Reguladores testam liquidez dos bancos da UE no próximo ano após crises no EUA e Suíça

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Depois das crises no Silicon Valley Bank e no Credit Suisse, os reguladores vão verificar se os planos de liquidez dos bancos europeus resistem sem ter de recorrer ao banco central.

Os planos dos bancos da União Europeia (UE) para sobreviverem a uma grande crise sem ter de recorrer ao dinheiro do banco central vão ser escrutinados no próximo ano. Um teste que surge depois das crises bancárias nos EUA e na Suíça.

A Autoridade Bancária Europeia (EBA) adiantou esta quinta-feira que vai começar a verificar se os reguladores nacionais estão a testar os pressupostos dos bancos em relação ao acesso a liquidez após um colapso no setor, designadamente à luz da “velocidade potencial de saídas de depósitos, um elemento crucial que surgiu no contexto do recente evento de crise nos EUA e na Suíça”.

A fuga de depósitos foi uma das razões destacadas no colapso do Silicon Valley Bank, nos EUA, o que levou os reguladores bancários globais a reverem os requisitos de liquidez.

Os bancos têm de cumprir rácios de cobertura de liquidez justamente para serem capazes de resistir a saídas massivas de poupanças durante um período de crise. Para evitar situações de turbulência, são obrigados a terem ativos líquidos e não onerados que possam ser facilmente vendidos nos mercados com pouca ou nenhuma perda de valor e suficientes para suportar um período de stress de 30 dias.

A EBA publicou esta quinta-feira as conclusões do primeiro relatório que analisa como os reguladores dos 27 países da UE aplicam as regras de “resolução” introduzidas após a crise financeira global para evitar resgates de bancos pelos contribuintes.

“As estratégias e ações sugeridas pelas instituições para dar apoio à liquidez na resolução permaneceram limitadas e focadas principalmente no acesso às facilidades do banco central”, concluiu o supervisor bancário europeu.

Observou, ainda assim, que pode ser difícil para um banco saído de uma resolução de encontrar alternativas de liquidez no mercado privado, e mesmo junto do banco central sem garantias suficientes.

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Banco de Inglaterra sobe taxas de juro pela 14.ª vez consecutiva para 5,25%

A subida da taxa de juro em 25 pontos base por parte do Banco de Inglaterra coloca a taxa no valor mais elevado dos últimos 15 anos.

Banco de Inglaterra anunciou esta quinta-feira a 14.ª subida consecutiva das taxas de juro — um aumento de 25 pontos base. Com esta decisão, que era esperada pelo mercado, a taxa de juro da libra passa para 5,25%, o valor mais elevado dos últimos 15 anos.

A decisão anunciada esta quinta-feira pelo regulador britânico segue a linha do Banco Central Europeu (BCE) e da Reserva Federal norte-americana (Fed) que, na semana passada, também subiram as respetivas taxa de referência em 25 pontos base, com o intuito de trazer a inflação para a meta dos 2%.

Atualmente, nos EUA, as Fed Funds estão no intervalo 5,25%-5,50, o valor mais elevado desde 2001, e, na Zona Euro, a taxa permanente de depósito está nos 3,75%, o valor mais elevado dos últimos 22 anos, e as taxas de juro aplicáveis às operações principais de refinanciamento e de facilidade permanente de cedência de liquidez estão nos 4,25% e 4,50%, respetivamente.

A decisão do Banco de Inglaterra foi fortemente justificada pelo comportamento da inflação no Reino Unido que chegou a atingir máximos de 41 anos quando bateu nos 11,1% no ano passado, e tem descido mais lentamente do que noutros países, abrandando para 7,9% em junho, o valor mais elevado entre as grandes economias. No entanto, Andrews Bailey, governador do Banco de Inglaterra, sublinha que “a boa notícia é que a inflação está a abrandar” e que “deverá descer ao longo deste ano.”

“A inflação medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) mantém-se muito acima do objetivo de 2%”, lê-se no comunicado do Banco de Inglaterra, com os membros do regulador britânico a preverem que a inflação “continue a descer significativamente, para cerca de 5% até ao final do ano, devido a uma menor inflação dos preços da energia e, em menor grau, dos produtos alimentares e dos bens de base. No entanto, prevê-se que a inflação dos preços dos serviços permaneça elevada, próxima da sua taxa atual, a curto prazo.”

Em comunicado, o Comité de Política Monetária revela que continua a considerar que os riscos em torno da previsão modal da inflação estão enviesados no sentido ascendente, “embora menos do que em maio, refletindo a possibilidade de os efeitos de segunda ordem dos choques dos custos externos sobre a inflação nos salários e nos preços internos demorarem mais tempo a desaparecer do que demoraram a surgir.” O Banco de Inglaterra nota que “a inflação média medida pelo IPC, que incorpora estes riscos, é de 2,0% e 1,9% nos horizontes de dois e três anos, respetivamente.”

Entre as variáveis que mais têm puxado pelos preços no Reino Unido, o Banco de Inglaterra aponta o dedo aos aumentos salariais. “Alguns indicadores-chave, nomeadamente o crescimento dos salários, sugerem que alguns dos riscos decorrentes de pressões inflacionistas mais persistentes podem ter começado a cristalizar-se“, destaca o Banco de Inglaterra. “Muito dependerá do que se passar no mercado de trabalho e da evolução dos salários“, em relação à inflação, refere Bailey no decorrer da conferência de imprensa, não deixando de sublinhar de que “há sinais de que o mercado de trabalho está a ficar mais flexível e que isso irá facilitar a remuneração salarial.”

Tal como tem feito o BCE e a Fed, o Banco de Inglaterra foi também, mais uma vez, muito claro sobre o seu papel, notando que a política monetária que continuará a ser seguida pelo Banco de Inglaterra “assegurará que a inflação do IPC regresse ao objetivo de 2% de forma sustentável a médio prazo”, sinalizando também a permanência das taxas de juro elevadas por um período mais longo do que era anteriormente esperado. E, nesse sentido, Bailey salientou que “a política monetária necessita de continuar a ser restritiva suficiente durante o tempo necessário até baixar a inflação até ao objetivo de 2%.”

O Banco de Inglaterra revela ainda que na reunião que terminou a 2 de agosto, “o Comité de Política Monetária votou por maioria de 6-3 no sentido de aumentar a taxa de juro do banco em 0,25 pontos percentuais, para 5,25%. Dois membros preferiram aumentar a taxa bancária em 0,5 pontos percentuais, para 5,5%, e um membro preferiu manter a taxa bancária em 5%.”

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Sport TV transmite mais uma época de jogos de Ronaldo

“Continuar a levar a Saudi Pro Leage até a casa de todas as famílias portuguesas tornou-se um objetivo estratégico para nós", diz Nuno Ferreira Pires, CEO da Sport TV.

A Sport TV renovou os direitos televisivos da Saudi Pro League, liga que integrou o canal pouco depois de Cristiano Ronaldo ter assinado pelo Al Nassr.

Os jogos da liga saudita estão então em direto e exclusivo pela Sport TV, que vai transmitir três jogos por jornada, acompanhando a equipa de Cristiano Ronaldo e do treinador português Luís Castro.

Ruben Neves e Jota são outros dois jogadores portugueses ao serviço da liga saudita, que ao comando das equipas tem agora Luís Castro no Al Nassr FC e Jorge Jesus no Al Hilal. Nuno Espírito Santo, no Al Ittihad, Pedro Emanuel, no Al-Khaleej Football Club e Filipe Gouveia, no Al-Hazem, são também treinadores portugueses na liga saudita, que conta ainda com a chegada de jogadores como Karim Benzema, N’golo Kanté, Marcelo Brozovic, Fabinho ou Sádio Mané.

Continuar a levar a Saudi Pro Leage até a casa de todas as famílias portuguesas tornou-se um objetivo estratégico para nós”, diz Nuno Ferreira Pires, CEO da Sport TV.

“Apesar de em janeiro, quando adquirimos os direitos da Saudi Pro League, não haver ainda clareza acerca do potencial que a liga saudita poderia vir a ter, quer em termos de crescimento global, quer especificamente no interesse para os portugueses, a verdade é que em menos de um ano o campeonato saudita de futebol tornou-se uma certeza, dando um salto qualitativo enorme”, prossegue citado em comunicado.

O primeiro jogo é no dia 11 de agosto, às 19h00, entre o Al Ahli e o Al Hazem. O primeiro jogo de Ronaldo é no dia 14, às 19h.

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Inflação na OCDE desacelera para 5,7% em junho

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico indica que o número de países da organização que registaram uma inflação de dois dígitos desceu de nove em maio para cinco em junho.

A taxa de inflação homóloga na OCDE voltou a diminuir em junho, situando-se em 5,7% face a 6,5% em maio, com todos os países, exceto a Alemanha e o Japão, a registarem uma queda.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que o número de países da organização que registaram uma inflação de dois dígitos desceu de nove em maio para cinco em junho.

A inflação da energia na OCDE continuou a descer em junho, atingindo menos 9,6%, depois de se ter cifrado em menos 5,2% em maio, e foi negativa em 27 países da OCDE, mas manteve-se acima dos 10% na Hungria, na Colômbia e na República Checa.

A inflação dos produtos alimentares na OCDE continuou a abrandar, para 10,1% em junho, contra 10,9% em maio, e manteve-se acima dos 10% em 26 países da organização.

Em junho, a descida da inflação subjacente, que exclui os preços dos alimentos e da energia, para 6,6% em junho, contra 6,9% em maio, foi ligeiramente mais acentuada do que nos meses anteriores.

A inflação homóloga dos serviços, estimada com base na informação disponível para 33 países da OCDE, diminuiu para 5,4% em junho, contra 5,7% em maio.

Na zona euro, a inflação homóloga, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), caiu para 5,5% em junho, contra 6,1% em maio.

A inflação da energia e a inflação dos produtos alimentares continuaram a diminuir, enquanto a inflação subjacente aumentou ligeiramente.

A estimativa provisória do Eurostat para julho aponta para uma nova descida da inflação homóloga na zona euro para 5,3%.

Estima-se que a inflação da energia na zona euro tenha voltado a diminuir em julho, enquanto a inflação subjacente terá permanecido estável.

No G7, a inflação homóloga desceu para 3,9% em junho, contra 4,6% em maio.

A inflação caiu acentuadamente (ou seja, em mais de 1,0 ponto percentual) em Itália, na sequência de uma descida pronunciada da inflação da energia, e nos Estados Unidos, onde a inflação subjacente registou uma descida acentuada.

A inflação também abrandou, mas em menor grau, em França, no Reino Unido e no Canadá, mas em contrapartida, aumentou na Alemanha para 6,4% em junho, contra 6,1% em maio, depois de três meses de descida, impulsionada por um aumento da inflação de base e por uma inflação energética estável.

Na Alemanha, parte deste aumento deve-se a um efeito de base decorrente das medidas de apoio de 2022 (o bilhete de nove euros para os transportes públicos e o desconto nos combustíveis).

No Japão, a inflação tem-se mantido globalmente estável, oscilando em torno de 3,3% desde fevereiro, enquanto outros países do G7 apresentaram uma tendência descendente durante este período.

Os produtos não alimentares e não energéticos foram os principais contribuintes para a inflação global em todos os países do G7 em junho.

No G20, a inflação homóloga diminuiu para 5,5% em junho, contra 5,9% em maio.

Na China, a inflação homóloga diminuiu para zero, o nível mais baixo desde fevereiro de 2021.

A inflação diminuiu na África do Sul, no Brasil, na Indonésia e na China, mas aumentou na Argentina e na Índia e manteve-se estável na Arábia Saudita.

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Euribor desce a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

A taxa Euribor a 12 meses recuou esta quinta-feira para 4,052%, enquanto as taxas a seis e três meses abrandaram para 3,937% e 3,722%, respetivamente.

A taxa Euribor a três, a seis e a 12 meses desceu esta quinta-feira face a quarta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta quinta-feira para 4,052%, menos 0,029 pontos, depois de ter avançado até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 4,007% em junho para 4,149% em julho, mais 0,142 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, desceu hoje, ao ser fixada em 3,937%, menos 0,007 pontos do que na quarta-feira e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,825% em junho para 3,942% em julho, mais 0,117 pontos.
  • A Euribor a três meses também baixou hoje, para 3,722%, menos 0,011 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,733%, verificado em 2 de agosto. A média da Euribor a três meses subiu de 3,536% em junho para 3,672% em julho, ou seja, um acréscimo de 0,136 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base – tal como em 15 de junho e 04 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

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Tim Stone é o novo CFO da unicórnio Farfetch

O profissional, que inicia funções a 1 de setembro, substitui no cargo Elliot Jordan. Amazon e Ford são algumas das empresas que fazem parte do seu currículo.

A Farfetch acaba de anunciar que Tim Stone será o novo chief financial officer (CFO) da empresa, substituindo no cargo Elliot Jordan, cuja saída tinha sido anunciada em fevereiro. Elliot Jordan deverá sair da empresa que atua no setor da moda de luxo a 31 de agosto, sendo que Tim Stone inicia as suas novas funções no dia imediatamente a seguir.

“Este é um momento maravilhoso para ingressar na Farfetch. A empresa está a liderar, com sucesso, a digitalização da indústria da moda de luxo, colocando-a no centro de um mercado de crescimento global de longo prazo. Com o foco nos nossos clientes e parceiros, no crescimento lucrativo e na execução operacional, estamos bem posicionados para impulsionar a geração de fluxo de caixa livre”, comenta Tim Stone, o novo diretor financeiro, citado em comunicado.

Tim Stone é o novo chief financial officer da Farfetch

“Este é um período de execução na Farfetch e o Tim Stone ajudará a garantir que entregamos o melhor desempenho financeiro possível nos próximos anos”, refere José Neves, cofundador da unicórnio com ADN português.

E acrescenta ainda: “Mais uma vez, ofereço os meus sinceros agradecimentos a Elliot por todas as suas contribuições. Desejo-lhe tudo de bom nos seus futuros desafios.”

Formado em Contabilidade pela University of Southern California, nos Estados Unidos, ao longo da sua carreira profissional, Tim Stone passou pela Ford, tendo desempenhado a função de CFO, e pela Amazon, onde esteve mais de 20 anos, assumindo, por último, o cargo de vice-presidente.

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Governo quer roteiro de ação para reforçar gestão de recursos humanos no SNS

Em causa estão novos mecanismos de cooperação entre as áreas governativas, um Inventário Nacional de Profissionais de Saúde e a reformulação da aplicação RHV – Recursos Humanos e Vencimentos.

O Governo vai promover, até ao final do ano, um conjunto de trabalhos com vista a reforçar o planeamento e a gestão estratégica de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente através do estabelecimento de mecanismos de cooperação entre áreas governativas. Será também implementado o Inventário Nacional de Profissionais de Saúde, e prevê-se ainda a reformulação da aplicação RHV – Recursos Humanos e Vencimentos, usada no SNS.

O objetivo é reforçar a política de recursos humanos na área da saúde, promovendo a motivação pelo trabalho no SNS, o equilíbrio entre a vida familiar e profissional e a contínua evolução científico-profissional, com foco na melhoria das carreiras profissionais.

Mais do que um ‘recurso’ humano, os profissionais de saúde são o pilar essencial dos sistemas de saúde. Os países ocidentais enfrentam, de forma generalizada, importantes desafios associados ao recrutamento e à retenção de profissionais de saúde, para fazer face à evolução das necessidades em saúde da população. Em Portugal, esta realidade não é diferente, sentindo-se em particular no serviço público de saúde, pautado pelos princípios da universalidade, generalidade e tendencial gratuitidade”, lê-se no despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Se, por um lado, a formação dos profissionais de saúde representa “um esforço de investimento coletivo que importa garantir”, de forma a assegurar os recursos adequados para responder às necessidades em saúde da população, por outro lado, é “motivo de análise e preocupação sempre que as condições de trabalho não favoreçam a sua satisfação profissional ou a sua motivação de se manterem no SNS”.

Neste contexto, o Executivo considera que importa, agora, aprofundar os instrumentos e as ferramentas que suportam o planeamento e a gestão estratégia de recursos humanos na área da saúde, de modo a promover a previsibilidade e a sustentabilidade das políticas públicas de saúde.

Dos mecanismos de cooperação ao inventário de profissionais

O despacho conjunto da Ministra da Presidência e do Secretário de Estado da Saúde estabelece mecanismos de cooperação nesta área e determina o calendário de atividades ao longo dos próximos meses, garantindo-se o apoio do Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) às instituições da saúde competentes: a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a Direção Executiva do SNS (DE-SNS) e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

“Até ao final de 2023, o PlanAPP apoiará a ACSS na elaboração de uma proposta de roteiro de ação com vista à qualificação do planeamento e da gestão estratégica de recursos humanos da saúde“, estabelece o despacho. “Esta proposta será antecedida de estudos exploratórios, a realizar pelo PlanAPP com base nos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Será também elaborado um documento técnico de diagnóstico da situação atual de gestão de recursos humanos na saúde, com intervenção do PlanAPP, da ACSS e da DE-SNS.”

No âmbito dos trabalhos previstos, será também concretizada a implementação do Inventário Nacional de Profissionais de Saúde e prevê-se a reformulação da aplicação RHV – Recursos Humanos e Vencimentos, usada no SNS, “com vista à melhoria do seu modelo de governação, ao alargamento das suas áreas de abrangência e à consolidação das suas potencialidades enquanto sistema de informação de apoio à gestão estratégica de recursos humanos no SNS”.

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Comprar para arrendar tem limite de 2% na nova renda

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Um investidor que compre um imóvel para depois arrendar, ficará obrigado a respeitar o limite de 2% sobre a renda praticada nos últimos cinco anos, ainda que por outro proprietário.

Quem compra um imóvel para depois arrendar está limitado no valor da renda que irá praticar. De acordo com a nova lei que ainda aguarda promulgação do Presidente da República, o novo contrato que vier a ser celebrado não pode exceder 2% do valor da última renda, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Para os especialistas do setor a limitação não era clara, mas o Ministério da Habitação explica que o que está em causa é o prédio e não o proprietário. Ou seja, mesmo que haja transmissão de propriedade, a limitação continua a aplicar-se àquele imóvel.

Na prática, além do investidor ter que “verificar a existência de hipotecas, penhoras, servidões, contratos de arrendamento [ativos] ou outros ónus”, “terá que verificar se existiu algum contrato de arrendamento nos últimos cinco anos e qual a renda que foi cobrada pelo anterior proprietário”, uma vez que “com a esperada publicação do pacote Mais Habitação, ficará obrigado a respeitar o limite de 2% sobre a renda praticada nos últimos cinco anos, ainda que por outro proprietário”, explica Regina Santos Pereira, especialista em arrendamento e imobiliário da SRS Legal.

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Lei para controlar rendimentos de gestores públicos gerou dúvidas três anos depois

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

O Tribunal Constitucional decidiu este mês que tanto os administradores executivos como os não executivos têm esta obrigação de reportar os rendimentos.

Três aos depois de o Parlamento ter aprovado o novo regime de controlo dos rendimentos dos titulares de cargos públicos, o Tribunal Constitucional teve de esclarecer se os gestores públicos de uma empresa detida pelo Estado tinham de entregar a declaração de rendimentos porque exerciam cargos não executivos, avança o Público (acesso condicionado).

Os juízes do Tribunal Constitucional foram questionados o ano passado por uma empresa pública sobre se administradores têm de declarar rendimentos quando as funções são não executivas. O pedido de esclarecimento resulta do facto de as regras não terem ficado claras. Os juízos esclareceram, este mês, que todos os administradores têm a mesma obrigação de reporte ao Palácio Ratton.

Segundo a lei, “são considerados titulares de altos cargos públicos” – sujeitos, portanto, ao regime jurídico plasmado na Lei n.º 52/2019, de 31 de Julho – “a) gestores públicos e membros de órgão de administração de sociedade anónima de capitais públicos, que exerçam funções executivas”.

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Portugueses pedem 900 baixas de curta duração por dia

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Desde o início de maio já foram pedidas cerca de 79 mil baixas de curta duração através do SNS 24, resultando, em média, em quase 900 consultas por dia nos centros de saúde.

Desde o início de maio já foram pedidas cerca de 79 mil baixas de curta duração através do SNS 24, resultando, em média, em quase 900 consultas por dia nos centros de saúde, notícia esta quinta-feira o Jornal de Notícias (acesso pago), cintando dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Desde o dia 1 de maio, é possível pedir uma autodeclaração de doença, através do SNS24, para baixas de curta duração (até três dias) que permitem justificar ausências no trabalho A medida visa reduzir a burocracia e a pressão de trabalho nos centros de saúde e, além disso, elimina a necessidade de deslocação do utente a uma unidade de saúde familiar, só para justificar uma ausência curta do local de trabalho. Os SPMS estimam que, por ano, sejam agendadas cerca de 600 mil consultas só para a emissão de certificados de incapacidade temporária de trabalho num período de até três dias.

A notícia indica ainda que a aplicação do SNS 24 já foi descarregada mais de 8,7 milhões de vezes. Além de permitir pedir uma autodeclaração de doença, permite também aceder ao boletim de vacinas, receitas, resultados de exames e realizar teleconsultas. Já foram prescritas 353 milhões de receitas sem papel e partilhados mais de 60 milhões de resultados de exames desde 2015 através da app.

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Ao contrário da Europa, mercado português não cresceu nos Prime Days da Amazon

Os aspiradores, frigoríficos e máquinas de lavar a roupa foram os produtos cuja faturação mais cresceu durante a semana dos Prime Days em 2023 em Portugal.

O mercado português não cresceu com os Prime Days, que decorreram nos dias 11 e 12 de julho este ano, em sentido contrário ao dos restantes mercados europeus, onde se registou um aumento “significativo”. As conclusões são de um estudo da Gfk que analisou os principais indicadores daquele que é o maior evento da Amazon em 2023 em seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido).

Embora o mercado português não tenha registado crescimento, contabilizou um total de 28,1 milhões de euros em bens tecnológicos de consumo – o valor mais alto de sempre -, um aumento de 1% face a 2022 e de 16% comparando com 2021.

Este aumento “pode ser justificado pela tendência de crescimento verificada nas unidades de bens tecnológicos de consumo, que alcançou o valor de 103 mil unidades vendidas”, refere a GFK Portugal, em comunicado, onde se adianta que os aspiradores, frigoríficos e máquinas de lavar a roupa foram os produtos cuja faturação mais cresceu durante a semana dos Prime Days em 2023 em Portugal.

A nível europeu, o mercado dos bens tecnológicos de consumo alcançou os 2.205 milhões de euros, num aumento de 5% face ao ano passado e de 54% relativamente a 2019. No entanto, em termos de unidades vendidas, registou-se uma diminuição de 0,6% em relação a 2022.

“O estudo permitiu ainda concluir que todos os países analisados registam um forte crescimento das receitas na semana dos Prime Days, em comparação com uma semana normal. Os Prime Days de 2023 ficam assim marcados por descontos superiores aos praticados no ano passado, e com as marcas premium a apresentaram um forte crescimento nas vendas durante estes dias de promoção em todos os setores”, observa ainda a Gfk Portugal em nota de imprensa.

O evento anual de vendas da Amazon, dirigido para membros Prime, é um dos maiores momentos de compras do ano, onde os consumidores tem acesso a ofertas exclusivas. A subscrição do Amazon Prime, um programa de compras e entretenimento, está disponível em Portugal por 49,90 euros por ano ou 4,99 euros por mês.

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Hoje nas notícias: rendas, baixas e cativações

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que as capas dos jornais estão dominados pela chegada do Papa a Portugal para as Jornadas Mundiais da Juventude, há algumas regras que ficam mais claras: quem compra um imóvel para depois arrendar está limitado a aumentar a nova renda no máximo em 2%; todos os gestores públicos, quer sejam ou não executivos têm de entregar declaração de rendimentos junto do Tribunal Constitucional e afinal os serviços têm de manter uma reserva orçamental de 2,5% da despesa total, à semelhança de anos anteriores, apesar de o ministro das Finanças ter dito que no OE2024 não haveria cativações. Veja esta e outras notícias nos jornais nacionais.

Comprar para arrendar também tem limite de 2% na nova renda

Quem compra um imóvel para depois arrendar está limitado no valor da renda que irá praticar. De acordo com a nova lei que ainda aguarda promulgação do Presidente da República, o novo contrato que vier a ser celebrado não pode exceder 2% do valor da última renda. Para os especialistas do setor a limitação não era clara, mas o Ministério da Habitação explica que o que está em causa é o prédio e não o proprietário. Ou seja, mesmo que haja transmissão de propriedade, a limitação continua a aplicar-se àquele imóvel.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Portugueses pedem 900 baixas de curta duração por dia

Desde a introdução em maio das baixas de curta duração já foram pedidas cerca de 79 mil através do SNS24, ou seja, em média, são evitadas quase 900 consultas por dia nos centros de saúde. Além disso, o SNS24 já prescreveu 353 milhões de receitas sem papel e foram partilhados mais de 600 milhões de resultados de exames desde 2015, de acordo com os dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

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Finanças mantêm cativações de 2,5% no OE 2024

O ministro das Finanças tinha anunciado que o Orçamento do Estado para 2024 não iria ter cativações, mas de acordo com a circular enviada aos serviços com as diretrizes para a elaboração do Orçamento, é pedido que mantenham uma reserva orçamental de 2,5% da despesa total, à semelhança do que sempre aconteceu no passado. “Na elaboração dos orçamentos de atividades de cada entidade deve ser considerada uma reserva no valor de 2,5%, do total da despesa, com exceção das financiadas por receitas referentes a indemnizações compensatórias e fundos europeus”, sendo que, “encontram-se excecionadas da aplicação da reserva as entidades pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde e ao Ensino Superior”, lê-se na circular.

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Lei para controlar rendimentos de gestores públicos gerou dúvidas três anos depois

Três aos depois de o Parlamento ter aprovado o novo regime de controlo dos rendimentos dos titulares de cargos públicos, o Tribunal Constitucional teve de esclarecer se dos gestores públicos de uma empresa detida pelo Estado tinham de entregar a declaração de rendimentos porque exerciam cargos não executivos. O pedido de esclarecimento resulta do facto de as regras não terem ficado claras. Os juízos esclareceram este mês que todos os administradores têm a mesma obrigação de reporte ao Palácio Ratton.

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Portugal é o país europeu que menos investe na utilização de bicicletas

A estratégia Nacional para a Mobilidade Activa Ciclável (ENMAC) aprovada em 2019, foi criada para assegurar a promoção do uso da bicicleta e tem como objetivo que em 2030, em cidades como Lisboa e Porto, uma em cada dez pessoas terá que se deslocar de bicicleta. No entanto, cinco anos depois de a medida ter sido apresentada pelo Governo, a Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBi) afirma que a estratégia está a “anos luz” de cumprir os objetivos para 2025, quanto mais para 2030.

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