PSD “mantém a palavra” e garante eleição de vice-presidente do Chega na Assembleia da República
Joaquim Miranda Sarmento sublinha que o PSD é um partido de “palavra” e, como tal, apesar do bloqueio de Ventura na eleição de Aguiar-Branco, votará favoravelmente a vice-presidência do Chega.
O PSD garantiu que vai manter a “palavra” e viabilizar o nome proposto pelo Chega para a vice-presidente da Assembleia da Republica (AR). A garantia foi dada por Joaquim Miranda Sarmento na sequência do anúncio de um acordo entre o PS e PSD para a presidência rotativa durante a legislatura, entre José Pedro Aguiar-Branco e um nome socialista a indicar pelo próprio partido.
“O PSD mantém sempre a sua palavra e iremos votar favoravelmente todo o resto da mesa [da Assembleia da República]. Isto é, os quatro vice-presidentes indicados pelos quatro maiores partidos e os restantes secretários e subsecretários da Mesa, cumprindo assim aquilo que estipula a Constituição e o regimento”, afirmou o líder parlamentar do PSD, em declarações aos jornalistas.
André Ventura tinha anunciado na passada terça-feira que Diogo Pacheco de Amorim seria candidato do partido a vice-presidente da Assembleia da República, considerando que se poderá fazer “um ajuste de contas” com a anterior legislatura e “abrir novo ciclo”. No entanto, face ao impasse assistido na noite passada durante a eleição da mesa da AR, o Chega poderá propor um novo nome para a votação. Além do partido de André Ventura, também o PS e a IL terão direito a propor um nome para a vice-presidência da AR.
Tal como com a presidência, para ser aprovado os candidatos a vice-presidência da AR, secretário e secretário-adjunto, terão que colher 116 votos a favor no Parlamento.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h52)
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