Decisão do BES suspensa por falta de notificação de um arguido

  • Lusa
  • 31 Julho 2023

O juiz Pedro Santos Correia pediu ao funcionário judicial que confirmasse se houve ou não notificação, tendo para o efeito suspendido momentaneamente a audiência para apurar os factos.

A sessão da leitura da decisão instrutória do processo BES/GES foi suspensa logo após a entrada do juiz na sala de audiência, por a defesa do arguido Etienne Cadosh invocar que o seu constituinte não foi notificado desta sessão.

Perante esta comunicação ao tribunal, o juiz Pedro Santos Correia pediu ao funcionário judicial que confirmasse se houve ou não notificação, tendo para o efeito suspendido momentaneamente a audiência para apurar os factos.

Tiago Rodrigues Bastos, advogado de Etienne Cadosh, arguido que reside na Suíça, admitiu durante o intervalo que a leitura da decisão poderá ser adiada, confirmando que o seu constituinte lhe garantiu não ter sido notificado.

Outros advogados de defesa contactados pela Lusa admitiram que a sessão pode vir a ser adiada, embora o juiz possa também mantê-la. No entanto, a falta de notificação de um dos arguidos permitirá às defesas arguir a nulidade da decisão instrutória.

A decisão instrutória do juiz Pedro Santos Correia vai determinar se os 25 arguidos vão ou não responder em tribunal e por que crimes.

No dia 14 de julho de 2020, a investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) traduziu-se na acusação a 25 arguidos (18 pessoas e sete empresas), entre os quais o antigo presidente do Grupo Espírito Santo (GES), Ricardo Salgado. Foram imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada, branqueamento, infidelidade e manipulação de mercado.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro.

Segundo o MP, cuja acusação contabilizou cerca de quatro mil páginas, a derrocada do Grupo Espírito Santo (GES), em 2014, terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Programa de aceleração de competências tech da Deloitte está de volta

Os alunos recebem bolsa de estudo durante todos os anos do curso superior enquanto participarem no programa, sendo os custos académicos suportados pela Deloitte, incluindo as propinas mensais.

A Deloitte promove, pelo sétimo ano consecutivo, o programa BrightStart, uma iniciativa de aceleração de competências na área das tecnologias informáticas destinada a estudantes de todo o país. A Deloitte prevê que mais de uma centena de finalistas do ensino secundário integrem o programa. As candidaturas decorrem até 27 de agosto consoante a instituição de ensino em causa.

“Estamos convictos que o BrightStart, sendo um programa diferenciado, que combina a parte curricular da licenciatura com um forte elemento prático, contribui ativamente para a capacitação de jovens em áreas críticas para o futuro do país. Por outro lado, a capacitação destes jovens vai permitir suprimir a escassez de talento nas áreas tecnológicas, formando-os em ambiente real de trabalho desde o início da licenciatura”, acredita Paulo Pessanha de Almeida, partner da Deloitte.

Através deste programa, os alunos do curso técnico superior profissional (CTeSP) na área das Tecnologias Informáticas recebem uma bolsa de estudo de longa duração, durante todos os anos do curso superior enquanto participarem no programa, sendo os custos académicos suportados pela Deloitte, incluindo as propinas mensais e taxas de inscrição no curso.

“Desta forma, os alunos poderão conciliar a sua formação académica com experiência profissional, ao serem integrados na resolução de casos práticos da Deloitte, em contexto real de trabalho”, pode ler-se em comunicado.

Atualmente, frequentam o programa 284 alunos em seis institutos politécnicos e universidades de Norte a Sul do país. Viseu e Setúbal são as regiões com uma maior frequência de alunos, com 64 e 73 respetivamente.

“O BrightStart permite-nos chegar a praticamente todo o território nacional, beneficiando do empenho e dedicação de jovens talentos localizados em diferentes geografias. Investir no capital humano continua a ser um dos nossos grandes alicerces, que nos permite oferecer serviços diferenciados e cada vez mais especializados”, refere Rui Vaz, partner da Deloitte.

Os períodos de candidaturas para o programa BrightStart são os seguintes:

  • Instituto Politécnico de Coimbra: candidaturas de 15 de junho a 27 de agosto
  • Instituto Politécnico de Setúbal: candidaturas de 3 de julho a 16 de agosto
  • Universidade do Algarve: candidaturas de 10 de julho a 11 de agosto
  • Instituto Politécnico de Viseu: candidaturas de 11 de julho a 23 de agosto
  • Instituto Politécnico do Cávado e Ave: candidaturas de 10 de julho a 25 de agosto

As datas das sessões de esclarecimento de dúvidas são as seguintes:

  • Instituto Politécnico de Coimbra: 19 de julho e 2, 16 e 25 de agosto
  • Instituto Politécnico de Setúbal: 10 e 24 de julho e 9 e 17 de agosto
  • Universidade do Algarve: 13 e 25 de julho e 3 e 10 de agosto
  • Instituto Politécnico de Viseu: 14 e 26 de julho e 8 e 21 de agosto
  • Instituto Politécnico do Cávado e Ave: 18 de julho e 1, 18 e 23 de agosto

Para mais informações sobre o programa BrightStart aceda aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inteligencia Artificial: PLMJ, Uría e Roox falam no contexto das Law Firms

  • ADVOCATUS
  • 31 Julho 2023

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, Rui Vaz, chief innovation officer da Roox, e Antonio Villacampa, managing partner da Uría Menéndez – Proença de Carvalho foram os convidados do debate.

A influência crescente da inteligência artificial (IA) no mundo jurídico é um caminho já inegável e que acarreta transformações na forma de exercer a advocacia, especialmente nos grandes escritórios da advocacia de negócios. As tecnologias disruptivas têm automatizando tarefas repetitivas, ampliando o acesso aos serviços jurídicos, deixando assim que o foco do trabalho jurídico se concentre em atividades mais complexas, concretizáveis apenas com conhecimento humano.

Embora algumas posições em escritórios de advogados possam vir a ser eliminadas, é provável que a IA também abra caminho para a criação de novas funções, como gestores de risco encarregados de supervisionar o uso da IA no âmbito jurídico ou engenheiros com conhecimentos jurídicos capazes de desenvolver ferramentas baseadas em IA para fins legais.

Para falar deste tema, a Advocatus e o ECO juntou o managing partner do maior escritório nacional, a PLMJ, o co-managing partner de um dos maiores escritórios de raiz ibérica, sediado em Madrid mas também com escritório em Lisboa e ainda o chief innovation officer da Roox, uma Legaltech já com mais de 30 anos e uma das mais experientes em Portugal com uma oferta de serviços abrangente para escritórios de advogados de qualquer dimensão, ou mesmo advogados em prática isolada.

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, Rui Vaz, chief innovation officer da Roox, e Antonio Villacampa, managing partner da Uría Menéndez – Proença de Carvalho foram os convidados do debate moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

Veja o vídeo.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lamborghini “acelera” para inéditos dez mil carros em 2023, enquanto prepara linha de híbridos

Após atingir as 9.200 unidades em 2022, o CEO da fabricante italiana diz ser uma "meta viável" atingir as 10 mil unidades em 2023. A subsidiária da Volkswagen já vendeu mais de 5 mil carros este ano.

A Lamborghini pode atingir a marca das 10 mil unidades vendidas já este ano, pela primeira vez na história da empresa Só no primeiro semestre do ano, a subsidiária da alemã Volkswagen já vendeu 5.341 carros, um aumento de 4,9% face a igual período do ano anterior. Nos Estados Unidos, o maior mercado para a marca italiana de automóveis de luxo, foram entregues 1.625 viaturas.

Para Stephan Winkelmann, CEO da fabricante italiana, não é fácil fazer previsões devido às incertezas do mercado. No entanto, admitiu que vender 10 mil carros até ao final do ano é uma “meta viável”. “Não é algo a que estamos obrigados a alcançar, mas é importante mostrar a saúde da empresa e quão grande é a vontade dos clientes em comprar os nossos carros”, citou esta segunda-feira a Reuters.

À boleia do SUV Urus, que custa cerca de 200 mil euros, a Lamborghini aumentou a sua produção nos últimos anos, tendo vendido mais de 9.200 carros em 2022. No primeiro semestre de 2023, as receitas da Lamborghini cresceram 6,7%, para 1,42 mil milhões de euros, enquanto o lucro antes de juros e impostos aumentou 7,2% para um recorde de 456 milhões de euros. A Lamborghini vai investir 1,9 mil milhões de euros até 2027 na transição para veículos híbridos e elétricos.

A fabricante apresentou no início deste ano o Revuelto, o seu primeiro modelo híbrido plug-in, juntando-se assim a modelos como o Huracan e o Urus. No entanto, a linha deverá tornar-se totalmente híbrida no próximo ano com um novo Urus, bem como um novo desportivo que irá substituir o Huracan. Quanto ao primeiro elétrico, a Lamborghini planeia lançar o primeiro modelo em 2028, três anos após o primeiro prometido pela Ferrari — seguido de uma versão elétrica do Urus, prevista para 2029.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produção de vinho em Portugal deve aumentar 8% na campanha de 2023/2024

  • Lusa
  • 31 Julho 2023

Volume de produção de vinho, na casa dos 7,4 milhões de hectolitros, representa ainda um aumento de 12% em relação à média das cinco últimas campanhas, calcula o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).

A produção de vinho em Portugal deverá aumentar 8% na campanha de 2023/2024, para um volume de 7,4 milhões de hectolitros, face à campanha anterior, anunciou esta segunda-feira o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).

O volume de produção de vinho, na casa dos 7,4 milhões de hectolitros, representa ainda um aumento de 12% em relação à média das cinco últimas campanhas, refere o IVV em comunicado.

De acordo com as previsões do instituto, resultante da auscultação feita às Entidades Regionais representativas, as regiões do Douro (+10%) e de Lisboa (+10%) são as que apresentam maiores subidas em volume relativamente à última campanha, com aumentos superiores a 100 mil hectolitros.

Na região do Dão “não se prevê uma variação na produção”, realça o IVV, enquanto na região da Madeira a previsão aponta para um ligeiro decréscimo (-1%) face à campanha de 2022/2023.

O IVV assinala ainda que aumento de 8% na produção de vinho, face à campanha anterior (2022/2023), se deve ao facto de 12 regiões terem registado crescimentos em volume (hectolitros).

Os dados recolhidos pelo IVV, indicam igualmente que, no geral, as uvas apresentam um “bom estado fitossanitário”, permitindo, portanto, antever uma “produção de boa qualidade”, sujeita, no entanto, às condições climáticas que se verificarem até à vindima, lê-se no mesmo comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Esforço financeiro” na JMJ “não se compara com outros investimentos” do Estado, diz Costa

Em resposta às críticas sobre os gastos públicos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), António Costa lembrou os benefícios para o país e a despesa anual de 15 mil milhões de euros com o SNS.

“Aquilo que foi o esforço financeiro — que foi grande — dos municípios e do Estado para a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não se compara com os outros investimentos do Estado e dos municípios noutras necessidades“, frisou esta segunda-feira o primeiro-ministro durante uma visita ao Parque Tejo, que vai acolher uma das principais cerimónias do evento nos próximos dias.

Em resposta às críticas que têm vindo a ser feitas por causa dos gastos avultados com a JMJ, António Costa contra-argumentou com os benefícios deste evento para o país. Desde logo, o “enorme” impacto financeiro que a iniciativa traz a nível nacional e a “valorização do território” através da requalificação dos espaços, que ficam para o futuro. Assim como, acrescentou, o reconhecimento internacional que advém desta iniciativa que traz o Papa Francisco e milhares de pessoas a Portugal.

“Olhamos para o investimento que o Estado e os municípios fizeram na requalificação desta parcela do território, que é algo que fica e vai acrescentar valor ao conjunto deste território”, começou por justificar o chefe do Executivo socialista.

“A valorização do território tem um ganho económico e social enorme. Além deste investimento em infraestruturas, o evento tem um efeito catalisador e também de retorno imediato porque as centenas de milhares de pessoas que vêm a Portugal estão a consumir nos restaurantes e cafés, a instalar-se na hotelaria, a circular nos meios de transporte”, prosseguiu.

Também o presidente da Câmara Municipal de Lisboa realçou “o retorno económico que este evento extraordinário” vai trazer para a capital em resposta à polémica em torno das adjudicações diretas na JMJ. “Dos 35 milhões de euros [gastos] há 25 milhões que ficam para a cidade. Portanto, o que estamos aqui a falar é de um investimento de 10 milhões para um evento que vai trazer centenas de milhões de pessoas e um retorno económico”, argumentou Carlos Moedas.

O primeiro-ministro, António Costa (C), acompanhado pela ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes (D), pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (E), pelo presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão (2-D), cumprimenta o bispo, Américo Aguiar (2-E), durante a visita ao recinto da Jornada Mundial da Juventude, Loures, 31 de Julho de 2023. A visita inclui o parque técnico operacional para operadores de rádio e televisão, as estruturas de apoio, com passagem pelo palco principal, a travessia da ponte pedonal para o recinto de Loures e a planta com distribuição dos pontos operacionais.JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA 31 julho, 2023

O primeiro-ministro destacou ainda, como mais-valia da JMJ, “o conhecimento que o mundo vai passar a ter do nosso país e do nosso potencial e capacidade de organização”.

Ainda a propósito dos gastos com esta iniciativa, comparou que “todos os dias o Estado e os municípios aplicam fundos na satisfação de multiplicas necessidades”, como é o caso do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Só no SNS, o Estado investe anualmente 15 mil milhões de euros. É 56% mais do que o Estado investia em 2015. A prioridade é melhorar a eficiência e qualidade de gestão, a organização”, exemplificou Costa.

O primeiro-ministro agradeceu o enorme esforço entre instituições neste “momento único que permite transformar estas jornadas num momento de transformação deste território e de potenciar e valorizar o conjunto da Área Metropolitana de Lisboa”.

Assegurando que está pronto para este evento religioso, Costa concluiu: “Venha sua santidade, venham os peregrinos e celebremos esta grande Jornada Mundial da Juventude e possamos fruir para todo o sempre desta qualidade acrescida que as nossas cidades vão ter com a requalificação destas frentes [ribeirinhas]”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Martech ganha conta da FCamara Europa em Portugal

A agência será responsável pela estratégia de marketing digital e a assessoria de imprensa em Portugal da FCamara Europa e por comunicar a expansão e estratégia para a Europa, Médio Oriente e África.

A Martech Digital será a responsável por comunicar e promover a operação fora do Brasil do Grupo FCamara, ficando a seu cargo a estratégia de marketing digital e a assessoria de imprensa em Portugal. A agência será também a responsável por comunicar a expansão e estratégia da empresa tecnológica para a Europa, Médio Oriente e África. Portugal foi escolhido como hub operacional para avançar com a estratégia de expansão para o mercado europeu, explica a empresa.

“Para nós, a parceria com a FCamara é uma oportunidade para aplicarmos o nosso expertise na área de internacionalização empresarial. Neste caso em concreto, o desafio passa ainda por ajudar a impulsionar a expansão do Grupo FCamara em Portugal e na Europa. Estamos prontos para levar a marca do grupo além-fronteiras, comunicando de forma eficiente e estratégica,” afirma Ana Barros, CEO da Martech Digital, citada em comunicado.

Já Angelo Tonin, general manager da FCamara Europa, refere que a Martech Digital “vai responder à necessidade de criar uma comunicação próxima e estratégica com todos os nossos stakeholders, ajudando a posicionar-nos no mercado de forma a criar brand awareness nas áreas de atuação do Grupo FCamara. Acreditamos que a agência será uma mais-valia para consolidarmos a nossa presença em Portugal”.

Com especialização nos setores de retalho e distribuição, manufatura, saúde e serviços financeiros, a FCamara foi fundada em 2007 em São Paulo (Brasil) e “posiciona-se como um ecossistema de tecnologia e inovação”, explica-se em nota de imprensa.

O grupo brasileiro conta atualmente com cerca de 1.300 colaboradores e está presente no Brasil, Portugal e Reino Unido. Em Portugal distribuiu as suas operações por Leiria e Oeiras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cerca de 1% dos portugueses trabalham no setor do desporto

A Suécia tem a percentagem mais elevada de pessoas a trabalhar nesta área (1,4% do emprego total). A Roménia está no polo oposto (0,2% do emprego total).

Em 2022, 1,51 milhões de pessoas na União Europeia (UE) trabalhavam no setor do desporto, o que representa 0,8% do emprego total, e um aumento de 10,9% face a 2021. Em Portugal, 0,9% da população empregada trabalha neste setor, o que inclui atividades económicas e profissões como equipas e clubes desportivos, treinadores, atletas independentes, centros de fitness e atividades de promoção e gestão de eventos desportivos, mostram os dados publicados pelo Eurostat.

Entre os Estados-membros da UE, a Suécia tinha a percentagem mais elevada de pessoas a trabalhar no domínio do desporto (1,4% do emprego total), seguida da Finlândia e Dinamarca (ambas com 1,2%), e de Espanha e França (ambas com 1,1%).

Fonte: Eurostat

Em contrapartida, as percentagens mais baixas de pessoas empregadas no setor do desporto registaram-se na Roménia (0,2% do emprego total), na Bulgária (0,3%), na Polónia e Eslováquia (ambas com 0,4%), e na Croácia e Lituânia (ambas com 0,5%).

A maioria das pessoas da UE que trabalham no setor do desporto são homens (55%) e encontram-se na faixa etária dos 30 aos 64 anos (62%). No que toca ao nível de escolaridade, 46% tem um nível médio, seguindo-se um nível alto (40%) e um nível baixo (14%).

Fonte: Eurostat

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BES: Advogado dos lesados espera pronúncia de Salgado e restantes arguidos

  • Lusa
  • 31 Julho 2023

O advogado dos lesados do BES espera que o ex-banqueiro Ricardo Salgado seja levado a julgamento pelos crimes que constam da acusação, a escassas horas da leitura da decisão instrutória do processo.

O advogado dos lesados do BES disse esta segunda-feira esperar que o ex-banqueiro Ricardo Salgado seja levado a julgamento pelos crimes que constam da acusação, a escassas horas da leitura da decisão instrutória do processo.

Em declarações à agência Lusa, Nuno Silva Vieira disse esperar que Ricardo Salgado seja pronunciado bem como os demais arguidos, numa “pronúncia total da acusação”.

Acreditamos que hoje possa ser um dia emblemático, um marco histórico na justiça portuguesa, um dia onde a verdade começa a emergir das sombras do passado”, considerou o advogado dos lesados do BES.

A declaração de Nuno Silva Vieira surge no dia em que está prevista a leitura da decisão do juiz de instrução criminal Pedro Santos Correia, que determinará a ida ou não a julgamento dos arguidos do processo.

Como advogado de 1.600 vítimas/lesados, Nuno Silva Vieira disse esperar “a confirmação de que, mesmo diante do poder e influência, ninguém está acima da lei”.

Seguiremos para julgamento depois de ultrapassar enormes desafios em nome de todos aqueles que perderam o seu dinheiro, as suas economias, a saúde e muitas vezes a dignidade”, disse.

Em maio último, a defesa dos lesados do Banco Espírito Santo (BES) admitiu avançar com o pedido de tribunal de júri num eventual julgamento do processo BES/GES, caso a decisão instrutória faça cair o crime de associação criminosa.

Na réplica após as alegações finais de arguidos e assistentes no debate instrutório, Nuno Silva Vieira salientou que o ataque de diversas defesas ao crime de associação criminosa é “uma estratégia”, mas que tal opção pode conduzir à realização de um julgamento com tribunal de júri (no qual o coletivo de juízes seria acompanhado por jurados).

Na altura, o advogado dos lesados do BES abordou a situação de saúde invocada pela defesa do ex-presidente do Grupo Espírito Santo (GES) Ricardo Salgado – que tem reiterado um diagnóstico de doença de Alzheimer que impossibilita o ex-banqueiro de exercer o seu direito de defesa – para criticar a argumentação, ao realçar as debilidades dos milhares de lesados.

Temos muitas vítimas com Alzheimer e muitas vítimas com cancro que, já agora, não têm dinheiro para tratamentos experimentais”, observou, continuando: “Se calhar o dinheiro dos lesados está a pagar os tratamentos experimentais do doutor Ricardo Salgado”.

Entretanto, a Associação de Defesa dos Lesados Bancários (ABESD) alertou para o facto de ainda existirem 1.600 lesados do BES/GES a aguardar resposta do governo para acederem à solução apresentada que permitiu recuperar 50% a 75% das poupanças.

Em comunicado, a associação lembra que a Assembleia da República aprovou em 2018, por unanimidade, uma resolução que instruía o Governo a permitir “reduzir as perdas dos lesados, não qualificados do BES/GES, não abrangidos pelo memorando atualmente existente, para o papel comercial”.

Infelizmente, e apesar de, ter sido constituído um grupo de trabalho, com a presença do Governo e das entidades competentes, ainda não existe, até hoje, um mecanismo criado, que permita o acesso por parte destes lesados, a uma solução”, lamentou a associação.

A decisão instrutória marcada para as 14h00 vai permitir saber se todos os 25 arguidos, entre os quais Ricardo Salgado, seguem para julgamento e por que crimes.

Em maio, o Ministério Público (MP) defendeu que “existem indícios suficientes para que todos os arguidos sejam sujeitos a julgamento, pronunciados nos exatos termos da acusação”, enquanto a maioria das defesas criticou a tese do MP e apelou a que os arguidos não sejam sujeitos a julgamento.

Em 14 de julho de 2020, a investigação do MP traduziu-se na acusação a 25 arguidos (18 pessoas e sete empresas), entre os quais o antigo presidente do Grupo Espírito Santo (GES), Ricardo Salgado. Foram imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada, branqueamento, infidelidade e manipulação de mercado.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro.

Segundo o MP, cuja acusação contabilizou cerca de quatro mil páginas, a derrocada do GES em 2014, terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor caem a três, seis e 12 meses, mas médias de julho voltam a subir face a junho

  • Lusa
  • 31 Julho 2023

As taxas Euribor desceram esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, enquanto as taxas médias mensais voltaram a subir em julho nos três prazos.

As taxas Euribor desceram esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, enquanto as taxas médias mensais voltaram a subir em julho nos três prazos.

As taxas médias das Euribor subiram para 3,672% a três meses, 3,942% a seis meses e 4,149% a 12 meses em julho, ou seja mais 0,136 pontos percentuais, 0,117 pontos e 0,142 pontos percentuais face a junho, respetivamente.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou para 4,064, menos 0,047 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 4,007% em junho para 4,149% em julho, mais 0,142 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, também desceu, ao ser fixada em 3,929%, menos 0,029 pontos do que na sexta-feira e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,825% em junho para 3,942% em julho, mais 0,117 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou para 3,715%, menos 0,010 pontos, depois de ter atingido um novo máximo desde novembro de 2008, de 3,725%, em 28 de julho. A média da Euribor a três meses subiu de 3,536% em junho para 3,672% em julho, ou seja, um acréscimo de 0,136 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base — tal como em 15 de junho e 4 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preço do cabaz alimentar essencial cai 1,1% em julho

O cabaz de 63 produtos alimentares monitorizados pela Deco Proteste situa-se nos 214,11 euros.

O preço do cabaz de bens essenciais diminuiu 1,1% em julho, face ao mês anterior, de acordo com as contas da Deco Proteste. O conjunto de 63 produtos alimentares situa-se nos 214,11 euros, um dos valores mais baixos registados este ano, mas ainda assim há categorias de alimentos onde o preço ainda aumentou.

A maior queda registada neste período foi nos produtos de mercearia, que recuaram 1,73 euros face ao mês passado, seguido pelas frutas e legumes, que caíram 54 cêntimos. Já o preço do peixe caiu 30 cêntimos e dos congelados 29 cêntimos.

Em sentido inverso, o preço dos laticínios aumentou oito cêntimos e a carne 39 cêntimos, segundo a análise mensal da Deco Proteste.

Fonte: Deco Proteste

O valor mais baixo a que o cabaz monitorizado semanalmente pela Deco Proteste já esteve este ano foi a 212,22 euros, na semana de 12 de julho.

Já no que diz respeito à variação anual, o cabaz alimentar essencial aumentou em 4,30% face a julho de 2022, revelando assim que apesar do abrandamento, os preços ainda estão acima do nível registado no ano passado.

Segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística divulgada esta segunda-feira, a inflação abrandou para 3,1% em julho, naquele que foi o nono mês consecutivo de descida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Serviços da Justiça afetados com Jornada Mundial da Juventude

A Jornada Mundial da Juventude vai levar a que alguns serviços da Justiça, como os Registos e o Instituto de Medicina Legal e Ciência Forenses, estejam com o atendimento presencial condicionado.

Alguns serviços da Justiça, como os Registos e o Instituto de Medicina Legal e Ciência Forenses, estão com o atendimento presencial condicionado durante esta semana. A razão prende-se com as restrições à circulação rodoviária resultantes da realização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa e da tolerância de ponto concedida aos trabalhadores que exercem funções públicas.

Recomenda-se, sempre que possível, a utilização de serviços online, que disponibilizam, por exemplo, a renovação do Cartão de Cidadão, a alteração de morada, o pedido de certidões e a realização de registos de forma fácil e cómoda, com menores custos e resposta imediata”, sublinha o ministério da Justiça.

Ainda assim, garantem que todas as situações “consideradas urgentes” serão asseguradas durante esta semana.

“Os tribunais vão assegurar todos os serviços urgentes, nomeadamente os previstos na lei da organização do sistema judiciário, no Código de Processo Penal, na lei de cooperação judiciária internacional em matéria penal, na lei de saúde mental, na lei de proteção de crianças e jovens em perigo e no regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional”, explicam.

Estão ainda assegurados os atos processuais e procedimentais cujo adiamento o juiz responsável considere “fundamentadamente prejudicial para a aquisição de prova e a boa administração da justiça”.

No dia 1 e 2 de agosto, nos serviços de registo o atendimento presencial não se realiza no departamento de Identificação Civil da Boa Hora, nos Registos Centrais de Lisboa, no Centro de preenchimento Orientado RCBE, no Registo Comercial de Lisboa, no SIR – Soluções Integradas de Registo, no Espaço de Registos da Expo e no Registo Predial de Lisboa.

“Há ainda limitações em alguns serviços, nomeadamente no Registo Civil de Lisboa, Centro de Entregas Fontes Pereira de Melo e Departamento de Identificação Civil – Campus da Justiça. Em contrapartida, assegura-se o funcionamento de alternativas ao dispor dos cidadãos, como os serviços de registo da Loja do cidadão de Marvila ou da loja do cidadão das Laranjeiras”, lê-se no site oficial.

Apesar da tolerância de ponto concedida aos serviços de Lisboa, no dia 3 e 4 de agosto serão assegurados os casamentos civis urgentes (in articulo mortis ou na iminência de parto), o levantamento do cartão de cidadão urgente e o pedido e entrega de cartão de cidadão provisório e extremamente urgente no departamento de Identificação Civil no Campus da Justiça, e registos de nascimento e de óbito, no Espaço de Registos de Benfica.

“De salientar que o Campus de Justiça mantém em funcionamento, durante todo o período correspondente à duração da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, os serviços de pedido e entrega do cartão de cidadão muito urgente e provisório de modo a dar resposta às potenciais necessidades decorrentes do afluxo de visitantes associado a este grande evento”, sublinham.

A Jornada Mundial da Juventude vai atrair à capital portuguesa entre um milhão e um milhão e meio de peregrinos, de 1 a 6 de agosto. Lisboa será palco daquele que é considerado o maior evento religioso organizado pela Igreja Católica, o que obrigará a condicionamentos ao trânsito, ao encerramento de algumas estações de metro, bem como ao alargamento dos horários dos supermercados, e na Justiça. Ao mesmo tempo, estão convocadas algumas greves.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.