“Chumbos” de alunos imigrantes estão a diminuir mas ainda há 40% de insucesso

  • Lusa
  • 6 Junho 2024

Nos últimos 3 anos, houve um aumento gradual dos alunos imigrantes que conseguiram concluir o secundário no tempo esperado: se em 2019/2020 eram apenas 47%, em 2021/2022 a taxa de sucesso era de 60%.

Os “chumbos” entre os estudantes estrangeiros estão a diminuir, mas ainda há 40% de insucesso entre os alunos do ensino secundário, segundo dados do ministério da Educação.

No ano letivo de 2021/2022, 60% dos imigrantes concluíram os cursos científico-humanísticos em três anos, segundo dados disponibilizados no portal Infoescolas, que se baseiam em informações reportadas pelas escolas e pelo Júri Nacional de Exames.

Nos últimos três anos, registou-se um aumento gradual dos que conseguiram concluir o secundário no tempo esperado. Em 2019/2020 eram apenas 47% e no ano seguinte já eram 54% do total.

Os estrangeiros representavam apenas 6% do total de alunos do ensino secundário que frequentam as 589 escolas do continente no ano letivo 2021/22.

Nesse ano, 81% de todos os alunos inscritos conseguiram terminar o secundário sem nunca perder um ano, sendo o sucesso menos notado nas escolas situadas em zonas económica e socialmente mais desfavorecidas, conhecidas como escolas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP).

Há uma ligeira diferença de um ponto percentual entre o universo de todos os alunos (80%) e os que frequentavam as escolas TEIP (79%).

Olhando apenas para os alunos mais carenciados, os dados mostram que frequentar uma escola que não está integrada numa zona mais pobre é benéfico, uma vez que a taxa de sucesso dos alunos que frequentam as escolas TEIP é de 75%, um ponto percentual abaixo dos alunos com Apoio Social Escolar que frequentam as outras escolas (76%).

Também entre os alunos mais pobres houve uma melhoria ao longo dos três anos em análise, passando de uma taxa de sucesso de 62% no ano letivo de 2019/2020 para 76%.

Os dados mostram ainda que os alunos do curso de ciências e tecnologias são os que menos chumbam (82% terminaram no tempo esperado), seguindo-se os de Línguas e Humanidades (78%), Ciências Socioeconómicas (78%) e finalmente Artes Visuais (74%), segundo dados de 2021/2022.

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PSD e PS tentam acordo para presidência do CES e Conselho Superior de Magistratura

  • Lusa
  • 6 Junho 2024

As eleições para estes dois órgãos externos à AR foram marcadas para o próximo dia 19, e exigem uma maioria de dois terços dos deputados, o que requer, na prática, um acordo entre PSD e PS.

PSD e PS vão tentar fechar um acordo até ao início da próxima semana para a presidência do Conselho Económico e Social (CES) e escolha de sete membros a indicar para o Conselho Superior de Magistratura.

As eleições para estes dois órgãos externos à Assembleia da República foram marcadas na conferência de líderes de quarta-feira para o próximo dia 19, e exigem uma maioria de dois terços dos deputados, o que requer, na prática, um acordo entre PSD e PS.

Pela lógica política, a indicação do próximo presidente do CES deverá caber ao PSD. Neste momento, a socióloga Sara Falcão Casaca preside ao CES de forma interina desde fevereiro, depois de Francisco Assis ter renunciado ao seu mandato para se candidatar a deputado pelo PS nas últimas eleições legislativas.

Francisco Assis esteve à frente do CES desde julho de 2020. Na primeira vez, em 2020, foi eleito com votos favoráveis de 170 deputados. Em abril de 2022, foi reeleito para um segundo mandato com 192 votos favoráveis.

De acordo com a Constituição, “o CES é o órgão de consulta e concertação no domínio das políticas económica e social, que participa na elaboração das propostas das grandes opções e dos planos de desenvolvimento económico e social”, e compete à Assembleia da República eleger o seu presidente, por maioria de dois terços.

Em relação ao Conselho Superior de Magistratura, em abril de 2022, foi eleita pelo parlamento uma lista conjunta que integrou José Manuel Mesquita, André Miranda, Inês Ferreira Leite e Telma Carvalho, propostos pelo PS, e Licínio Martins, António Vieira Cura e António Barradas Leitão, indicados pelo PSD.

No que respeita ao Conselho Superior da Magistratura, a Constituição estabelece que compete à Assembleia da República eleger sete vogais deste órgão, “por maioria de dois terços dos deputados presentes, desde que superior à maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções”.

Além do Conselho Superior de Magistratura, os deputados vão eleger cinco membros “entre personalidades de reconhecido mérito” para o Conselho Superior do Ministério Público. Esta eleição não exige dois terços de votos de aprovação.

Ainda em relação às eleições para órgãos externos do parlamento, no próximo dia 19, serão eleitos um elemento por cada Grupo Parlamentar para a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Este é um órgão independente que funciona junto da Assembleia da República e, nos termos da respetiva lei, tem entre os seus membros “cidadãos de reconhecido mérito, a designar pela Assembleia da República, integrados em lista e propostos um por cada grupo parlamentar”.

Tal como a agência Lusa já tinha avançado, está igualmente prevista a eleição de cinco membros a designar pelo parlamento para o Conselho de Estado, órgão de aconselhamento do Presidente da República. Uma eleição que esteve inicialmente prevista para 07 de maio passado, mas foi adiada.

Na anterior legislatura, foram eleitos os cinco representantes propostos por PS e PSD numa lista conjunta (Manuel Alegre, Carlos César, Sampaio da Nóvoa, Francisco Pinto Balsemão e Miguel Cadilhe) e o Chega apresentou uma lista alternativa, que não conseguiu ter nenhum eleito. Mas, caso isso se repita nesta legislatura, o Chega deverá conseguir eleger um dos cinco nomes para o Conselho de Estado, porque a sua bancada possui agora mais de um quinto dos deputados.

Nos termos da Constituição, o Conselho de Estado, inclui “cinco cidadãos eleitos pela Assembleia da República, de harmonia com o princípio da representação proporcional, pelo período correspondente à duração da legislatura”.

Para o dia 19, estão ainda previstas eleições para a designação de membros a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (presidente), Conselho de Fiscalização da Base de Dados de Perfis de ADN, Comissão Independente de Acompanhamento e Fiscalização das Medidas Especiais de Contratação Pública, Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários, Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários e Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos e Comissão de Fiscalização dos Centros Educativos.

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Emprego de recém-graduados atinge nível mais alto da década

Taxa de emprego entre jovens com ensino superior chegou aos 87,7% no último ano na União Europeia. É o valor mais alto da década. Em Portugal também subiu, mas continuou abaixo da média comunitária.

Depois de ter recuado durante a pandemia, a taxa de emprego de quem termina o ensino superior tem estado a aumentar na União Europeia. Tanto que no último ano atingiu o valor mais elevado da década. Também em Portugal a taxa de emprego destes jovens tem vindo a crescer, mas continua abaixo da média comunitária.

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, entre quem terminou recentemente o ensino superior a taxa de emprego foi de 87,7% em 2023, acima dos 86,7% registados no ano anterior.

Os números publicados esta manhã permitem perceber que, após ter chegado a mínimos em 2014 (79,5%), esse indicador cresceu, ano após ano, ao longo da última década. Esse percurso que apenas foi interrompido em 2020 (por causa da pandemia), mas rapidamente foi retomado logo em 2021.

Olhando para 2023, entre os vários Estados-membros, foi a Estónia (96,7%), Malta (96,2%) e a Holanda (95,2%) os países com taxas de emprego mais altas no que diz respeito a estes jovens. Já do outro lado da tabela, aparecem a Grécia (73,9%), Itália (75,4%) e Chipre (82,4%).

E Portugal? Por cá, a taxa de emprego de quem termina o ensino superior situou-se em 86,8% em 2023. Esse valor é superior aos 83,2% registados em 2022, mas inferior à já referida média comunitária.

Mas, ao longo da última década, Portugal conseguiu superar em alguns momentos a União Europeia. Tal aconteceu em 2018 e 2019, mas a situação inverteu-se a partir de 2020.

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Grupo agroindustrial de Santarém compra dona da Izidoro a fundo de capital de risco

Centenária Montalva, que tem sede no Montijo, fatura 200 milhões de euros e emprega mil pessoas, passa para as mãos do ribatejano Valgrupo, detido pelo casal Fernando Vicente e Anabela Tereso.

O Valgrupo, que tem sede em Alcanede (Santarém) e é constituído por um total de 32 empresas dedicadas a 12 unidades de negócio na área da produção animal, vai comprar à private equity ECS Capital a centenária Montalva, que fatura perto de 200 milhões de euros e é dona da conhecida marca Izidoro.

A operação de concentração, já comunicada à Autoridade da Concorrência, prevê a aquisição do controlo exclusivo da Monte D’Alva SPGS por parte de uma sociedade detida pela Valsabor, envolvendo também a equipa de gestão da Montalva. Especializada no abate de suínos e transformação de carne, esta empresa pertence ao Valgrupo, que soma 1.500 trabalhadores diretos, além de suportar 400 indiretos.

“Está a ser equacionada a realização de uma operação de aquisição envolvendo um parceiro estratégico, a Valsabor, e a equipa de gestão da Montalva. Uma eventual operação terá sempre o intuito de potenciar o desenvolvimento da empresa e de continuar a criar valor para todos: consumidores, clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros”, disse ao ECO fonte oficial da Montalva.

Fundado em 1989, o ribatejano Valgrupo detido pelo casal Fernando Vicente e Anabela Tereso, que tem os dois filhos na gestão, é um dos maiores operadores do setor em Portugal. Faturou mais de 700 milhões de euros no ano passado, produzindo cerca de 1,8 milhões de suínos, 750 mil perus e ainda 4.000 bovinos.

Além do abate, transformação e comercialização de produtos alimentares, conta com um centro de inseminação artificial, distribuição de medicamentos veterinários ou produção de rações. Atua ainda em setores como a construção de infraestruturas (antiga Ricel, em Porto de Mós), a produção de vinho – comprou a Quinta da Atela (Alpiarça) em 2017 – ou a realização de eventos.

Confirmando-se a aprovação desta operação por parte da AdC, prepara-se assim para juntar a este conglomerado empresarial a Montalva, que tem sede no Montijo e emprega cerca de mil pessoas. A dona da marca Izidoro, que exporta para mais de 30 países, conta com um total aproximado de 30 explorações de produção animal e oito unidades industriais em Portugal.

 

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Lagarde não se compromete com novos cortes das taxas de juro, mas fala em “confiança” relativamente à inflação

Apesar de reforçar várias vezes que o BCE não se compromete com novos cortes das taxas de juro, Christine Lagarde revela que está hoje muito mais confiante do que há uns meses.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira o primeiro corte das taxas de juro em quase cinco anos, mas não deu qualquer sinal de futuras reduções. “Não estamos a comprometer-nos previamente com uma trajetória para as taxas de juro”, referiu Christine Lagarde na conferência de imprensa após a publicação do comunicado do Conselho do BCE.

Além disso, a presidente do BCE destacou ainda que a autoridade monetária da área do euro “manterá as taxas de juro diretoras suficientemente restritivas enquanto for necessário” e ainda que “o BCE está pronto a ajustar todos os instrumentos o quanto for necessário” para assegurar “o retorno atempado da inflação ao objetivo de médio prazo de 2%”.

No entanto, Christine Lagarde revelou que a decisão de cortar as taxas de juro em 25 pontos base “foi quase unânime, com exceção de um governador” e destacou que a confiança [dos membros do Conselho do BCE] relativamente à inflação aumentou ao longo dos últimos meses”, tendo sido esse o principal argumento para o BCE cortar o preço do euro.

Lagarde sublinhou ainda que “a robustez da projeção da inflação para o quarto trimestre de 2025 constituiu a base da decisão da redução das taxas” e que “o BCE decidiu cortar as taxas com base na fiabilidade das projeções”.

Apesar de salientar que a taxa de inflação na Zona Euro é muito mais baixa do que no passado — notando que o índice de preços na área do euro desceu mais de 2,5 pontos percentuais e as “perspetivas de inflação melhoraram significativamente” — diz que são precisos “mais dados para confirmar uma trajetória constante desinflacionista”. E lembra que “a pressão sobre os preços domésticos permanece elevada”

Por outro lado, Christine Lagarde salientou que os salários continuam a aumentar a um ritmo elevado, compensando o aumento da inflação registado no passado, lembrando que “os salários são extremamente importantes” na orientação da política monetária do BCE.

“Devido à natureza da escalada do processo de ajustamento salarial e ao importante papel dos pagamentos pontuais, os custos do trabalho irão provavelmente flutuar a curto prazo, tal como se verificou no aumento dos salários negociados no primeiro trimestre”, vaticina a presidente da autoridade monetária da Zona Euro, considerando também que “o crescimento dos salários será moderado ao longo do ano.”

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Grupo suíço abre fábrica de cabos em Amarante para chegar a 400 trabalhadores

A unidade de produção de Amarante, um investimento superior a 15 milhões de euros, será a segunda do grupo Conextivity, que até agora concentrava a produção em Saint-Prex, no cantão de Vaud.

A fábrica da Conextivity em Amarante foi inaugurada esta quarta-feira.

Portugal foi o país escolhido pela tecnológica suíça Conextivity para a localizar a segunda fábrica do grupo, com o objetivo de aumentar a capacidade de produção de cabos. Amarante passa a ter a segunda unidade de produção do grupo, que até agora centralizava as operações de montagem de conectores nas instalações de fabrico e no centro de I&D em Saint-Prex, no cantão de Vaud. Com uma equipa inicial de 140 pessoas, prevê reforçar, numa primeira fase, a equipa para 200 colaboradores e chegar aos 400 numa década.

A inauguração da nova fábrica, assinalada a 5 de junho por ocasião do 70.º aniversário da grupo, vai permitir à Conextivityaumentar a capacidade de produção de montagem de cabos e alavancar uma configuração industrial eficiente e resiliente composta por dois locais de produção de montagem de conectores: o local histórico em Saint-Prex e o novo local em Amarante”, adianta a empresa em comunicado.

“As novas instalações, que já empregam cerca de 140 pessoas, permitem aumentar a capacidade de produção do grupo para satisfazer a procura global crescente pelas soluções de conetividade apresentadas pelas suas duas empresas, a Fischer Connectors e a Wearin’”, acrescenta a mesma fonte.

Apesar de ter assinalado a inauguração oficial, que contou com a presença da presidente e do CEO do grupo, Sabrina e Jonathan Brossard, apenas esta semana, a verdade é que as linhas de produção de montagem de cabos e conectores da nova fábrica estão totalmente operacionais desde outubro de 2023, tendo já produzido mais de 2,4 milhões de conectores, o equivalente a mais de 70% do volume de produção da Fischer Connectors.

“Esta expansão sustenta o nosso compromisso de satisfazer a crescente procura por produtos e soluções de conectividade oferecidos pelas nossas duas empresas, a Fischer Connectors e a Wearin’”, afirmaram Sabrina e Jonathan Brossard, citados em comunicado.

A nova unidade portuguesa é a primeira do género fora da Suíça“, salientou a presidente Sabrina Brossard na cerimónia de inauguração. “É uma pedra angular da nossa visão e estratégia de crescimento como um parceiro global de conectividade de serviço completo. A fábrica de Amarante também apoia a industrialização dos nossos mais recentes produtos e soluções”, sublinhou.

Com 140 profissionais em várias funções, nomeadamente na produção, na área de I&D e na gestão, que asseguram a produção para exportação global, o objetivo “é aumentar gradualmente a nossa força de trabalho para 200 pessoas”, adiantou Filipe Silva, diretor-geral da unidade de Amarante. “Dependendo das necessidades e do desenvolvimento do grupo nos próximos dez anos, poderemos expandir ainda mais a nossa capacidade para empregar até 400 pessoas“, explica.

A unidade de produção situada em Paúl de Cima, no concelho de Amarante, foi construída pela bracarense DST e ocupa uma área total de 4.600 metros quadrados e está rodeada por 11.600 metros quadrados de espaço aberto, num investimento de mais de 15 milhões de euros por parte do Grupo Conextivity, incluindo 6,5 milhões de euros provenientes de fundos comunitários do Portugal2020.

Segundo o grupo suíço, o local para a construção desta unidade foi escolhido com o apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, com base em fatores como o histórico industrial, a estrutura de custos, o ambiente de trabalho, os aspetos culturais e a existência de mão-de-obra qualificada.

A escolha da região interior de Amarante, em detrimento da região terrestre do Porto, oferece vantagens significativas em termos de recrutamento“, confirmou Filipe Silva. “Com a proximidade a três universidades, esperamos continuar a atrair e reter o talento de que precisamos para crescer ao ritmo que desejamos”, concluiu o responsável.

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Uma Justiça justa

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  • 6 Junho 2024

Filipe Lobo d’Avila, Advogado, Country Manager Rödl & Partner, partilha a sua opinião sobre a necessidade de a Justiça "descongestionar, diversificar, comunicar, informar e prestar contas".

A atratividade de um país como destino de investimentos, criação de emprego e riqueza é impulsionada por um sistema judicial independente, credível e eficiente.

Ao longo das últimas décadas assistimos a diferentes ensaios de reformas, pactos, acordos na área da Justiça, globalmente positivos, mas todos eles distantes de alcançar um sistema de justiça eficaz, que sirva cidadãos e empresas.

O poder político dos últimos anos preferiu reduzir a Justiça a uma espécie de parente pobre do sistema, entregue a responsáveis políticos cujo nome dificilmente recordamos sem um importante exercício de memória.

Muitos dos problemas subsistem e nunca, como hoje, existiram condições políticas para fazer o que é necessário. Com sentido de Estado, com diálogo democrático, mas com uma agenda clara e precisa. Se é bem verdade que a democracia portuguesa vive espartilhada, sem maiorias, a verdade é que nunca como hoje existiu um denominador comum para a resolução dos problemas na Justiça: nos Partidos, no Governo e nos Operadores Judiciários, sem os quais nada terá sucesso.

O primeiro dos problemas não é novo e irrita todos aqueles que têm que lidar com ele: a morosidade e o congestionamento em todas as jurisdições. A taxa de resolução que mede a capacidade de resposta dos Tribunais Portugueses mostra que nos últimos 10 anos, para cobrar uma dívida, estivemos sempre acima dos 110%, quando não ultrapassamos os 190%. Ou seja, os Tribunais portugueses nunca conseguiram dar resposta ao nível da entrada de novos processos. Por outro lado, o prazo médio de resolução dos litígios melhorou, mas continua superior a 750 dias; ou seja, a mais de dois anos.

É óbvio que uma Justiça lenta está longe de ser uma Justiça Justa. Não basta reformar, é preciso iniciar um profundo processo de transformação, de gestão, de procedimentos, de performances – não temos que ter receio nas palavras -, de avaliação de desempenhos.

Por outro lado, o problema não reside na falta ou má qualidade da legislação. Só nas últimas legislaturas assistimos à alteração profunda das leis processuais civis, penais, administrativas e laborais. Ao invés, é necessário repensar se o atual modelo de governança e gestão dos Tribunais é o mais adequado e se é o que melhor responde às novas exigências.

Descongestionar os Tribunais passa por melhor gestão, por métricas de prestação de contas, mas também por desjudicializar através da diversificação das respostas.

Os meios alternativos hoje existentes foram quase todos criados até ao ano de 2009 (veja-se o exemplo do CAAD – Centro de Arbitragem Administrativo, na altura criado por um Governo Socialista, e que ainda hoje é referência de resolução rápida de litígios fiscais com a Autoridade Tributária), tendo sido posteriormente menorizados e largados ao esquecimento (não fosse a resiliência de muitos desses centros institucionalizados, sistemas de mediação e arbitragem, dos próprios operadores e dos cidadãos mais conhecedores das suas mais valias).

Surpreendentemente ou não, o atual Governo aprovou a plataforma RAL+, dando sequência a algo que estava já pensado há vinte anos, mas era bom que fosse mais além: em algumas comarcas piloto poderia e deveria pensar-se na implementação de modelos experimentais baseados nos Tribunais multi-door. Se dizemos que pensamos nas pessoas nada melhor do que permitir ao juiz o encaminhamento do caso concreto, por acordo das partes, para a “porta” de resolução mais adequada à composição desse juízo, mesmo que isso pudesse significar a introdução de mecanismos “obrigatórios” de mediação nos Tribunais Judiciais.

Mas uma Justiça Justa é também uma justiça que saiba comunicar, de forma transparente e direta com os cidadãos. Uma Justiça que seja inteligível e que não omita informação relevante.

Filipe Lobo d’Avila, Advogado, Country Manager Rödl & Partner.

A criação de um Portal da Justiça, de acesso livre, onde constem as informações mais relevantes, incluindo a publicação de todas as decisões dos tribunais de primeira instância, bem como os de recurso (nas mais diversas jurisdições, incluindo a Penal); de todos os atos legislativos que vão sendo publicados, independentemente da sua origem (Assembleia da República, Governo, Ministérios), da organização judiciária, da atividade dos Conselhos Superiores da Magistratura, do Ministério Público, das Ordens Profissionais, do Centro de Estudos Judiciários, etc. seria naturalmente bem recebida por todos. A bem da transparência, da prestação de contas e da justiça aberta que todos queremos que exista.

Os tempos recentes convocam-nos a todos.

Não podemos ter cidadãos a ser julgados e condenados na praça pública, sem pronúncias, sem acusações ou mesmo sem quaisquer imputações depois de detidos em direto nas televisões. Cada um dos visados ainda não sabe o que existe no processo criminal contra si e já está condenado na praça pública, sem contraditório e sem igualdade de armas.

Esta ideia é insuportável para um Estado que se quer de Direito.

O princípio da irresponsabilidade tem que significar igualmente máxima responsabilidade de todos os intervenientes e, quando necessário, uma clarificação inteligível do sucedido.

A notícia do arquivamento, da não pronúncia ou da absolvição é uma mera nota de rodapé quando comparada com a espetacularidade das detenções, dos primeiros interrogatórios ou das notícias iniciais. E isto é insuportável para quem acredita na presunção da inocência e no funcionamento imparcial e independente dos Tribunais.

Em suma, é necessário avaliar resultados, identificar ineficiências, introduzir critérios de gestão e adotar no âmbito da Administração da Justiça o conceito da prestação de contas, com uma comunicação acessível e inteligível.

Descongestionar, diversificar, comunicar, informar e prestar contas. Cinco simples verbos que poderiam ser cinco simples motes para a ação do novo Governo na área da Justiça.

Filipe Lobo d’Avila, Advogado, Country Manager Rödl & Partner

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Portocargo abre centro logístico e entreposto aduaneiro em Benavente

Novo centro logístico e entreposto aduaneiro, que se junta ao que a empresa já tem na Maia, vai permitir à transitária reforçar a capacidade de armazenagem e de movimentação de mercadorias.

A Portocargo tem um novo centro logístico e entreposto aduaneiro em Benavente. Com uma área de 5.500 metros quadrados, este novo centro, que se junta ao que a transitária já detém na Maia, vai permitir aumentar a capacidade de armazenagem e de movimentação de mercadorias numa “zona estratégica”, com acesso aos Portos de Sines, de Setúbal e de Lisboa, e ao aeroporto da Portela.

O novo centro logístico de Benavente dispõe de 15 cais, destinados a descargas e cargas gerais, com uma porta adicional concebida para o manuseamento de cargas pesadas, densas e volumosas, informa a Portocargo. “Esta infraestrutura moderna e eficiente soma-se ao centro logístico de que a Portocargo já dispunha na Maia, permitindo aumentar a sua capacidade de armazenagem e de movimentação de mercadorias”, refere o mesmo documento.

Em comunicado, a empresa explica ainda que “este investimento estratégico permite à empresa expandir significativamente a capacidade operacional e oferecer aos clientes uma gama ainda mais abrangente de serviços logísticos”.

Novo centro logístico e entreposto aduaneiro da Portocargo em Benavente

A escolha de Benavente para a localização do centro pretende facilitar o acesso a importantes áreas de transporte de mercadorias, como os Portos de Sines, Setúbal e Lisboa, assim como o acesso ao aeroporto da capital e outras importantes zonas comerciais e industriais da área metropolitana da capital. A transitária realça ainda que “a reduzidíssima distância ao futuro aeroporto irá reforçar ainda mais a centralidade da sua posição geográfica”.

Além da inauguração do novo centro, a Portocargo diz ter investido no desenvolvimento da sua infraestrutura tecnológica, ao modernizar os sistemas de gestão de armazém e de transporte. Em conjunto com as ferramentas que já tinham, vai permitir “não só a visibilidade constante, como a rastreabilidade das mercadorias, integrando as várias etapas da cadeia logística desde o expedidor até ao destinatário ou consumidor final”.

“Esta é mais uma etapa crucial no já longo percurso da Portocargo. Com este upgrade, estamos capacitados para oferecer soluções integradas door to door a qualquer empresa que procure melhorar a sua eficiência, num mundo cada vez mais imprevisível e a exigir adaptações às imponderáveis e exigentes mudanças, sejam elas por razões geopolíticas ou de sustentabilidade”, frisa Mário de Sousa, CEO da Portocargo.

Com escritórios no Porto e em Lisboa, e um volume de negócios de 26 milhões de euros em 2023, a Portocargo conta atualmente com cerca de 40 colaboradores. Assinala que está neste momento a recrutar “novos talentos com valências várias para suprir as necessidades resultantes do alargamento das atividades na gestão da cadeia logística local e internacional”.

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Reveja a conferência de Christine Lagarde que justifica o corte de 25 pontos base das taxas do BCE

A presidente do BCE explica em conferência de imprensa as razões que levaram a autoridade monetária do euro a cortar em 25 pontos base as taxas diretoras do euro.

No seguimento do anúncio do primeiro corte das taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE), após um ciclo de 10 subidas consecutivas entre julho de 2022 e setembro de 2023 que elevaram o preço do euro em 450 pontos base, Christine Lagarde explica com mais detalhe as decisões do Comité de Política Monetária do BCE.

Reveja aqui as declarações da presidente do BCE:

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Grupo Cimpor investe 11,5 milhões para aumentar produção de sacos para cimento em Alenquer

A nova linha de produção da Sacopor, a empresa de sacos de papel da cimenteira, vai permitir reforçar a capacidade de produção em mais de 20% e aumentou o número de postos de trabalho em 18%.

O grupo Cimpor fez um investimento de 11,5 milhões de euros numa nova linha de produção para a Sacopor, a empresa do grupo que produz e comercializa sacos de papel para a indústria cimenteira. A nova linha, que é inaugurada esta quinta-feira, vai permitir aumentar a produção anual em cerca de 23% e reforçar o número de postos de trabalho em cerca de 18%.

Com a nova linha de produção, a Sacopor, apresentada como a maior empresa de sacos em Portugal, vai reforçar a capacidade de produção atual de 130 milhões para cerca de 160 milhões de sacos por ano, adianta a empresa. Em comunicado, informa ainda que esta nova linha em Alenquer “permitiu o aumento do número de postos de trabalho em cerca de 18%”.

“A nova linha de produção permite-nos entrar em novas áreas de negócio atendendo à sua versatilidade bem como ao aumento da qualidade de impressão”, refere o diretor da Sacopor, Amaro Freire, citado no comunicado. “Incluído neste investimento, foram adquiridas duas novas impressoras em linha de seis cores de última geração, únicas em Portugal”, acrescenta.

Amaro Freire explica ainda que “o aumento de qualidade do produto, novas soluções técnicas e o aumento de vendas para clientes externos, tanto no mercado nacional como internacional, são os grandes objetivos“. “Paralelamente, obtivemos a certificação FSC e teremos mais novidades a curto prazo com o lançamento de novos produtos, seguindo as tendências do mercado. É o sinal de que estamos alinhados com a estratégia de crescimento do setor e que estamos a acompanhar a sua evolução”, remata o diretor da Sacopor.

Com três décadas, a Sacopor exporta sacos para várias geografias e contava, até agora, com três linhas de produção. Segundo fonte oficial, a empresa conta com um portefólio com mais de 350 referências de sacos, que além de serem utilizados pela Cimpor, são também utilizados por clientes externos do mercado nacional e internacional.

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Delta Q lança campanha protagonizada por Bruno Nogueira para se afirmar no humor

  • + M
  • 6 Junho 2024

A campanha, digital, é assinada pela Label, conta com a Initiative Media enquanto agência de meios e com a Trix enquanto produtora. A realização ficou a cargo de Francisco Neff.

Bruno Nogueira é o protagonista da nova campanha da Delta Q, que “pretende reforçar o território do humor e manter a relevância da marca junto de um público mais jovem“. A marca volta assim a associar-se ao humorista, 17 anos depois.

“Em 2009, a Delta Q e o Bruno Nogueira juntaram-se pela primeira vez numa campanha publicitária. A Delta Q tinha dois anos de vida e o Bruno seis de carreira. 17 anos depois, a marca que virou o mundo do café ao contrário volta a juntar-se ao humorista, que quebrou e continua a quebrar tabus. Esta é a combinação perfeita para nos afirmarmos no território do humor. Um humor com pertinência e sentido de oportunidade, com um humorista relevante na sua área, eticamente responsável e próximo de um vasto leque de gerações“, explica Mónica Oliveira, diretora de marketing e comunicação de cafés do Grupo Nabeiro, citada em comunicado.

Já Bruno Nogueira diz que “trabalhar com a Delta Q é muito fácil, é uma marca que nunca me limita, deixa-me criar sem barreiras, dá-me total liberdade e isso torna esta parceria muito real e próxima. É muito interessante regressar passados estes anos todos, eu estou com um melhor cabelo e a Delta Q continua com o melhor café”.

A campanha, digital, marca presença em Facebook, Instagram, TikTok e YouTube. É assinada pela Label e conta com a Initiative Media enquanto agência de meios e com a Trix enquanto produtora. Já a realização ficou a cargo de Francisco Neff.

A mesma assenta no conceito “Somos Expressialistas. Somos Delta Q”, inspira-se na estética e teatralidade de Wes Anderson, recria situações reais do dia-a-dia dos consumidores na eventualidade de se cruzarem com o humorista, e mostra como “passados todos estes anos, as pessoas reconhecem e valorizam o Bruno Nogueira tanto pela sua relação com a Delta Q, como pelo seu percurso”.

Esta parceria é também amplificada, semanalmente, através do patrocínio da marca ao podcast “Isso não se Diz”, de Bruno Nogueira, reforçando assim “a aposta no humor e fortalecendo a relação de confiança e liberdade criativa com o humorista, tornando-o num dos principais embaixadores Delta Q”, refere-se em nota de imprensa.

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Vodafone renova patrocínio ao Primavera Sound Porto

  • + M
  • 6 Junho 2024

A Vodafone vai ativar a sua presença oferecendo prémios aos festivaleiros através da "Roda Happy Days", dando nome a um palco e assegurando a infraestrutura tecnológica do recinto.

A Vodafone volta a associar-se ao Primavera Sound Porto, enquanto patrocinadora e parceira tecnológica do festival que decorre entre 6 e 8 de junho, no Parque da Cidade. A marca de telecomunicações tornou-se no ano passado a nova patrocinadora e parceira tecnológica do festival que até 2022 teve a Nos como naming sponsor.

A marca vai ativar a sua presença no festival através da “Roda Happy Days”, que oferece prémios a todos os participantes. Para isso, os festivaleiros – quer sejam clientes Vodafone ou não – têm apenas de girar a roda para se habilitarem a receber prémios como smartphones Google Pixel7a e 8a, Google Pixel smartwatches, sweatshirts ou garrafas reutilizáveis.

“Esta ativação é a materialização da roda digital do programa Vodafone Happy, o ecossistema de ofertas da Vodafone e de parceiros, disponibilizado através da App My Vodafone, que oferece um prémio semanal aos clientes da operadora”, explica a marca em nota de imprensa.

O público pode ainda contar no recinto com a guitarra Vodafone, “um dos símbolos da ligação da Vodafone à música”, onde podem tirar fotos “instagramáveis”.

A Vodafone dá ainda nome a um palco, onde vão passar dezenas de atuações, como as de Mitski, Justice, Pulp ou The Legendary Tigerman. A estes, ao longo dos três dias do festival, juntam-se outros nomes como SZA, PJ Harvey, Lana del Rey, The National, Samuel Úria, Ana Lua Caiano ou Tiago Bettencourt.

Enquanto operadora oficial do festival, a Vodafone tem também como uma das suas missões assegurar a infraestrutura tecnológica do recinto. Para isso, reforçou a sua rede fixa e móvel – “não só pela quantidade de pessoas que são esperadas, como também para fazer face aos novos hábitos de utilização do público” – e disponibiliza dois pontos para carregamento de telemóveis, com 200 tomadas elétricas.

Este patrocínio reforça a ligação da marca à música, setor que “tem um papel central na sua estratégia”, assim como a sua “associação a grandes eventos do setor que decorrem a Norte de Portugal, região em que a Vodafone tem uma forte base de Clientes desde o início da sua atividade”, refere-se em nota de imprensa.

O festival conta ainda, enquanto patrocinadores, com as marcas Super Bock, Bacana Play, Papa Figos, Delta, Idealista, Agência Abreu, Toyota, Somersby, Jameson, Beefeater, Coca-Cola, Uniqlo, MDS e MB Way.

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