Municípios da UE queixam-se de défices de investimento e falta de competências na transição ecológica

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

Seis em cada dez municípios da UE consideram que os investimentos em infraestruturas de mitigação e adaptação ao impacto das alterações climáticas, realizados nos últimos três anos, são insuficientes.

“A falta de financiamento assim como a incerteza e a demora dos processos administrativos continuam a desencorajar os municípios [da União Europeia] a planearem investimentos cruciais. Paralelamente, em termos de execução, a escassez de mão-de-obra qualificada e as dificuldades na cadeia de abastecimento impõem restrições significativas”, de acordo com as conclusões de um inquérito do Banco Europeu de Investimento (BEI). E também dá conta que 60% dos 744 municípios inquiridos aponta défices de investimento.

As conclusões revelam ainda que “69% dos municípios não dispõem de peritos com competências de avaliação ambiental e climática, o que representa um grave problema para a execução dos programas locais de investimento”. Assim como “cerca de 80% dos municípios identificam a falta de financiamento, a demora dos processos administrativos e a incerteza sobre a regulamentação como obstáculos ao investimento“.

Fonte: Banco Europeu de Investimento (BEI)

Para o BEI é essencial priorizar as transições ecológica e digital, já que a “mitigação das alterações climáticas, a adaptação aos seus efeitos e as infraestruturas digitais desempenham um papel central nos planos de investimento dos municípios para os próximos três anos“.

Ainda assim, o BEI dá conta que “mais de seis em dez municípios mostram-se insatisfeitos com os investimentos anteriores na atenuação das alterações climáticas e na adaptação aos seus efeitos, ao mesmo tempo que 40% manifestam o seu descontentamento com os investimentos em infraestruturas digitais”. Segundo o mesmo documento, existe disparidade regional nesta aposta, já que “nos municípios europeus, a transição digital está mais avançada do que a transição ecológica”.

“Enquanto a proporção de municípios que investem ativamente nas duas transições é maior nas regiões de rendimento mais elevado, as regiões menos desenvolvidas registam dificuldades em alcançar progressos semelhantes”, conclui.

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Comissão Europeia recomenda a Portugal o reforço de meios e da transparência na justiça

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

Portugal deve assegurar o reforço de recursos humanos no sistema judicial, dotar a luta contra a corrupção com meios suficientes e aumentar a transparência na justiça e na política, defende a CE.

Portugal deve assegurar o reforço de recursos humanos no sistema judicial, dotar a luta contra a corrupção com meios suficientes e aumentar a transparência na justiça e na política, defende um relatório da Comissão Europeia (CE) divulgado esta quarta-feira.

Segundo o relatório de 2023 sobre o Estado de Direito, foram registados avanços no país face ao ano anterior, com a adoção de “medidas significativas” em diversas áreas, mas persistem desafios e constrangimentos por ultrapassar, como a escassez de funcionários judiciais, a monitorização das novas regras de distribuição eletrónica dos processos, a atividade do recém-implantado Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) e a transparência a nível político.

Entre as recomendações a Portugal estão a necessidade de o país continuar “a envidar esforços para assegurar recursos humanos adequados no sistema de justiça, em particular no que respeita ao pessoal não judicial, e para melhorar a sua eficiência, em especial dos tribunais administrativos e fiscais“. O documento expressa ainda preocupações sobre a idade avançada destes profissionais e um expectável aumento do número de reformas nos próximos anos.

Bruxelas sublinha que Portugal deve prosseguir o trabalho desenvolvido na transparência da distribuição processual, “nomeadamente acompanhar a aplicação das novas regras de distribuição eletrónica”, mas também “finalizar as reformas destinadas a melhorar a transparência do processo legislativo”, incluindo a garantia de uma fiscalização eficaz das declarações de rendimentos de titulares de cargos públicos pela Entidade para a Transparência.

O combate à corrupção é igualmente salientado no relatório, com Bruxelas a realçar a aplicação da Estratégia Nacional Anticorrupção ou a instalação do MENAC. Porém, o relatório recomenda ao país que prossiga os esforços feitos na atribuição de “recursos suficientes para a prevenção, investigação e repressão da corrupção“, sobretudo na esfera da ação penal.

Continuam a existir preocupações no que se refere a casos de abuso de atos processuais nos processos penais, que conduzem a atrasos, em especial nos complexos, comummente designados por megaprocessos. Agentes do setor apelaram a uma revisão da lei processual penal, com vista a evitar a utilização de atos processuais com objetivos meramente dilatórios”, lê-se no documento.

Citando dados do Eurobarómetro Especial de 2023 sobre a Corrupção, que apontou para 93% dos inquiridos em Portugal que consideraram que a corrupção no país é generalizada (face a uma média de 70% na União Europeia), o relatório questiona ainda a capacidade do MENAC para cumprir as funções de prevenção e fiscalização que lhe foram atribuídas.

“A coordenação das atividades de luta contra a corrupção entre os diferentes organismos públicos, bem como a assunção de novas tarefas, tais como poderes sancionatórios, é suscetível de constituir um desafio para o MENAC no contexto das numerosas tarefas a realizar por um número relativamente limitado de efetivos“, refere, acrescentando: “Apesar da obrigação legal, não é claro como é que o MENAC irá supervisionar e fazer cumprir as regras aplicáveis às empresas privadas e entidades jurídicas similares em termos práticos”.

Por fim, Bruxelas sinalizou a falta de progressos nas regras sobre “portas giratórias” e considerou que o impacto do questionário ético adotado recentemente pelo Governo, na sequência de casos judiciais ligados a governantes, “continua a ser duvidoso em termos de prevenção de riscos para a reputação”, não sendo claras as suas consequências.

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Sines Tecnopolo integra consórcios de cinco milhões na economia azul e turismo sustentável

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

Os três consórcios englobam diversos parceiros, desde empresas, associações e universidades de Portugal, Espanha e França.

O Sines Tecnopolo (distrito de Setúbal) integra três consórcios que vão desenvolver projetos inovadores nas áreas da economia azul e do turismo sustentável na região do Alentejo, num montante superior a cinco milhões de euros, foi divulgado esta quarta-feira.

Os projetos financiados pelo Programa Interreg Espaço Atlântico 2021-2027 “vão permitir ao Sines Tecnopolo continuar a trabalhar e a evoluir, em conjunto, com as principais instituições europeias ligadas à economia azul e ao turismo sustentável”, explicou o diretor executivo, Tiago Santos.

Segundo o responsável, citado num comunicado do Sines Tecnopolo enviado à agência Lusa, através destes projetos as empresas do Alentejo terão a possibilidade de aceder às “melhores práticas a nível europeu e mundial”.

Os três consórcios englobam diversos parceiros, desde empresas, associações e universidades de Portugal, Espanha e França.

Desta forma, terão “acesso a ferramentas, parceiros e mercados”, potenciando “o desenvolvimento das empresas, o crescimento sustentável e a criação de postos de trabalho”.

De acordo com a associação, que tem sede no concelho de Sines, no Alentejo Litoral, no final de junho foram aprovados os projetos colaborativos DIBEST, SAFERSEA e FISHINN, num volume de investimento superior a cinco milhões de euros a executar entre 2023 e 2026.

“Este é um marco importante para a associação, mas também para a região do Alentejo. Para o Sines Tecnopolo é o reconhecimento, por parte da comissão [de acompanhamento do Interreg], da qualidade e do impacto do trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos anos nestas áreas”, frisou Tiago Santos.

O projeto Inovação Digital para Economia Azul e Turismo Social (DIBEST), que terá um financiamento de 2,7 milhões de euros, irá apoiar uma rede de microempresas de economia azul, fornecendo “ferramentas para implementar práticas de digitalização, turismo mais sustentável e amigo do ambiente” em cada região.

Por sua vez, o projeto SAFERSEA, com um financiamento de 1,5 milhões de euros, “visa aumentar a sensibilização para os desafios enfrentados pela indústria naval”.

“Irá fomentar a identificação do desenvolvimento de novas tecnologias para navios e portos, e uma ligação mais forte entre os interessados — armadores, autoridades portuárias, investigadores, start-ups inovadoras”, lê-se na nota.

Já o projeto FISHINN, que terá um financiamento de 1,2 milhões de euros, “visa aumentar a competitividade e resiliência” dos ecossistemas costeiros do Atlântico “reforçando a colaboração dos atores locais e aumentar as suas capacidades de inovação”.

O projeto propõe-se “diagnosticar e alterar desafios e oportunidades, identificar e estudar soluções de inovação europeus para enfrentar estes desafios, desenvolver roteiros de inovação e fornecer a outras pescas locais atlânticas soluções baseadas na inovação para apoiar a sua transformação”.

O Interreg Espaço Atlântico é um programa de financiamento que promove a cooperação transnacional em 36 regiões atlânticas de cinco países europeus. O programa cofinancia projetos de cooperação que abordem os desafios regionais nas áreas de inovação e competitividade azul, meio ambiente azul e verde, turismo e cultura social e sustentável azul.

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Ministro da Economia garante que nenhuma licença de alojamento local será retirada

"Nos territórios de baixa densidade, que incluem 165 municípios e cerca de 73 freguesias, o alojamento local vai continuar a desenvolver-se", disse Costa Silva.

O ministro da Economia deu a garantia, esta quarta-feira, que nenhuma licença de alojamento local (AL) será retirada e que apenas vão ser suspensas as licenças nos territórios de alta densidade.

“Nenhuma licença de alojamento local será retirada a ninguém. Vão ser suspensas para novos alojamentos locais apenas nos territórios de alta densidade”, disse António Costa Silva na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

“Já nos territórios de baixa densidade, que incluem 165 municípios e cerca de 73 freguesias, o alojamento local vai continuar a ser desenvolvido“, acrescentou.

Reconhecendo que o Alojamento local preocupa o Governo e que é necessário chegar a uma solução, Costa Silva sublinhou que “os municípios terão um papel mais ativo na gestão dos alojamentos locais”. “Obviamente que o AL nos preocupa e vamos sempre chegar a soluções equilibradas”, disse.

Costa Silva sublinhou a importância do AL para a regeneração das cidades, dos centros históricos, da economia de muitas famílias”, defendendo “previsibilidade para os investimentos que são feitos”. “Temos um grande problema nas nossas áreas metropolitanas com a questão da habitação que temos de resolver. Temos de garantir que há um equilíbrio entre a atividade turística e a vida nas cidades e garantir a segurança e a experiência turística de quem nos visita”, apontou.

Depois da primeira versão da proposta de revisão do alojamento local, “houve várias interações e o Governo é sempre humilde a tenar acolher aquilo que se insere no conjunto global das suas política e por isso nenhum licença será retirada a ninguém das que já existem”. Mas é fundamental “assegurar um equilíbrio entre alojamento local, alojamento estudantil, indústria e comércio” na carta municipal de habitação”, notou.

“A discussão vai continuar”, garantiu fazendo votos para que no fim seja possível obter “um pacote mais equilibrado”.

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PS trava presidente do BCE em plenário no Parlamento, mas admite presença em comissão

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

Bloco queria que ouvir Christine Lagarde em plenário da Assembleia da República. PS travou requerimento, mas admite ponderar a sua presença em comissão.

O PS travou o requerimento do Bloco de Esquerda para que a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, seja ouvida em plenário da Assembleia da República, mas admitiu ponderar a sua presença em comissão.

Esta posição da bancada do PS foi transmitida pela porta-voz da conferência de lideres parlamentares, a deputada socialista Maria da Luz Rosinha, depois de ter sido questionada se houve consenso em torno do agendamento da proposta do Bloco de Esquerda no sentido de Christine Lagarde ser ouvida em plenário dentro em breve.

A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, condenou as posições defendidas por Christine Lagarde, na semana passada, durante um fórum dos bancos centrais, em Sintra, em que advogou a continuação da política do BCE de aumento das taxas de juro. A dirigente bloquista considerou que essas posições da presidente do BCE “merecem o maior repúdio”, porque Lagarde “faltou ao respeito aos portugueses” e que deverá comparecer perante o parlamento.

No entanto, segundo a porta-voz da conferência de líderes, apesar de esse assunto ter sido abordado na reunião da conferência de líderes, “não ficou decidido”.

Não foi votado. Por norma, não fazemos votações nas conferências de líderes. Procuramos analisar as questões e fazer consensos à volta delas. Nessa questão, uns mostraram-se favoráveis, mas outros não”, referiu, sem primeiro especificar quem se opôs ao requerimento do Bloco de Esquerda.

Maria da Luz Rosinha alegou então que, no âmbito das práticas da Assembleia da República, “há figuras que são chamadas a comissão e não a plenário”.

Ficou fechado que [a presidente do BCE] não virá a plenário, mas nada ficou fechado em relação a uma vinda a comissão. A posição do PS é a de que não fazia sentido [Christine Lagarde] estar presente em plenário. O assunto não ficou encerrado e será abordado num próximo momento”, acrescentou.

Em relação a outros assuntos abordados na conferência de líderes de hoje, Maria da Luz Rosinha apontou que ficou agendado para o próximo dia 19 o debate conjunto de duas propostas do Governo sobre ordens profissionais.

“Teremos depois dois debates europeus e, em último lugar, antes das votações, subirá a plenário o relatório final da comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP, com intervenções do presidente da comissão [Lacerda Sales, do PS] e da deputada relatora [Ana Paula Bernardo, do PS]”, disse.

Em relação às conclusões da comissão de inquérito sobre a TAP, os partidos podem apresentar até 10 de julho propostas de alteração à versão preliminar hoje apresentada pela deputada socialista Ana Paula Bernardo.

A discussão e votação do relatório em comissão parlamentar de inquérito está marcada para 13 de julho e a sua apreciação em plenário para 19 de julho.

Ainda segundo Maria da Luz Rosinha, na manhã do próximo dia 19, haverá nova reunião da conferência de líderes para “ultimar questões pós-férias” de verão.

“No dia 20, teremos então o debate sobre o estado da nação”, acrescentou.

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Câmara de Lisboa quer substituir mais de 16 mil luminárias por tecnologia LED

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

"As soluções técnicas propostas na auditoria energética para as 16.135 luminárias permitem uma redução de potência estimada em 70%", lê-se na proposta apresentada por Carlos Moedas.

A Câmara de Lisboa decidiu esta quarta-feira abrir um concurso para contratar a gestão de eficiência energética na rede de iluminação pública, no sentido de substituir 16.135 luminárias convencionais por tecnologia LED, reduzindo o consumo e o custo de eletricidade.

A cidade tem “um total de 16.135 luminárias convencionais, que representam 22% do parque de iluminação pública de Lisboa, passíveis de substituição por tecnologia LED e gestão inteligente ponto-a-ponto”, segundo um processo de auditoria energética, realizada pela câmara, com o apoio técnico da Lisboa E-Nova.

“As soluções técnicas propostas na auditoria energética para as 16.135 luminárias permitem uma redução de potência estimada em 70%, o que representará, ao longo da vida do contrato que se pretende celebrar [entre 2024 e 2040], uma redução do consumo e do custo de eletricidade de aproximadamente 11.000.000 kWh/ano e de 1.823.872,90 euro/ano, respetivamente”, lê-se na proposta apresentada pelo presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD).

Em reunião privada do executivo camarário, a proposta foi aprovada com os votos a favor da liderança PSD/CDS-PP, que governa sem maioria absoluta, e do PS, a abstenção de Livre e Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), e os votos contra de PCP e BE.

Em comunicado, o presidente da câmara diz que o município está empenhado na transição energética e na concretização de políticas e de ações concretas que permitam atingir a neutralidade climática até 2030.

“A requalificação energética da rede de iluminação pública constitui uma medida muito relevante para alcançar essa meta e para tornar Lisboa uma cidade mais sustentável”, salienta Carlos Moedas.

O contrato que a câmara pretende estabelecer com uma empresa de serviços energéticos para a gestão de eficiência energética na rede de iluminação pública deverá vigorar por 16 anos, “recebendo como contrapartida uma remuneração assente na partilha das poupanças obtidas, durante um período mínimo de 15 anos, sendo que tal remuneração depende diretamente da quantidade de energia poupada ao longo da execução do contrato”, de acordo com a proposta aprovada.

O documento tem de ser ainda submetido à Assembleia Municipal de Lisboa para autorização dos encargos plurianuais para os anos de 2024 a 2040, apontando para uma despesa no valor máximo de 21,2 milhões de euros, a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, no total de 4,87 milhões de euros, perfazendo um valor global de 26 milhões de euros, para o período de 16 anos.

A favor de medidas que promovam a eficiência energética, o PCP votou contra a proposta por considerar que “aponta para um caminho de externalização dos serviços municipais na área da gestão da iluminação pública”.

“A opção pela contratação externa destes serviços, ao invés de dotar a direção municipal de meios próprios para a alteração e gestão mais eficiente ao nível energético da iluminação pública, é o caminho para a privatização deste serviço público”, argumentaram os comunistas.

Também o BE justificou o voto contra com a ideia de ser “uma externalização da gestão das luminárias para uma empresa”, defendendo que a gestão deve manter-se na esfera da câmara municipal, mas ressalvando que “concorda com a mudança para LED, mas não com a desresponsabilização da autarquia desta sua competência”.

O Livre absteve-se por “não estar totalmente convencido” de que seria impossível à câmara desenvolver capacidade técnica própria para gerir diretamente esta área e também porque o contrato implica um compromisso a 16 anos, apoiando as medidas propostas de eficiência energética.

A vereação do Cidadãos Por Lisboa, que também se absteve, questionou se não seria mais proveitoso reinvestir as poupanças conseguidas para aumentar os recursos técnicos e humanos existentes na câmara para acelerar a substituição da restante iluminação na cidade, indicando que as medidas são “necessárias e urgentes” para aumentar a eficiência energética e mitigar os efeitos das alterações climáticas.

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“Estamos ligeiramente atrasados nos pagamentos do PRR”, reconhece o ministro da Economia

"Estamos ligeiramente atrasados nos pagamentos. Estamos em 2.300 milhões de euros de pagamentos e no que concerne às agendas mobilizadoras estão a ser acelerados", revelou Costa Silva.

O ministro da Economia reconheceu que os pagamentos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estão “ligeiramente atrasados”. Costa Silva revelou aos deputados que quinta-feira serão assinados os contratos de mais sete agendas mobilizadoras. Para o total das 53 que foram selecionadas ficam a faltar três, nomeadamente as da Galp e da REN.

“Das 53 agendas, 50 estão completas”, disse o ministro da Economia, aproveitando a sua audição regimental na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação para fazer um anúncio: “Amanhã vamos assinar, na presença do senhor primeiro-ministro e das empresas as sete agendas que faltam para completar este lote de 50”.

“Há três agendas que ainda estamos a negociar”, acrescentou o responsável especificando que “a agenda da Galp envolve uma notificação à União Europeia para ver se os subsídios podem ser ampliados”. “É algo que nos preocupa e temos de resolver porque as notificações à CE demoram o seu tempo”, acrescentou.

Outra que não está pronta é a agenda da REN. “Ainda está em resolução com o próprio regulador para a REN também poder assumir e desenvolver a sua agenda”, explicou o ministro da Economia.

O responsável garante que, “diariamente, há equipas do IAPMEI que percorrem todo o território, contactam com cada um dos líderes dos consórcios, fazem as suas reuniões e identificam os problemas”. Mas isso não impede que haja atrasos nos pagamentos aos beneficiários finais.

Estamos ligeiramente atrasados nos pagamentos. Estamos em 2.300 milhões de euros de pagamentos e no que concerne às agendas mobilizadoras estão a ser acelerados”, disse. Costa Silva adiantou aqueles que serão os dados que a Estrutura de Missão deverá publicar esta semana e elevarão a percentagem dos pagamentos para 13%. Para já, no site continuam apenas disponíveis os dados referentes a 28 de junho.

Mas apesar de reconhecer a existência de atrasos, Costa Silva alerta que a culpa não se deve apenas aos organismos do Estado, porque muitas empresas acabam por atrasar os processos ao não entregar atempadamente as declarações dos Revisores Oficiais de Contas (ROC) ou de respeito do princípio de “Não Prejudicar Significativamente” (Do No Significant Harm), ou seja, que não causam danos significativos a nenhum dos seis objetivos ambientais definidos no Regulamento de Taxonomia da UE.

Quanto aos restantes fundos europeus, Costa Silva disse que a execução do Portugal 2020 vai fechar “o segundo trimestre deste ano na ordem dos 88%”, o mesmo valor inferior ao apontado em maio pela ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva. E que, no âmbito do sistema de incentivos, já pagaram “4.700 milhões de euros às empresas”. “Vamos fechar o programa atempadamente”, garantiu o ministro.

“Quanto ao Portugal 2030, o primeiro aviso, 400 milhões de euros, saiu a 2 de maio, recebemos mais de 180 candidaturas que estão em análise”, disse.

O ministro da Economia sublinhou que o grande desafio do país é executar os fundos europeus, já que tem agora anualmente o dobro que tinha tradicionalmente. “Este é o grande desafio: completar o PT2020, executar o PRR e, simultaneamente pôr o PT2030 no terreno”, frisou.

Costa Silva recordou que “o máximo que o país conseguiu executar em termos de fundos europeus foram 3.000 milhões de euros por ano”. “Vamos ter mais do dobro. Esse é o grande desafio que temos pela frente e estamos a reunir diariamente com os vários organismos e instituições para ter respostas mais rápidas no terreno”, concluiu.

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Heineken reforça ligação ao Nos Alive e à música

O patrocínio e ações de ativação no festival são acompanhados por uma campanha multimeios que marca presença no digital, em outdoors, social media e Spotify.

Depois de ter sido considerada pelos festivaleiros como a marca com maior visibilidade no recinto do Nos Alive no ano passado (segundo uma sondagem da Scopen), a Heineken, patrocinadora do festival, procura reforçar a sua ligação ao mundo da música, marcando novamente presença na edição deste ano. A Niu é a agência responsável pelas ativações no recinto.

Além do Palco Heineken, a marca conta com o Heineken Stand, que coloca dois pisos e uma vista privilegiada para o palco principal à disposição dos festivaleiros. No piso 0, encontra-se a sala “Heineken Silver Sessions”, que irá proporcionar “uma experiência verdadeiramente interativa e divertida, num ambiente que, a nível cromático, transmite na perfeição a frescura de Heineken Silver”, explica-se em nota de imprensa.

A jukebox, com as playlists criadas pelos embaixadores da marca (Dino d’Santiago, José Mata, Martinha Ferreira, Irma, Sofia Barbosa e João Sousa) é uma das principais atrações no espaço.

A música é a linguagem universal das emoções, tem o poder de chegar a várias gerações e faz parte do dia-a-dia de cada pessoa. Valores e um posicionamento com os quais a marca Heineken se identifica e que fazem desta plataforma um pilar fundamental na nossa estratégia. Acreditamos que é possível acrescentar valor à experiência vivida pelos consumidores no Nos Alive, contribuindo sempre com uma perspetiva mais fresca e disruptiva, como a nossa marca”, afirma Filipa Magalhães, responsável de marketing de Heineken em Portugal, citada em comunicado.

Já Álvaro Covões, diretor da Everything Is New, afirma por sua vez que “ter um parceiro como a Heineken no Nos Alive é associar a cultura à sustentabilidade“, pelo que “é um privilégio termos um festival com a dimensão do NosAlive com parceiros que nos ajudam a olhar em frente, sem nunca descurar que a música ao vivo é sinónimo de felicidade entre as pessoas”.

No âmbito da sustentabilidade, a Heineken, em parceria com a EDP Comercial, instalou 119 painéis solares em bares Heineken e no Heineken Green Bar, que vão servir os espaços da marca no recinto durante os dias do festival.

A Heineken aposta ainda no uso de copos reutilizáveis sendo que, no final do evento, os copos devolvidos são convertidos em valor de donativo para a ONG Brigada do Mar, e para as instituições Apoiarte – Casa do Artista e Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa.

Ainda no âmbito do festival, mas fora do seu recinto, a marca promove também as “Heineken Silver Sessions” na cidade de Lisboa de duas formas: na paragem de autocarro da Praça Duque de Saldanha (até 5 de julho), onde as pessoas podem escolher a música que querem ouvir enquanto esperam e através da carrinha Power Move, equipada com um sistema de som exterior, que irá circular por Lisboa a oferecer bilhetes para o festival (até 6 de julho).

O patrocínio e ativação da Heineken no festival é ainda acompanhado por uma campanha multimeios que marca presença no digital, em outdoors, social media e Spotify, “convidando todos os consumidores a viverem o festival ao seu ritmo”. A campanha conta com a Publicis como agência criativa e com a Dentsu como agência de meios.

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Marina Magro sobe à direção-geral da Sky. António Vieira assume funções globais

Mudanças resultam de promoções de ativos internos na empresa em Portugal, mercado onde a Sky tem três tech hubs.

Marina Magro sobe à direção-geral da Sky Portugal, substituindo António Vieira que passa a atuar um nível global na Sky e NBCU, como diretor de Global Apps Engineering, liderando as equipas de engenharia de aplicações de streaming, responsáveis pelo desenvolvimento das plataformas Peacock, NOW e SkyShowtime.

“É com grande entusiasmo e um forte sentido de responsabilidade que abraço este desafio e assumo o compromisso de consolidar o posicionamento da Sky Portugal como referência no desenvolvimento tecnológico. É uma honra liderar uma equipa tão talentosa rumo à conquista de novos desafios, oportunidades e patamares de sucesso. Sinto-me orgulhosa em assumir a direção e continuar a crescer profissionalmente numa empresa que desbrava horizontes de forma inclusiva e consciente, com olhos postos no futuro e um foco inabalável na inovação”, refere Marina Magro, CEO da Sky Portugal, citada em comunicado.

Marina Magro e António Vieira

Licenciada em Economia, com um mestrado em Gestão Internacional com foco em Estratégia e Inovação, Marina Magro era desde 2021 diretora de Estratégia e Operações da Sky Portugal. A empresa conta com três hubs techs no país, em Lisboa, Aveiro e Funchal.

Há 10 anos na Sky, dos quais quatro à frente da operação em Portugal, António Vieira passa agora a assumir funções globais à frente das equipas de engenharia das plataformas streaming, projetos que tiveram também o contributo da equipa de desenvolvimento em Portugal.

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“Reconheço que haverá dificuldades e sobressaltos” na Efacec, diz Costa Silva

A Mutares tem "uma aposta clara em Portugal e elegeram o país como base de trabalho para o futuro ao nível da transição energética", garante Costa Silva. Ministro em silêncio sobre números do negócio.

Reconheço que haverá dificuldades e sobressaltos” na Efacec, disse o ministro da Economia esta quarta-feira, reconhecendo também que “há uma perda de quadros da empresa”. António Costa Silva reiterou “acreditar que o processo vai terminar de acordo com aquilo” que o planeado e que todos os sinais que recebe “são positivos”.

“As suas inquietações são as minhas”, disse Costa Silva em resposta ao deputado social-democrata Paulo Rios Oliveira, na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, esta quarta-feira. No entanto, o ministro da Economia garantiu: “Todos os sinais que recebo são positivos e acredito que a vontade das pessoas muda e será possível mudar trajetórias menos felizes”.

Apesar da clara “perda de quadros da empresa”, António Costa Silva explicou que a Mutares pretende “preservar a capacidade tecnológica da empresa e re-atrair os recursos humanos”, já que a Efacec vai “necessitar de reforço de recursos humanos”.

A venda da empresa tecnológica está prevista para o final do mês, mas o ministro da Economia insiste que não pode revelar quaisquer dados sobre a venda da Efacec. “O silêncio é de ouro a bem do país e da solução para a Efacec. Partilharemos esses números quando for possível. Isto é tudo o que se pode dizer nesta fase”, disse Costa Silva, recusando responder se haverá perdas por parte dos obrigacionistas e se o Banco de Fomento e a Parpública vão entrar no negócio.

António Costa Silva reiterou que “a Mutares foi a melhor resposta” que o Governo encontrou no mercado e que já teve a “ocasião para trocar opiniões com todo o management da Mutares inclusivamente os seus responsáveis máximos”. A Mutares tem portefólio de 32 empresas e um volume de negócios de cinco mil milhões de euros por ano, precisou.

O ministro da Economia recordou que a Mutares já está em Portugal, uma vez que já estavam a trabalhar com a Jayme da Costa, antes mesmo de se envolverem na Efacec. A Mutares está a tentar comprar esta empresa de fabrico de equipamentos elétricos e sistemas eletromecânicos que é detida a meias por um fundo da Core Capital e pela Visabeira, que, em consórcio com a Sodecia, também concorreu à compra da Efacec.

A Mutares tem “uma aposta clara em Portugal e elegeram o país como base de trabalho para o futuro ao nível da transição energética”, garante Costa Silva, acrescentando que o grupo alemão “conhece bem o setor energético português”. Por isso, o ministro da Economia já explicou ao fundo alemão todos os ativos que Portugal tem e a sua capacidade de gerar energia renováveis, a base da mudança da matriz energética. Costa Silva acredita que será possível “criar um cluster de energias renováveis a preços muito competitivos”.

O ministro da Economia sublinhou que “a Mutares está a trabalhar com administração da Efacec, a identificar as áreas de trabalho face àquilo a que se comprometeu”.Têm um plano para a preservação da companhia e para desenvolver o seu potencial tecnológico que passa por trabalhar os mercados alvos que conhecem bem como a Alemanha e EUA, pôr à disposição da Efacec todo o ecossistema que têm na área da energia para produtos como os transformadores, as soluções de mobilidade, aparelhos de automação, todos os aparelhos que a Efacec tenha que possam ser usados. Também têm um ecossistema em torno da indústria de transportes com a Toyota e as utilities que tem em conjunto com a Murares”, acrescentou.

Questionado sobre se a Efacec vai ser alvo de uma auditoria para aferir responsabilidades, Costa Silva respondeu apenas que estão a ser levados a cabo “auditorias, bem como de um processo de due diligence”, com a informação que tem de ser “apurada em processos deste tipo”. Confrontado pelo deputado da Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, de que não se trata do mesmo tipo de avaliação, já que uma se insere no processo de venda, ou seja, aferir qual a situação atual e qual a possível situação futura e outra é apurar responsabilidade passadas, Costa Silva voltou a escudar-se na garantia de que será entregue à Assembleia da República toda a informação no final do processo.

Carlos Guimarães Pinto quis saber quem é o elemento da Parpública, acionista da Efacec, que acompanha os trabalhos na empresa diariamente, mas, apesar das inúmeras insistências o ministro da Economia disse apenas que “a Parpública acompanhou sempre as operações na Efacec ao nível do conselho de administração” e acabou por admitir que não sabe “em concreto quem no conselho de administração está mandatado para acompanhar”. O deputada da IL pediu para que o nome fosse enviado após a audição, mas Costa Silva disse apenas que “tudo o que posso dizer não é benéfico para a solução final do problema”.

Uma solução que deverá estar por dias e cujo anúncio dependerá das negociações com os credores, disse o ministro da Economia.

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Tradutor de voz eletrónico quebra barreiras linguísticas em mais de 20 países

Empresa polaca, que está presente em Portugal desde 2021, vai vender o tradutor na Rádio Popular. Vasco Translator está disponível em 70 idiomas e traduz em apenas um segundo com precisão de 96%.

Do mandarim ao polaco, a Vasco Electronics, empresa de origem polaca fundada em 2008, desenvolve tradutores e dicionários de voz eletrónicos e tem disponíveis mais de 70 idiomas por voz e 110 por fotografia. Há dois anos estreou-se em Portugal com a abertura de um escritório em Braga. A empresa está presente em mais de 20 países, emprega 200 colaboradores a nível global e fatura 70 milhões de euros.

“O Vasco Translator é uma ferramenta de tradução com muita tecnologia. Temos um software de inteligência artificial com 12 motores de tradução, com uma precisão de 96%. Isto faz uma grande diferença. O nosso tradutor funciona em qualquer parte do mundo e somos a solução para os problemas dos usuários com as línguas estrangeiras“, conta ao ECO/Local Online João Fernandes, country manager da Vasco Electronics.

O nosso tradutor funciona em qualquer parte do mundo e somos a solução para os problemas dos usuários com as línguas estrangeiras.

João Fernandes

Country manager da Vasco Electronics

O tradutor da Vasco Electronics, o Vasco Translator V4, vai estar à venda na Rádio Popular. “A nossa marca vai passar a ser vendida também na Rádio Popular entre agosto e setembro. Estamos a acertar os últimos detalhes. A Vasco Electronics vai ter um stand na Rádio Popular onde as pessoas podem testar o equipamento”, revela ao ECO, o country manager da Vasco Electronics, que está na empresa há quatro anos.

João Fernandes, country manager da Vasco ElectronicsVasco Electronics

A Vasco Electronics facilita a comunicação através do Vasco Translator nas urgências do hospital de São João no Porto, no Dino Parque na Lourinhã, em pequenos comércios, hotéis, escolas, empresas, esquadras policias, entre muitos outros. Brevemente vai estar na Casa-Museu Amália Rodrigues em Lisboa.

A empresa disponibiliza dois modelos, o Vasco Translator M3 e o Vasco Translator V4. O modelo V4 tem um ecrã de 5 polegadas, traduz num segundo, é resistente a choques e a salpicos. O M3 custa 289 euros e o V4 tem o preço de 389 euros. Em setembro, a Vasco Electronics vai lançar um novo equipamento.

Inglês, francês, alemão e árabe são os idiomas mais traduzidos pelo Vasco Translator. O ano passado, a Vasco Electronics, fundada por Maciej Góralski, vendeu cerca de 200 mil equipamentos. Os dispositivos estão à venda no site da empresa.

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Juros médios do novo crédito à habitação superaram em maio 4%, pela 1.ª vez em 11 anos

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

Os bancos emprestaram em maio 2.289 milhões de euros a particulares, mais 495 milhões de euros que em abril, e no crédito à habitação o juro médio superou 4% pela primeira vez em 11 anos.

Os bancos emprestaram em maio 2.289 milhões de euros a particulares, mais 495 milhões de euros que em abril, e no crédito à habitação o juro médio superou 4% pela primeira vez em 11 anos, segundo dados do BdP.

No crédito à habitação foram emprestados 1.623 milhões de euros, mais 353 milhões de euros do que em abril. Neste caso, a taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação cresceu de 3,97% em abril para 4,15% em maio, “superando o limiar dos 4% pela primeira vez em 11 anos”, disse o regulador e supervisor bancário.

O BdP diz ainda que a taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação contratados a taxa variável foi de 4,20% em maio, a qual é “praticamente igual à taxa de juro média dos novos empréstimos a taxa fixa (4,19%)”.

Já o crédito ao consumo subiu 90 milhões de euros para 469 milhões de euros e o aumento da taxa de juro média passou de 8,69% em abril para 8,72% em maio. O crédito a outros fins aumentou 53 milhões de euros para 197 milhões de euros e a taxa de juro média passou de 5,18% em abril para 5,19% em maio.

No que diz respeito às empresas, os bancos concederam-lhes um total de 1.796 milhões de euros em maio, mais 267 milhões de euros do que no mês anterior.

Por seu lado, a taxa de juro média dos novos empréstimos às empresas aumentou 5,13% em abril para 5,42% em maio, com a subida a refletir o aumento da taxa de juro média dos empréstimos até um milhão de euros (de 5,44% para 5,55%) e acima de um milhão de euros (de 4,76% para 5,22%).

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