Receitas no turismo superam em 38,3% valores de 2019. Estadias em Lisboa e Porto atingem máximos históricos

  • Ana Petronilho
  • 14 Agosto 2023

Até junho, as receitas totais do turismo atingem 2,5 mil milhões de euros, dos quais 1,9 mil milhões são proveitos com dormidas. Receitas superam em 38,3% valores anteriores à pandemia.

O turismo registou 2,5 mil milhões de euros em receitas totais durante o primeiro semestre deste ano, sendo que a maioria deste valor (1,9 mil milhões) foram proveitos encaixados através de dormidas. Estes aumentos acontecem à boleia da subida dos preços das estadias, com o preço por noite em Lisboa a atingir 152,6 euros e no Norte 113 euros, os valores mais altos, pelo menos, dos últimos cinco anos.

“O rendimento médio por quarto disponível situou-se em 78,1 euros e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 123,1 euros (+11,6% e +11,7%, respetivamente)”, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira. “Em relação a junho de 2019, registaram-se aumentos de 25,8% e 26,1%, pela mesma ordem. Na Área Metropolitana de Lisboa e no Norte, o rendimento médio por quarto ocupado atingiu novos máximos históricos (152,6 euros e 113 euros, respetivamente)”, refere o INE.

Os dados divulgados revelam que face a 2019, período antes da pandemia, as receitas totais do setor cresceram 38,3% e as de aposento (dormidas) 41,7%. A subida das receitas no turismo acontece numa altura em que se assiste a uma subida generalizada dos preços, com o preço médio por noite num hotel ou alojamento a atingir em junho os 123,1 euros. Mais 26,1% face aos valores de 2019.

Além do aumento dos valores por noite em Lisboa e no Norte, que em junho cresceram 16% e 12,4%, respetivamente, atingindo recordes desde 2017, também no Algarve os preços subiram 7,7% face ao período homólogo fixando-se em 130,9 euros. No Alentejo aumentaram 2,6% para 114,4 euros, no Centro as estadias por noite estão 9,8% mais caras que no ano passado, atingindo 76,8 euros.

No entanto, o aumento mais expressivo aconteceu nos Açores onde os preços subiram 16,3% pulando para os 113,1 euros. Pouco acima dos valores cobrados na Madeira onde as estadias por noite ascendem a 99,4 euros, ficando 15,7% acima do período homólogo.

Entre os vários tipos de alojamento, em junho, o rendimento médio por quarto ocupado (preço por noite) cresceu, face a junho do ano passado, 12% na hotelaria, 13,8% no alojamento local e 4,7% no turismo rural, de acordo com os valores do INE.

Subida dos preços leva a estadias mais curtas

Em junho, foram registados 2,9 milhões de hóspedes, mais 7,1% face ao período homólogo e 7,4 milhões de dormidas, que cresceram 3,7%.

Tal como o INE já tinha avançado, os números revelam que o Algarve é a única região do país a ficar abaixo do número de dormidas de 2019. Em junho, em Albufeira, foram registadas 907,8 mil dormidas, menos 10,2% face ao valor pré-pandemia. Uma quebra que é sentida sobretudo entre os portugueses onde há uma redução de 26,6% nas dormidas e nos estrangeiros a diminuição no número de dormidas fica em 5,2%.

Além disso, os dados do INE mostram que as estadias nos hotéis e nos alojamentos estão a ficar mais curtas. No primeiro semestre deste ano, na globalidade dos estabelecimentos, a estada média foi de 2,53 noites, diminuindo 1,9% face ao período homólogo, com a estadia dos portugueses a cair 1,7% para 1,93 noites e nos estrangeiros a reduzir 4,3% para 2,93 noites.

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Transporte aéreo com recorde de mais de 31 milhões de passageiros no primeiro semestre

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Agosto 2023

Passaram pelos aeroportos portugueses 6,4 milhões de passageiros em junho, 8,4% acima do registo de junho de 2019, sem o efeito da pandemia de Covid-19. Em relação a junho de 2022, aumentou 11,4%.

Desde o início do ano que se têm verificado máximos históricos nos valores mensais de passageiros aéreos em Portugal e junho não foi exceção: no sexto mês de 2023, movimentaram-se 6,4 milhões de passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais, o que corresponde a aumentos de 11,4% face a junho de 2022 e de 8,4% em relação ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia de Covid-19, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes números contribuíram para o recorde de 31,25 milhões de passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais nos primeiros seis meses do ano, uma subida de 28,4% face ao primeiro semestre de 2022 e de 12% em relação ao período pré-pandemia.

O Reino Unido foi o principal país de origem e destino dos voos, registando crescimentos de 23,7% no número de passageiros desembarcados e de 24,9% no número de passageiros embarcados face à primeira metade de 2022. A segunda posição em volume de passageiros desembarcados e embarcados é ocupada pela França, seguindo-se a Espanha, que teve “aumentos muito expressivos”: mais 47,5% quer como país de origem, quer como país de destino dos voos.

Junho registou um desembarque médio diário de 107 mil passageiros, valor que é superior ao observado no mesmo mês do ano passado (95,9 mil, o que corresponde a um acréscimo de 11,6%), bem como em comparação com junho de 2019 (98,1 mil), em que o aumento foi na ordem dos 9,1%.

De acordo com o gabinete estatístico, 81,7% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em junho corresponderam a tráfego internacional, ou seja, 2,6 milhões. A maioria (68,9% do total) é proveniente do continente europeu, o que reflete um aumento de 12,1% face a junho de 2022. A segunda principal origem é o continente americano, com 9% do total de passageiros desembarcados (mais 11,7% em relação ao mesmo mês do ano passado).

Passageiros desembarcados e embarcados nos aeroportos nacionais por natureza do tráfego e continente de origem/destino em junho

Fonte: INE

No que toca ao destino dos passageiros, 81,3% corresponderam a tráfego internacional, num total de 2,6 milhões de passageiros. O principal destino foram países do continente europeu (68,9% do total), num crescimento de 11,3% face a junho do ano passado. O segundo principal destino dos passageiros embarcados foi, igualmente, o continente americano (8,6% do total).

Entre janeiro e junho deste ano, o aeroporto de Lisboa movimentou pouco mais de metade do total de passageiros (50,8%), cerca de 15,9 milhões. Este valor aponta para um aumento de 30,9% comparativamente aos primeiros seis meses de 2022 (mais 8,7% face ao mesmo período de 2019).

O aeroporto do Porto, por sua vez, concentrou 22,6% do total de passageiros, num total de 7,07 milhões, o que equivale a uma subida de 28,1% face ao primeiro semestre do ano passado (mais 14,9% em relação ao período antes da pandemia).

Faro foi o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros nos primeiros seis meses de 2023, com 4,18 milhões (aumento homólogo de 20,6% e de 5,2% na comparação com os mesmos meses de 2019).

O INE nota ainda que, no primeiro semestre do ano, houve um “ligeiro decréscimo” (-0,8%) do movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais face ao mesmo período de 2022, totalizando 108.046 toneladas. Só no mês de junho, movimentaram-se 17,9 mil toneladas de carga e correio, valor 1,9% abaixo de junho do ano passado e 9,3% acima do mesmo mês de 2019.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h54)

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Exército ucraniano diz ter recuperado três quilómetros em Bakhmut

  • Lusa
  • 14 Agosto 2023

Mais ao sul da frente leste, a vice-ministra ucraniana relatou uma situação "extremamente difícil" em torno de Avdiivka, localidade que as forças russas estão a tentar tomar aos ucranianos.

O exército ucraniano recuperou três quilómetros de território próximo a ​​​​​​​Bakhmut, no leste da Ucrânia, um dos alvos da atual contraofensiva das forças de Kiev, anunciou esta segunda-feira a vice-ministra da defesa ucraniana.

“No setor de Bakhmut, foram recuperados três quilómetros na semana passada. No total, 40 quilómetros já foram reconquistados no flanco sul do setor de Bakhmut“, cidade que foi capturada em maio pela Rússia, afirmou Hanna Maliar à televisão ucraniana.

Mais ao sul da frente leste, a vice-ministra ucraniana relatou uma situação “extremamente difícil” em torno de Avdiivka, localidade que as forças russas estão a tentar tomar aos ucranianos.

Na frente sul da ofensiva ucraniana, lançada em junho, as forças de Kiev registaram “alguns sucessos” ao sul de Staromayorske, uma localidade recuperada no final de julho das forças de Moscovo, acrescentou Hanna Maliar.

Os combates continuam, principalmente para retomar a cidade vizinha de Urozhaine.

Na região de Kherson, a vice-ministra também relatou ações conduzidas por “determinadas unidades” da Ucrânia na margem oriental do Dnieper, de onde o exército russo se retirou em novembro de 2022, tornando o rio a linha de frente.

“Não podemos revelar os detalhes, mas nós realizámos estas ações (…)”, afirmou Hanna Maliar, acrescentando que “é preciso desalojar o inimigo e recuperar território” nesta frente de batalha.

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Petição contra nome de Manuel Clemente na nova ponte ciclopedonal já pode ser debatida no Parlamento

  • Lusa e ECO
  • 14 Agosto 2023

Em menos de 24 horas, a petição, que era dirigida à Câmara Municipal de Lisboa, atingiu mais de 7.800 assinaturas, podendo agora ser debatida em plenário da Assembleia da República.

A petição que contesta o nome da ponte ciclopedonal Cardeal Dom Manuel Clemente, entre Lisboa e Loures, já recolheu mais de 14.000 assinaturas e poderá ser debatida no plenário da Assembleia da República.

A adesão crescente à petição “não surpreende”, disse à Lusa, no domingo, Tiago Rolino, um dos promotores da iniciativa que tem como objetivo levar a debate na Assembleia da República a decisão da câmara da capital de dar o nome do cardeal-patriarca Manuel Clemente à nova ponte ciclopedonal que liga os concelhos de Lisboa e Loures e que foi construída no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

A homenagem ao cardeal é contestada pelos promotores da petição pública, que consideram uma ofensa ao bom nome das vítimas de abusos sexuais pela Igreja Católica, que a comissão independente que estudou os abusos estimou serem cerca de 4.800.

Em menos de 24 horas, o número de subscritores da petição pública passou de cerca de 1.000, no sábado ao final da tarde, para 7.817, pelas 18 horas de domingo. Esta segunda-feira, pelas 10h00, já ultrapassava as 14 mil assinaturas.

“Não estamos surpreendidos com o alcance, porque sabemos que é uma luta justa, que não é pessoal, não é contra ninguém, mas é de proteção do bom nome das vítimas. É uma luta justa de toda a gente”, disse Tiago Rolino.

No dia em que o Jornal de Notícias revelou que 93% dos contratos da JMJ foram feitos por ajuste direto, o promotor da petição pública acusou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), de querer fazer “um ajuste direto de imagem e afirmação política” às custas de uma infraestrutura que liga dois concelhos e do nome das vítimas de abusos pela Igreja Católica.

“Não estamos surpreendidos com a adesão, porque a sociedade percebeu a importância destes movimentos. É uma causa de proteção dos mais elementares direitos humanos. Carlos Moedas quis fazer aqui um ajuste direto de imagem e afirmação política”, afirmou.

Intitulada “Petição pela alteração do nome previsto para a ponte Lisboa/Loures no Parque Tejo”, a petição foi lançada no sábado através da rede social X (antigo Twitter) por Telma Tavares, autora dos cartazes em memória das vítimas de abusos sexuais por membros da Igreja Católica que foram colocados em Lisboa, Loures e Algés durante a JMJ, que decorreu no início do mês.

Na petição é invocada “a suposta laicidade do Estado” e questionado se a atribuição do nome de Manuel Clemente à ponte “pode ser vista até como uma ofensa e/ou desrespeito pelas mais de 4.800 vítimas de abuso sexual por parte da igreja em Portugal”.

“Sendo a ponte um dos equipamentos que foi pago com recurso a dinheiros públicos, que todos os portugueses irão pagar com assinalável esforço, o mínimo exigível será que se homenageie quem tenha factualmente marcado a diferença ou sido autor de feitos que mereçam destaque no nosso município“, lê-se no texto.

A petição é dirigida à câmara de Lisboa, mas tendo já recolhido mais de 7.500 assinaturas poderá ser apreciada pelos deputados em plenário da Assembleia da República.

Na sexta-feira, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou que a nova ponte ciclopedonal que liga os concelhos de Lisboa e Loures, sobre o rio Trancão, na zona oriental da cidade, vai chamar-se Ponte Cardeal Dom Manuel Clemente.

“É uma justa homenagem da cidade a um homem que deu tanto a Lisboa ao longo da sua vida”, afirmou Carlos Moedas, citado num comunicado da autarquia.

Numa mensagem enviada à Lusa, Manuel Clemente agradeceu “a generosidade” do município e disse incluir no seu nome “todos quantos trabalharam na Jornada Mundial da Juventude”.

Segundo a câmara de Lisboa, o nome da ponte foi comunicado ao presidente da autarquia de Loures, Ricardo Leão (PS), que considerou tratar-se de “uma boa opção e um justo reconhecimento”.

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Hotelaria e restauração. Cinco estratégias para fortalecer as equipas na época alta

Da formação aos benefícios, passando pela cultura empresarial, descubra como pode fortalecer as suas equipas para conseguir dar resposta numa época de trabalho especialmente desafiante.

Com o verão e a época alta de férias, o setor da hotelaria e restauração enfrenta anualmente acentuados desafios para dar resposta ao seu elevado fluxo de trabalho, que exige um maior esforço e capacidade por parte das empresas. Aumentar a sua pool de talento é fundamental e, para isso, poderá ter de investir mais na formação, nos planos de benefícios dos seus colaboradores e até na cultura empresarial, recomenda a Manpower.

“É essencial que estas empresas estejam preparadas, o que exigirá um fortalecimento das suas equipas”, afirma a recrutadora.

Para ajudar as organizações que atuam neste setor de atividade a atrair e fidelizar o talento, num época crucial para o negócio, a empresa de recursos humanos revela cinco estratégias a que deverá estar atento.

1. Aposte em candidatos que procurem horários diferenciados

Trabalhar no setor da hotelaria e restauração significa, frequentemente, trabalhar aos fins de semana, à noite, ou em turnos irregulares. “Uma das melhores formas de atrair candidatos dispostos a trabalhar este tipo de horas é procurar candidatos que procurem horários part-time ou alternativos a uma outra atividade. É o caso, por exemplo dos estudantes universitários, que poderão querer aproveitar o atual período de férias para trabalhar e obter uma fonte de ingressos adicional”, sugere a Manpower, em comunicado.

2. Invista na formação do talento interno

Apostar na formação e investir nos seus profissionais, para que desenvolvam as competências necessárias para este setor, deve ser um processo contínuo, de modo a dar resposta adequada ao pico verificado no verão. Desta forma, será possível promover a evolução dos profissionais, retendo-os e garantindo uma preparação efetiva para estes momentos, acredita a recrutadora. Além disso, ao investir na formação dos seus colaboradores, a empresa demonstra que os vê como uma mais-valia na organização.

3. Reveja o modelo de compensação e inclua incentivos e benefícios

Como em qualquer outro setor, os benefícios são um verdadeiro trunfo no momento da atração de talento, mas também na retenção dos seus colaboradores. “Com a oferta de incentivos e benefícios — como refeições gratuitas durante os turnos ou descontos para os colaboradores e os seus familiares em refeições ou alojamento — os empregadores podem melhorar a sua proposta de valor, limitando o impacto em custos.”

4. Crie uma cultura corporativa positiva

Embora o salário continue a ser um dos principais fatores valorizados pelos candidatos, o alinhamento com a cultura de empresa assume hoje uma importância crescente, especialmente junto das gerações mais jovens. Assim, os empregadores devem apostar numa comunicação clara com os seus trabalhadores, procurando conhecer as suas expectativas e comunicando de forma transparente as condições de trabalho, como horários e turnos, bem como as oportunidades de progressão de carreira.

Ao mesmo tempo, devem promover um “contexto de confiança, que permita aos colaboradores apresentar problemas ou dificuldades às suas lideranças e propor ideias e sugestões de melhoria”. Uma cultura corporativa transparente contribui para um ambiente mais positivo, onde todos se sentem valorizados.

5. Pense em mudar os métodos e canais de recrutamento

Às vezes basta uma alteração nos canais de recrutamento para identificar novas fontes de talento. “Se costuma anunciar as ofertas de emprego numa determinada plataforma, experimente com plataformas alternativas ou com canais de redes sociais, como Facebook ou Instagram, para chegar a novas bases de talento“, recomenda a Manpower.

Pode igualmente lançar um programa de referenciação junto dos seus atuais colaboradores. Estes programas podem ajudar a reduzir significativamente o tempo e o custo do recrutamento e tendem a promover candidatos com um maior alinhamento com a cultura da empresa, e por isso com maior probabilidade de permanecerem na função durante mais tempo”, acrescenta.

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Moeda russa ultrapassa barreira dos 100 rublos por dólar

  • Lusa
  • 14 Agosto 2023

Na bolsa de Moscovo, o rublo atingiu 100,18 por dólar, o nível mais baixo desde o final de março de 2022. O ponto mais baixo da moeda russa foi atingido duas semanas após o início da guerra.

A moeda russa ultrapassou esta segunda-feira a barreira dos 100 rublos por dólar na Bolsa de Moscovo, apesar das medidas introduzidas pelo Banco Central da Rússia (CBR, na sigla em inglês) para tentar conter a sua desvalorização. O rublo atingiu 100,18 por dólar na bolsa de Moscovo, o nível mais baixo desde o final de março de 2022.

O ponto mais baixo da moeda russa foi atingido a 11 de março de 2022, duas semanas após o início da guerra na Ucrânia, quando caiu para 120 rublos por dólar norte-americano.

Além disso, o rublo também continuou a enfraquecer face ao euro, sendo transacionado a 109,81 rublos por euro, o ponto mais baixo desde 23 de março do ano passado.

O rublo tem vindo a desvalorizar-se constantemente desde que o chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, encenou uma rebelião armada falhada no final de junho.

No entanto, Alexei Zabotkin, vice-presidente do CBR, disse na sexta-feira que a instituição emissora não vê qualquer risco para a estabilidade financeira, embora não tenha excluído um aumento das taxas de juro devido à subida da inflação.

O rublo, que caiu 7,7% em julho em comparação com o mês anterior, desvalorizou 26,4% durante os primeiros sete meses deste ano.

A tendência descendente do rublo não foi invertida pela decisão tomada esta semana pelo CBR de suspender, a partir de 10 de agosto, a compra de divisas no mercado interno, a fim de “reduzir a volatilidade dos mercados financeiros”.

O CBR sublinhou que o principal fator de queda do rublo continua a ser o desequilíbrio da balança comercial, destacando que o valor das exportações caiu um terço desde o segundo semestre de 2022.

Foi precisamente em dezembro de 2022 que as potências ocidentais impuseram um limite máximo de 60 dólares ao preço do petróleo russo, a principal fonte de divisas do país.

As sanções ocidentais reduziram significativamente as receitas das exportações de hidrocarbonetos — o gás custa dez vezes menos do que no ano passado — enquanto as importações se aproximam dos níveis anteriores ao conflito.

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Preço do gás sobe quase 4% e negoceia perto de 37 euros por MWh

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Agosto 2023

As ameaças de greve dos trabalhadores de três fábricas de GNL na Austrália, que exigem salários mais elevados e maior segurança no emprego, foram o gatilho para os recentes aumentos dos preços do gás.

Os preços do gás natural na Europa continuam a aumentar face a receios de potenciais interrupções no fornecimento global de gás natural liquefeito (GNL) proveniente da Austrália, onde três grandes fábricas, exploradas pela Woodside Energy e a norte-americana Chevron, ameaçam fazer greve.

Pelas 9h28 desta segunda-feira, o contrato de gás TTF para entrega em setembro, negociado em Amesterdão e que serve de referência para o mercado europeu, está a valorizar 3,47% para 36,52 euros por megawatt-hora (MWh), de acordo com a base de dados Barchart. Nos últimos cinco dias, esta matéria-prima acumula ganhos de 19,58%.

Evolução do preço do gás nos últimos três meses

Fonte: Barchart

A Woodside e a Chevron estão atualmente em negociações com os sindicatos dos trabalhadores das instalações australianas de GNL, que exigem salários mais elevados e maior segurança no emprego, sendo ainda incerta a forma que uma eventual greve poderá assumir.

Embora os níveis de armazenamento de gás estejam perto da capacidade máxima na Europa, este aumento dos preços evidencia a crise energética que afeta o continente há quase dois anos. Ainda que os fornecimentos australianos de GNL não estejam a fluir diretamente para a Europa, a União Europeia (UE) tornou-se mais dependente das cargas globais desta matéria-prima para substituir os fornecimentos de gás russo que foram cortados desde a invasão russa da Ucrânia.

Os analistas alertaram para o facto de os mercados continuarem a desconfiar de potenciais ruturas de abastecimento, mesmo com os preços a permanecerem abaixo dos máximos históricos atingidos no verão passado. A UE, o maior importador mundial de GNL no ano passado, continua a enfrentar riscos “significativos” de perda de gás.

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Banca obrigada a entregar novos dados ao regulador

  • ECO
  • 14 Agosto 2023

“O impacto das alterações dos juros na gestão do risco das taxas deve ser monitorizado de forma atempada, a exposição ao risco no atual ambiente de inflação alta e subida dos juros", justifica a EBA.

A Agência Bancária Europeia (EBA) antecipa a obrigatoriedade de reporte de dados que permitam avaliar o risco da subida dos juros no balanço das instituições. Assim, Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander, Novo Banco, BPI, Banco Montepio e Crédito Agrícola – os sete bancos portugueses entre as 153 instituições financeiras que a EBA quer examinar – vão ter de entregar os dados até ao final de março de 2024 e não no final do próximo ano, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

“O impacto das alterações dos juros na gestão do risco das taxas deve ser monitorizado com proximidade”, justifica a EBA, e “de forma atempada, a exposição ao risco no atual ambiente de inflação alta e subida das taxas de juro”.

Os riscos resultantes das alterações nas taxas de juro serão calculados para seis “cenários de choque” com base na margem financeira e no valor económico ou “Economic Value of Equity” (EVE), os dois indicadores que traduzem a sensibilidade das instituições bancárias às alterações nas taxas de juro. E, segundo fonte do setor, os produtos de taxa fixa poderão ser o principal alvo de atenção.

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BCE e Certificados de Aforro forçam IGCP a rever planos de financiamento

  • ECO
  • 14 Agosto 2023

As necessidades de financiamento totais (23,8 mil milhões de euros) são quase idênticas ao que se previa no início do ano, mas o peso de cada fonte de financiamento será diferente.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) refez os planos de financiamento para este ano. De acordo com o documento de apresentação aos investidores internacionais, com as previsões mais atualizadas de financiamento para este ano, avançado esta segunda-feira pelo Público (acesso condicionado), o objetivo é emitir menos 5.600 milhões de euros em Obrigações do Tesouro face ao inicialmente previsto. A mudança deve-se, por um lado, à escalada das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) – que atirou o custo de financiamento para o nível mais elevado desde a chegada da troika ao país – e, por outro, à corrida aos Certificados de Aforro.

As necessidades de financiamento totais (23,8 mil milhões de euros) são quase idênticas ao que se previa no início do ano (23,9 mil milhões de euros), mas o peso de cada fonte de financiamento será diferente. A emissão de Obrigações do Tesouro nos mercados financeiros internacionais desce de 19,8 mil milhões de euros para 6,5 mil milhões até ao final do ano, depois de terem sido emitidos 7,7 mil milhões. Já as emissões de Bilhetes do Tesouro (dívida de curto prazo) as emissões previstas eram de 4,3 mil milhões e agora serão emitidos mais 2,2 mil milhões, sendo que o movimento tem sido de amortização.

Esta opção de não ir tanto ao mercado é possível graças à enorme procura de Certificados de Aforro. Se no início do ano se antecipava captar 3,5 mil milhões de euros através deste instrumento de poupança, em agosto a previsão foi revista em alta para 12 mil milhões. Presentemente, já foram captados 10,2 mil milhões em Certificados, porque os bancos não fazem refletir nas taxas dos depósitos as subidas das Euribor e os portugueses optam por colocar as suas poupanças nestes instrumentos.

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Hoje nas notícias: IGCP, banca e Altice

  • ECO
  • 14 Agosto 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A IGCP prevê emitir menos 5.600 milhões de euros em Obrigações do Tesouro do que inicialmente, devido à subida das taxas de juro pelo BCE e à corrida aos Certificados de Aforro. A Agência Bancária Europeia antecipa obrigatoriedade de reporte de dados para avaliar o risco da subida dos juros no balanço dos sete maiores bancos portugueses. A Altice contratou dois escritórios de advogados para prestar apoio ao grupo em Portugal no âmbito da Operação Picoas. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

BCE e Certificados de Aforro forçam IGCP a rever planos de financiamento

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) refez os planos de financiamento para este ano devido à subida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) e à consequente corrida aos Certificados de Aforro. De acordo com o documento de apresentação aos investidores internacionais, com as previsões mais atualizadas de financiamento para este ano, o objetivo é emitir menos 5.600 milhões de euros em Obrigações do Tesouro face ao inicialmente previsto. As necessidades de financiamento totais (23,8 mil milhões de euros) são quase idênticas ao que se previa no início do ano (23,9 mil milhões de euros).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Banca obrigada a entregar novos dados ao regulador

A Agência Bancária Europeia antecipa a obrigatoriedade de reporte de dados que permitam avaliar o risco da subida dos juros no balanço das instituições. Assim, Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander, Novo Banco, BPI, Banco Montepio e Crédito Agrícola – os sete bancos portugueses entre as 153 instituições financeiras que a EBA quer examinar – vão ter de entregar os dados até ao final de março de 2024 e não no final do próximo ano. “O impacto das alterações dos juros na gestão do risco das taxas deve ser monitorizado com proximidade”, justifica a EBA.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Altice contrata VdA e Uría e admite exigir indemnizações aos arguidos do caso Picoas

A Altice terá contratado os escritórios da Vieira de Almeida (VdA) e da Uría Menendez-Proença de Carvalho para apoiar o grupo em Portugal no âmbito da Operação Picoas. Enquanto a sociedade liderada por Paula Gomes Freire deverá ficar ocupada com a defesa dos interesses da operadora no que diz respeito ao processo criminal contra o seu co-fundador, Armando Pereira, a Uría prestará apoio à investigação interna que a empresa tem em curso. O grupo poderá exigir indemnizações na Justiça aos arguidos do processo, depois de Patrick Drahi, fundador e principal acionista da Altice, ter dito que o grupo está a fazer tudo o que está ao seu alcance para proteger os interesses dos investidores.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso livre)

Juiz Carlos Alexandre usa caso Altice para dizer que está “exausto”

O juiz Carlos Alexandre admitiu estar fisicamente exausto em resposta a um pedido de habeas corpus (libertação imediata) do co-fundador da Altice, Armando Pereira, um dos detidos no âmbito da Operação Picoas. Terá sido por causa dessa exaustão física, segundo o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, que não fez interrogatórios durante dois dias, dizendo que não é “omnipresente” e que naquele período teve de fazer mais 128 despachos.

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Portugueses compram mais cerveja e marisco graças ao IVA zero

Há uma “dinâmica diferente” no mercado de bens de consumo, assistindo-se a carrinhos mais cheios nos supermercados e a um preço médio mais baixo na hora do pagamento, apesar de o IVA zero representar uma descida de apenas 6% no cabaz de alimentos essenciais. De acordo com a análise da Centromarca a um estudo da Kantar Portugal, os portugueses estão a aproveitar para comprar mais produtos que não estão abrangidos pelo IVA zero, como cerveja, marisco fresco, pastelaria e produtos para a roupa e limpeza da casa, conseguindo “alguma melhoria da sua qualidade de vida”.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 14 de agosto

  • ECO
  • 14 Agosto 2023

Ao longo desta segunda-feira, 14 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Securitas Direct quer chegar aos mil trabalhadores em três anos

Em setembro, empresa de segurança arranca nova campanha de recrutamento, para mais de 50 trabalhadores. Comerciais, vigilantes e reforços na área financeira são os perfis procurados.

Com o mercado de segurança a crescer em Portugal, a Securitas Direct está apostada em aumentar a equipa. Até ao final do ano quer aumentar o número de trabalhadores dos atuais cerca de 800, para até 850, tendo na mira atingir a meta dos mil colaboradores até 2025-2026. Em setembro, arranca uma nova campanha de recrutamento, para mais de 50 trabalhadores.

“O nosso objetivo é ultrapassar as 50 admissões neste mês de setembro, devido principalmente ao reforço da estrutura comercial que queremos fazer. Graças à nossa equipa de formação comercial e a uma estrutura de direção muito plana, conseguimos que praticamente qualquer candidato comunicativo e com vontade de desenvolver a sua carreira profissional dentro de uma multinacional seja adequado ao perfil que estamos a procurar”, afirma Alberte Campos Paz quando questionado sobre os perfis procurados pela empresa.

Perfis procurados

“Todas as candidaturas de pessoas com apetência pela área comercial”, em qualquer zona do país, são “bem-vindas” e, a “nível mais técnico”, a empresa também está à procura de “vigilantes com o cartão do MAI para a maior Central Recetora de Alarmes em Portugal, sediada em Algés-Oeiras”, detalha. A companhia procura ainda “vários estagiários para a nossa área financeira.”

O mercado dos alarmes não parou de crescer em nenhum momento e rapidamente recuperámos o número de funcionários pré-pandemia. Agora, é o momento de dar outro salto para a frente e começar a pensar na meta dos mil funcionários até 2025-2026.

Alberte Campos Paz

Diretor de Recursos Humanos da Securitas Direct

No ano passado, a empresa fez 486 admissões e no primeiro semestre deste ano já foram mais de 300, cerca de 18% mais do que em relação a igual período do ano passado. “Tanto este ano, como o ano passado, têm sido intensos em termos de contratações, mas avizinha-se um futuro próximo ainda melhor”, reconhece o DRH.

“O mercado dos alarmes não parou de crescer em nenhum momento e rapidamente recuperámos o número de funcionários pré-pandemia. Agora, é o momento de dar outro salto para a frente e começar a pensar na meta dos mil funcionários até 2025-2026. Para isso, queremos terminar este ano de 2023 acima dos 830-850 funcionários, ou será um grande desafio dar resposta a toda a procura”, diz.

Alberte Campos Paz, diretor de recursos humanos da Securitas Direct

Por isso, para 2024 as previsões são igualmente de crescimento. Será um ano “altamente desafiante para nós enquanto recursos humanos, pelo grande número de vagas em aberto que teremos em todas as áreas, uma vez que esperamos um bom crescimento do portefólio de clientes“, refere Alberte Campos Paz.

Onde teremos o maior volume de vagas em aberto será com certeza na área comercial, pois a presença de mais concorrentes está a produzir um crescimento do mercado da segurança como nunca tínhamos visto, nos mais de 20 anos de história da Securitas Direct. Esperamos um maior crescimento e uma maior procura de novos lugares a preencher por parte das áreas”, aponta. “Acreditamos que a Central Recetora de Alarmes, a Área Técnica e a área de Costumer Care serão as que mais exigência de pessoas vão ter, com a nossa estrutura a trazer mais clientes para a empresa”, acrescenta.

Mais de 22 mil horas de formação

A escassez de talento é algo que a empresa também enfrenta nos seus esforços de recrutamento. “Dada esta realidade hoje em dia a nossa área de formação é uma das que tem maior crescimento, pois para assegurar o volume de admissões que necessitamos para manter o crescimento na área comercial, temos de apostar em perfis que há uns anos não seriam tão atrativos, mas que agora, graças a uma robusta equipa de formação, conseguimos converter em autênticos pontas de lança”, refere o DRH.

A empresa tem apostado em “formações costumizadas” para áreas mais técnicas, tendo ainda uma Academia de Vendas, “agora com cinco formadores distribuídos por Portugal continental que fazem um trabalho extraordinário na receção e formação inicial dos novos especialistas de segurança, que é como chamamos a quem comercializa os nossos produtos e serviços”, adianta. Em formação, só este ano, a Securitas Direct já realizou “22.500 horas formativas, com um budget formativo de mais de 25 mil euros para investir.”

“Um on boarding bem preciso, a formação inicial e contínua, os incentivos constantes ou o feedback contínuo são as ferramentas com as que conseguimos qualificar as nossas novas admissões em tempo recorde”, diz ainda o DRH.

Alberte Campos Paz não precisa valores quando questionado sobre o pacote salarial e de benefícios em cima da mesa, de modo a garantir a atratividade da Securitas na hora de recrutar, mas destaca o “seguro de saúde para todos os trabalhadores” ou o programa SDPorti “desenhado para equilibrar a vida pessoal e profissional (onde damos apoio através da Pulso Europa em questões psicológicas, psicossociais, financeiras ou judiciais nas questões pessoais dos nossos colaboradores e agregado familiar)”.

A nossa política de retenção é baseada desde sempre na criação de emprego de qualidade, com todos os seus direitos associados, com contratos de efetividade desde o primeiro dia, também na área comercial.

Alberte Campos Paz

Diretor de Recursos Humanos da Securitas Direct

Consultas grátis de telemedicina (duas vezes por mês), oferta do dia de aniversário, prémios de excelência para os filhos dos colaboradores e, para as posições que o permitem, um “modelo de teletrabalho praticamente individualizado, inclusive para os operadores telefónicos” são outros dos benefícios elencados.

“Tentamos que os nossos funcionários não tenham apenas um emprego, mas sim uma forma de vida, para pessoas que protegem pessoas”, sintetiza.

“A nossa política de retenção é baseada desde sempre na criação de emprego de qualidade, com todos os seus direitos associados, com contratos de efetividade desde o primeiro dia, também na área comercial. Quem trabalha para a Securitas Direct tem um contrato de trabalho com a Securitas Direct. A nossa estrutura comercial não está externalizada, não há intermediários entre o trabalhador e a empresa”, garante Alberte Campos Paz.

Ao dia de hoje, 90% dos nossos trabalhadores têm definidos incentivos claros e diretos que permitem receber mais em caso de atingir os objetivos propostos. E, em concreto, este ano estamos a trabalhar afincadamente na comunicação do nosso Employee Value Proposition, queremos ter a certeza que todos os membros da nossa organização conhecem o que a empresa lhes aporta.”

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