Importância do Seguro de Acidentes Pessoais para Executivos

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  • 19 Dezembro 2023

Uma solução por vezes desconhecida, de proteção para o seu futuro e da sua família, em caso de acidente.

Os executivos são profissionais que ocupam cargos de responsabilidade, tanto a nível profissional como pessoal, marcada por desafios constantes que exigem uma gestão habilidosa de tempo e recursos. São frequentemente expostos a situações de stress e pressão, com hábitos e rotinas agitadas, com sucessivas viagens e deslocações que, por vezes, se estendem para além das convencionais horas de expediente e que os coloca em situações de risco, tornando-os particularmente vulneráveis a acidentes.

Um acidente pode ter consequências devastadoras para qualquer pessoa. Pode levar à morte, à invalidez permanente ou a uma incapacidade temporária, que pode durar meses ou até anos. Nestes casos, o executivo pode perder o seu rendimento, ter de assumir despesas médicas elevadas e ainda enfrentar problemas psicológicos, e familiares.

José Soares, Diretor Comercial Centro – Seguramos Brokers

A juntar a este drama, somos surpreendidos com algumas inevitabilidades que, em nenhuma outra circunstância, poderíamos antecipar. Para dar alguns exemplos: necessidade de apoio doméstico, investimento na adaptação para mobilidade, na sua residência ou local de trabalho, até na adaptação do seu veículo pessoal.

Um bom Seguro De Acidentes Pessoais Para Executivos pode ajudar a mitigar vários destes efeitos negativos na sua vida e da sua família. Este tipo de seguro pode garantir uma série de situações, incluindo:

  • Morte ou invalidez permanente: Das coberturas mais importantes, pois garante o pagamento de um capital ao segurado ou aos seus beneficiários, em caso de morte ou de invalidez permanente.
  • Despesas médicas: Esta cobertura cobre os custos de tratamento médico, hospitalar e medicamentoso, em caso de acidente.
  • Incapacidade temporária: Garante o pagamento de uma indemnização ao segurado, em caso de incapacidade temporária para trabalhar.
  • Despesas de funeral: Custos do funeral, em caso de morte do segurado.
  • Repatriamento: Esta cobertura garante o transporte do corpo do segurado para o seu país de origem, em caso de morte no estrangeiro.

Além destas coberturas base, o Seguro De Acidentes Pessoais Para Executivos pode incluir também coberturas adicionais, como:

  • Adaptação de veículo ou residência: Esta cobertura garante o pagamento das despesas necessárias para adaptar um veículo ou uma residência, em caso de invalidez permanente;
  • Garantia de escolaridade: Pagamento das despesas de escolaridade de um filho dependente, em caso de morte do segurado;
  • Assistência Médica em Viagem no estrangeiro. Pode ter um capital seguro até 25.000€ em várias soluções, para cobertura de despesas médicas no estrangeiro por doença, o que é fundamental para quem viaja;
  • Mantém o salário durante a baixa, a 100%, complementando o valor atribuído pela Segurança Social ou de regimes similares;
  • Inclui um capital de 50.000€ de Responsabilidade Civil Vida Privada;
  • Apoio psicológico família em caso de morte da pessoa segura;
  • Extensão das coberturas à prática de desportos.

A importância de uma cobertura adequada

A escolha de um seguro de acidentes pessoais adequado é essencial para garantir a proteção adequada do executivo e da sua família. É importante considerar os seguintes fatores na hora de escolher um seguro:

  • O montante de capital garantido: O capital garantido deve ser suficiente para cobrir as necessidades financeiras do executivo e da sua família, em caso de acidente.
  • As coberturas adicionais: As coberturas adicionais podem ser importantes para garantir a proteção do executivo em situações específicas.

Recomendações para a escolha de um seguro de acidentes pessoais:

  • Leia atentamente as condições do seguro antes de o subscrever.
  • Compare as ofertas de diferentes seguradoras para encontrar o melhor seguro para si.

Um corretor de seguros experiente representa, acima de tudo, os interesses do cliente. Optar por consultar um corretor é a decisão mais acertada ao escolher uma solução deste tipo. A equipa de especialistas da SEGURAMOS está pronta para auxiliá-lo na busca pelo seguro de acidentes pessoais que melhor se adequa ao seu perfil e situação financeira, garantindo a proteção da sua família e do seu futuro em caso de acidente.

José Soares, Diretor Comercial Centro – Seguramos Brokers

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Passos pede novo Governo com “força e autoridade moral”, após demissão de Costa “por indecente e má figura”

Antigo primeiro-ministro critica “degradação extraordinária” das políticas públicas no país, esperando que o PSD lidere novo Executivo com “força e autoridade moral para conduzir política diferentes".

O antigo primeiro-ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho, à chegada ao Campus da Justiça onde vai ser ouvido como testemunha no caso EDPMANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Pedro Passos Coelho não pretende nesta fase voltar a envolver-se na vida política – “cada um tem o seu tempo e este tempo não me pertence”, disse o antigo primeiro-ministro –, mas expressou esta terça-feira o “desejo muito sincero” de que o PSD “possa estar preparado para os tempos que aí vêm”.

“O país vai precisar seguramente de um Governo que não só tenha um rumo bem definido, mas que possa inspirar confiança às pessoas para inverter uma degradação extraordinária de uma parte muito significativa das políticas públicas que são importantes para o crescimento da nossa economia, para a geração de valor”, apontou.

Em declarações aos jornalistas antes de ser ouvido como testemunha no caso EDP, o antigo primeiro-ministro deu o exemplo da saúde, educação, habitação e segurança para diagnosticar que “muitas das políticas públicas se degradaram nos últimos anos”. Após as eleições de 10 de março, acrescentou, o país “[precisa] de um governo esclarecido, que tenha um rumo bem definido e que tenha força e autoridade moral para conduzir uma política diferente”.

Espero que o país saiba identificar no atual governo responsabilidades graves na situação a que o país chegou. Suficientemente graves para que o atual primeiro-ministro tenha sentido necessidade de apresentar a demissão por indecente e má figura.

Pedro Passos Coelho

Antigo primeiro-ministro

Questionado sobre um eventual acordo do PSD com o Chega, Passos Coelho respondeu que isso “vai depender das estratégias dos partidos e das condições que os portugueses ofereçam aos partidos que terão a responsabilidade de Governo”. “Espero que ambos tenham uma aguda consciência da importância dos tempos que aí vêm. E que seja possível fazer um Governo que tenha autoridade moral e força – que só pode ser dada pelos eleitores – para que se faça o que é necessário”, completou.

“Espero evidentemente que o PSD possa ser o partido liderante nesta fase nova que se vai abrir. Não só porque é o meu partido, mas porque espero que o país saiba identificar no atual governo responsabilidades graves na situação a que o país chegou. Suficientemente graves para que o atual primeiro-ministro tenha sentido necessidade de apresentar a demissão por indecente e má figura”, concluiu.

Passos alega desconhecimento sobre o caso EDP

Esta terça-feira, no âmbito do caso EDP, vão ser ouvidos os testemunhos dos antigos primeiros-ministros Durão Barroso, José Sócrates e Pedro Passos Coelho, assim como do antigo ministro Luís Marques Mendes. O antigo primeiro-ministro disse aos jornalistas “não [fazer] ideia” do motivo pelo qual foi chamado para se pronunciar sobre “um caso que não [conhece]”.

À pergunta dos jornalistas sobre se o seu testemunho terá relevância, Passos Coelho disse não saber avaliar por desconhecer o motivo pelo qual foi chamado. “Não tenho conhecimento de nada em que o meu testemunho possa ser interessante”, insistiu.

O antigo ministro da Economia (entre 2005 e 2009) Manuel Pinho, que está em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, responde em julgamento por um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, será julgada por um crime de branqueamento e outro de fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, vai a julgamento por um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

Inicialmente ligada à gestão da empresa elétrica e a alegados favores, a investigação arrancou em 2012 por causa dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).

Em causa estavam suspeitas de corrupção e participação económica em negócio por parte dos antigos administradores António Mexia e Manso Neto para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público (MP), teriam corrompido o ex-ministro Manuel Pinho.

No entanto, o MP acabou por separar em dezembro de 2022 os processos, ao centrar-se por agora nas suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo (GES) relativamente a Manuel Pinho, Alexandra Pinho e Ricardo Salgado.

(Notícia atualizada com informações sobre o caso EDP)

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Das “deficiências na governação interna” à gestão dos riscos climáticos. BCE reorienta prioridades na supervisão bancária

Bancos vão ter de "acelerar a correção eficaz das deficiências na governação interna e na gestão dos riscos climáticos e ambientais", bem como resolver deficiências nos quadros de ativos e passivos.

O Banco Central Europeu (BCE) vai manter os requisitos de capital estáveis ​​em 2024, mas avança com uma reorientação das prioridades de supervisão bancária para os anos de 2024 a 2026, segundo anunciou esta terça-feira. Bancos vão ter de “acelerar a correção eficaz das deficiências na governação interna e na gestão dos riscos climáticos e ambientais”, bem como resolver deficiências nos quadros de ativos e passivos.

O Processo de Revisão e Avaliação de Supervisão (SREP) para 2023 concluiu que os bancos têm “posições sólidas de capital e liquidez e uma maior rentabilidade”, sendo que o setor bancário da área do euro “continuou a ser forte e resiliente em 2023”, lê-se em comunicado.

Ainda assim, as prioridades de supervisão foram ajustadas para se “concentrarem na construção de resiliência às perspetivas de risco a curto prazo, no reforço da governação e na gestão dos riscos climáticos e ambientais, e na realização de mais progressos na transformação digital e na resiliência operacional”.

Desta forma, os bancos vão ter de resolver “as deficiências nos quadros de ativos e passivos e na gestão do risco de crédito e de crédito das contrapartes”, para “reforçar a resiliência aos choques macrofinanceiros e geopolíticos”.

Os bancos “devem também acelerar a correção eficaz das deficiências na governação interna e na gestão dos riscos climáticos e ambientais” e ainda “realizar mais progressos na sua transformação digital e na construção de quadros robustos de resiliência operacional”.

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Como impedir que empresas estrangeiras “roubem” trabalhadores? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

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Com a popularização do trabalho remoto e híbrido, tem crescido o número de empresas estrangeiras que vêm recrutar trabalhadores a Portugal. Em resultado, as empresas nacionais queixam-se de dificuldades acrescidas na competição pelo talento. O que podem fazer? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Tiago Duarte, diretor do braço português da consultora tecnológica Stratesys, debruça-se sobre este tema, realçando a importância da formação como arma nessa guerra pelo talento.

Ouça o episódio no leitor acima ou aqui.

“Passámos a ter mais empresas com dificuldades no recrutamento lá fora, na Alemanha e na Suíça. E a fazerem propostas a pessoas em Portugal para trabalharem remotamente. Isso dificultou mais a procura e manutenção do talento nas empresas em Portugal a trabalhar para o mercado português“, relata o responsável.

Um em cada cinco profissionais do setor tecnológico já trabalha a partir de Portugal remotamente para uma empresa estrangeira. Estes dados foram divulgados na primavera deste ano num relatório que dava conta que as empresas estrangeiras viram a explosão do regime remoto e híbrido como uma oportunidade.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de dezembro, vamos explorar essa questão do ponto da competição pelo talento.

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Restaurantes e hotéis recebem mais “reservas de última hora” para Natal e Ano Novo

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

Apesar do “período conturbado e de alguma perda de compra do poder de compra”, a AHRESP acredita que a reta final de 2023 pode “revelar-se importante para o reforço das tesourarias” das empresas.

A restauração tem verificado uma tendência de reservas de última hora, mas os convívios de Natal aumentaram, sobretudo nos hotéis, com “grandes disparidades” regionais, avançou a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) à Lusa.

“Este ano temos assistido, e ainda estamos a assistir, a uma tendência de reservas de última hora tanto na restauração como no alojamento”, apontou a secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, em resposta à Lusa.

Segundo a associação, no que diz respeito às reservas em restaurantes para a passagem do ano, no início de dezembro, a maioria dos empresários não conseguia ter uma “real perceção sobre se as vendas e o nível de faturação serão superiores a 2022 ou mesmo face ao período pré-pandemia”.

Este ano temos assistido, e ainda estamos a assistir, a uma tendência de reservas de última hora tanto na restauração como no alojamento.

Ana Jacinto

Secretária-geral da AHRESP

Apesar de ressalvar que as perspetivas dos empresários da restauração para o Natal ainda não são conclusivas, Ana Jacinto disse que se verifica um aumento nos convívios entre as famílias e amigos, sobretudo em restaurantes que estão inseridos em unidades hoteleiras.

A AHRESP referiu ainda que existem “grandes disparidades” nas várias regiões do país. No caso das microempresas, “localizadas em regiões de menor procura e mais dependentes do mercado nacional”, as perspetivas são “menos animadoras” face à procura, devido à perda do poder de compra das famílias e tendo em conta que as despesas com restauração são as primeiras a serem cortadas.

os grandes centros urbanos conseguem atrair mais pessoas, perante a oferta cultural disponível e o investimento “das entidades públicas em eventos e programas de fim de ano”, o que não acontece em vários municípios de pequena dimensão.

Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESPLuciano Reis

A associação notou ainda que o setor continua a deparar-se com problemas de recrutamento, embora ressalve que a principal preocupação dos empresários passa por manter os colaboradores por períodos mais longo, de modo a oferecerem “maior estabilidade e qualidade de serviço”.

Apesar do “período conturbado e de alguma perda de compra do poder de compra”, a AHRESP acredita que a reta final de 2023 pode “revelar-se importante para o reforço das tesourarias” das empresas.

“Até ao final do ano, enquanto o setor do alojamento turístico tende a beneficiar de uma procura mais diversificada, particularmente pelo mercado internacional, o setor da restauração estará muito mais dependente do mercado interno. E no que diz respeito à procura internacional, é de destacar o crescimento do mercado norte-americano, além dos já tradicionalmente relevantes, como o britânico, o alemão, o espanhol e o francês, e ainda do brasileiro e do canadiano”, assinalou.

Em 11 de dezembro, o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) afirmou à Lusa que a diversificação, quer de mercados quer de oferta, continua a animar o Natal e final do ano na hotelaria.

Questionado pela Lusa sobre as previsões para este fecho de ano, Bernardo Trindade também lembrou que nos últimos anos surgiu “uma dinâmica muito interessante”, e que constitui “uma alteração de paradigma”, que é o facto de muitas pessoas passarem a consoada em unidades hoteleiras.

“A maioria dos portugueses, em concreto, celebra as festividades em casa, em casa de família, mas nós inaugurámos uma nova prática que é a circunstância de que podemos fazê-lo em unidades hoteleiras e isso tem vindo a crescer um pouco por todo o país”, afirmou à Lusa.

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Roger Frigola (Equipa Emirates Team New Zealand): “Nossa razão de ser é vencer a America’s Cup, mas devemos aproveitar as nossas habilidades a nível comercial”

  • Servimedia
  • 19 Dezembro 2023

No fórum Tech Spirit Barcelona, o engenheiro catalão da Defensora da America's Cup introduziu a nova subsidiária Design Works e partilhou a sua visão sobre sua especialidade: Inteligência Artificial.

Emirates Team New Zealand anunciou a criação da Design Works, a subsidiária por meio da qual a Defensora da America’s Cup planeja transferir as aplicações tecnológicas mais avançadas do troféu mais antigo do planeta para projetos comerciais. A partir do Tech Spirit Barcelona, ​​o fórum do ecossistema tecnológico catalão promovido pela agência de competitividade da Generalitat (ACCIÓ), o engenheiro Roger Frigola compartilhou sua visão sobre o passado, presente e futuro da inteligência artificial, aproveitando para apresentar a divisão com a qual os neozelandeses aspiram a garantir sua “continuidade a longo prazo”.

“O projeto do barco de apoio movido a hidrogénio Chase Zero é o melhor exemplo”, disse Frigola. Membro da equipe desde 2014, o catalão testemunhou em primeira mão a evolução da formação neozelandesa até se tornar o referencial tecnológico que motivou a criação da Design Works. “Em termos empresariais, ficou claro que devemos aproveitar essas habilidades e oferecê-las no mercado”, acrescentou.

Por três décadas, o Emirates Team New Zealand esteve na vanguarda do design de desempenho em uma competição marcada pela inovação, como é a America’s Cup. Isso se deve às capacidades técnicas de dezenas de engenheiros como Frigola, com experiência em uma ampla gama de disciplinas e aspetos de design: desde concepção até engenharia detalhada, otimização, mecatrónica e gerenciamento de projetos.

Desde a defesa da America’s Cup nas suas águas em 2021, a equipe de design do Emirates Team New Zealand entregou com sucesso importantes projetos comerciais além da competição. Entre eles, destaca-se um sistema de piloto automático líder mundial e, sobretudo, o Horonuku, o carro terrestre que, exatamente um ano atrás, quebrou o recorde mundial de velocidade terrestre de um veículo impulsionado pelo vento. No entanto, o principal objetivo dos engenheiros da Emirates Team New Zealand continua a ser conquistar o troféu mais antigo do planeta pela terceira vez consecutiva e, ao mesmo tempo, fazer com que a próxima edição, a ser realizada em Barcelona entre agosto e outubro, seja “a melhor da história”.

Para isso, além do já mencionado Chase Zero, que inspirou a aliança tecnológica firmada em agosto passado com a ACCIÓ, desde a designação da capital catalã como sede do evento, o Emirates Team New Zealand desenvolveu os monocascos da classe AC40 (nos quais as seis equipes participantes competiram nas regatas preliminares de Vilanova i la Geltrú e Jeddah) e as boias autónomas recentemente utilizadas em ambas as provas. O seu próximo desafio será o AC75, a bordo do qual começarão a defender seu título a partir de 12 de outubro nas águas do Front Marítim. “Estamos nos esforçando até o último momento e tentando otimizar o design ao máximo para ter tempo suficiente para fabricá-lo e testá-lo na água algumas semanas antes da competição”, explicou.

Modelos de IA

Como especialista em otimização de processos por meio de modelos de inteligência artificial, Frigola protagonizou uma palestra no fórum Tech Spirit Barcelona, ​​na qual começou descrevendo a evolução da IA desde o surgimento dos primeiros computadores. “Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que poderiam estabelecer um conjunto de regras, uma lógica que eventualmente seria inteligente”, disse. No entanto, ao longo dos anos, “foi descoberto que o método que funciona é o aprendizado de máquina, no qual a inteligência surge depois de fornecer muitos dados à máquina e ela os absorve e compreende”.

Esses modelos preditivos são precisamente os que ele usa no dia a dia para “a partir de casos que você viu no passado, decidir em que direção você pode projetar o barco”, esclareceu. “A IA que usamos é muito específica, é o aprendizado de máquina que aprende com muitos dados e tem capacidades sobre-humanas, mas para fazer coisas muito, muito específicas. É verdade que existem muitos outros aspetos no design do barco envolvendo a IA. Mas, atualmente, ainda é necessária a inteligência e habilidade humana”.

No entanto, Frigola prevê uma mudança de paradigma motivada pela velocidade com que novas ferramentas e assistentes estão sendo desenvolvidos: “Esses modelos já leram toda a internet e estamos chegando a um ponto em que estão ficando sem dados”. No entanto, conforme prevê o engenheiro catalão da Emirates Team New Zealand, o próximo desafio é a aprendizagem por meio de vídeo. “Talvez em dez anos possamos dar a um IA os 80 folhetos da regulamentação da America’s Cup e ela nos entregará os planos do barco mais rápido. Mas, no momento, ainda estamos um pouco distantes disso”.

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Contrato de concessão da ANA tem regras que podem empatar novo aeroporto

  • ECO
  • 19 Dezembro 2023

Análise jurídica pedida pela CTI conclui que capítulo sobre novo aeroporto presta-se “a dúvidas e equívocos”, obriga as partes a “constante negociação” e tem disposições com “potencial de impasse”.

O contrato de concessão entre o Estado e a ANA – Aeroporto de Portugal “suscita desafios de interpretação e de aplicação assinaláveis”, notam as advogadas da PLMJ a quem a Comissão Técnica Independente que estudou a localização do novo aeroporto pediu uma apreciação, o que pode dificultar o novo projeto, avança o Público.

“O ponto de partida do contrato é o de que as vias contratuais de expansão [da capacidade aeroportuária de Lisboa] envolvem a, e são desenvolvidas pela, concessionária” – “como pedra-de-toque do regime contratual em causa, encontra-se o exclusivo de apresentação de proposta pela ANA, cujo papel é dificilmente contornável”, referem as advogadas.

Além disso, a regulação sobre o novo aeroporto “revela um incentivo à constante negociação entre as partes, que deverão preferencialmente chegar a um acordo expresso sobre a solução a implementar”. Estas disposições têm assim um “significativo potencial de impasse”, como admitem as advogadas responsáveis pela análise.

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Hoje nas notícias: aeroporto, fisco e leilão offshore

  • ECO
  • 19 Dezembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O contrato de concessão com a ANA poderá dificultar o novo aeroporto devido a algumas regras de difícil interpretação. Na construção, o Fisco ganhou um processo de quase um milhão que dizia respeito à aplicação da taxa reduzida de IVA. Já a Repsol defende que o leilão offshore só se deve realizar após as eleições de março. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Contrato de concessão da ANA tem regras que podem empatar novo aeroporto

O contrato de concessão entre o Estado e a ANA – Aeroporto de Portugal “suscita desafios de interpretação e de aplicação assinaláveis”, notam as advogadas da PLMJ a quem a Comissão Técnica Independente que estudou a localização do novo aeroporto pediu uma apreciação, o que pode dificultar o novo projeto. “O ponto de partida do contrato é o de que as vias contratuais de expansão [da capacidade aeroportuária de Lisboa] envolvem a, e são desenvolvidas pela, concessionária” – “como pedra-de-toque do regime contratual em causa, encontra-se o exclusivo de apresentação de proposta pela ANA, cujo papel é dificilmente contornável”, referem.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

IVA na construção. Fisco ganha processo de um milhão

Uma decisão arbitral do Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) deu razão ao Fisco num processo que envolvia cerca de um milhão de euros de imposto. Em causa estava a taxa reduzida de IVA de 6% para as empreitadas de reabilitação urbana, que o CAAD concluiu que não têm apenas de se localizar numa Área de Reabilitação Urbana mas também de ter sido aprovada uma Operação de Reabilitação Urbana para o local de construção.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Repsol defende leilão offshore só depois das eleições

A Repsol defende que o leilão eólico marítimo (offshore) só deve ser lançado depois das eleições, para assegurar o apoio do novo Governo. “Preferíamos o mais cedo possível, mas o que é que acontece se for lançado e o novo Governo não quiser? É mais sensato aguardar”, disse José Partida Solano, diretor da unidade de eólica offshore da Repsol.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso condicionado).

Quase mil lares idosos fechados de urgência pela Segurança Social desde 2015

Desde 2015, foram fechados 946 lares de idosos pela Segurança Social, a maioria por falta de licença. Olhando apenas para este ano, até ao final de outubro, já foram encerrados 81 lares de idosos, dos quais 77 funcionavam de forma irregular, de acordo com o Instituto da Segurança Social. No entanto, há situações em que as instituições não cumprem as ordens de encerramento.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado).

Lisboa, Setúbal e Porto com 10.750 vagas para professores

Ainda há quase 11 mil vagas para professores em Lisboa, Setúbal e Porto, de um total de 24.191 vagas para os novos 63 Quadros de Zona Pedagógica (eram 10 até agora). Os professores que quiserem preencher estas vagas terão de concorrer no concurso de transição destes quadros, sendo que terão de manifestar preferência para todos os quadros resultantes da divisão do antigo.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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Três em cada quatro consumidores comparam preços e escolhe marcas mais baratas

  • ECO
  • 19 Dezembro 2023

Entre janeiro e setembro de 2023, mais de metade das ocasiões de compra dos consumidores nacionais incluíram produtos em promoção, de acordo com um estudo divulgado pela Centromarca.

Cerca de três em cada quatro consumidores admitiram comparar preços e escolher marcas mais baratas quando faz compras e mais de metade incluiu produtos em promoção nos seus cestos, segundo um estudo divulgado esta terça-feira pela Centromarca.

As conclusões são de uma análise realizada pela Kantar e analisado em conjunto com a Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca, com uma amostra de 4.000 famílias participantes, representativos de Portugal Continental, dispersos em mais de 1.000 pontos de sondagem, que declararam as suas compras entre 02 de janeiro e 08 de outubro de 2023.

“Os portugueses continuam a procurar as promoções e a comparar preços”, apontou a Centromarca, destacando que, “entre janeiro e setembro de 2023, 51,3% das ocasiões de compra dos consumidores nacionais incluíram produtos em promoção” e que “77% dos consumidores inquiridos afirmaram ainda comparar preços e escolher as marcas mais económicas”.

Adicionalmente, os dados permitiram concluir que, em 2023, os consumidores em Portugal continuaram a aumentar a frequência com que vão às compras e a diminuir o volume comprado de cada vez, mas ambas as tendências abrandaram em relação ao ano passado.

No terceiro trimestre, os consumidores chegaram mesmo a reduzir o número de vezes em que foram às compras, face a 2022. Enquanto a frequência de compra registou um aumento de 3,3% no caso da alimentação, 2% nos produtos frescos e 3,3% nas bebidas, registou-se uma diminuição de 0,9% na alimentação animal.

Paralelamente, o volume por cada ato de compra diminuiu em todas as categorias, sendo mais evidente na alimentação animal (-8,2%), mas registada também na alimentação (-7,3%), nos frescos (-7,7%), e nas bebidas (-6%).

A reversão do IVA Zero, a partir de 1 de janeiro, pode contrariar o aumento do tamanho da cesta nos produtos fora do cabaz abrangido pela medida, que se vinha observando nos últimos meses.

Marta Santos

Diretora da área de clientes da Kantar

Os dados mostraram ainda um aumento homólogo expressivo no volume de produtos fora do cabaz IVA Zero, durante o segundo e o terceiro trimestres do ano. “A reversão do IVA Zero, a partir de 1 de janeiro, pode também contrariar o aumento do tamanho da cesta nos produtos fora do cabaz abrangido pela medida, que se vinha observando nos últimos meses”, apontou a diretora da área de clientes da Kantar, Marta Santos.

As marcas de distribuição continuaram a ganhar relevância nos lares portugueses, com a frequência de compra naquelas superfícies a registar um aumento de 4,4% entre 2022 e 2023, destacando-se ainda mais pelo aumento expressivo de 19,4% no valor gasto pelos consumidores naquelas marcas.

A progressiva contração da inflação e a expectável atualização salarial podem permitir uma ligeira recuperação do poder de compra por parte de muitas famílias.

Pedro Pimentel

Diretor-geral da Centromarca

“A progressiva contração da inflação e a expectável atualização salarial podem permitir uma ligeira recuperação do poder de compra por parte de muitas famílias, que foram fortemente massacradas nestes dois últimos anos. No entanto, é necessário contar com o impacto desfavorável da reversão do IVA Zero no início de janeiro”, referiu o diretor geral da Centromarca, Pedro Pimentel. Para aquele responsável, “este seria, havendo condições políticas, o momento adequado para discutir as propostas de harmonização do IVA no setor alimentar”.

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CO2 Revolution estima que é necessário um bosque de 200 árvores para compensar a pegada de carbono da produção da lotaria de Natal

  • Servimedia
  • 19 Dezembro 2023

CO2 Revolution, especializada no cálculo e compensação de pegadas de carbono, estima que são precisas 200 árvores para compensar a pegada de carbono da produção da lotaria de Natal.

Neste Natal, entram em jogo 185 milhões de bilhetes de lotaria, 5 milhões a mais do que em 2022. Essa quantidade de bilhetes é impressa pela Fábrica Nacional de Moeda e Selos, que cada vez conta com um maior número de inovações tecnológicas para agilizar e aumentar sua produção, bem como para prevenir falsificações.

A CO2 Revolution avaliou este processo e concluiu que a produção atual dessa quantidade de bilhetes gera aproximadamente 113 toneladas de CO2, um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Para esse cálculo, a empresa levou em consideração os seguintes fatores: tipo de papel OCR utilizado nos bilhetes, dimensão (11 x 6,5 cm) e gramatura (90 gr/m2).

Uma vez calculada a pegada gerada, indica-se que “uma maneira ótima de compensá-la é através do reflorestamento”. Para isso, a CO2 Revolution, respaldada pela sua experiência e conhecimento do setor, se baseou em exemplos reais de áreas onde opera para fazer uma estimativa de compensação da pegada de CO2 gerada por essa produção.

A CO2 Revolution apresenta não apenas a estimativa de árvores necessárias, mas também a floresta ideal para esse plantio. Para essa compensação, foram levadas em consideração várias variáveis: desde a localização, Galícia, até o tipo de repovoamento, densidades, espécies e anos de permanência ideais. De acordo com sua estimativa e em conformidade com a metodologia aprovada pela certificação MITECO, para compensar 113 toneladas de CO2, seria necessário criar um bosque com 200 árvores, garantindo sua permanência por 35 anos, com a seguinte composição: 140 árvores de Pinus pinaster atlântica, 30 árvores de Betula spp, 30 árvores de Castanea sativa. Essa empresa apoiou-se no seu departamento especializado em cálculos conforme a norma ISO 14064.

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SEUR sobe cinco pontos e Correos cai quatro na quota de pacotes, de acordo com o último relatório da CNMC

  • Servimedia
  • 19 Dezembro 2023

21% dos espanhóis enviaram algum pacote durante o primeiro semestre do ano, de acordo com dados do Painel de Famílias da CNMC sobre pacotes e correios, o número mais alto na série deste indicador.

O indicador mostra que o serviço de pacotes dos Correos continua sendo o mais utilizado pelos cidadãos. No entanto, caiu mais de quatro pontos na quota de mercado no último ano. De acordo com os dados do supervisor, o serviço postal público, presidido por Juan Manuel Serrano, perde a confiança de milhões de clientes quando os usuários enviam o maior número de pacotes da história. Desde 2019, os Correos perderam 15 milhões de usuários, o equivalente a 16,3%.

A queda dos Correos beneficia a SEUR, uma empresa liderada por Alberto Navarro, que ganha a confiança dos consumidores e cresce cinco pontos na quota nos primeiros seis meses do ano. Assim, a empresa líder privada em transporte urgente na Espanha fica com uma quota de 14% em serviços de pacotes, ficando apenas atrás da empresa pública.

A SEUR, que entregou mais de 120 milhões de pacotes em 2022 e teve uma faturação de 890 milhões de euros, impulsionou, no último ano, serviços inovadores para oferecer maior flexibilidade e comodidade aos seus clientes e fortaleceu suas soluções de entrega fora de casa, como armários inteligentes e rede de pontos pick-up, contando agora com mais de 5.000 pontos de conveniência onde os clientes podem recolher os seus pedidos. A empresa conta com 10.000 profissionais em comparação com os mais de 53.000 funcionários dos Correos, a maior empresa estatal em número de trabalhadores.

Apesar do setor postal ter crescido 10% no ano passado, os Correos estão perdendo clientes e faturação, que operadores privados como a SEUR sabem aproveitar. Segundo o registo postal, só em 2022 foram incorporados 717 novos operadores, totalizando agora 2.894. A concorrência está aumentando para a empresa pública ao mesmo tempo em que a sua faturação caiu 6,7% em 2022.

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“Só nos resta um envelope de ajuda”. Casa Branca alerta que fundos para ajudar Ucrânia terminam em breve

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

Congressistas republicanos estão a bloquear um importante pacote de ajuda, exigindo grandes mudanças na política de migração dos EUA, incluindo medidas mais rígidas na fronteira com o México.

A Casa Branca alerta que os Estados Unidos têm fundos para apenas mais um pacote de ajuda à Ucrânia este ano, enquanto o Congresso norte-americano continua a bloquear um novo apoio militar a Kiev.

“Só nos resta um envelope de ajuda” antes que os fundos dedicados à Ucrânia esgotem, sublinhou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby. Este responsável recusou-se a especificar o montante deste novo pacote de ajuda, que é esperado durante o mês de dezembro.

O Congresso dos Estados Unidos comprometeu-se com mais de 110 mil milhões de dólares (100 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) desde que a invasão russa começou em fevereiro de 2022, mas os congressistas republicanos estão a bloquear um importante pacote de ajuda, exigindo grandes mudanças na política de migração dos EUA, incluindo medidas mais rígidas na fronteira com o México.

Poucos dias antes da pausa nos trabalhos no Congresso, os legisladores aprovaram um orçamento de defesa para 2024, libertando assim 300 milhões de dólares (247 milhões de euros) para Kiev, um montante mínimo em comparação com os 61 mil milhões de dólares (56 mil milhões de euros) solicitados pela Casa Branca.

Kirby instou o Congresso a “agir sem demora” para evitar o fim do envio de ajuda: “É claramente do nosso interesse nacional e a nossa ajuda é essencial para que a Ucrânia possa continuar a sua luta pela liberdade”.

O Presidente Joe Biden “está preparado para negociar de boa-fé e com compromisso”, garantiu ainda Kirby, apontando que o executivo norte-americano está a negociar com membros do Congresso sobre a segurança das fronteiras e sobre o financiamento à Ucrânia e Israel.

A chamada “Lei de Autorização de Defesa Nacional”, num valor equivalente a 805,8 mil milhões de euros — que se aplica ao atual ano fiscal, que começou em 01 de outubro -, foi aprovada na quinta-feira na Câmara dos Representantes (câmara baixa), depois de ter recebido luz verde do Senado na quarta-feira.

A iniciativa foi aprovada após meses de intensas negociações entre democratas e republicanos. O orçamento inclui um aumento salarial de 5,2% para os militares, assim como fornece o financiamento necessário para os diferentes programas do Pentágono.

Entre eles, inclui 11,5 mil milhões de dólares (10,4 mil milhões de euros) para combater a influência de Pequim no Mar da China Meridional. No entanto, a maior parte da ajuda militar a Kiev continua travada no Congresso, onde os republicanos bloquearam um pacote orçamental de emergência enviado por Biden.

Esse pacote é de 106 mil milhões de dólares (96,4 mil milhões de euros) e inclui 61 mil milhões de dólares (55,4 mil milhões de euros) para a Ucrânia e 15 mil milhões de dólares (13,6 mil milhões de euros) para Israel, mas os republicanos exigem a aplicação de uma política de imigração mais restritiva em troca da sua aprovação.

 

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