Produtores de biometano veem plano como “fundamental”, mas pedem apoios

A APPB participará na consulta pública do Plano para o Biometano e incluirá uma "chamada de atenção" para a necessidade de apoiar a construção de novas unidades de fabrico de biogás.

A Associação Portuguesa de Produtores de Bioenergia (AAPB) afirma que irá participar na consulta pública do Plano de Ação para o Biometano. Na ótica destes produtores, é “indispensável” clareza nos prazos de execução do plano e são necessários apoios para novas unidades de fabrico de biogás.

“Este Plano de Ação é fundamental na medida em que induz ações convergentes para a criação do mercado do biometano por parte dos diferentes atores desta cadeia de valor”, considera o presidente da associação, Paulo Carmona. A concertação entre as áreas da agricultura, do ambiente e da energia deve ser “célere” para que exista o máximo de aproveitamento da matéria orgânica apta para o fabrico de biometano, entende.

Entre os contributos da APPB para o PAB constará uma “chamada de atenção” para a necessidade de apoiar a construção de novas unidades de digestão anaeróbica, ou seja, de fabrico de biogás, para assegurar o aumento da produção e o aproveitamento do potencial a nível nacional.

“A credibilidade da criação de um mercado nacional para a produção de biometano dependerá da eficácia do sistema de garantias de origem”, aponta ainda a associação, no comunicado enviado à imprensa. A APPB considera ainda “indispensável” que o Estado defina uma data para a entrada em vigor deste novo ecossistema de biometano, “permitindo assim a segurança para os investidores”.

O Plano de Ação para o Biometano 2024-2040 (PAB), apresentado esta quarta-feira, pretende substituir cerca de 10% do consumo de gás natural por biometano, um valor que pode chegar aos 18,6% em 2040.

Atualmente, integram a APPB as empresas Biovegetal – Combustíveis Biológicos e Vegetais, a Enerfuel, a Fábrica Torrejana, a Prio Biocombustíveis e a Sovena Oilseeds Portugal, S.A.

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