BNP Paribas Cardif ressegura Ageas Seguros e Ocidental

  • ECO Seguros
  • 19 Junho 2023

A BNP Paribas Cardif e o Grupo Ageas Portugal entram numa aliança a cinco anos para resseguro de apólices Proteção de Pagamentos Créditos de Habitação e Créditos Pessoais da Ageas Seguros e Ocidental.

O BNP Paribas Cardif, especializado em parcerias bancassurance e seguro de credores, uniu forças com a Ageas Portugal, companhia de seguros Não Vida pertencente ao Grupo Ageas Portugal, na que representa uma aliança estratégica de cinco anos, que tem como objetivo de “melhorar e simplificar a vida dos clientes”, afirmam em comunicado, através das soluções oferecidas pela Ageas Seguros e Ocidental.

Um acordo para 5 anos une Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal a Emmanuel Pelège CEO do BNP Paribas Cardif para Portugal e Espanha.

O BNP Paribas Cardif passou a ser o ressegurador oficial da Ageas Portugal para Seguros de Proteção de Pagamentos de Créditos de Habitação, Créditos Pessoais e de Rendimentos/Despesas.

A aliança entre a BNP Paribas Cardif e a Ageas Portugal centra-se em três pilares principais. Primeiramente, haverá uma otimização do plano de distribuição, visando facilitar o acesso dos clientes aos produtos e serviços oferecidos. Com isso, a intenção é aumentar a eficiência e a abrangência da rede de distribuição, garantindo uma maior disponibilidade dos produtos em diferentes canais.

Em segundo lugar, a aliança busca reforçar e expandir a oferta atual de seguros, “proporcionando aos clientes uma gama mais ampla de opções para atender às suas necessidades”. Isso inclui o aprimoramento dos produtos existentes, bem como o desenvolvimento de novas soluções, garantindo “a adaptabilidade às mudanças do mercado e à procura dos consumidores”.

Por fim, a parceria pretende incentivar o desenvolvimento conjunto de propostas inovadoras voltadas para o consumidor, visando “proporcionar uma experiência ainda mais personalizada e alinhada às expectativas dos clientes”.

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Credores obrigacionistas da Efacec ainda à espera da Mutares

O Governo anunciou que o acordo com o fundo alemão será assinado até ao final do mês, mas os credores obrigacionistas da Efacec ainda não receberam qualquer informação sobre o plano da Mutares.

Os investidores institucionais que emprestaram 58 milhões de euros à Efacec em 2019 — através de uma emissão obrigacionista a cinco anos com uma taxa fixa de 4,5% — ainda não tinham recebido, no final da semana passada, qualquer informação sobre o processo de venda da empresa ao fundo alemão Mutares já anunciado pelo Governo e que, segundo o próprio ministro da Economia, pressupõe um plano de reestruturação e a aprovação prévia dos credores, incluindo precisamente os que compraram as referidas obrigações.

O Governo anunciou a venda da Efacec ao fundo Mutares, sem revelar quaisquer dados do plano de reestruturação, nomeadamente as perdas a assumir pela banca e pelos obrigacionistas e o próprio Estado, nem sequer o valor a pagar pelo fundo pela aquisição dos 71,73% do capital. Mas como o próprio ministro da Economia confirmou, depois das notícias do ECO, há condições precedentes para o negócio avançar, da DG Comp (Bruxelas), e depois da luz verde da Autoridade da Concorrência e do Tribunal de Contas, mas também os credores. Ora, apesar das garantias de que o contrato será assinado no prazo de duas semanas desde o anúncio, os credores obrigacionistas ainda aguardam por informação, nomeadamente se a Mutares quer também impor perdas numa emissão que vence em 2024 e que, segundo informação oficial divulgada à data, foi colocada sobretudo em Espanha (64% do total), e o remanescente em Portugal.

O Estado injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias. A empresa tinha uma exposição à banca de 150 milhões, dos quais os referidos 85 milhões garantidos pelo Estado, e os obrigacionistas detêm 58 milhões em títulos de dívida. E segundo informação não oficial, ambos os grupos de credores serão chamados a assumir perdas na reestruturação da empresa de modo a assegurar a viabilidade financeira da Efacec. Ora, no caso dos obrigacionistas, qualquer mudança tem de ser avaliada e decidida em assembleia de obrigacionistas, cuja realização não tem qualquer data marcada.

O ECO contactou oficialmente a Mutares, mas não obteve qualquer resposta até à publicação desta notícia.

O ministro da Economia voltou a garantir no Parlamento, num debate de urgência pedido pelo PSD, que o Estado poderá recuperar parte do investimento feito na empresa, sem contudo revelar quaisquer dados que permitam detalhar o que se vai passar. “A Mutares fez uma proposta inovadora, um modelo de investimento que é baseado numa espécie de recuperação escalonada desse investimento. Tem experiência em recuperar empresas industriais e está disponível para partilhar o valor que vai gerar na empresa com o Estado”, sublinhou Costa Silva. Mas o ministro argumenta que não podem ser divulgados dados do acordo — ainda por assinar — porque a Mutares é uma empresa cotada. E pediu “sentido de Estado” à oposição.

O PS tem o toque de Midas ao contrário”, ironizou por seu turno Carlos Guimarães Pinto, da Iniciativa Liberal, concentrando a sua intervenção nos prejuízos registados pela Efacec e no facto de uma empresa com mão-de-obra qualificada, com produtos de ponta, não ser capaz de gerar lucro. A razão? “Ter o pior acionista do mundo, o Estado português”, criticou.

A companhia liderada por Ângelo Ramalho fechou o ano com um prejuízo operacional de 90,6 milhões de euros e um resultado líquido consolidado negativo de cerca de 52 milhões, enquanto os capitais próprios revelam também uma situação líquida negativa de 50 milhões de euros (e ainda assim ajudada por 66 milhões de crédito fiscal por impostos diferidos).

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Falta de IBAN travou pagamento do apoio à renda a 20 mil pessoas

  • Lusa
  • 19 Junho 2023

Ministério da Habitação calculou haver cerca de 20 mil beneficiários sem o IBAN atualizado e que, por esse motivo, não receberam o apoio que começou a ser pago esta segunda-feira.

Cerca de 20 mil pessoas elegíveis para o apoio à renda não receberam esta segunda-feira o valor a que teriam direito por não terem o IBAN atualizado, segundo precisou o Ministério da Habitação.

Há cerca de 20 mil beneficiários que não têm o IBAN atualizado e que não receberam [o apoio] por esse motivo“, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério da Habitação, alertando para a necessidade de as pessoas terem aquele número de identificação bancário junto quer da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), quer da Segurança Social.

Ao longo do dia foram chegando à Lusa queixas de várias pessoas que entendem ter direito ao apoio, por considerarem que cumprem os requisitos, mas que o mesmo não lhes foi pago. Entre as situações reportadas há também quem se queixe de não conseguir contactar a AT, a Segurança Social ou o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para perceber se foi contemplado ou excluído e qual o motivo.

“Muitos contribuintes que cumprem os requisitos do Decreto-lei de apoio às rendas não foram contemplados para receber o mesmo”, refere um dos arrendatários que reportou o seu caso à Lusa, adiantando ainda que não consegue obter resposta por parte dos serviços para tal exclusão.

A Segurança Social diz só ser responsável pelo pagamento, a AT diz que só disponibilizou os valores e o IHRU não responde a nenhum contacto. A linha não funciona“, refere esta inquilina que, pelas suas contas, teria direito a um apoio à renda de 191 euros por mês, indicando ter feito nos últimos dias “mais de 60” tentativas de contacto telefónico.

Num dos outros casos que chegaram à Lusa está uma pessoa que diz ter sido informada na passada sexta-feira de que não constava na lista de apoios para serem processados durante esta segunda-feira, estranhando esta resposta pelo facto de ser elegível (e ter recebido esta segunda-feira) o apoio extraordinário de 90 euros dirigido às famílias mais vulneráveis, mas não o da renda.

No mesmo e-mail refere estar desempregada e ter direito à tarifa social da eletricidade – o que a torna elegível para o apoio dos 90 euros – e que tem um contrato de arrendamento desde 2014.

O Ministério da Habitação anunciou esta manhã, em comunicado, que o subsídio mensal de apoio à renda, em vigor desde maio, é pago esta segunda-feira a cerca de 150 mil famílias, com retroativos a janeiro. Em causa está “o subsídio mensal de apoio à renda, promovido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, que está em vigor desde o mês de maio, com retroativos a janeiro”.

A maioria das famílias vão receber o apoio “pela primeira vez, juntando-se assim aos beneficiários da Segurança Social que já tinham recebido em maio este apoio”. O Governo recorda que “os apoios com valor mensal abaixo de 20 euros são pagos apenas semestralmente”.

O apoio, “no conjunto das mais de 185 mil famílias apuradas como elegíveis para a medida, pode ir até aos 200 euros mensais, sendo que o valor médio ronda os 100 euros”, lê-se no comunicado.

A medida insere-se no programa do Governo Mais Habitação, de combate à crise no setor, e terá um custo anual de cerca de 240 milhões de euros.

O Governo volta a alertar para a necessidade de os beneficiários terem o IBAN atualizado quer na Autoridade Tributária, quer na Segurança Social Direta, uma vez que este apoio é pago em exclusivo por transferência bancária.

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Eduardo Madeira protagoniza nova campanha da Auchan

A campanha decorre até 16 de julho, marcando presença no exterior, em digital, televisão e rádio. A criatividade é da Bar Ogilvy.

O humorista Eduardo Madeira é o protagonista da nova campanha da Auchan, ao representar personagens alentejanas – como a dona Odete – e mostrando como é fácil comprar online na cadeia de supermercados. A assinatura é da Bar Ogilvy.

Segundo Miguel Ralha, CEO da Bar Ogilvy, o humor “é o elemento que une toda a campanha”, recordando que a Auchan já tem tradição na comunicação com humor, “pois o humor descomplica e torna a comunicação mais apelativa, ficando no top of mind por mais tempo“, diz citado em comunicado.

O conceito desta campanha parte da realidade que vivemos hoje em dia e que nos mostra que as compras online vieram para ficar. Seja por comodidade, por poupança de tempo ou por uma maior facilidade no controlo dos gastos, o certo é que os portugueses já não prescindem de fazer as suas encomendas digitalmente. E de preferência, tudo num único lugar, como em auchan.pt”, refere Miguel Ralha.

De modo a reforçar esta nota humorística, Eduardo Madeira foi o protagonista escolhido para dar vida a várias personagens presentes na campanha “Tudo de A a Z, em auchan.pt”.

No spot, o humorista demonstra a facilidade e a conveniência de fazer compras online, com as entregas em 24 horas, “seja no Alentejo ou em qualquer parte do País”, bem como o “acesso simples a toda uma variedade de ofertas nas mais distintas categorias de produtos”, refere-se em nota de imprensa.

A campanha decorre até 16 de julho, marcando presença no exterior, em digital, televisão e rádio.

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Volkswagen e ISN alertam para os perigos na época balnear

O projeto SeaWatch conta ainda com o apoio da bp Portugal, Volkswagen Financial Services e Ageas Seguros. A edição deste ano decorre até 31 de outubro.

De forma a alertar para os perigos da época balnear, a Volkswagen Veículos Comerciais (marca integrada na SIVA|PHS) e o Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) realizaram um simulacro de uma operação de socorro, na Praia de Carcavelos.

O objetivo passou por sensibilizar as pessoas que frequentam as praias durante a época balnear, bem como mostrar as mais-valias do projeto SeaWatch, uma parceria em vigor desde 2011 entre o ISN e a Volkswagen que visa reforçar a segurança balnear nos espaços não vigiados.

Esta parceria permite reforçar a vigilância nos cerca de 350 quilómetros de areal onde não existem nadadores-salvadores em permanência, apresentado “resultados excecionais, posicionando Portugal no ranking mundial como um dos países com a menor taxa de mortalidade por afogamento resultante da prática balnear”, assinala-se em nota de imprensa.

Os Volkswagen Amarok estão presentes não só ao longo de toda a costa continental, mas também na Madeira (Funchal) e nos Açores (São Miguel e Terceira). Vai também haver, pela primeira vez, uma viatura atribuída às águas interiores.

No total, e naquele que é o maior contingente de sempre, a iniciativa vai dispor este ano de 30 Volkswagen Amarok, um Volkswagen Multivan e um Volkswagen ID.BUZZ, viaturas equipadas com meios de salvamento e preparadas para socorrer os banhistas que precisem de auxílio. Entre os equipamentos encontram-se boias torpedo (2), cintos de salvamento (2), prancha de salvamento, plano rígido completo, mala de primeiros socorros, kit de oxigenoterapia, desfibrilhador automático externo e kit de desatolamento.

As viaturas são operadas por militares da Marinha, os quais “são submetidos a um período de formação através da qual ficam habilitados com o curso de nadador-salvador e de operador de viaturas todo-o-terreno, sendo-lhes ainda ministrada formação específica sobre a operação das viaturas em si mesmas e do seu papel fundamental no SeaWatch”, explica-se em comunicado, acrescentando que estes militares são ainda certificados para a operação do Desfibrilhador Automático Externo que equipa as viaturas.

Nunca é demais recordar os perigos associados à época balnear com este tipo de ações, mas que servem também para mostrar as valências do projeto SeaWatch e como tanto os Volkswagen Amarok, como os militares que os operam, estão preparados para este tipo de acontecimentos“, diz citado em comunicado Ricardo Vieira, diretor-geral da Volkswagen Veículos Comerciais.

Segundo Ricardo Vieira, esta iniciativa tem vindo a crescer de ano para ano, o que é “sinal da confiança depositada no trabalho efetuado pela Volkswagen Veículos Comerciais e pela SIVA|PHS em contribuir para uma época balnear mais segura”.

Em 2022, o projeto possibilitou o salvamento de 53 veraneantes, efetuando 279 assistências de primeiros socorros e 19 buscas com sucesso de crianças perdidas.

O projeto SeaWatch conta ainda com o apoio da bp Portugal, Volkswagen Financial Services e Ageas Seguros. A edição deste ano começou a 1 de junho e decorre até 31 de outubro.

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OGMA investe 90 milhões de euros e contrata 200 pessoas para responder a novos contratos

  • Lusa
  • 19 Junho 2023

CEO da OGMA destaca os projetos de manutenção de motores para aviões da Airbus e da Embraer e ainda o suporte à venda e entrada em serviço da nova aeronave militar da Embraer.

A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal está a investir 90 milhões de euros e a contratar 200 pessoas para se capacitar para novos contratos que irão permitir que a faturação da empresa triplique até 2027, adiantou o CEO.

Em declarações à Lusa, Paulo Monginho, presidente executivo (CEO) da OGMA, destacou “dois projetos muito importantes”. “O primeiro é a preparação da nossa empresa em Portugal para fazer a manutenção dos motores” para “os aviões Airbus 320neo” e para “o E2 da Embraer”, referiu.

Segundo o líder da empresa, “estes modelos de motores vão permitir à OGMA mais do que triplicar a sua receita nos próximos anos”, adiantando que está a falar “de uma evolução extraordinária” para a empresa e “para a indústria nacional que entra diretamente na cadeia de valor da Airbus ao nível dos motores e dos e-jets da Embraer”.

Paulo Monginho indicou que “o contrato com a Airbus foi assinado em dezembro de 2020 e com a Embraer foi assinado em dezembro de 2021”, referindo que são contratos “para mais de 40 anos e que pressupõem um investimento muito grande naquilo que na aeronáutica se chama de industrialização, ou seja, é capacitar a empresa com os meios técnicos e humanos para estar preparada para receber os motores”.

“Isto passa por um investimento de 90 milhões de euros, que a OGMA está a fazer, e uma contratação de cerca de 200 postos de trabalho altamente qualificados”, indicou, explicando que a “entrada do primeiro motor da Airbus está prevista para abril de 2024, o que parece que é muito tarde, mas é absolutamente recorde o tempo que a OGMA está a levar para se capacitar”.

Paulo Monginho deu ainda conta de um “segundo projeto estratégico” para a OGMA, detida, em 65%, pela brasileira Embraer, relacionado com o suporte à venda e “entrada em serviço da nova aeronave militar da Embraer, que é o KC-390″, que a Força Aérea portuguesa adquiriu.

Segundo ao CEO, a receita anual da OGMA neste momento é de cerca de 230 milhões de euros, contando atingir “acima de 600 milhões até 2027”.

A empresa tem, segundo o responsável, seis áreas de negócio fundamentais, e “está a apostar no aumento de capacidade para fazer manutenção de aeronaves comerciais, tudo o que são as aeronaves da família Embraer”, indicou.

A OGMA vai ainda, até ao final do ano, lançar uma academia aeronáutica, “em que certifica técnicos de manutenção aeronáutica”, disse o CEO, explicando que serve para “responder às necessidades operacionais” da empresa, inicialmente, “e depois numa segunda fase, se correr bem”, a OGMA equaciona vender serviços nesta área.

A OGMA tem cerca de 1.700 trabalhadores e irá agora contar com o reforço de 200, destacou o presidente. Paulo Monginho falou à Lusa durante a feira do setor, em Paris (Salon International de l’Aéronautique et de l’Espace) onde a OGMA tem tido uma presença habitual.

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Banco Europeu de Investimento alvo de ciberataque, já reclamado por grupos pró-russos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Junho 2023

Hackers pró-russos estão a reclamar o ataque à instituição bancária europeia. Banco Europeu de Investimento garante estar "a responder ao incidente".

O Banco Europeu de Investimento (BEI) foi esta segunda-feira alvo de um ciberataque que está a afetar a sua página oficial na internet, bem como a do Fundo Europeu de Investimento (FEI).

“De momento, estamos a enfrentar um ataque cibernético que afeta a disponibilidade de eib.org e eif.org . Estamos a responder ao incidente“, escreveu esta segunda-feira a instituição, numa publicação na rede social Twitter.

O website do BEI está completamente inoperacional, enquanto o do Fundo Europeu de Investimento, que faz parte do BEI e tem por objetivo ajudar as pequenas e médias empresas a aceder ao financiamento, está operacional, mas com um aspeto diferente.

O ciberataque está a ser reclamado pelos grupos pró-russos Killnet e Anonymous Sudan. Enquanto o Killnet afirmou, através do Telegram, ter atacado a infraestrutura inter-rede do BEI, os Anonymous Sudan escreveram no LinkedIn estar por detrás de um ataque de negação de serviço distribuído (DDoS) contra o Banco Europeu de Investimento.

Este ataque está provavelmente relacionado com uma série de ciberameaças de grande escala contra instituições financeiras europeias, levadas a cabo por piratas informáticos pró-russos em resposta ao apoio europeu à Ucrânia.

O banco liderado por Werner Hoyer emprega mais de 3.000 trabalhadores e tem sede em Kirchberg, no Luxemburgo. Em 2021, o BEI concedeu um total de 94,89 mil milhões de euros em empréstimos, a grande maioria a organizações dentro do bloco.

No ano passado, o principal fornecedor de energia do Luxemburgo, a Encevo, também foi alvo de um ataque informático, sendo que os hackers publicaram dados de vários clientes na dark web, informou a empresa na altura.

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Garland abre quarto centro logístico em Gaia dedicado ao retalho

  • Ana Petronilho
  • 19 Junho 2023

Com o novo centro logístico no Norte focado no segmento de retalho, a empresa com atividade em logística, transportes e navegação passa a contar com um total de dez centros espalhados pelo país.

O grupo Garland abriu o quarto centro logístico em Gaia, passando a contar com dez no país. Depois de ter inaugurado no início deste ano um centro em Alcochete, a Garland Logistics empresa com atividade em logística, transportes e navegação, volta a apostar no Norte do país, com a abertura em Vila Nova de Gaia de um novo centro com uma área de 10.500 metros quadrados e 27 cais desnivelados com capacidade para movimentar 15 mil paletes.

Desta forma, a empresa passa a contar com um total de seis centros no Norte (com uma área total de 110 mil metros quadrados, distribuídos por Gaia e Maia), mais dois no Centro (35.500 metros quadrados, em Aveiro) e outros dois no Sul do país (22 mil metros quadrados, distribuídos por instalações em Cascais e Alcochete).

Em comunicado, a Garland Logistics indica que este novo investimento é dedicado ao retalho e assegura que “a taxa ocupacional é já de 60%”.

A Garland Logistics foi criada em 1994 e tem registado “crescimentos anuais significativos”, tendo faturado no ano passado 21,4 milhões de euros, mais 54% que no ano anterior. Um crescimento exponencial apoiado no aumento da área de armazenagem em 78%”, lê-se em comunicado.

No mesmo documento, a empresa refere ainda que, desde 2019, a Garland Logistics registou um crescimento médio anual de 21%, passando de uma faturação de 12 milhões de euros em 2019 para 21,4 milhões de euros no ano passado.

Ainda de acordo com os números revelados, a Garland Logistics fechou 2022 com cerca de 8.900.000 pickings (mais 14% que em 2021) e com 519.000 paletes armazenadas (mais 41% que em 2021).

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“Nós percebemos”, diz ISPA em nova campanha

A campanha, assinada pela Stream and Tough Guy, foca-se nos desafios relacionados com o quotidiano dos jovens.

Ispa – Especialistas em comportamento”, é o mote da nova campanha digital do Ispa-Instituto Universitário, lançada no Instagram e Tik Tok para atrair novos alunos para o próximo ano letivo.

Com um posicionamento “mais disruptivo, que aposta na aplicação do conhecimento do Ispa na vida atual, com os desafios e flagelos que a sociedade enfrenta“, a campanha pretende divulgar a sua oferta formativa e áreas de especialização que vão desde a Psicologia, Educação Básica, Ciência Cognitiva e do Comportamento e Biologia.

“O Ispa-Instituto Universitário tem as ferramentas essenciais para poder ensinar a contornar certos comportamentos do dia a dia, como uma anorexia ou a obesidade, a birra duma criança num supermercado e gestão de emoções”, diz Miguel Roque Dias, gestor de comunicação do Ispa, citado em comunicado.

Segundo Miguel Roque Dias, “os meios digitais oferecem uma oportunidade única para conseguirmos conectar com os jovens de forma eficiente, relevante e interativa. Os jovens estão constantemente ligados às plataformas digitais. Eles são uma parte integrante da vida da instituição e, portanto, este caminho deve ser explorado para construir uma relação com estes jovens, dando a conhecer as nossas ofertas e o reconhecimento da nossa instituição. Portanto, é fundamental ter uma presença forte e estratégica nestes canais”.

A campanha conta com uma comunicação e linguagem adaptadas a um público jovem – com imagens que se relacionam com o seu quotidiano – e assume um posicionamento de “conhecimento sobre a forma de gestão da frustração de não compreender alguns comportamentos e poder atuar sobre eles“, refere-se em nota de imprensa.

A campanha conta com a criatividade da agência Stream and Tough Guy.

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Lula diz que já há provas de que Bolsonaro “coordenou” tentativa de golpe no Brasil

  • Lusa
  • 19 Junho 2023

O Presidente brasileiro afirmou que "já está provado" que o ataque de janeiro em Brasília foi coordenado pelo antigo Presidente Jair Bolsonaro e prometeu que os culpados "vão pagar".

O Presidente do Brasil afirmou esta segunda-feira que as últimas revelações sobre os acontecimentos de 8 de janeiro, quando milhares de radicais assaltaram as sedes dos três poderes, demonstram que Jair Bolsonaro “coordenou” uma tentativa de golpe de Estado.

Já está provado que [os fascistas] tentaram dar um golpe coordenado pelo antigo Presidente que agora nega que apoiou, mas que, quando perdeu as eleições, fechou-se em casa para preparar o golpe“, disse o líder brasileiro na sua mensagem desta segunda-feira, transmitida ao vivo nas redes sociais.

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) acrescentou que a Justiça vai continuar a investigar estes atos e que toda a gente terá possibilidade de se defender, mas que os responsáveis serão punidos exemplarmente.

Vamos investigar quem são os culpados, e vão pagar, vão ser julgados pela justiça civil e irão para a prisão se tiverem cometido algum crime, mas não vamos aceitar que essas pessoas tentem dar um golpe e destruir a democracia do nosso país”, afirmou.

As declarações de Lula da Silva surgem numa altura em que há suspeitas sobre a participação do capitão na reserva do Exército Jair Bolsonaro em possíveis conspirações para não deixar que o resultado das últimas eleições presidenciais fosse cumprido.

Em causa estão mensagens intercetadas pela polícia no telemóvel do tenente coronel Mauro Cid, antigo apoiante de Bolsonaro e detido por alegada fraude com vacinas contra a Covid-19, sobre a possibilidade de o Governo declarar estado de sítio com o argumento de fazer frente a “uma ordem constitucional desvirtuada pelos tribunais supremos”.

Uma das mensagens encontradas no telemóvel de Cid parece ser uma espécie de projeto de decreto que invocaria uma intervenção militar, e na qual se lê: “Para assegurar o necessário restabelecimento do Estado Democrático de Direito” e “com base em disposições expressas da Constituição, declara-se o estado de sítio”.

Documentos semelhantes já tinham sido encontrados na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, também apoiante de Bolsonaro e que se encontra em prisão domiciliária pelo seu alegado envolvimento na conspiração que levou aos acontecimentos de 8 de janeiro, quando centenas de apoiantes de Bolsonaro atacaram os três poderes.

Lula da Silva disse na sua transmissão que estava habituado a continuar a sua vida após uma derrota eleitoral, mas que parece que os seus adversários não estão. “Agora nós temos um cidadão que não conversa com ninguém e que não quer conversar. Só quer espalhar mentiras e notícias falsas (nas redes) e dizer coisas estúpidas e atacar os outros. E isso tem de acabar”, concluiu.

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Alemães da Aquila Capital expandem para Espanha

  • Ana Petronilho
  • 19 Junho 2023

Depois de Portugal e Itália, investe num ativo em Barcelona e outro em Sevilha. No total, o fundo já investiu 120 milhões e diz que vai executar mais 240 milhões até ao fim de 2023.

Os alemães da Aquila Capital estão a expandir no sul da Europa. Depois de Portugal e Itália investem agora no mercado espanhol.

O fundo logístico da Aquila Capital para o sul da Europa investiu em dois ativos de logística, um em Barcelona e outro Sevilha, escusando revelar o investimento. No total, o volume de investimento previsto pelo fundo é de 1,5 mil milhões de euros, com um rácio de endividamento máximo de 50% sendo esperado que os investidores reforcem capital no segundo semestre de 2023.

Em Portugal, os dois ativos que integram o fundo estão localizados na Azambuja – Rainha Green Logistics Park, com uma área locável líquida de 111.620 metros quadrados, e em Torres Vedras – Magalhães, com uma área locável líquida de 13.518 metros quadrados.

Do portefólio inicial consta ainda um ativo em Itália, na região de Tortona, com uma área líquida locável de 51.600 metros quadrados.

Com estas três aquisições, excluindo os dois ativos em Espanha e desde o lançamento do fundo no 4º trimestre de 2021, já foram investidos cerca de 120 milhões de euros – um terço do capital assegurado que apresenta um valor total de 360 milhões de euros. E o grupo promete não ficar por aqui estando previsto executar os restantes dois terços do investimento até ao final deste ano, escusando revelar se irá reforçar o portfólio de ativos em Portugal.

Em comunicado, o fundo logístico da Aquila Capital para o sul da Europa refere ainda que os três ativos da carteira, em Portugal e Itália, “têm uma base diversificada de inquilinos, um prazo médio ponderado de arrendamento de 18 anos e estão totalmente arrendados”.

Através de uma outra empresa, a Green Logistics criada em 2012, os alemães da Aquila Capital vão investir 17 milhões para construir um novo complexo logístico em Paredes, no distrito do Porto.

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Governo concede perdão de pena a condenados entre os 16 e 30 anos “no quadro” da Jornada Mundial da Juventude

O diploma estabelece um perdão de um ano a todas as penas de prisão até oito anos e cuja pena não seja superior a um ano de prisão ou a 120 dias de pena de multa.

O Conselho de Ministros aprovou esta segunda-feira, por via eletrónica, uma proposta de lei que estabelece o perdão de penas ou amnistia de crimes e infrações praticadas por condenados dos 16 aos 30 anos.

As medidas de clemência propostas, direcionadas apenas para os jovens, foram decididas, segundo admite o Governo, “no quadro” da realização em Portugal da Jornada Mundial da Juventude, que contará com a presença do Papa Francisco, “cujo testemunho de vida e de pontificado está fortemente marcado pela exortação da reinserção social das pessoas em conflito com a lei penal”, indica o comunicado do Conselho de Ministros.

O diploma determina um perdão de um ano para todas as penas até oito anos de prisão, sendo adicionalmente fixado um regime de amnistia que compreende as contraordenações cujo limite máximo de coima aplicável não exceda 1.000 euros e as infrações penais cuja pena não seja superior a um ano de prisão ou a 120 dias de pena de multa.

Neste lote de perdão não estão incluídos arguidos que tiverem praticado crimes de homicídio, de infanticídio, de violência doméstica, de maus-tratos, de ofensa à integridade de física grave, de mutilação genital feminina, de ofensa à integridade física qualificada, de casamento forçado, de sequestro, contra a liberdade e autodeterminação sexual, de extorsão, de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, de tráfico de influência, de branqueamento ou de corrupção.

Estão abrangidas pela presente lei, a submeter à Assembleia da República, as infrações praticadas até 19 de junho de 2023 por pessoas que tenham entre 16 e 30 anos de idade.

A última vez que o Executivo aprovou medidas semelhantes de perdão de penas e amnistia de infrações penais, que permitiram reduzir a população prisional, ocorreu durante a pandemia de Covid-19.

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