Prestação social única vai juntar no mínimo oito apoios

A prestação social única "deverá garantir uma cobertura, pelo menos equivalente, às pessoas em situação de elevada vulnerabilidade económica e social", diz o Governo.

A prestação social única, uma medida prevista no Programa do Governo e que será financiada também pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), vai consolidar “um mínimo de oito prestações sociais não contributivas do sistema de proteção social de cidadania”, indica o Governo no Projeto de Plano Orçamental enviado à Comissão Europeia.

Esta medida tem o objetivo de “melhorar a eficácia e adequação do sistema de proteção social”, sendo que foi também incluída no acordo de rendimentos e competitividade assinado com os parceiros sociais, revisto no início deste mês.

A nova prestação vai agregar apoios como o Rendimento Social de Inserção, numa lista que irá incluir pelo menos mais sete prestações sociais. O Complemento Solidário para Idosos (CSI), os subsídios sociais de parentalidade e as pensões sociais do regime não contributivo são outros apoios que deverão ser incluídos nesta medida, segundo noticiava o Público em maio.

O Governo indica ainda que “a Prestação Social Única deverá garantir uma cobertura, pelo menos equivalente, às pessoas em situação de elevada vulnerabilidade económica e social e contribuirá para eliminar sobreposições entre os regimes existentes, promovendo um acesso mais simples e direto”, assegurando “o envolvimento e a consulta com os parceiros sociais relevantes”.

Esta medida vai contar também com o financiamento do PRR, sendo que, como nota o Executivo “dada a importância estrutural desta mudança no sistema de proteção social, espera-se que o processo esteja concluído em 2026, tendo o mesmo sido incluído na revisão do PRR”.

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Sócios da Allen & Overy e da Shearman & Sterling votam a favor da fusão dos escritórios

Com esta fusão será criada a terceira maior sociedade de advogados do mundo com um volume de negócios combinado superior a 3,5 mil milhões de dólares, ou seja quase 3,33 mil milhões de euros.

Mais de 99% dos sócios da Allen & Overy e do Shearman & Sterling votaram a favor da fusão entre os dois escritórios de advogados, avançou o Financial Times. Com esta fusão será criada a terceira maior sociedade de advogados do mundo com um volume de negócios combinado superior a 3,5 mil milhões de dólares, ou seja quase 3,33 mil milhões de euros.

Em comunicado, o sócio sénior da Allen & Overy, Wim Dejonghe, referiu que este é um “momento histórico”. “Estamos muito satisfeitos que os nossos parceiros tenham votado de forma tão contundente a favor desta fusão, que é um passo transformacional para a indústria jurídica“, disse.

A nova sociedade de advogados terá o nome de A&O Shearman e contará com quase 4.000 advogados. A conclusão da fusão está prevista para maio de 2024. Segundo o Financial Times, a empresa não divulgou como ficará estruturada a a gestão.

Atualmente, a Allen & Overy, com sede em Londres, possui cerca de 3.000 advogados e no último ano fiscal apresentado teve um volume de negócios de mais de 2,65 mil milhões de dólares em todo o mundo. Já a Shearman & Sterling, com sede em Nova Iorque, teve um volume de negócios de pouco mais de mil milhões de dólares em 2021 e conta com mais de 700 advogados.

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Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 16 Outubro 2023

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceu a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a sexta-feira.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram esta segunda-feira a três e a seis meses, tendo subido a 12 meses.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 4,172%, mais 0,001 pontos que na sexta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, recuou para 4,103%, menos 0,018 pontos que na sessão anterior, depois de ter subido para 4,138% em 02 de outubro, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No caso da Euribor a três meses, esta baixou face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,975%, menos 0,010 pontos, depois de ter subido em 10 de outubro até 3,988%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base – tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 04 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Tarifa social da luz mantém desconto de 33,8% em 2024

Despacho determina "um desconto de 33,8% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de eletricidade", para as famílias mais vulneráveis.

Já foi publicado, esta segunda-feira, o despacho que fixa a tarifa social de fornecimento de energia elétrica, aplicável a partir de 1 de janeiro de 2024. O desconto na fatura da luz para as famílias mais vulneráveis mantém-se nos 33,8%, como determina o Governo.

“A tarifa social de fornecimento de energia elétrica traduz-se na aplicação de um desconto na tarifa de acesso às redes em baixa tensão normal, nos termos do Regulamento Tarifário, cujo valor é determinado através de despacho do membro do Governo responsável pela área da Energia, ao que importa dar execução”, lê-se no texto.

O valor para o próximo ano, “a aplicar nas tarifas de acesso às redes de eletricidade”, volta assim a representar “um desconto de 33,8% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de eletricidade, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis”.

O financiamento da tarifa social é assegurado até à data pelos produtores de eletricidade em Portugal continental, cujo maior parte do encargo tem recaído sobre o grupo EDP, proprietário das grandes centrais produtoras no país. No entanto, na semana passada foi aprovada em Conselho de Ministros uma alteração ao modelo de financiamento que determina que os comercializadores de energia elétrica vão passar a contribuir para o financiamento da tarifa social de luz, a par dos produtores.

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Margem de refinação da Galp dispara 90%

Vendas de combustíveis caíram 8% em termos homólogos no terceiro trimestre. Já a comercialização de gás natural afundou 19% e de eletricidade 10%.

A Galp [eco_stocklabel=”GALP” index=”2742604,51,814″ type=”inline”] produziu menos petróleo no terceiro trimestre, mas a margem de refinação disparou 90% no mesmo período. De acordo com os dados divulgados pela empresa esta segunda-feira, a margem passou de 7,70 dólares há um ano (valor idêntico ao do segundo trimestre) para 14,60 no terceiro trimestre.

De acordo com o trading update do terceiro trimestre, uma súmula de dados operacionais divulgada trimestralmente pela companhia e enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a produção working interest da Galp no trimestre desceu 2% em termos homólogos, para 125 mil barris de petróleo ou equivalente por dia. Face aos três meses anteriores houve uma subida de 7%, justificada pela empresa “por um aumento da eficiência operacional no Brasil e o aumento da produção em Moçambique (Coral FLNG)”. A empresa avança que o objetivo anual é produzir 120 mil barris de petróleo ou equivalente por dia.

A Galp mostra estes dados aos investidores para os preparar para a apresentação de resultados marcada para 30 de outubro, antes da abertura das bolsas.

O trading update da empresa liderada por Filipe Silva revela ainda que as vendas de combustíveis caíram 8% em termos homólogos – embora tenham subido 4% face ao trimestre anterior –, devido “ao ambiente de pressão em alguns segmentos B2B na Ibéria”, a quedas das vendas de eletricidade foram mais acentuadas (10% relativamente ao terceiro trimestre de 2022 e 2% face ao trimestre anterior), e a comercialização de gás natural afundou 19% em termos homólogos, mas subiu 3% em cadeia.

Após a publicação destes dados, a Galp Energia arrancou a sessão desta manhã a subir mais de 1%. Às 9h00 de Lisboa, segue a valorizar 0,68% para os 14,77 euros.

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Renovação digital da Carta de Condução está disponível a partir desta segunda-feira

  • Lusa
  • 16 Outubro 2023

Este serviço tem como destinatários, na fase inicial, um universo seis mil condutores por mês com idade até aos 50 anos, sem necessidade de apresentar atestado médico, com cartas de categoria B.

A renovação digital da Carta de Condução está disponível a partir desta segunda-feira, através da aplicação móvel Id.gov, e visa nesta fase os condutores até aos 50 anos, disse à Lusa o secretário de Estado Mário Campolargo.

O serviço Renovação Automatizada da Carta de Condução “é uma solução pioneira, incluída no Plano de Recuperação e Resiliência [PRR] e no programa Simplex, que resulta da parceria entre a AMA – Agência para a Modernização Administrativa e o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, com o objetivo de simplificar, automatizar e reforçar a proximidade entre os cidadãos e os serviços públicos com a modernização administrativa”, refere o gabinete do secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa.

“Os cidadãos e as cidadãs portuguesas já beneficiam hoje de um sistema de informação que através de SMS lhes lembra que têm necessidade de renovar a sua Carta de Condução e que levava que esses cidadãos pudessem, através do IMT, renovar a sua carta”, recordou o governante.

“Fizemos isso desde há algum tempo, mais de 280 mil pessoas hoje já renovaram a sua Carta de Condução através dos processos digitais e da Internet. O que hoje inauguramos é que a partir da nossa carteira digital, onde temos a nossa Carta de Condução digitalizada, podemos também ser prevenidos, ter uma notificação que automaticamente nos permite renovar a carta de uma forma mais simples“, explicou Mário Campolargo.

A carteira digital é o ID.gov, aplicação onde qualquer cidadão pode ter o Cartão do Cidadão, a Carta de Condução, entre outros documentos, quer da Administração Pública, quer privados. “É um repositório onde temos digitalmente, no nosso telefone, todos os cartões que são relevantes para a nossa vida“, sumarizou Mário Campolargo.

“A Carta de Condução, estando lá, e sabendo hoje através de uma notificação no nosso telemóvel que precisamos de a renovar, o sistema é super simples: carregamos nessa notificação e o sistema vai pegar automaticamente em todos os dados relevantes, vai preencher toda a informação necessária e vai gerar uma Carta de Condução que depois voltará digitalmente a aparecer na nossa carteira de cidadão já digitalizada e depois vai-nos chegar a casa nos meios tradicionais”, explicou.

Com esta medida, a carteira digital passa a ter “uma interação” com o cidadão.

A app ID.gov e a Chave Móvel Digital (CMD) “são dois pilares” da relação do Governo com o cidadão e “devem ser cada vez mais adotados”, salientou, já que a combinação destas duas permite a automatização da renovação da carta. “Os dados que a Administração Pública possui sobre nós permite-nos que haja um autopreenchimento dos formulários necessários à renovação e com um simples toque nessa notificação podemos ter a nossa carta renovada“, apontou.

Este serviço terá como destinatários, na sua fase inicial, um universo de cerca de 6.000 condutores por mês com idade até aos 50 anos, sem necessidade de apresentar um atestado médico, com títulos de condução da categoria B que se encontram em período de revalidação.

Até março, Mário Campolargo estima um universo de 13 mil condutores com idade até 50 anos e com carta de categoria B notificados da Renovação Automatizada da Carta de Condução (RACC), os quais tenham a app ID.gov e a CMD.

Campolargo apelou para que “mais condutores adotem essa carteira digital de documentos”. O governante disse que o próximo passo é “continuar” os esforços para que as pessoas além dos 50 anos e que precisem renovar a carta com atestado médico tenham a requisição deste último de uma forma automatizada, prosseguindo a aposta do digital ao serviço do cidadão.

No caso dos cidadãos que não dispõem da aplicação ID.gov, o IMT desenvolveu, em novembro último, um serviço de notificação aos condutores que alerta para a necessidade de revalidação da Carta de Condução. Até hoje foram notificados mais de 280 mil condutores, sendo que 75% já efetuou a renovação do documento através do IMT Online ou num balcão.

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Registo de trabalhadores domésticos passa a ser online a partir de novembro

  • ECO
  • 16 Outubro 2023

Ficará também disponível em novembro o balcão digital da Segurança Social e a possibilidade de os trabalhadores interromperem a baixa por doença através dos canais online.

A partir do próximo mês, será possível fazer o registo dos trabalhadores domésticos online, através do site da Segurança Social, adianta a ministra do Trabalho, em entrevista ao Público (acesso condicionado) e Renascença (acesso livre). O registo destes trabalhadores tem aumentado, depois de ser determinada a criminalização do trabalho não declarado em maio.

Além desta ferramenta, ficará também disponível em novembro o balcão digital da Segurança Social e a possibilidade de os trabalhadores interromperem a baixa por doença através dos canais online, sem ser necessário ir aos serviços.

Ana Mendes Godinho adianta também que a “fiscalização inteligente” vai avançar até ao final do ano para detetar falsos recibos verdes. Estão em causa medidas como uma ação de cruzamento de dados entre a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e a Segurança Social, na qual foi possível identificar 80 mil empresas com 350 mil trabalhadores cujos contratos ultrapassaram os prazos legais.

Ainda no campo da digitalização dos serviços, a ministra sinaliza que a adesão ao regime público de capitalização, conhecido como o Plano Poupança Reforma do Estado, “vai poder ser feita online e, quando fizer a adesão, a pessoa terá logo cenários de opções de descontos e das projeções de rentabilidade”. Esta medida está prevista avançar “até ao final deste ano”.

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Hoje nas notícias: combustíveis, carta de condução e domésticas

  • ECO
  • 16 Outubro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A semana arranca com um conjunto de notícias sobre serviços que já será possível fazer online, incluindo a renovação da carta de condução (para condutores até 50 anos) e o registo dos trabalhadores domésticos. Já no que diz respeito a apoios, os que têm sido concedidos para mitigar os preços dos combustíveis vão permanecer em vigor o tempo que for necessário, sendo que o Orçamento do Estado ainda prevê verbas para o próximo ano. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Governo vai manter descontos nos combustíveis até ser preciso

O Governo não tem fechada uma data para terminar os descontos nos combustíveis, sendo que o apoio será mantido até deixar de ser necessário. Na proposta de Orçamento do Estado para 2024, ainda estão inscritas verbas para este apoio para o próximo ano, ainda que num envelope financeiro mais reduzido do que este ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Cartas de condução vão ser renovadas por telemóvel

A renovação automática das cartas de condução já vai estar disponível a partir desta segunda-feira, na aplicação móvel Id.gov. Esta renovação através do telemóvel pode ser feita, numa primeira fase, pelos condutores até 50 anos. Devem beneficiar deste serviço cerca de 6.000 condutores por mês com idade até aos 50 anos, que não têm de apresentar um atestado médico, com títulos de condução da categoria B em período de revalidação.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Registo de trabalhadores domésticos passa a ser online a partir de novembro

A partir do próximo mês, será possível fazer o registo dos trabalhadores domésticos online, através do site da Segurança Social. O registo destes trabalhadores tem aumentado, depois de ser determinada a criminalização do trabalho não declarado. Além desta ferramenta, ficará também disponível em novembro o balcão digital da Segurança Social e a possibilidade de os trabalhadores interromperem a baixa por doença através dos canais online.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Um quinto das freguesias agregadas quer separar-se

Uma década depois da união de centenas de freguesias em Portugal, por imposição da troika, cerca de um quinto quer separar-se. Estão em causa 182 freguesias que se querem separar, de um universo de 884 que foram agregadas com a chamada Lei Relvas. São assim 20,5% das freguesias agregadas, sendo que alguns pedidos vão ser analisados pelo Parlamento.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Banco de Fomento adia para fim do ano prazo para capitais de risco levantarem capital privado

O Banco Português de Fomento adiou para final de dezembro o final closing dos fundos de capital de risco do Programa Consolidar. A data inicial era setembro, mas a instituição liderada por Ana Carvalho e Celeste Hagatong cedeu ao pedido de várias capitais de risco para dilatar o prazo porque estão a ter dificuldades em levantar capital privado para cumprir com as regras do programa. No Consolidar, os fundos de investimento constituídos para a capitalização de empresas obedeciam a uma regra: 70% das verbas eram garantidas pelo Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, e 30% de investimento privado. Quando terminou o prazo para o primeiro closing, as 14 capitas de risco inicialmente selecionadas, foram reduzidas para 11.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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EDP Renováveis garante venda de energia por 15 anos a multinacional de retalho

A energia solar será produzida no Texas e é expectável que o projeto entre em operação em 2025.

A EDP Renováveis assinou um contrato de compra e venda de energia solar produzida no Texas, a 15 anos, com uma multinacional de retalho, anunciou a empresa ao mercado esta segunda-feira.

A EDP Renováveis “assegurou um Power Purchase Agreement (PPA) a 15 anos com uma companhia multinacional de retalho para a venda da energia renovável produzida por 162 MWac de um projeto solar com 180 MWac no Estado do Texas, nos Estados Unidos, sendo expectável que o projeto entre em operação em 2025”, segundo comunicado publicado no site da CMVM.

Sem revelar o nome da multinacional em causa, a EDP, que detém 71,27% da EDPR, revela que com este acordo assegura “cerca de 55% dos ~17 GW de capacidade adicionada total estabelecidos como objetivo de adições para o período de 2023-26 para a EDPR anunciado no Capital Markets Day da EDP em março de 2023”.

A empresa liderada por Miguel Stilwell explica ainda aos investidores que “o sucesso da EDP em assegurar novos PPA reforça o seu perfil de baixo risco e a estratégia de crescimento a qual tem por base o desenvolvimento de projetos competitivos e com visibilidade de longo prazo, promovendo a aceleração da transição energética e a descarbonização da economia”.

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MFE executará o seu ‘contrasplit’ de ações para reduzir o capital

  • Servimedia
  • 16 Outubro 2023

O grupo de media MFE executará, no dia 23 de outubro, um 'contrasplit' de ações, com o de reduzir o número de ações ordinárias em circulação.

De acordo com comunicado do grupo nesta segunda-feira, o ‘contrasplit’, operação pela qual o número de títulos em circulação é reduzido através da criação de pacotes de ações mantendo seu valor anterior, consistirá em agrupar cinco ações ordinárias da classe ‘A’ em uma nova ação ordinária dessa classe, mantendo o mesmo valor nominal de 0,06 euros, e agrupar outras cinco ações da classe ‘B’ em uma nova ação desse mesmo tipo, mantendo o valor nominal de 0,60 euros. Assim, a proporção é de 5×1.

Segundo a empresa, a operação será executada “garantindo que nenhum custo direto recaia sobre os acionistas” e tem por objetivo reduzir o número de ações ordinárias em circulação, simplificando assim os trâmites administrativos relacionados a elas.

Como consequência do ‘contrasplit’, os códigos ISIN das ações ordinárias irão mudar e, em particular, as do tipo ‘A’ passarão a ter o código NL0015001OI1 em vez de NL0015000MZ1, e as do tipo ‘B’ passarão a ser identificadas como NL0015001OJ9 em vez de NL0015000N09. Além disso, o número dos respectivos cupons será reiniciado a partir do número 1.

Em conformidade com o aprovado na assembleia de acionistas, a MFE também comprará quatro ações ordinárias ‘A’ e quatro ‘B’ e posteriormente irá cancelá-las na data de efetividade. Também reduzirá nessa data o seu capital social na medida “estritamente necessária”, de forma que o capital social será igual a 161.649.413,76 euros, dividido em 331.701.776 ações ordinárias ‘A’ de 0,06 euros de valor nominal por ação e 236.245.512 ações ordinárias ‘B’ de 0,60 euros de valor nominal por ação.

Com o objetivo de que os acionistas da MFE possuam um número inteiro de novas ações ordinárias, a MFE confiou à Equita SIM a compra ou venda, a pedido dos intermediários depositários das ações fracionadas que faltarem ou excederem o valor mínimo necessário para obter um número inteiro de novas ações.

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A Assembleia Nacional de Homeopatia destaca a necessidade de desenvolvimento conjunto da medicina complementar e convencional

  • Servimedia
  • 16 Outubro 2023

No contexto da Cúpula Mundial de Medicina Tradicional impulsionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Insistiu em três reivindicações: maior apoio à pesquisa em terapias complementares para ampliar as evidências já existentes, promover a formação universitária dessas terapêuticas para profissionais de saúde e possibilitar, de maneira “decidida e inequívoca”, a presença de especialistas nessas terapêuticas em todos os organismos e equipes de trabalho relacionados a elas.

Alberto Sacristán, presidente da Assembleia Nacional de Homeopatia (ANH), destaca que “nosso alinhamento com a mensagem da OMS de que saúde e bem-estar devem ser para todos é máximo, e acreditamos que as conclusões alcançadas neste encontro devem ser consideradas com o mesmo compromisso que as demais recomendações da OMS aos seus países membros. Os pacientes têm o direito de se beneficiar de todas as opções terapêuticas, incluindo as complementares e as medicinas tradicionais, que comprovaram seus benefícios no cuidado da saúde, como é o caso da homeopatia. E sempre dentro do marco legal médico e científico”.

A ANH destaca uma das conclusões da referida cúpula da OMS: a necessidade de intensificar esforços para continuar implementando intervenções e abordagens de medicina tradicional baseadas em evidências, e, portanto, a importância da promoção e mobilização de recursos e financiamentos direcionados à pesquisa, de acordo com a demanda e uso atual dessas terapêuticas na sociedade. “Essa reivindicação ganha maior relevância se considerarmos que, de acordo com o estudo realizado em outubro de 2022 pela HARRIS INTERACTIVE, 84% dos espanhóis consideram que medicina complementar e convencional podem ser desenvolvidas em conjunto”, indica a entidade.

“Além disso, levando em conta que 47% dos espanhóis mencionam ter utilizado a homeopatia ao longo de suas vidas, de acordo com o mencionado estudo”, Alberto Sacristán ressalta que “tudo indica que há interesse por parte da sociedade em medicina complementar no nosso país, sendo razoável um maior investimento nela”.

Por fim, a ANH destaca a menção feita pela OMS à “necessidade lógica da presença de profissionais qualificados nessas terapêuticas em qualquer órgão ou equipa de trabalho relacionada a elas. Esse é um aspeto que, segundo a ANH, não vem sendo considerado de forma sistemática nas instituições deste país e que requer revisão e imediata correção”, conclui a entidade.

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O setor turístico exige a profissionalização dos trabalhadores

  • Servimedia
  • 16 Outubro 2023

Coremsa Formação oferece cursos subsidiados pelo SEPE a trabalhadores do setor da hotelaria e turismo.

A profissionalização do turismo é uma tarefa indispensável para transformar o setor, especialmente considerando sua tendência de crescimento: A Espanha encerrou um verão de sucesso com a chegada, em agosto, de 10,1 milhões de turistas internacionais, um aumento de 13,9% em relação a agosto de 2022, de acordo com dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nesse sentido, prevê-se que a demanda por profissionais no setor turístico aumente e setores como o de restaurantes e hotelaria precisem se profissionalizar o mais rápido possível, uma vez que mais da metade dos trabalhadores não possuem um diploma adequado ao trabalho que realizam.

A hotelaria enfrenta o desafio da profissionalização de uma grande parte dos seus trabalhadores, o que se reflete no fato de que mais da metade dos funcionários não possuem um diploma adequado para a profissão que exercem. Os técnicos de formação profissional representam 20% no setor hoteleiro e os universitários correspondem apenas a 10% nessa área, de acordo com dados da Dualiza CaixaBank.

Para atender a essa necessidade, o SEPE (Serviço Público de Emprego Estatal) disponibilizou um subsídio para capacitar trabalhadores do setor de hotelaria e turismo em parceria com a Coremsa Formação. O grupo de Málaga será responsável por ministrar esses cursos e formar um total de 15.000 trabalhadores do setor de hotelaria em nível nacional, com o objetivo de contribuir para suprir a demanda por pessoal qualificado devido à grande procura do setor turístico no país. Essa formação será totalmente subsidiada pelo SEPE e os alunos receberão também uma certificação deste órgão oficial.

A formação em hotelaria e turismo envolve uma ampla variedade de aspetos, desde habilidades em atendimento ao cliente até gestão hoteleira. Essa formação é a base sobre a qual são construídos serviços de qualidade que atraem turistas e promovem sua satisfação, o que, por sua vez, leva ao crescimento sustentável do setor. Os mais de 60 cursos oferecidos pela Coremsa Formação têm como foco a profissionalização dos processos dentro do setor hoteleiro, beneficiando tanto os funcionários quanto os empregadores, assim como a qualidade geral dos serviços turísticos na Espanha. Esses cursos abordam áreas de especialização como culinária para celíacos, culinária italiana, peixes e frutos do mar, confeitaria, corte de presunto, criação de menus e cardápios e também áreas mais transversais como fotografia gastronómica.

A Coremsa Formação, que faz parte do Grupo Coremsa, enfatizou a importância da formação de qualidade em todos os setores. “Com sua ampla experiência em formação regulamentada e projeção internacional, é um ator-chave na melhoria da qualidade da força de trabalho no setor turístico e da formação profissional”, destacou.

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