Territórios Médios distinguem “as estratégias de inovação local mais destacadas pelas autoridades locais francesas e estrangeiras, municípios, grupos de municípios e estruturas intermunicipais com 10 a 50 mil habitantes”, refere, num comunicado, a autarquia do Fundão, no distrito de Castelo Branco.

O município português está a participar no evento com um stand próprio, na primeira edição do Salão de Internacional da Inovação em Cidades Médias, que termina esta sexta-feira, em Nevers, França.

Ainda de acordo com a Câmara Municipal do Fundão, o certame “é considerado um evento inovador único, que decorre em dois países de dois continentes diferentes, França e Canadá”.

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Gasóleo vai descer na próxima semana. Preço da gasolina não mexe

Na próxima semana, quando for abastecer, deverá pagar 1,701 euros por litro de gasóleo simples e 1,774 euros por litro de gasolina simples 95. Gasóleo desce 2,5 cêntimos, preço da gasolina mantém-se.

Os preços do gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vão descer 2,5 cêntimos na próxima semana, avançou ao ECO fonte do mercado. Já a gasolina não deverá mexer. Assim, se o seu carro é a diesel, espere para abastecer na próxima semana.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,701 euros por litro de gasóleo simples e 1,774 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. O Governo aumentou os “descontos” nos combustíveis, em dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo por litro na gasolina. Desta forma, a redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. E é de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 1,5 cêntimos e os da gasolina 1,4 cêntimos, aquém da expectativa do mercado que apontava para uma subida dos preços do diesel em dois cêntimos e os da gasolina em 2,5 cêntimos.

Os preços do petróleo caminham para uma queda semanal, após duas semanas consecutivas de aumentos, apesar de esta sexta-feira os preços do barril já terem subido dois dólares devido aos receios de escalada do conflito entre Israel e o Hamas, depois de os EUA terem desencadeado dois ataques esta noite contra alvos iranianos na Síria. Esta sexta-feira, os preços do brent, que serve de referência para o mercado europeu, sobem 1,71% para os 89,43 dólares por barril, um valor bastante inferior face à semana anterior e que traduz a perceção de menor risco dos mercados.

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Estado dá cheque de 8.600 euros e desconto na TSU para contratar amas

A medida destina-se às IPSS e Misericórdia de Lisboa que celebrem vínculo por tempo indeterminado com cuidadores de crianças, no âmbito do alargamento da gratuitidade das creches.

O Estado vai dar um apoio de 8.647,7 euros e um desconto na Taxa Social Única (TSU) às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e instituições legalmente equiparadas, bem como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que celebrem contrato sem termo ou por tempo indeterminado com amas com uma duração de, pelo menos, dois anos, segundo uma portaria publicada em Diário da República e que entra em vigor no sábado.

O diploma, que cria e regulamenta a medida designada “Apoio à contratação de amas em creche familiar”, no âmbito do alargamento da gratuitidade das creches, determina que “a entidade empregadora tem direito a um apoio financeiro à contratação correspondente a 18 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS)”, de acordo com o texto legal.

Para este ano, o valor do cheque a atribuir por contrato celebrado será de 8.647,7 euros, o que corresponde a 18 vezes o IAS, que está nos 480,43 euros. Para o ano, este apoio irá subir para 9.180 euros, uma vez que aquele indexante vai subir para 510 euros.

Haverá ainda uma ajuda ao nível das contribuições para a Segurança Social durante o primeiro ano do contrato de trabalho. As entidades empregadoras apenas vão descontar TSU (23,75%) relativa a metade dos salários pagos num período de 14 meses, sendo que esse montante “não pode ultrapassar o limite de sete vezes o valor do IAS”, segundo o diploma. Ou seja, as entidades empregadoras só irão entregar à Segurança Social entre 3.363 euros, tendo em conta o indexante deste ano, e 3.570 euros, se o contrato já for celebrado em 2024.

O pagamento dos apoios financeiros será efetuado em três prestações, nos seguintes termos:

  • 60% do valor dos apoios financeiros é pago após o início de vigência de todos os contratos de trabalho apoiados, no prazo máximo de 20 dias úteis após a apresentação dos mesmos ao IEFP;
  • 20% do valor dos apoios financeiros é pago no 13.º mês de vigência do último contrato iniciado;
  • 20% do valor dos apoios financeiros é pago no 25.º mês de vigência do último contrato iniciado.

Para aceder aos apoios, as entidades têm de cumprir uma série de requisitos, nomeadamente a obrigação de manter o contrato de trabalho apoiado – sem termo ou por tempo indeterminado e a tempo completo – e o nível de emprego alcançado por via do apoio financeiro durante, pelo menos, 24 meses ou dois anos a contar do primeiro mês de vigência do contrato apoiado.

“Considera-se existir manutenção do nível de emprego quando a entidade empregadora tiver ao seu serviço”, durante dois anos, “um número de trabalhadores igual ou superior à média dos trabalhadores registados nos 12 meses que precedem o mês de registo da oferta, incluindo o trabalhador apoiado”, prevê a portaria.

Também é necessário provar a existência líquida de emprego que se verifica quando “a entidade empregadora alcançar, por via do contrato de trabalho apoiado, um número total de trabalhadores superior à média dos trabalhadores registados nos 12 meses que precedem o mês de registo da oferta”, determina o mesmo diploma.

Os períodos de abertura e encerramento de candidaturas são definidos por deliberação do conselho diretivo do IEFP e divulgados no site www.iefp.pt. Quando as candidaturas forem abertas, as entidades interessadas devem aceder a https://iefponline.iefp.pt e preencher formulário próprio.

“O IEFP decide a candidatura no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da data da sua apresentação, após verificação dos requisitos de concessão do apoio”, estabelece a portaria.

Ministra garante que amas terão contratos permanentes

O deputado do Bloco de Esquerda, José Soeiro, criticou o atraso da medida que já foi anunciada há quase um ano, durante a audição parlamentar desta sexta-feira da ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, no âmbito da apreciação na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), segundo a Lusa

O parlamentar bloquista lembrou ainda que em fevereiro as instituições receberam um apoio do Estado para a celebração de contratos com as amas da Segurança Social e as amas familiares, com o correspondente aumento de salário. No entanto, segundo o deputado bloquista, “a maioria das IPSS continua a não cumprir os seus compromissos e a não pagar”, havendo “instituições que usam a desculpa de que não receberam aumento”, outras que aguardam uma autorização da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e outras ainda que o dinheiro recebido é para a instituição gerir como quiser, segundo afirmações recolhidas pela agência de notícias.

Em resposta, a ministra do Trabalho garantiu que os contratos das amas serão convertidos em contratos de trabalho permanente. “O compromisso é para cumprir e está na adenda que celebrámos com o setor social exatamente, por um lado, a conversão dos contratos das amas em contratos de trabalho permanente, a tempo indeterminado, e também a valorização dos salários”, afirmou.

(Notícia atualizada com afirmações da ministra do Trabalho)

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Greve na função pública está a ser “uma das maiores” dos últimos anos, garante Frente Comum

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao "brutal aumento do custo de vida".

O coordenador da Frente Comum afirmou esta sexta-feira que a greve na função pública está a ser a “uma das maiores” dos últimos anos, com adesão em “todos os setores”, antecipando que o dia será “demonstrativo da força dos trabalhadores”.

“Estamos perante uma das maiores greves dos trabalhadores da administração pública, central, regional e local, de alguns anos a esta parte”, afirmou Sebastião Santana, em declarações aos jornalistas, junto da Escola Básica e Secundária Passos Manuel, em Lisboa.

Sebastião Santana disse estar a haver uma “adesão [à greve] muito forte em todo o país”, apesar de ainda não conseguir indicar números concretos, alegando que “os trabalhadores se reveem nas propostas da Frente Comum”.

“Nós continuamos a não aceitar que o Governo continue a atirar muitos milhares de milhões de euros para cima de setores que já são sobrefinanciados pelo Orçamento do Estado e se esqueça de quem assegura os serviços públicos e do reforço das funções sociais do Estado”, sublinhou.

Questionado se, dada a adesão à greve, considera que o Governo vai ter de ceder, o coordenador da Frente Comum respondeu que o executivo “tem sido intransigente” e referiu que, apesar de, no início da maioria absoluta, ter afirmado que iria ser dialogante, “esse diálogo não tem acontecido até hoje de forma efetiva”.

“O Governo tem condições para alterar isto. A luta dos trabalhadores não vai ser menos intransigente do que o Governo se quer continuar a manter os trabalhadores a empobrecer e os serviços públicos a degradarem-se”, disse.

Ameaça de novas greves

Interrogado sobre os próximos passos que os sindicatos pretendem dar, Sebastião Santana respondeu que o dia de hoje “vai ser demonstrativo da força dos trabalhadores da administração pública”, mas previu que a “luta não vai parar por aqui”.

“Se for necessário voltarmos à greve, voltaremos à greve, se for necessário virmos para a rua, viremos para a rua. Os trabalhadores, como hoje está demonstrado em todo o país, não têm medo nenhum do confronto com o Governo e da luta”, disse.

Em declarações aos jornalistas, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, considerou que a adesão à greve mostra que os trabalhadores “não baixam os braços perante as injustiças que estão a ser cometidas, perante os baixos salários e esta situação de empobrecer a trabalhar”.

“Os trabalhadores estão conscientes que é preciso fazer alguma coisa e exigir que o Governo altere as suas opções”, disse, criticando a proposta de Orçamento do Estado para 2024, que disse transferir “verbas imensas” para os “mesmos de sempre”.

Questionada se acha que esta mobilização vai forçar o Governo a ceder, Camarinha respondeu que “tem sido sempre com a luta que os trabalhadores têm conseguido alcançar resultados”.

Está na mão do Governo e do patronato ver que não podem ter lágrimas de crocodilo a dizer que não conseguem contratar trabalhadores, e continuar a pagar baixos salários.

Isabel Camarinha

Secretária-geral da CGTP

“Está na mão do Governo e do patronato ver que não podem ter lágrimas de crocodilo a dizer que não conseguem contratar trabalhadores, e continuar a pagar baixos salários. (…) Parem com as lágrimas de crocodilo, e ajam, façam o que têm de fazer”, disse. defendendo um aumento geral de 15% de todos os salários, com um mínimo de 150 euros.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (da CGTP) anunciou a 9 de outubro a greve nacional de trabalhadores que hoje decorre, considerando que a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 “é miserabilista”.

Para o próximo ano está previsto um aumento salarial mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública. A Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao “brutal aumento do custo de vida”.

Adesão à greve nas escolas ronda 90%

A adesão no setor da educação à greve da função pública situa-se em torno dos 90%, disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), sublinhando a “grande resposta” dos trabalhadores às políticas do Governo.

“Na educação, aquilo que podemos dizer é que, praticamente, hoje será um dia sem aulas. São poucas as escolas que estão abertas. E das poucas que estão, a maioria vai encerrar dentro em pouco, porque os trabalhadores das cantinas e refeitórios também estão em greve”, afirmou à Lusa Mário Nogueira, assinalando que “a greve (…) andará na educação na ordem dos 90%”.

O secretário-geral da Fenprof salientou a conjugação da paralisação dos professores com a dos trabalhadores não docentes e notou que o efeito da greve é transversal entre ensino básico, escolas do segundo e terceiro ciclos e ensino secundário.

“Esta é mais uma grande resposta dos trabalhadores da educação e, de forma mais geral, da administração pública a esta política, que tem tanto de infame para a administração pública, como de destrutiva e perversa. Ao desvalorizar a administração pública, não se está apenas a atacar quem lá trabalha; está-se a atacar os cidadãos”, resumiu.

“Quem trabalha nos serviços públicos – e isso não é diferente no caso da educação – não pode ficar alheio a estas políticas. Portanto, a greve de hoje teria, necessariamente, uma adesão tremenda e está a ter, porque é sobretudo um grito de protesto e de indignação de quem trabalha na administração pública”, frisou.

O secretário-geral da Fenprof adiantou ainda que o setor da educação vai voltar às ações de luta em 13 de novembro – quando o ministro da Educação, João Costa, estiver no parlamento para apresentar a proposta do Orçamento do Estado para o setor – e assegurou que “os sinais de que os professores continuam disponíveis para a luta são iguais aos do ano passado”.

(Notícia atualizada às 13h40 com dados sobre as escolas)

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Já há datas para o 26º Festival CCP e 11ª Semana Criativa de Lisboa

  • + M
  • 27 Outubro 2023

A Semana Criativa de Lisboa de Lisboa vai ser entre os dias 17 e 24 de maio. A gala de entrega dos Prémios CCP decorre no último dia. Em 2022, o Clube bateu o recorde de inscrições.

A 11ª Semana Criativa de Lisboa e o 26º Festival CCP vão decorrer no próximo ano entre os dias 17 e 24 de maio, anunciou esta sexta-feira o Clube da Criatividade de Portugal (CCP).

A inauguração será a 17 de maio. Seguem-se dois dias dedicados a iniciativas que promovem o contacto com a atividade criativa, 22 e 23 de maio.

Os vencedores da melhor da comunicação nas áreas de publicidade, design, digital, experiências de marca, criatividade em meios, craft em publicidade e integração e inovação serão conhecidos no dia 24, na Gala de Entrega de Prémios CCP, na noite de 24 de maio.

Criado em 1988, o Festival do CCP nasceu com o objetivo de premiar o melhor que se faz em criatividade comercial em Portugal, ou seja, em publicidade, design, digital, experiências de marca, craft, meios, inovação e integração.

Promover a criatividade na comunicação comercial, representar e estabelecer padrões de qualidade na indústria, estimular, apoiar e ajudar a formar as próximas gerações, demonstrar a importância e a necessidade das boas ideias e facilitar a troca de experiências entre profissionais do meio. Estes são os propósitos do festival, que entretanto evoluiu também para a Semana Criativa de Lisboa.

Em 2022, o Festival do Clube da Criatividade de Portugal registou uma participação recorde com um total de 1.030 trabalhos inscritos.

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Viagens de residentes dentro do país representam 85,6% das deslocações no segundo trimestre

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

No segundo trimestre deste ano, os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens, correspondendo a um acréscimo de 6,1%. As viagens ao estrangeiro ficaram 1,9% abaixo de 2019.

As viagens de residentes em território nacional representaram 85,6% do total de deslocações no segundo trimestre, enquanto as viagens ao estrangeiro ficaram 1,9% abaixo dos valores registados no mesmo período de 2019, antes da pandemia, divulgou o INE.

De acordo com os dados sobre a procura turística dos residentes, publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, no segundo trimestre deste ano os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens, correspondendo a um acréscimo de 6,1%.

Fonte: INE

As viagens em território nacional foram determinantes para o aumento, com uma subida de 5,5% para 4,8 milhões, o que representou 85,6% das deslocações.

Já as viagens com destino ao estrangeiro cresceram 9,8%, totalizando 812,2 mil viagens (14,4% do total) e com uma aproximação progressiva aos níveis de 2019, mas ficando ainda 1,9% abaixo desses valores no trimestre em análise (-4,6% no primeiro trimestre deste ano).

As viagens de “lazer, recreio ou férias” foram a principal motivação para viajar entre abril e junho e aumentaram 9,1%, em termos homólogos, representando 48,4% do total de viagens dos residentes, atingindo 2,7 milhões.

O motivo “visita a familiares ou amigos” originou 2,1 milhões de viagens (37,8% do total), registando um crescimento de 3,2% (+1,3% em relação ao segundo trimestre de 2019).

Os “hotéis e similares” concentraram 25,3% das dormidas resultantes das viagens turísticas no segundo trimestre, tendo o “alojamento particular gratuito” sido a principal opção de alojamento (60,4% das dormidas).

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Porto Tech Hub junta 1.200 participantes em evento que “não concorre com a Web Summit”

Pela primeira vez, o evento tem cinco salas a funcionar em simultâneo com talks e workshops. Perto de 40 oradores, o dobro da anterior edição, abordam desde a cibersegurança à Inteligência Artificial.

A Alfândega do Porto recebe esta sexta-feira perto de 1.200 participantes – o dobro do ano anterior – na Porto Tech Hub Conference, um evento que reúne o ecossistema tecnológico da região e que, pela primeira vez, tem cinco salas a funcionar em simultâneo com talks e workshops, com as principais tendências e novidades tecnológicas, a propósito de várias linguagens de programação fundamentais, a cloud e infraestruturas, cibersegurança, web moderna e Inteligência Artificial.

“O Porto ganha uma visibilidade nacional e internacional em ter a maior conferência tecnológica de Portugal com speakers [de multinacionais como a Google ou Oracle]. Mas que não concorre com o Web Summit, pois a Porto Tech Hub Conference é mais técnica, mais direcionada para quem trabalha no desenvolvimento tecnológico e que procura abordagens a novas linguagens de programação”, sublinha o presidente da Porto Tech Hub ao ECO/Local Online. Esta associação, que organiza a conferência, tem como missão promover e desenvolver a cidade Invicta como um hub tecnológico global. O evento conta com o apoio da Open Call for Innovation and Digital Transition da Câmara do Porto.

Luís Silva espera “atrair ainda mais negócios para o Porto como centro tecnológico global” com esta oitava edição do evento. “A conferência é uma mais-valia para a cidade, porque reúne todo o ecossistema tecnológico do Porto e especialistas estrangeiros da área tecnológica. É uma oportunidade para os participantes levarem depois conhecimento para dentro das empresas onde trabalham e terem novas oportunidades de carreira também”, resume o responsável.

Porto Tech Hub

A iniciativa conta com 40 speakers – o dobro de 2022 -, muitos deles internacionais e onde constam nomes como Mete Atamel, software engineer e developer advocate na Google, que vai abordar uma temática relacionada com a cloud; ou Nicolai Parlog, java developer advocate na Oracle, que vai falar sobre programação orientada para dados em Java (uma linguagem de programação). Josh Long, spring developer advocate na Pivotal, leva ao evento o tema Bootiful Spring Boot 3″ e é outro dos nomes de referência no mundo tecnológico presentes.

Ao palco do Porto Tech Hub Conference, que teve na abertura Ricardo Valente, vereador da Economia da autarquia portuense, sobem ainda Patrycja Wegrzynowicz, fundadora da Yon Labs – que vai falar sobre o guia do Hacker para “Kubernetes, e Aleksander Gavazon, principal JavaSript engineering lead na Intellias com o tema “NestJS Microservices – como construir um projeto”. Fawaz Ghali, principal data science architect and head of developer relations na Hazelcast vai abordar a “Criação de microsserviços de processamento de fluxo em tempo real de alto desempenho”.

A conferência é uma mais-valia para a cidade, porque reúne todo o ecossistema tecnológico do Porto e especialistas estrangeiros da área tecnológica. É uma oportunidade para os participantes levarem depois conhecimento para dentro das empresas onde trabalham e terem novas oportunidades de carreira também.

Luís Silva

Presidente da Porto Tech Hub

A Porto Tech Hub Conference conta com o apoio de empresas como a Bosch, Adidas ou Critical Manufacturing. Este evento acontece desde 2015 e já contou com a participação de cinco mil pessoas e mais de 80 speakers. Já marcaram presença empresas de renome como eBay, Facebook, Spotify, Microsoft e Netflix.

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Inflação ainda é “preocupação fundamental” mas líderes europeus esperam que continue a cair

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia defendem que "é essencial que o processo de desinflação prossiga".

Os líderes da União Europeia (UE), hoje reunidos em Bruxelas, admitiram que a inflação ainda é uma “preocupação fundamental”, mas disseram esperar que a taxa continue a descer, quando as economias comunitárias crescem “com uma dinâmica reduzida”.

“A inflação continua a ser uma preocupação fundamental e é essencial que o processo de desinflação prossiga. Continuamos unidos na nossa firme determinação de aumentar a resiliência e a competitividade das nossas economias”, lê-se numa declaração da Cimeira do Euro, hoje realizada em formato inclusivo (com todos os países da UE e não só da moeda única), em Bruxelas.

No documento, acordado pelos chefes de Governo e de Estado da UE, é salientando que as economias comunitárias “deram provas de uma resistência notável face aos numerosos choques económicos e continuam a crescer, embora com uma dinâmica reduzida”.

Um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado que deixou as taxas de juro inalteradas, o que acontece pela primeira vez desde julho de 2022 e se deve ao abrandamento da inflação, os líderes da UE vincam que “as regras de coordenação das políticas orçamentais nacionais são essenciais para uma coordenação eficaz das políticas na União Económica e Monetária e para apoiar a resiliência e a estabilidade da economia da área do euro e da União Europeia no seu conjunto”.

A Cimeira do Euro realizou-se no segundo dia de um Conselho Europeu em Bruxelas marcado pelas tensões no Médio Oriente.

Nas previsões macroeconómicas de verão, divulgadas em meados de setembro, a Comissão Europeia reviu em baixa a previsão de inflação este ano na zona euro, para 5,6%, referindo que a apertada política monetária “está a funcionar”, mas alertou para perdas de rendimento e piorou a projeção para 2024.

Também nesse dia, o executivo comunitário divulgou que a atividade económica “muito fraca” dos últimos meses na zona euro e UE, que deverá manter-se, motivou uma revisão em baixa das projeções para crescimento económico em 2024, para 1,3% e 1,4%.

A taxa de inflação tem vindo a baixar nos últimos meses após registar valores históricos devido à reabertura da economia pós-pandemia de covid-19, à crise energética e às consequências económicas da guerra na Ucrânia, mas ainda assim acima do objetivo de 2% fixado BCE para a estabilidade dos preços. Para o atingir, o BCE tem apertado a política monetária com sucessivos aumentos das taxas de juro, agora a um ritmo mais lento.

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Avaliação bancária da habitação sobe 0,2% para valor recorde de 1.541 euros o metro quadrado

Apesar de em setembro a avaliação bancária das habitações em Portugal ter subido para um valor histórico, tratou-se do menor aumento mensal desde fevereiro, mostram os dados do INE.

O mercado da habitação em Portugal continua a mostrar sinais de resiliência. De acordo com informação divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediando da avaliação bancária subiu 0,2% em setembro para 1.541 euros o metro quadrado.

Além de se tratar do valor mais elevado de sempre e o dobro do valor registado em setembro de 2015, trata-se também do sétimo mês consecutivo de subidas mensais.

Porém, os números do INE mostram também que os aumentos da avaliação bancária estão a abrandar. Além de em setembro se ter registado a menor variação mensal desde fevereiro deste ano, os números evidenciam também uma taxa de crescimento homóloga de 7,84% em setembro, menos 0,93 pontos percentuais face aos valores registados em agosto, que também se reflete na segunda menor variação homóloga desde março de 2021, depois dos 7,61% registados em julho deste ano.

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O INE revela ainda que, em setembro, a Região Autónoma da Madeira apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,8%) e o Algarve a maior descida (-0,6%). “Em comparação com setembro de 2022, o valor mediano das avaliações cresceu 7,8%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (25,2%) e a menor no Centro (6,9%).”

Ao nível do tipo de imóveis, os dados do INE mostram que, em setembro, o valor mediano da avaliação bancária dos apartamentos foi 1.708 euros por metro quadrado, mais 7,35% face aos valores de setembro de 2022, que confere a taxa de crescimento homóloga mais baixa desde fevereiro de 2021.

Nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.198 euros por metro quadrado em setembro, um valor 5,46% acima dos números de setembro de 2022, mas acima das taxas de crescimento homólogas registadas entre abril e julho desde ano, que ficaram abaixo dos 5%.

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Air France – KLM quer mais informação para decidir se avança para a compra da TAP

CEO do grupo franco-neerlandês sublinhou que a decisão de concorrer à privatização não está tomada. Negócio terá de respeitar objetivos para a margem de rentabilidade a médio prazo.

A Air France – KLM quer ter mais informação sobre a privatização da TAP para decidir se avança com uma oferta pela companhia portuguesa, afirmou o CEO, Ben Smith, à margem da apresentação de resultados do terceiro trimestre.

O responsável do grupo franco-neerlandês reiterou o interesse na operação de venda da transportadora nacional, mas quis sublinhar que a decisão de participar não está tomada, referindo-se sempre a uma “oferta potencial” pela TAP.

“Precisamos de mais informação para determinar se [o negócio] pode ser criador de valor para nós”, sublinhou Ben Smith. “Não nos queremos desviar do nosso objetivo de médio prazo de atingir uma margem de 7% a 8%. Qualquer transação em que participamos tem de estar num intervalo de risco que permita acelerar a nossa capacidade de lá chegar”, acrescentou o CEO da Air France – KLM, que não quis comentar a existência de contactos com o Governo português.

O Conselho de Ministros aprovou a 28 de setembro a privatização de, pelo menos, 51% do capital da TAP, reservando até 5% para os trabalhadores. O decreto-lei não foi ainda promulgado. Falta também conhecer o caderno de encargos, onde constarão com mais detalhe as condições da operação, mas que só chegará entre o final deste ano e início do próximo, segundo o Executivo.

A Air France – KLM registou um lucro de 931 milhões de euros no terceiro trimestre, mais 471 milhões do que no período homólogo. O resultado operacional atingiu um recorde de 1.342 milhões, crescendo 318 milhões.

O grupo transportou 26,9 milhões de passageiros entre julho e setembro, mais 7,6% do que no período homólogo. As receitas cresceram 6,8% para 8,66 mil milhões de euros.

No acumulado dos nove meses, as vendas cresceram 17,4% para 22,612 milhões, com os lucros a somarem 1.190 milhões. A margem operacional melhorou 2,3 pontos percentuais para os 7,8%.

A Air France – KLM chegou ao final de setembro com uma dívida líquida de 5 mil milhões, menos 1,33 milhões do que em dezembro de 2022, equivalente a 1,1 vezes o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e apreciações).

A companhia vai prosseguir com a renovação da frota, tendo anunciado em setembro um ordem para 50 Airbus A350-900 e A350-1000, com direito de aquisição de mais 40 aeronaves, com entrega prevista para o período 2026 a 2030.

Durante a apresentação, quer o CEO quer o administrador financeiro desvalorizaram o impacto do conflito no Médio Oriente. A Air France – KLM interrompeu as ligações a Tel Aviv, mas a rota é muito mais importante para a companhia no verão do que no inverno. “Quando olhamos para as reservas não vemos um impacto, mas temos de ver como a situação evolui”, afirmou o chief financial officer, Steven Zaat.

A companhia tem 4 rotas suspensas devido a conflitos, sendo que os aviões serão aproveitados para outras rotas, nomeadamente na América Latina.

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