Meta tenta chegar a acordo com UE para uso de dados em publicidade comportamental

Os reguladores europeus ainda não revelaram se aceitam a proposta da Meta que visa tornar necessária a existência de um efetivo consentimento por parte do utilizador para o uso de dados.

Perante a pressão feita pelos reguladores da União Europeia, a Meta diz que pretende permitir que os utilizadores das suas redes sociais na União Europeia, Espaço Económico Europeu e Suíça tenham de efetivamente dar a sua autorização antes de os anunciantes poderem recolher os seus dados (como a sua localização física) e usá-los para direcionar anúncios – a chamada publicidade comportamental.

A Meta costumava usar uma premissa contratual para exigir que os utilizadores que entrassem no Facebook e no Instagram concordassem, por defeito, em permitir que todos os dados recolhidos pelas plataformas fossem usados para direcionar anúncios.

No entanto, após em janeiro os reguladores europeus terem referido que esta premissa consistia numa violação do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR), a Meta optou por começar a usar uma premissa legal de “interesses legítimos”, refere a MediaPost. Contudo, os reguladores europeus também já rejeitaram essa opção.

Em resposta, na terça-feira, a Meta anunciou que pretende alterar a premissa legal relativa ao de uso de dados para publicidade comportamental para que seja necessário existir um efetivo consentimento por parte do utilizador.

Sendo esta alteração “feita em virtude de uma série de requisitos regulatórios emergentes na região [europeia]”, a Meta refere ainda que os seus serviços na região em causa não terão um “impacto imediato” e que mesmo quando a mudança entrar em vigor, “os anunciantes ainda vão poder continuar a desenvolver campanhas publicitárias personalizadas para alcançar potenciais clientes e expandir os seus negócios”.

Os reguladores europeus ainda não revelaram se aceitam a proposta. Segundo a Meta, a alteração – que pode demorar três meses a ser implementada segundo o The Wall Street Journal – não vai ser aplicada no Reino Unido e noutras regiões além das já mencionadas do continente europeu.

Segundo a MediaPost, a Data Protection Commission, da Irlanda, já multou a Meta em mais de 400 milhões de dólares (cerca de 366 milhões de euros) pelo uso de dados de utilizadores do Facebook e Instagram, ao que se seguiu em maio uma multa de 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,19 mil milhões de euros) da União Europeia, pela transferência de dados de utilizadores da UE para os EUA, naquela que foi a maior multa aplicada ao setor pela União Europeia desde que as regras sobre proteção de dados foram adotadas, há cinco anos.

A Meta precisa de acabar as batalhas com os reguladores que já duram há anos para poder expandir os seus negócios na União Europeia“, refere ainda a MediaPost, acrescentando que a Meta atrasou o lançamento do Threads – a sua nova rede social, concorrente do Twitter – na União Europeia por “recear entrar em conflito com a nova Lei dos Mercados Digitais da União Europeia, por exigir que os utilizadores tenham de ter uma conta no Instagram para poder criar uma conta no Threads.

Esta medida agora anunciada por parte da Meta surge já depois de as autoridades da Noruega terem decidido banir temporariamente alguns anúncios nas redes sociais da Meta (Facebook e Instagram), precisamente alegando violações de privacidade relacionadas com a publicidade comportamental nestas redes sociais.

“É tão claro que isso é ilegal que precisamos intervir agora e imediatamente. Não podemos esperar mais“, afirmou na altura Tobias Judin, chefe da secção internacional da Datatilsynet (autoridade de proteção de dados da Norueguesa), à Reuters. A Datatilsynet disse inclusive na altura que também poderia levar o assunto ao Conselho Europeu de Proteção de Dados.

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Interdita a banhos a Praia de Cabedelinho na Figueira da Foz

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

"A Praia do Cabedelinho encontra-se proibida a banhos. As atividades na praia podem fazer-se, no entanto não se pode ir a banhos, para já", segundo a Polícia Marítima.

A Praia do Cabedelinho, na Figueira da Foz, foi esta tarde interdita a banhos devido a uma contaminação microbiológica, disse esta sexta-feira à agência Lusa fonte da Polícia Marítima.

“A Praia do Cabedelinho encontra-se proibida a banhos. As atividades na praia podem fazer-se, no entanto não se pode ir a banhos, para já”, referiu a mesma fonte.

As análises realizadas pelas entidades competentes revelaram a existência de uma contaminação microbiológica da água. Segundo a Polícia Marítima, ainda não é conhecida uma data para o levantamento da interdição. A praia do Cabedelinho situa-se na margem sul da foz do rio Mondego, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra.

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JMJ: cerca de 800.000 pessoas no Parque Eduardo VII em Lisboa

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

"As autoridades locais estimam que estão presentes 800 mil pessoas para participarem na Via-Sacra no Parque Eduardo VII", divulgou a Santa Sé.

Oitocentas mil pessoas estão esta sexta-feira no Parque Eduardo VII, em Lisboa, onde decorre a Via-Sacra no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), presidida pelo Papa Francisco, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.

“As autoridades locais estimam que estão presentes 800 mil pessoas para participarem na Via-Sacra no Parque Eduardo VII”, divulgou a Santa Sé.

No Parque Eduardo VII, o Papa vai acompanhar, como peregrino, a Via-Sacra que terá como tema de fundo “a “vulnerabilidade e a fragilidade” com que todos se confrontam no dia a dia.

Na quinta-feira estiveram no Parque Eduardo VII, onde decorreu a cerimónia de acolhimento da JMJ, presidida pelo Papa Francisco, meio milhão de pessoas. A JMJ termina no domingo em Lisboa.

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Petrobras espera iniciar exploração na foz do rio Amazonas ainda este ano

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

A petrolífera garante que o poço mais próximo da foz do Amazonas fica a 500 quilómetros dali e a 2.880 metros de profundidade.

A Petrobras, petrolífera estatal brasileira, anunciou esta sexta-feira que está muito confiante em poder começar a explorar um controverso campo de petróleo offshore perto da foz do rio Amazonas, apesar de uma recusa recente por parte das autoridades ambientais.

O diretor de Exploração e Produção da empresa, Joelson Mendes, disse durante uma apresentação para investidores que todas as informações solicitadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) já foram enviadas, depois de esta instituição ter negado as licenças. “Os processos estão prontos do ponto de vista da Petrobras”, disse o executivo, acrescentando que trocou mensagens com o Ibama até julho para “esclarecer as últimas dúvidas”.

“Estamos muito confiantes de que ainda este ano podemos começar numa das duas bacias, fazendo um primeiro poço”, disse, referindo-se ao potencial jazigo localizado em frente à foz e outro um pouco mais a sul. A Petrobras planeia abrir 16 poços em cinco anos, com investimento de 3 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros), na área do Atlântico conhecida como margem equatorial, uma longa faixa de 2.200 quilómetros ao largo da costa norte do país.

Para tentar tirar as dúvidas dos ambientalistas, a petrolífera garante que o poço mais próximo da foz do Amazonas fica a 500 quilómetros dali e a 2.880 metros de profundidade.

Na sua recusa de emitir uma licença para a abertura dos poços de petróleo, o Ibama argumentou que havia “incoerências preocupantes de alta vulnerabilidade socioambiental para a operação segura na nova fronteira exploratória.” Agora, o órgão analisa novas informações enviadas pela empresa, que insiste em obter a autorização.

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Livraria Barata passa a ser Loja FNAC

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

"A livraria assume a marca FNAC a partir de hoje, dia 4 de agosto, mantendo a atmosfera acolhedora de acesso à cultura e de proximidade com a comunidade e com os autores”, afirma a empresa.

A histórica Livraria Barata, em Lisboa, passou esta sexta-feira a ser gerida integralmente pela cadeia francesa FNAC, que se compromete a “honrar o legado histórico e o estatuto de Loja com História”, assim como a manter todos os trabalhadores.

“Preservar e honrar a herança histórica desta Loja com História como uma instituição cultural de relevo na cidade de Lisboa é o grande compromisso da FNAC, que pretende manter a atmosfera acolhedora de proximidade com a comunidade e de acesso à cultura”, lê-se num comunicado divulgado pela FNAC.

Desde 2020 que a Livraria Barata, localizada na Avenida de Roma, mantinha uma parceria com a cadeia francesa e a autarquia lisboeta, com o objetivo de tentar ultrapassar a crise que atravessava, agravada pelas restrições e confinamento impostos pela pandemia de covid-19, que a conduziu a uma perda de vendas entre 80% e 90%.

Com esta parceria tripartida, através do programa “Lojas com História” da Câmara Municipal de Lisboa, pretendeu-se “preservar o património cultural e de cidadania desta livraria” e dinamizar o espaço através de uma maior oferta de produto.

Deste modo, a FNAC entrou na Livraria Barata com novos produtos que tradicionalmente aquele espaço não vendia tais como vinis, jogos e brinquedos, instrumentos musicais, ‘merchandising’, equipamentos de som e de telecomunicações, e outros como materiais de papelaria, numa amplitude que anos antes também tinha tido presença constante na loja. Tratava-se de uma parceria estritamente comercial, sem que a cadeia de lojas francesa tivesse comprado qualquer parte da Barata, que manteve o nome original, acrescido apenas da frase “powered by FNAC”.

Agora, com este novo acordo, “a livraria assume a marca FNAC a partir de hoje, dia 4 de agosto, mantendo a atmosfera acolhedora de acesso à cultura e de proximidade com a comunidade e com os autores”, afirma a empresa, realçando que todos os colaboradores da livraria se vão manter, passando a FNAC Avenida de Roma a contar com uma equipa de 16 pessoas.

“A digitalização e a globalização do mercado representam desafios significativos e difíceis de acompanhar. Neste sentido e, como para a FNAC estas livrarias fazem parte do património cultural, decidimos investir na Livraria Barata, assumindo a sua gestão, implementando as ferramentas informáticas e a proposta de canais digitais que disponibilizamos em todas as FNAC, mas garantindo a manutenção do seu ADN de forma a perpetuar a sua história num futuro cada vez mais exigente”, explica Nuno Luz, diretor-geral da FNAC Portugal.

O responsável esclarece ainda que o objetivo “é salvaguardar o que a Barata trouxe aos amantes de livros e cultura, acrescentando aquilo que é uma experiência FNAC”. No piso inferior da livraria decorrerão apresentações de discos, livros, sessões de autógrafos, horas do conto, entre outras atividades.

Está prevista também uma maior diversificação dos artigos à venda na loja, nomeadamente manuais escolares, papelaria, música, jogos de tabuleiro, brinquedos e produtos tecnológicos, tais como portáteis, telemóveis, equipamentos de som e vários acessórios na área da tecnologia. Serão disponibilizados ainda todos os outros serviços FNAC, como pontos de recolha de compras online e bilheteira.

A Barata é uma empresa familiar, criada por António Barata, em 1957, com um percurso fortemente ligado à história de Lisboa, e chegou a ter uma cadeia de uma dúzia de livrarias espalhadas pela cidade, em pontos como o Instituto Superior Técnico e o bairro de Campo de Ourique.

A origem de tudo é a livraria-mãe, na Avenida de Roma, que começou por ser uma pequena loja de livros, papelaria e tabacaria, e que em 1986 sofreu uma transformação arquitetónica que a tornou o espaço que é hoje, com o seu piso em calçada portuguesa e estantes de inspiração modernista.

Nos anos de 2010, para dar impulso ao negócio, a Barata fez uma parceria de âmbito comercial com o Grupo Leya, que lhe permitiu acesso prioritário na comercialização de todas as chancelas do grupo, desde as edições gerais às escolares.

Hoje classificada Loja com História, a Barata nasceu há 63 anos, “nas brumas da ditadura”, e foi-se tornando um espaço de comunhão literária, mas também de resistência, de busca e partilha de conhecimento e informação, segundo a descrição da própria livraria. Esse posicionamento valeu ao seu fundador a perseguição da polícia política da ditadura, PIDE, mas nem assim fechou as portas, alimentando sempre um espaço de cultura e de pensamento livre.

Criada à imagem das “grandes livrarias independentes, herdeiras da Europa das Luzes, precursoras da alfabetização e da promoção do conhecimento, numa lógica plural, humanista e universalista”, a Barata evoluiu em dimensão e oferta, apostando no ensino técnico e na vertente infantojuvenil.

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Pagamentos em dinheiro podem tornar-se num direito constitucional na Áustria

  • ECO
  • 4 Agosto 2023

Áustria quer tornar os pagamentos em dinheiro físico um direito presente na Constituição. Chanceler austríaco diz que 67% dos pagamentos referentes a montantes inferiores 20 euros são feitos em cash.

O governo austríaco está a ponderar tornar os pagamentos em dinheiro físico um direito presente na Constituição do país, escreve o Politico (acesso livre, conteúdo em inglês). A confirmar-se, isso obrigará os estabelecimentos comerciais a aceitarem pagamentos em dinheiro físico.

“Há cada vez mais pessoas preocupadas com a restrição do dinheiro como meio de pagamento na Áustria”, afirmou o chanceler austríaco, Karl Nehammer, defendendo que as pessoas “têm direito ao dinheiro vivo”.

De acordo com o Politico, a Áustria tem estado relativamente atrasada face a outros países da União Europeia (UE) no que toca aos pagamentos por via digital, dado que grande parte dos cidadãos continua a preferir utilizar o dinheiro físico.

“Só na Áustria, 47 mil milhões de euros são levantados dos ATMs todos os anos e, em média, cada austríaco tem sempre consigo, a determinado momento, uma média de 102 euros em numerário”, apontou Nehammer. Além disso, segundo o chanceler austríaco, cerca de dois terços (67%) dos pagamentos referentes a montantes inferiores 20 euros são feitos em dinheiro.

Segundo o plano delineado pelo governo austríaco, além de os pagamentos em dinheiro passarem a ser um direito constitucional, o Banco Nacional da Áustria seria forçado a assegurar o fluxo de moedas e notas necessário e os bancos terão de estar localizados numa proximidade razoável com os cidadãos e aglomerados populacionais.

Este é um tema que tem já sido discutido em Portugal, onde existem alguns estabelecimentos que não aceitam dinheiro, o que deveria ser obrigatório. No entanto, também não há sanções previstas. As normas da União Europeia ditam que as “notas e moedas de euro têm curso legal em toda a área do euro” e as recomendações do bloco comunitário dizem que, regra geral, o pagamento em numerário deve ser aceite.

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Marco Galinha sem “interesse estratégico” em ter a Lusa

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

O empresário também confirmou que o grupo Bel vendeu parte da Global Media ao fundo suíço Union Capital Group (UCAP Group).

O empresário Marco Galinha confirmou esta sexta-feira à Lusa que o grupo Bel “vendeu parte da Global Media” a um fundo e que “não parece de interesse estratégico” ter participação na agência de notícias.

O Jornal Económico (JE) noticiou que o grupo Bel e a Global Media Group (GMG), liderados por Marco Galinha, querem vender a participação que detêm na Lusa, informação corroborada por várias fontes contactadas pela agência de notícias. Contactado pela Lusa, o gestor disse que “é verdade que o grupo Bel vendeu parte da Global Media” ao fundo suíço Union Capital Group (UCAP Group).

“Não parece de interesse estratégico ter a Lusa”, acrescentou, sem adiantar mais detalhes. As participações da Global Media e da Páginas Civilizadas representam 45,7% do capital da Lusa. A GMG conta com uma participação de 23,35% da Lusa e a Páginas Civilizadas, do grupo Bel, detém 22,35%.

Em 31 de dezembro de 2021, a Impresa concluiu a venda à Páginas Civilizadas da participação de 22,35% que detinha na Lusa, por 1,25 milhões de euros. De acordo com o JE, a Páginas Civilizadas é dona de 50,2% da Global Media, o que significa que “o grupo de Marco Galinha controla 45,7% da Lusa”.

O Estado detém 50,15% da Lusa. O restante capital está disperso pela NP – Notícias de Portugal, detentora de 2,72%, e do Público, com 1,38%. A RTP detém 0,03% da Lusa, enquanto a Empresa do Diário do Minho, Lda possui 0,01% da agência de notícias portuguesa.

A Lusa contactou o Ministério da Cultura, aguardando um comentário sobre o assunto. A suíça Union Capital Group comprou 37% da Páginas Civilizadas, por um montante não divulgado.

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Lituânia retira autorização de residência a mais de mil bielorrussos e russos

  • ECO
  • 4 Agosto 2023

Na Lituânia residem mais de 58 mil cidadãos bielorrussos e mais de 16 mil russos. Decisão surge após questionário enviado aos residentes sobre a sua opinião relativamente à invasão russa da Ucrânia.

A Lituânia vai revogar as autorizações de residência de mais de um milhar de cidadãos da Bielorrússia e da Rússia, que as autoridades de Vilnius consideram uma ameaça à segurança do país báltico, noticia a Bloomberg.

A decisão foi tomada na sequência de um questionário enviado aos residentes de ambas as nacionalidades no país, pelo Governo liderado por Ingrida Šimonytė, acerca da sua opinião relativamente à invasão russa da Ucrânia.

De acordo com o Departamento de Migração, a Lituânia tem mais de 58 mil cidadãos bielorrussos e mais de 16 mil russos.

As autoridades lituanas poderão também encerrar dois dos seus seis pontos de passagem na fronteira com a Bielorrússia, em resposta à presença de mercenários do Grupo Wagner naquele país.

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Associação critica abate de sobreiros em Sines e apela ao fim da desflorestação

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

Mais que os 15 autogerador "utilidade pública têm os 1.821 sobreiros e o Parque Natural do Sudoeste Alentejano", diz a associação para a Conservação da Biodiversidade.

A Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade – FAPAS criticou esta sexta-feira o abate de 1.821 sobreiros, após autorização do Governo, para instalação de um parque eólico em Sines (Setúbal), apelando ao fim da desflorestação do país.

A FAPAS não pode deixar de se manifestar apreensiva com a autorização do ministro do Ambiente de abate de 1.821 sobreiros para instalação de um parque eólico em Morgavel (Sines, Parque Natural do Sudoeste Alentejano), invocando utilidade pública”, refere, em comunicado, enviado à agência Lusa. No entender da associação, “utilidade pública têm os 1.821 sobreiros e o Parque Natural do Sudoeste Alentejano [e Costa Vicentina], mais que os 15 autogeradores que podem ser instalados ali ou noutro local sem sobreiros”.

O ministro do Ambiente declarou a “imprescindível utilidade pública” do Parque Eólico de Morgavel, que a EDP Renováveis quer construir em Sines, autorizando o abate de 1.821 sobreiros, segundo um despacho publicado na terça-feira em Diário da República.

No despacho, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, considera que estão reunidas as condições necessárias, como a conformidade ambiental do projeto, as autorizações de abate/corte de sobreiros pelos proprietários e que a Parque Eólico de Moncorvo, da EDP Renováveis, apresentou um projeto de medidas compensatórias por arborização de povoamento misto de sobreiros e medronheiros numa área de 50,07 hectares.

Segundo a FAPAS, o promotor propõe-se “fazer um povoamento densíssimo de um sobreiro por cada 17 m2, a juntar à arborização já existente e às 2.500 árvores supostamente ali plantadas em 2021 no âmbito do protocolo entre a VINCI Airports, o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e a QUERCUS”.

No comunicado, a associação interroga-se sobre os objetivos do concurso público para aquisição de serviços para a execução dos projetos florestais para estabilização de emergência pós-incêndio no Perímetro Florestal da Conceição de Tavira, num valor de 170 mil euros, publicado pelo ICNF em Diário da República, em 03 de agosto. “Não serão mais árvores para o mesmo local? ‘Estabilização de emergência pós-incêndio’? Mas, o incêndio foi em agosto de 2021”, questiona.

Com esta decisão, “desvaloriza-se o Parque Natural do Sudoeste Alentejano (já demasiado desvalorizado pela agricultura intensiva) para, supostamente, compensar 120 km a Sul”, critica a FAPAS, acrescentando que se abatem “árvores adultas para compensar com a plantação de pequenas árvores de viveiro, que só cumprirão totalmente os serviços ecossistémicos daqui a umas décadas, se não secarem pelo caminho”.

Autorizar a desmatação num local, com a promessa de plantação noutro local é ‘greenwashing’, [ou seja] ‘lavagem verde’, pois nada compensa o abate de árvores autóctones”, considera. Para a FAPAS, “o problema é muito sério, pois o caso de Morgavel não é único”, uma vez que se têm “sucedido as autorizações de abates de sobreiros e azinheiras por todo o território nacional, para construção de parques eólicos e fotovoltaicos”.

Por isso, apela ao ministro do Ambiente e da Ação Climática para, “em nome do ambiente e da ação climática”, por “cobro à desflorestação do país para os mais diversos empreendimentos que, por mais que se argumente, não têm tanta utilidade pública como as árvores adultas”. Em fevereiro, a Autoridade da Concorrência (AdC) autorizou a EDP Renováveis a comprar a Parque Eólico de Moncorvo, que atualmente se dedica a conceber e implementar o parque eólico de Morgavel, no concelho de Sines.

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Grupo israelita ganha contratos de 500 milhões para novas barragens em Angola

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

A construção de três barragens na província do Namibe é justificada com os fenómenos de seca que afetam aquela província do sul de Angola.

A empresa Owini Swiss, do grupo israelita Mitrelli, ganhou, por ajuste direto, três novos contratos para a construção de barragens na província angolana do Namibe, num valor aproximado de 512 milhões de milhões de euros.

Segundo o despacho presidencial 188/23, consultado pela Lusa, a construção das barragens é justificada com os fenómenos de seca que afetam aquela província do sul de Angola, sendo autorizada a despesa e abertura de um procedimento de contratação simplificada “por razões de financiamento externo”.

A conceção e construção da barragem do Carunjamba terá um custo aproximado de 156 milhões de dólares (141 milhões de euros), a do Giraúl, de 168 milhões de dólares (152 milhões de euros), e a do Inamangando, de 240 milhões de dólares (218 milhões de euros).

O ministro da Energia e Águas será responsável pela aprovação das peças do procedimento e assinatura dos contratos e a ministra das Finanças deve inscrever os projetos no Programa de Investimento Público e assegurar os recursos financeiros para implementar os contratos.

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Marcelo defende que Portugal “tem feito mais” que outros países em matéria de migração

  • ECO
  • 4 Agosto 2023

Presidente da República aponta que o "grande problema" da Europa no acordo para a migração é a "divisão muito grande" entre os países do sul e países do leste e norte do continente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta sexta-feira que Portugal “tem feito mais” do que a generalidade dos países europeus em política migratória.

Acho que Portugal tem feito mais do que a generalidade dos países europeus. O grande problema da Europa é não haver acordo sobre as migrações, há uma divisão muito grande entre o sul e outras partes, a leste e a norte“, afirmou o Chefe de Estado, em declarações à RTP3, comentando o apelo do Papa Francisco para um acordo em matéria de migração.

No dia 8 de junho, o Conselho da União Europeia chegou a um acordo, por maioria, sobre a reforma das regras de asilo no bloco comunitário, o que permite lançar negociações com o Parlamento Europeu, que tinha adotado a sua posição sobre a legislação em abril.

 

De acordo com um dos textos aprovados pelos ministros da UE com a tutela das migrações, que define uma solidariedade obrigatória, mas flexível dentro da UE na resposta aos requerentes de asilo, os Estados-membros devem acolher um determinado número de requerentes que chegam a um país da UE sujeito a pressões migratórias. Se recusarem, têm de pagar 20 mil euros por cada requerente de asilo rejeitado.

Os montantes serão depositados num fundo gerido pela Comissão Europeia e destinado a financiar projetos ligados à gestão da migração. A UE prevê por ano a recolocação de 30 mil migrantes e uma contribuição de 660 milhões de euros para o fundo destinado a financiar a política migratória.

Um segundo texto aprovado determina que os 27 acelerem a avaliação nos centros fronteiriços, num prazo máximo de três meses, dos pedidos de asilo de migrantes com menor probabilidade estatística de obterem o estatuto de refugiado, para facilitar o seu regresso ao país de origem ou de trânsito.

O acordo foi aprovado por maioria qualificada, com o voto contra da Hungria e Polónia e as abstenções da Bulgária, Malta, Eslováquia e Lituânia.

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Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde tem novo site e diretora de comunicação

O novo site oferece conteúdos sobre diversos temas ligados à saúde, disponibilizando e-books informativos, divulgando eventos e proporcionando o acesso a outros materiais de apoio.

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), pretendendo dar “mais um passo na promoção da literacia em saúde”, lançou um novo website e nomeou Vânia Lima como nova diretora de comunicação.

Citada em comunicado, Cristina Vaz de Almeida, presidente da SPLC, explica que “através do conhecimento e compreensão das informações de saúde, as pessoas ficam mais capacitadas a fazer escolhas conscientes e a tomar medidas preventivas para melhorar a sua qualidade de vida”, pelo que “reconhecendo essa importância, a SPLS desenvolveu um site abrangente que atende às necessidades de pessoas de todas as idades e níveis de educação”.

O novo site visa assim “fornecer informações confiáveis e acessíveis sobre diversos tópicos relacionados com a saúde, capacitando os indivíduos na tomada de decisões mais informadas e conscientes sobre os seus próprios cuidados”.

A plataforma oferece conteúdos sobre diversos temas ligados à saúde, disponibilizando e-books informativos, divulgando eventos e proporcionando o acesso a outros materiais de apoio à comunidade e aos profissionais de saúde.

Além disso, reúne os especialistas em literacia em saúde em Portugal, de forma visível e com contactos, de forma a “dar a conhecer as pessoas e instituições que desenvolvem ações efetivas no campo da literacia, na promoção da saúde e na prevenção de doenças”, explica-se em nota de imprensa.

“A SPLS está comprometida em promover a literacia em saúde e acredita que esta nova plataforma desempenhará um papel fundamental na promoção da educação e consciencialização sobre as questões de saúde em todo o país. Ao capacitar as pessoas com conhecimento e recursos, estamos confiantes de que cada indivíduo será capaz de fazer escolhas informadas e alcançar uma vida mais saudável e feliz. Mais recursos, melhores decisões”, acrescenta Cristina Vaz de Almeida.

Vânia Lima é a nova diretora de comunicação da SPLS. Foto: LinkedIn Vânia Lima.

Vânia Lima, diretora-geral da Onya Health, agência de comunicação especializada em saúde, passa também a ser a responsável pela comunicação desta sociedade científica, esperando que, com este reforço na comunicação, “possa ser possível alcançar e capacitar mais profissionais de saúde para as questões da literacia em saúde, e os cidadãos para a tomada de decisões mais informadas e conscientes sobre a sua saúde e o seu bem-estar. Esperamos conseguir criar laços mais fortes com as instituições, com os órgãos de comunicação social e com a sociedade”.

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