Petição contra agravamento do IUC para carros anteriores a 2007 vai chegar ao Parlamento

Assinaturas recolhidas já superam as 41 mil, isto é, cinco vezes mais do que as 7.500 necessárias para que o documento suba ao plenário da Assembleia da República.

Com mais de 41 mil assinaturas, a petição eletrónica contra o agravamento do Imposto Único de Circulação (IUC) para carros anteriores a 2007 tem já garantida a discussão em plenário da Assembleia da República, uma vez que já supera em mais de cinco vezes o número mínimo de 7.500 signatários para ser debatida no hemiciclo. Em alternativa, ao aumento do IUC, os autores da petição defendem o fim da isenção dos veículos elétricos.

Em causa está uma medida inscrita na proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2024 que prevê o aumento do imposto para cerca de três milhões de viaturas e motociclos com matrícula anterior a 1 de julho de 2007. Veículos que, por norma, pagam menos IUC, uma vez que o cálculo do imposto ainda não tem em conta as emissões de CO2.

O aumento do IUC para estes veículos responde, por um lado, a uma questão ambiental, uma vez que estes automóveis são mais poluentes. Mas também visa compensar a perda de receita, de 72,4 milhões de euros, com a anunciada redução das portagens de 30% em seis autoestradas ex-SCUT (sem custo para o utilizador) do Interior e Algarve, tal como o ECO noticiou em primeira mão.

De acordo com a proposta de OE, o IUC destes veículos poderá ser agravado até 25 euros, no máximo, “sendo este progressivamente aumentado até que a taxa de IUC represente a totalidade da tributação relativa ao CO2 emitido por estes veículos”, explica o mesmo documento.

Os autores da petição começam por tentar sensibilizar o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e o primeiro-ministro, António Costa, para “as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos que residem em Portugal, com os sucessivos aumentos nos preços dos produtos, muitos dos quais estão mais inflacionados do que em outros países da zona euros”.

Informados através dos jornais de que estão a ser “ponderadas medidas para agravar o IUC para veículos matriculados antes de julho de 2007, como forma de compensar as perdas resultantes dos descontos que o Governo planeia aplicar nas autoestradas (as antigas SCUT) A23, A24, A25 e A22 no Algarve, com a possível extensão à A13”, os signatário recordam que “estas antigas SCUT deveriam ser de acesso gratuito, uma vez que foram parcialmente financiadas com fundos da União Europeia e a gratuidade era o seu propósito inicial”.

Por outro lado, e face ao aumento recorde de receitas com a arrecadação do IUC, salientam que “a maioria dos proprietários de veículos registados antes de julho de 2007 pertence a grupos sociais economicamente mais vulneráveis, uma vez que, se tivessem condições financeiras mais favoráveis, poderiam trocar de veículo regularmente”.

Neste sentido, a petição propõe, como alternativa ao aumento do imposto sobre estes veículos, o fim da isenção dos veículos elétricos.

“Aqueles que adquirem veículos elétricos são empresas e indivíduos com maior capacidade financeira. Nesse sentido, não concordamos com a isenção de IUC para veículos elétricos. É inconcebível que um veículo com mais de duas décadas, como por exemplo um carro fabricado em 1995, que já não possui valor comercial significativo, seja obrigado a pagar IUC ou a enfrentar um aumento significativo para compensar os descontos nas ex-SCUT, enquanto veículos que custam mais de 100 mil euros e têm uma potência de 1020cv estão isentos dessa taxa, como por exemplo um Tesla Model s Plaid”, alegam os subscritores.

Regras da discussão das petições no Parlamento

Em julho de 2020, PS e PSD aprovaram a subida do número mínimo de assinaturas para uma petição ser discutida no plenário da Assembleia da República, de 4.000 para 10.000. Mas essa alteração esbarrou no veto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Em setembro do mesmo ano, e em sequência do chumbo presidencial, os socialistas recuaram e aprovaram, sozinhos, o aumento do número mínimo de signatários para 7.500, modelo que vigora atualmente.

Conheça as regras para levar as petições à Assembleia da República:

  • Petições com 100 ou menos assinaturas: não há obrigatoriedade de nomeação de deputado relator e, se for esse o caso, a conclusão da apreciação da petição é realizada pela comissão competente através da aprovação da nota de admissibilidade;
  • Petições com mais de 100 assinaturas: obrigatoriedade de nomeação de deputado relator. A petição é analisada por um deputado, responsável pela elaboração de um relatório que é apreciado pela comissão competente. A conclusão da apreciação da petição ocorre, em regra, com a aprovação do relatório final;
  • Petições com mais de 1000 assinaturas: os peticionários têm o direito a serem ouvidos diretamente pelos deputados, em comissão ou por uma delegação desta, a verem publicada a sua petição no Diário da Assembleia da República; e a verem publicado o relatório sobre a sua petição no Diário da Assembleia da República;
  • Petições com mais de 2500 e que não excedam as 7500 assinaturas: os peticionários têm direito a que a petição seja debatida na comissão competente;
  • Petições com mais de 7500 assinaturas: os peticionários têm o direito a que a petição seja debatida em sessão plenária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

#54 Afinal, este orçamento é bom para quem?

  • ECO
  • 13 Outubro 2023

Este Orçamento é bom para as familias e empresas? E para o Estado e para a economia? Esta proposta de orçamento é mesmo boa para o Governo. A análise de Pedro Santos Guerreiro e António Costa.

Fernando Medina apresentou esta semana a proposta de Orçamento do Estado para 2024, marcada pela descida do IRS, o aumento dos impostos indiretos, menos dívida, mais carga fiscal e pouca economia. Os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa avaliam no episódio €54 deste “O Mistério das Finanças” quem sai beneficiado do orçamento. Este Orçamento é bom para as familias e empresas? E para o Estado e para a economia? Finalmente, esta proposta de orçamento é boa para o Governo. Ouça as respostas neste programa especial, dedicado exclusivamente ao Orçamento para 2024.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

 

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

Clique aqui para ouvir no Spotify

Clique aqui para ouvir no Apple Podcast

Veja o vídeo no YouTube

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa lança rede de resposta alimentar aos animais

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Outubro 2023

A Rede de Resposta Alimentar aos Animais de Lisboa foi agora lançada oficialmente.

A Rede de Resposta Alimentar aos Animais de Lisboa é uma iniciativa pioneira no conjunto dos municípios portugueses, que resulta de uma parceria entre a Provedoria Municipal dos Animais de Lisboa, a Câmara Municipal, a Gebalis e as juntas de freguesia.

Esta rede foi esta quarta-feira lançada oficialmente e vai permitir que os donativos alimentares recolhidos sejam distribuídos gratuitamente aos cuidadores das colónias CED da cidade, de modo a suprir as necessidades dos animais dessas mesmas colónias.

Ângelo Pereira, responsável pelo pelouro da Proteção e Bem-Estar Animal da Câmara Municipal de Lisboa, afirma: “O compromisso da Câmara Municipal de Lisboa com a Proteção e o Bem-Estar Animal constitui um eixo importante nas políticas públicas de uma cidade que queremos moderna, global e harmoniosa“.

“Isso passa também por saber captar e organizar as mais diversas energias e disponibilidades existentes, dando-lhes um objetivo comum. Para bem da sociedade em geral e dos nossos animais em particular”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ivo Rosa já está apto para tomar posse na Relação de Lisboa

  • Lusa
  • 13 Outubro 2023

O segundo processo disciplinar que visava Ivo Rosa tinha sido instaurado pelo CSM em fevereiro deste ano e devia-se à anulação de decisões do juiz Carlos Alexandre e que foi revertida pela Relação.

Depois de ter sido arquivado o segundo processo disciplinar do juiz Ivo Rosa, “por não constituir matéria com relevância disciplinar”, o plenário do Conselho Superior da Magistratura levantou a suspensão do magistrado que poderá assim tomar posse no Tribunal da Relação de Lisboa.

O arquivamento do segundo processo disciplinar do antigo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) teve lugar no passado dia 26 de setembro.

O segundo processo disciplinar que visava Ivo Rosa tinha sido instaurado pelo CSM em fevereiro deste ano e devia-se à anulação de decisões do juiz Carlos Alexandre e que foi revertida pela Relação de Lisboa, com a censura ao comportamento de Ivo Rosa pelos desembargadores.

Na origem desse procedimento estiveram também acórdãos da Relação de Lisboa que revogaram e criticaram a legalidade de decisões tomadas por Ivo Rosa, que interferiam e anulavam decisões jurisdicionais de outros magistrados, designadamente Carlos Alexandre, com quem trabalhou no TCIC.

Ivo Rosa tinha ficado colocado no verão de 2022 no Tribunal da Relação de Lisboa, no âmbito do movimento judicial ordinário, mas a vaga para a promoção do magistrado ficou suspensa devido aos processos disciplinares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aeroportos portugueses registam novo máximo em agosto com 7,2 milhões de passageiros

Movimento aumentou 11% em agosto, face a 2019, antes da pandemia, atingindo um novo máximo. Desde o início do ano o crescimento é ainda mais expressivo, chegando aos 23%.

O crescimento do turismo continua a puxar pelo movimento nos aeroportos. Em agosto passaram pelas infraestruturas aeroportuárias do país um total de 7,2 milhões de passageiros, um novo valor máximo.

O número de passageiros transportados representa um crescimento de 13,2% face a agosto de 2022. Ficou também 11% acima do movimento registado no mesmo mês de 2019, antes da pandemia, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo INE.

Desde o início de 2023, têm-se verificado máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em agosto de 2023, registou-se o desembarque médio diário de 112,9 mil passageiros, valor superior ao registado em agosto de 2022 (99,4 mil; +13,5%) e acima do verificado em agosto de 2019 (101,3 mil)”, nota o instituto de estatística.

Olhando para o conjunto do ano, o número de passageiros aumentou 23,1% entre janeiro e agosto, face a igual período de 2022. “O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 19,4% no número de passageiros desembarcados e 20,2% no número de passageiros embarcados, face a igual período de 2022″, refere o INE.

França ocupou a segunda posição, com acréscimos de 20,9% e 21,4%, respetivamente. Segue-se Espanha, “com aumentos expressivos face ao mesmo período de 2022 (+40,5% como país de origem dos voos e +40,1% como país de destino)”.

na carga e correio registou-se uma quebra de 13,2%, para 17,5 mil toneladas. Um volume que ficou, ainda assim, 3,2% acima do verificado em 2019, antes da pandemia de Covid-19. No conjunto do ano registou-se uma redução de 2,4% em relação ao período homólogo, mas face a 2019 há um crescimento de 7,6%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Interessada na compra da TAP reforça voos no Porto e em Lisboa

A KLM vai aumentar de 7 para 21 as ligações semanais entre o aeroporto Sá Carneiro e Amesterdão. Oferta também cresce em Lisboa.

A KLM vai aumentar o número de voos em Portugal na época de inverno, que arranca no final do mês. Reforço maior será nas ligações entre Amesterdão e o Porto, mas também abrange Lisboa.

As frequências entre o aeroporto Sá Carneiro e Amsterdão-Schiphol passam de 7 para 21 por semana, indica a companhia aérea que faz parte do grupo Air France – KLM, em comunicado divulgado esta sexta-feira. As ligações a partir de Lisboa aumentam de 15 para 21. A época de inverno da KLM vai decorrer, este ano, de 29 de outubro de 2023 a 31 de março de 2024.

O grupo Air France – KLM é um dos candidatos à reprivatização de 51% a 100% do capital da TAP, aprovada pelo Governo no final de setembro. Já depois de conhecido o decreto-lei da operação, o grupo reiterou o “forte interesse” na operação.

Na apresentação do diploma, o ministro das Finanças afirmou que um dos critérios que será avaliado nas propostas será, além da preservação do hub no Humberto Delgado, o crescimento dos restantes aeroportos. Um dos objetivos é “assegurar o crescimento das operações ponto a ponto que aproveitem a capacidade não aproveitada nos aeroportos nacionais, com destaque para o aeroporto do Porto”, disse Fernando Medina.

A KLM vai oferecer 157 destinos este inverno, adicionando a cidade de Marselha. “Durante o inverno, os voos diretos para Pequim e Xangai voltam a ter partidas diárias” a partir de Amsterdão-Schiphol.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Receitas do turismo batem recorde em agosto com subida de 37,6% face ao pré-pandemia

  • Ana Petronilho
  • 13 Outubro 2023

Turismo arrecada 878,3 milhões em receitas totais em agosto, sendo este o valor mais alto de sempre. Traduz uma subida de 37,6% face aos proveitos totais conseguidos em 2019, antes da pandemia.

O aumento generalizado dos preços está a garantir ao turismo receitas em máximos históricos. Em agosto, o mês mais forte do verão, o turismo arrecadou 878,3 milhões de euros em receitas totais, sendo este o valor mais alto de sempre, traduzindo uma subida de 37,6% face aos proveitos totais conseguidos em agosto de 2019, antes da pandemia. Verbas que foram encaixadas com os 3,5 milhões de hóspedes sinalizados no mês de agosto.

Esta subida acontece, sobretudo, à boleia das receitas conseguidas com as dormidas — refletem uma subida dos preços das estadias que também atingiram valeres máximos em todas as regiões –, que se fixaram em 709,8 milhões de euros. Mais 39,6% face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia de Covid-19, como revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No acumulado entre janeiro e agosto deste ano, os proveitos totais do turismo atingiram os 4,1 mil milhões de euros e as receitas com as dormidas fixaram-se em 3,2 mil milhões, traduzindo subidas de 38,5% e 41,3% face a 2019, respetivamente. Estes valores espelham “o aumento generalizado dos preços” e registam uma “ligeira inversão da trajetória de abrandamento” face ao período homólogo, que foi registada até junho, sublinha o INE.

De acordo com os dados divulgados esta manhã, em média, o preço por noite (rendimento médio por quarto ocupado) atingiu os 147,8 euros, subindo 8,7% e registando “novos máximos históricos em todas as regiões”. Entre as regiões do país, o valor mais alto das estadias, em agosto, foi registado no Algarve com uma média de 194,2 euros, com a área metropolitana de Lisboa com o segundo valor mais elevado, fixado em 157,4 euros e o Alentejo na terceira posição com 151,8 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Petróleo sobe quase 4%. Sanções dos EUA a Moscovo agitam o mercado

Os preços da matéria-prima estão a acelerar nos mercados internacionais, depois de os EUA terem acionado as primeiras sanções a petroleiros com petróleo russo acima do preço limite imposto pelo G7.

Os preços do petróleo avançam a grande ritmo esta sexta-feira de manhã, depois de os EUA terem imposto as primeiras sanções relacionadas com as exportações de petróleo russo. O mercado também continua agitado pelo conflito armado no Médio Oriente.

Pouco depois das 10h50, os futuros do Brent, referência para as importações nacionais, subiam 3,7%, para 89,19 dólares por barril, caminhando para encerrar a semana com um ganho acumulado de mais de 5%. Enquanto isso, o norte-americano WTI avançava cerca de 3,9%, a cotar nos 86,13 dólares.

Na quinta-feira, os EUA impuseram as primeiras sanções a proprietários de petroleiros que transportavam petróleo russo vendido acima do limite de 60 dólares por barril imposto pelo G7, segundo a Reuters. O mecanismo visa castigar Moscovo pela invasão da Rússia iniciada em fevereiro de 2022.

A ação norte-americana está a fazer tremer o mercado porque a Rússia é o segundo maior produtor de petróleo do mundo e o momento é de aperto na oferta. Além disso, teme-se que o conflito entre Israel e os militantes palestinos do Hamas possa gerar problemas nas exportações de petróleo do Médio Oriente.

Não é tudo. A agência noticiosa salienta que, esta quinta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve a sua previsão em relação ao crescimento da procura mundial de petróleo. O cartel está confiante de que a economia mundial continua resiliente e espera um aumento na procura por parte da China, o maior importador de petróleo do mundo.

Evolução do preço do Brent em Londres

Fonte: Refinitiv

Citado pela Reuters, Daniel Hynes, especialista em matérias-primas da ANZ, comenta que “os problemas no lado da oferta continuam a ser o foco do mercado petrolífero”. Mesmo assim, esta sexta-feira, dados oficiais apontam para uma quebra nas importações chinesas de petróleo em setembro, em comparação com agosto.

A subida do Brent desta sexta-feira é o maior aumento intradiário do preço do petróleo desde que o contrato fechou a sessão de segunda-feira a disparar 4,22%, por causa dos ataques do Hamas contra Israel. Na semana anterior, os preços da matéria-prima tinham afundado mais de 11%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salário mínimo de 820 euros é “profundamente insuficiente”. PCP desafia Governo a subi-lo para 910 euros

  • Lusa
  • 13 Outubro 2023

Projeto de resolução do PCP, que será debatido esta sexta-feira no Parlamento, recomenda o aumento do salário mínimo para os 910 euros em janeiro, atingindo os mil euros durante o ano de 2024.

O secretário-geral do PCP considerou esta sexta-feira que o aumento do salário mínimo nacional para os 820 euros proposto pelo Governo é “profundamente insuficiente”, desafiando o PS e a oposição a fixarem-no nos 910 euros.

No dia em que o parlamento debate um projeto de resolução do PCP que recomenda o aumento do salário mínimo para os 910 euros em janeiro – atingindo os mil euros durante 2024 -, o partido organizou várias iniciativas de contacto com a população em todo o país, sob o lema “Basta de conversa, mais salários e pensões”.

Em declarações aos jornalistas, junto à estação de metro do Campo Grande, Lisboa, o secretário-geral do PCP considerou que o aumento do salário mínimo para os 820 euros proposto pelo Governo é “profundamente insuficiente” e “não corresponde às realidades, nem às condições com que o povo se confronta hoje”.

“Basta apenas ter em conta este dado concreto que ainda ontem [quinta-feira] foi conhecido: o preço da alimentação em Portugal, em setembro do ano passado e deste ano, aumentou quase 7%”, disse, considerando que esse número mostra a insuficiência da proposta do executivo.

Questionado se o PCP votaria contra o aumento para os 820 euros, Paulo Raimundo disse que o seu partido nunca votaria contra o que seja um “ganho para os trabalhadores”, mas reforçou que a proposta do Governo não responde às necessidades.

“Quem trabalha, quem põe o país e a economia a funcionar, quem produz a riqueza, merece, e é justo que tenha, aumentos de salários significativos. E, para além dessa questão, é preciso fazer face à situação que vivemos hoje”, sublinhou.

O secretário-geral do PCP defendeu assim que os 910 euros permitiriam criar “condições para as pessoas viverem com um mínimo de dignidade”, e reiterou que o partido defende também um aumento de, pelo menos, 15% para todos os salários, com um mínimo de 150 euros, tal como propõe a CGTP.

Afirmando que o PCP está “muito determinado” nesta matéria, Paulo Raimundo questionou como é que PS, PSD, Chega e IL se irão posicionar no projeto de resolução comunista que vai hoje a debate, considerando que, se o chumbarem, “cai a máscara para todos”. “A partir do momento em que chumbam a nossa proposta, de forma indireta apoiam a proposta que o Governo está a apresentar”, disse.

Questionado se considera que o PS está disposto a aumentar o salário mínimo para os 910 euros, Paulo Raimundo respondeu que os números e sinais do Orçamento “não vão nesse sentido”, optando antes por “apertar mais o cinto às populações”.

“É uma opção errada, porque nós tivemos a apresentação do Orçamento do Estado, que teve a parte anunciada, e a parte que não foi anunciada é aquela mais significativa, porque fica claro os milhões e milhões em benefícios e privilégios fiscais para as grandes empresas”, disse.

Segundo Paulo Raimundo, “não se pode anunciar um esforço muito grande para aumentar rendimentos” e, simultaneamente, “por baixo do tapete entregar mais privilégios”. “O aumento dos salários hoje é uma grande emergência nacional. É essa medida que pode contribuir para fazer face a todas as outras pressões que enfrentamos“, insistiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Israel avisa que vai usar “força significativa” em Gaza. Hamas rejeita ultimato para saída de civis

  • Lusa
  • 13 Outubro 2023

Israel avisa que vai operar com uma “força significativa” em Gaza nos próximos dias. Grupo islamita Hamas rejeita ultimato de 24 horas para retirada de civis do norte da Faixa de Gaza.

O exército israelita avisou esta sexta-feira que vai operar com uma “força significativa” em Gaza nos próximos dias e apelou para que a população do norte do território se retire para sul para poder atacar o Hamas.

“Por entendermos que há aqui civis que não são nossos inimigos e que não os queremos atingir, estamos a pedir-lhes que se retirem”, disse o porta-voz do exército de Israel, Jonathan Conricus, citado pela agência norte-americana AP.

Israel tem concentrado forças junto a Faixa de Gaza numa indicação de uma ofensiva terrestre, depois de ter bombardeado o território controlado pelo grupo islamita Hamas nos últimos dias. Forças blindadas israelitas estavam esta manhã concentradas nos arredores de Sderot, a pouco mais de cinco quilómetros a leste da Faixa de Gaza, enquanto era visível a saída de civis da cidade do sul de Israel.

Trata-se de mais de duas dezenas de carros de combate que vão atravessando a estrada circular de Hiesdor, pouco depois da intersecção da autoestrada número 3, que liga a região à cidade de Jerusalém. “Eu não vou sair daqui”, disse o jovem israelita Aziz à agência Lusa, enquanto aguardava numa fila a passagem dos tanques que bloqueou a estrada usada pelos civis para se dirigirem sobretudo para norte.

Hoje, sexta-feira, é o dia mais sagrado da semana para a religião muçulmana e várias mesquitas por todo o Israel foram encerradas pelas forças de segurança para evitar os apelos a eventuais protestos de palestinianos.

Hamas rejeita ultimato para saída de civis

O grupo islamita Hamas rejeitou o ultimato de 24 horas dado pelo exército israelita para que os civis se retirassem do norte da Faixa de Gaza. A ordem israelita implica a deslocação de cerca de metade dos 2,3 milhões de pessoas que residem na Faixa de Gaza.

“O nosso povo palestiniano rejeita a ameaça dos dirigentes da ocupação [israelita] e os seus apelos para que abandonem as suas casas e fujam para o sul ou para o Egito”, disse o Hamas num comunicado citado pela agência francesa AFP.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), criticou a ordem israelita e anunciou esta sexta-feira que se retirou para o sul da Faixa de Gaza.

Entretanto, o Irão avisou os Estados Unidos de que “devem controlar Israel” se quiserem evitar uma guerra regional na sequência da escalada do conflito israelo-palestiniano. “A América quer permitir que Israel destrua Gaza, e isso é um erro grave”, disse o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir-Abdollahian, durante uma visita a Beirute, citado pela agência francesa AFP.

“Se os americanos querem impedir o desenvolvimento da guerra na região, devem controlar Israel”, advertiu, em declarações aos jornalistas na capital libanesa.

A escalada no conflito israelo-palestiniano foi desencadeada pela incursão sem precedentes do Hamas em Israel no sábado, matando civis e militares e fazendo mais de uma centena de reféns, levados para a Faixa de Gaza.

Desde então, o conflito provocou mais de 1.300 mortos do lado israelita e mais de 1.500 do lado palestiniano. Os bombardeamentos israelitas provocaram também mais de 423 mil deslocados na Faixa de Gaza.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h com posição do Irão)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

FC Porto SAD regista prejuízos de 48 milhões de euros na última época desportiva

A SAD azul e branca fechou a época de 2022/2023 com prejuízo e permanece em falência técnica. Fernando Gomes assegura que não está em causa o fair-play financeiro.

A SAD do FC Porto terminou a época de 2022/2023 com prejuízos de 47,6 milhões de euros, após dois exercícios consecutivos de resultados positivos. O resultado deve-se “exclusivamente à inexistência de mais-valias de vendas de direitos desportivos de jogadores”, refere a SAD numa apresentação à imprensa.

“Este resultado negativo sucede a dois anos de resultados positivos”, assinalou o administrador executivo da SAD, Fernando Gomes, administrador da SAD, durante a sessão de apresentação de resultados que decorreu esta sexta-feira no pavilhão Dragão Arena.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

É ainda de notar que os resultados da SAD azul e branca ainda não incorporam a transferência do jogador Otávio para o Al-Nassr Football Club, por 60 milhões de euros, dado que o negócio foi concretizado após o termo do exercício. “Vendemos o Otávio por 60 milhões, mas não recebemos logo os 60 milhões imediatamente. As nossas contas refletem os 60 milhões, mas a caixa não reflete os 60 milhões. Registamos 20 milhões no momento do contrato, mas faltam 40 milhões”, detalha Fernando Gomes.

Os resultados relacionados com passes de jogadores foram negativos em 24,15 milhões de euros, o que contrasta com o valor positivo de 44.997 milhões de euros obtidos em 2021/2022. Fernando Gomes está convicto que o défice apresentado até 30 de junho será “compensado até ao final do ano com a receita do Otávio e com a receita da Liga dos Campeões”.

Os resultados da época passada mostram também um crescimento de 15,5% dos proveitos operacionais excluindo proveitos com passes dos jogadores para 166 milhões de euros, com destaque para um encaixe de 62 milhões de euros com as provas da UEFA e mais de 42 milhões de euros com os direitos de transmissão.

Não devíamos ter capitais próprios negativos. Seria bom que não houvesse capitais próprios negativos, mas não prejudica de nenhuma forma a atividade normal do FC Porto.

Fernando Gomes

Administrador da SAD do FC Porto

Em contraponto, também os custos operacionais excluindo custos com passes dos jogadores cresceram 14,5% para 166 milhões de euros, com destaque para um aumento de 15,5% com custos com o pessoal, que ascenderam a 95,4 milhões de euros.

Os números apresentados esta sexta-feira revelam também uma situação financeira pouco abonatória. Não só a SAD do FC Porto registou uma queda de 74% do EBITDA na última época desportiva, passando de 89 milhões de euros na época 2021/2022 para 23 milhões de euros na época 2022/2023, como permanece numa situação de falência técnica, como resultado de um agravamento substancial do seu balanço, ao apresentar capitais próprios negativos de 176 milhões de euros. Na época anterior, os capitais próprios eram negativos em cerca de 112 milhões.

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, acompanhado por Fernando Gomes, vice-presidente do FC PortoRicardo Castelo/ECO

“Não devíamos ter capitais próprios negativos, seria bom que não houvesse capitais próprios negativos, mas não prejudica de nenhuma forma a atividade normal do FC Porto”, realça Fernando Gomes.

Apesar destes resultados, Fernando Gomes assegura que não está em causa o fair-play financeiro. Isto significa que, de acordo com o administrador da SAD do dragão, não tem dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, Segurança Social e autoridades fiscais

Não está em causa, de nenhuma forma, qualquer espécie de fair-play financeiro que possa incorrer. Com dois anos de resultados positivos e um ano de resultado negativo mais ou menos equivalentes, não há, de nenhuma forma, qualquer perigo de regressarmos ao fair-play financeiro”, nota o administrador da SAD para o pelouro financeiro.

Exploração comercial do Estádio do Dragão e Dragão Arena em “negociações avançadas”

Parte da solução para o equilíbrio das contas da SAD do FC Porto pode estar na exploração comercial do Estádio do Dragão e da Dragão Arena. O Jornal O Jogo avançou que o FC Porto está em negociações com uma empresa norte-americana. Fernando Gomes garantiu que as negociações estão num processo “avançado”. No entanto, não revela quem é a entidade por uma questão de confidencialidade.

“Uma pequena parte está resolvida, desse processo global”, revela Fernando Gomes. “Parece-me que o FC Porto pode dar um grande passo no sentido de melhorar a sua imagem, a qualidade da presença dos sócios no Estádio, melhorando as qualidades do estádio, melhorando por outro lado as questões das receitas do FC Porto”, conclui.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h36)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estudos iniciais para novas linhas do Metro do Porto custam até 10 milhões de euros

  • Lusa
  • 13 Outubro 2023

Em causa estão as novas linhas Gondomar II (Dragão - Souto), ISMAI - Muro - Trofa (Paradela), Maia II (Roberto Frias - Parque Maia - Aeroporto) e São Mamede (IPO - Estádio do Mar).

A contratação de estudos iniciais para as novas linhas de Metro do Porto, que serão apresentadas esta manhã em Gondomar, poderá custar até 10 milhões de euros, de acordo com uma portaria do Governo que entra hoje esta sexta-feira.

A portaria publicada em Diário da República na noite de quinta-feira autoriza a Metro do Porto “a realizar as despesas relativas aos encargos plurianuais referentes aos investimentos para a Linha da Trofa, Linha da Maia II, Linha de Gondomar e Linha de São Mamede, até ao montante global de 10.000.000,00 EUR (10 milhões de euros), valor ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor”.

“Torna-se necessário dar início aos procedimentos de contratação relativos ao desenvolvimento dos programas base, estudos prévios, estudos de incidências e de impacte ambiental e demais trabalhos acessórios, como sejam os levantamentos topográficos e patrimoniais, sondagens, entre outros”, pode ler-se na portaria.

As linhas serão apresentadas numa cerimónia no Auditório Municipal de Gondomar (distrito do Porto) marcada para as 11:00, que contará com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

Em causa estão as linhas Gondomar II (Dragão – Souto), ISMAI – Muro – Trofa (Paradela), Maia II (Roberto Frias – Parque Maia – Aeroporto) e São Mamede (IPO – Estádio do Mar).

A Metro do Porto “pretende desenvolver um conjunto de projetos que se enquadram neste desígnio, nomeadamente: Linha da Trofa – Linha de Metro entre o ISMAI e o Muro com 3,10 km e duas estações e Linha de BRT (Bus Rapid Transit/Metrobus) entre o Muro e Paradela com 7,12 km e quatro estações/paragens; Linha da Maia II – Linha de BRT entre Roberto Frias e Verdes II com cerca de 13,0 km e 16 estações/paragens”.

Já quanto à Linha de Gondomar, está em causa uma “linha de Metro entre o Estádio do Dragão e Souto com cerca de 6,9 km e oito estações”, e a Linha de São Mamede, também em metro, “entre o Hospital de São João, Senhora da Hora e Estádio do Mar com cerca de 6,6 km e oito estações”.

De acordo com a portaria, em 2024 os encargos dos estudos iniciais não podem exceder os 5,2 milhões de euros, e em 2025 os 4,8 milhões de euros. Os encargos financeiros “são assegurados por verbas do Programa Temático designado Programa Ação Climática e Sustentabilidade (PACS) e do Fundo Ambiental, inscritas e a inscrever no orçamento de projetos da Metro do Porto”.

Em 2024, para as linhas de Gondomar e da Trofa, 2,6 milhões de euros serão verbas cofinanciadas por fundos europeus no âmbito do PACS. Já quanto a transferências orçamentais provenientes do Fundo Ambiental, estas abrangem as quatro linhas em causa, com 2,6 milhões de euros em 2024 e 4,8 milhões de euros em 2025.

A expansão do Metro do Porto para Gondomar e o metrobus para a Trofa vão avançar em 2024 com 259 milhões de euros de fundos europeus, segundo o Plano de Avisos do Portugal 2030. A expansão da rede do Metro do Porto remete ao protocolo de Gondomar, assinado em fevereiro de 2020 pelos autarcas cujos municípios beneficiarão do alargamento da rede.

Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, estando em construção uma extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este (Vila Nova de Gaia), a Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), uma linha de ‘metrobus’ entre Casa da Música e Praça do Império (aguarda-se lançamento da extensão à Anémona), e o arranque das obras da Linha Rubi (H), entre Casa da Música e Santo Ovídio, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, está previsto para o final deste ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.