Inflação na Zona Euro estabilizou nos 2,4% em abril. Subida nos serviços e descida nos bens industriais

As taxas de inflação anuais mais baixas foram registadas na Lituânia (0,4%), Dinamarca (0,5%) e Finlândia (0,6%) e as mais elevadas na Roménia (6,2%), Bélgica (4,9%) e Croácia (4,7%).

A inflação da Zona Euro manteve-se estável nos 2,4% em abril, confirmou esta sexta-feira o Eurostat. Os serviços foram a componente que mais subiu e a energia a que mais desceu. Portugal ficou abaixo da média da zona euro com uma taxa de inflação de 2,3%.

“Em abril de 2024, o maior contributo para a taxa de inflação anual da Zona Euro veio dos serviços (+1,64 pontos percentuais), seguido dos produtos alimentares, álcool e tabaco (+0,55 pp), bens industriais não energéticos (+0,23 pp) e energia (-0,04 pp)”, explica o Eurostat.

A inflação anual desacelerou em 15 Estados-membros, face a março, manteve-se estável em três e acelerou em oito. Em Portugal, a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor em abril foi de 2,3%, uma décima inferior à média da Zona Euro e que coloca o país com a oitava menor taxa de inflação.

A Roménia (6,2%), seguida da Bélgica (4,9%) e Croácia (4,7%) foram as economias que registaram as taxas de inflação mais elevadas e mais distantes da fasquia de 2% definida pelo Banco Central Europeu. Na verdade, 15 das 20 economias da Zona Euro continuam acima dessa meta. Em sentido contrário as taxas de inflação mais baixas registaram-se na Lituânia (0,4%), Dinamarca (0,5%) e Finlândia (0,6%).

Numa base mensal, os preços no consumidor subiram 0,6% em abril tanto na Zona Euro como na União Europeia, depois de uma aceleração de 0,8% no mês anterior. Já taxa de inflação subjacente, que exclui os preços voláteis dos alimentos não transformados e da energia, desacelerou para 2,8%, abaixo dos 3,1% de março, naquela que é a nona descida mensal consecutiva.

Nas previsões da Primavera, a Comissão Europeia antecipa que a inflação desacelere mais depressa do que o esperado, chegando aos 2,1% em 2025.

O BCE já deu quase como garantido o corte da taxa diretora a 6 de junho, desde que não haja surpresas desagradáveis na evolução dos salários ou dos preços, e os dados desta terça-feira permanecem consistentes com a trajetória que o banco antecipou nas projeções de março.

(Notícia atualizada com mais informação)

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