Frente Comum marca jornada de luta para 17 de maio com greves em vários setores
Vários sindicatos vão emitir avisos prévios de greve para dia 17 de maio, estando ainda a ser equacionada a dimensão da participação na jornada nacional de luta.
A Frente Comum de sindicatos da administração pública anunciou esta quinta-feira uma jornada de luta para 17 de maio, com greves em vários setores e uma manifestação em Lisboa, frente ao Ministério das Finanças. A decisão foi anunciada pelo coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, em declarações à Lusa, após a cimeira de sindicatos que se reuniu para abordar o desenvolvimento da luta dos trabalhadores da administração pública.
“A cimeira, analisando o quadro político atual e vendo aquilo que é o Programa do Governo, que continua a acenar com redução fiscal em vez de aumentos de salários, que quer dividir trabalhadores da administração pública, dizendo que resolve problemas a dois ou três grupos profissionais, ainda sem propostas concretas” levou a Frente Comum a convocar o protesto, explicou Sebastião Santana.
O sindicalista disse que vários sindicatos vão emitir avisos prévios de greve para dia 17 de maio, estando ainda a ser equacionada a dimensão da participação na jornada nacional de luta por várias estruturas. “O que sabemos é que haverá avisos prévios de greve neste dia, muito provavelmente a abranger os principais setores da administração pública, e que depois vamos ter à tarde em Lisboa uma concentração em frente ao Ministério das Finanças”, que tem agora a tutela do setor, assinalou.
Segundo disse, “o Ministério contará com a presença de milhares de trabalhadores seguramente, ao abrigo desses mesmos avisos prévios de greve“. Sebastião Santana criticou ainda o Programa do Governo por prever “a individualização das relações de trabalho” e por “abrir a porta à privatização de setores como a saúde e a educação”.
A Frente Comum reivindica um aumento salarial intercalar em 2024 de 15% para todos os trabalhadores da administração pública, com um mínimo de 150 euros, e exige que a remuneração mínima no Estado atinja os 1.000 euros ainda em 2024.
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