Federação Portuguesa de Futebol já arrecadou 12,75 milhões de euros em prémios no Euro 2024

  • Lusa
  • 24 Junho 2024

Se Portugal vencer todos os jogos da fase de grupos e conquistar o campeonato europeu de futebol garante um total de 28,25 milhões de euros em prémios da UEFA.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) arrecadou, até agora, 12,75 milhões de euros em prémios com a participação da seleção nacional na fase final do Euro 2024, na Alemanha, montante que poderá aumentar já frente à Geórgia.

De acordo com a UEFA, a qualificação para o torneio germânico valeu logo aos ‘cofres’ da FPF, e ao dos restantes 23 países, 9,25 milhões de euros, número esse que ascendeu com os triunfos sobre República Checa (2-1), na estreia em Leipzig, e Turquia (3-0), em Dortmund.

No Euro 2024, cada vitória na fase de grupos vale um milhão de euros e o empate tem uma ‘recompensa’ de 500 mil euros.

Por isso, mesmo já qualificado e com o primeiro lugar assegurado, Portugal tem um milhão de euros em jogo na quarta-feira com a Geórgia, em Gelsenkirchen, no fecho do Grupo F.

O triunfo sobre a Turquia valeu ainda mais 1,5 milhões de euros à FPF, referente ao prémio pelo apuramento para os oitavos de final.

No dia 1 de julho, em Frankfurt, ainda com adversário a designar (será um dos melhores terceiros classificados do Grupo A, B ou C), Portugal poderá arrecadar ainda mais 2,5 milhões de euros, caso siga para os quartos-de-final.

Um lugar nas meias-finais vale 4 milhões, com o segundo lugar a ter um prémio de 5 milhões e o título de campeão a chegar aos 8 milhões.

Ao todo, uma equipa que vença todos os jogos da fase de grupos e consiga conquistar o Euro2024 regressa a casa com 28,25 milhões de euros a mais nas suas contas.

No total, a UEFA vai distribuir 331 milhões de euros em prémios no Euro 2024.

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Queda do consumo obriga setor do vestuário a antecipar saldos

  • ECO
  • 24 Junho 2024

Marcas já estão a implementar descontos para escoar produtos depois de se assistir a uma retração no consumo. Associações do setor apelam a “saldos mais inteligentes” para equilibrar margens de lucro.

Depois de uma retração no consumo devido à inflação e face às temperaturas amenas para a época, as grandes marcas já estão a implementar descontos para escoar produtos, quando ainda passam poucos dias desde o início do verão. O setor do vestuário e do calçado, sobretudo os pequenos lojistas, criticam a desregulação do comércio e apontam que os períodos de saldos estão desfasados da realidade, levando à perda de rentabilidade e ao encerramento de lojas, denunciam ao Jornal de Notícias.

O retalho está a emagrecer, a indústria está pressionada e a perder postos de trabalho“, um cenário que é convidativo para “importações de menores custos” provenientes de países terceiros, em particular asiáticos, realça o porta-voz da Associação Portuguesa dos industriais de Calçado, Componentes, Artigos de pele e seus Sucedâneos, Paulo Gonçalves, citado pelo JN. Para César Araújo, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção, os saldos deveriam ser “a partir de 20 de agosto e até final de setembro”, pois assim permitiria equilibrar as margens de lucro da fábrica e do próprio retalhista.

Outro problema identificado pelo setor é o facto de as marcas comprarem produtos com muita antecedência, necessitando depois de vender os artigos que se acumulam nos armazéns a preço de saldo. É um “duplo prejuízo”, ao vender um produto abaixo do preço e depois as peças que não são vendidas têm de ser destruídas, refere ainda o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). Enquanto isso, a Deco alerta os consumidores para a política de trocas e devoluções de cada loja e sugere o alargamento do período de 30 dias para o desconto ser feito.

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Portugal Capital Markets Day: Quais as tendências da economia portuguesa?

  • BRANDS' ECO
  • 24 Junho 2024

Vários líderes, empresários e representantes do governo vão juntar-se no dia 28 de junho, em Lisboa, na conferência Portugal Capital Markets Day, que abordará as tendências da economia portuguesa.

A Conferência Portugal Capital Markets Day acontece já no próximo dia 28 de junho, a partir das 9 horas, no Centro de Congressos de Lisboa, em Belém. O evento, que tem como tema “Investir em Portugal – Uma economia em transformação”, vai abordar as oportunidades que Portugal dispõe para investidores, bem como as principais tendências que moldam a economia portuguesa.

Vai ser exibida em streaming aqui:

Todos os presentes vão ouvir as perspetivas de diferentes especialistas, líderes empresariais e representantes do governo, que falarão desde as novas oportunidades de infraestruturas ao inovador setor da energia, dos avanços na área da saúde ao fascínio do turismo e da agroindústria, e, ainda, do panorama de investimento diversificado e dinâmico que Portugal tem para oferecer.

O evento arrancará com o discurso de abertura de Miguel Athayde Marques, Presidente da Associação Portuguesa de Emitentes (AEM) e de Isabel Ucha, CEO EURONEXT Lisboa. Após isso, seguir-se-ão as primeiras apresentações da conferência. A primeira, das 9h20 às 9h35, terá como tema “Como é que a Política Económica vai apoiar o Investimento Estrangeiro?” e será feita por Joaquim Miranda Sarmento, Ministro do Estado e das Finanças Portugal.

Já segunda, das 9h35 às 9h45, que tem como mote “Libertar o Potencial: a Transformação do Mercado de Capitais em Portugal”, ficará a cargo de Abel Sequeira Ferreira, Diretor Executivo da AEM. Por fim, na última apresentação da manhã, das 9h45 às 10h15, Ricardo Reis, Professor na Católica Lisbon School of Business & Economics e Coordenador do Relatório “Structural Trends Shaping Portugal’s Economy and Growth”, vai apresentar os resultados deste estudo.

Depois destas apresentações, seguir-se-ão três mesas redondas. A primeira, das 10h15 às 10h45, com o tema “Transição energética: um papel claro para os mercados de capitais”, terá como oradores António Lobo Xavier, Presidente da EDP; Filipe Crisóstomo Silva, Diretor Executivo da GALP; Pedro Norton, CEO da Finerge. Este debate será moderado por Abel Sequeira Ferreira, Diretor Executivo da AEM.

A seguir, depois de um coffee-break começará a segunda mesa redonda, das 11h15 às 11h45, sobre Healthcare: Construir a partir de dentro”. Nesta, moderada por Carlos Robalo Freire, CEO da AON Portugal, marcarão presença Isabel Vaz, CEO da Luz Saúde e Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

Já a última mesa redonda da conferência, moderada por Isabel Ucha, CEO do Euronext Lisboa, das 11h45 às 12h15, abordará o tema “Turismo: no centro das novas tendências” e tem como convidados João Bugalho, CCO da Arrow Global Portugal; José Theotónio, CEO do Pestana Hotel Group; e René Arié, CEO da Arié Investimentos.

Por fim, a conferência encerrará com mais duas apresentações – uma com o tema “Emissão de ações e de dívida: o enquadramento português”, que será abordado por Pedro Cassiano Santos, Partner Bancário e Financeira da Vieira de Almeirda, e Paul Mihailovitch, Managing Director e Head of Southern Europe ECM, J.P. MORGAN; e outra sobre “O papel dos mercados de capitais”, a cargo de Stéphane Boujnah, Diretor-Geral da Euronext NV, e Miguel Athayde Marques, Presidente da AEM.

Os interessados em assistir à conferência deverão inscrever-se aqui.

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O poder dos intermediários de crédito na promoção da literacia financeira

  • BRANDS' ECO
  • 24 Junho 2024

Como é que os intermediários de crédito podem melhorar a literacia financeira? A Simplefy está a organizar uma conferência para responder a isso. Em entrevista ao ECO, o CEO da empresa, dá detalhes.

A literacia financeira é cada vez mais reconhecida como um componente essencial para a prosperidade individual e coletiva. Num mundo onde as decisões financeiras se tornaram mais complexas e frequentes, compreender conceitos básicos como orçamento, poupança, investimento e gestão de dívidas é fundamental para garantir uma saúde financeira sólida.

Neste contexto, os intermediários de crédito emergem como figuras-chave, já que podem oferecer orientação e apoio sobre as opções de crédito disponíveis, mas também informar sobre métodos de poupança, por exemplo. Ao educar e aconselhar os seus clientes, estes profissionais não só facilitam o acesso ao crédito de forma responsável, como também contribuem para uma maior literacia financeira na sociedade, promovendo decisões informadas e sustentáveis.

Foi com este objetivo que a Simplefy surgiu, uma empresa especializada em intermediação de crédito e na orientação financeira, que celebra o seu primeiro ano de atividade com um balanço muito positivo. Até ao final de abril do presente ano, alcançou 160 parceiros, o que representa uma média de 27 novas associações por mês, mas espera, até ao final de 2024, chegar aos 250 parceiros de Intermediação de Crédito, tornando-os Personal Bankers e Financial Partners da Simplefy.

Atualmente, a Simplefy conta com 12 instituições financeiras, que permitem oferecer as melhores propostas de crédito aos seus parceiros de intermediação. Para aderir à rede, estes parceiros não necessitam de abrir uma loja física nem suportar custos de entrada. A Simplefy pretende dar destaque à marca que o parceiro de Intermediação de Crédito possa já ter criado, através de uma estratégia conjunta marca original by Simplefy. Além disso, os parceiros passam a ter acesso ao Customer Relationship Management (CRM) mais avançado do setor, a apoio especializado, institucional e comercial, bem como a protocolos bancários com comissionamentos mais atrativos.

A empresa é liderada por Rui Lopes, que conta com mais de 20 anos de experiência no setor financeiro, e que, em entrevista ao ECO, partilhou o seu ponto de vista sobre os motivos que justificam a falta de literacia financeira em Portugal, bem como as soluções que podem ajudar a tirar o país desta situação.

Portugal ocupa a segunda pior classificação da União Europeia (UE) em matéria de literacia financeira. O que leva o país a estar nesta situação?

Portugal ocupa uma posição desfavorável no ranking de literacia financeira da União Europeia por várias razões. A educação financeira não é tradicionalmente incluída nos currículos escolares, o que significa que muitos portugueses, começando pelos jovens, não recebem educação formal nesta área. Além disso, os produtos financeiros podem ser complexos e difíceis de entender sem o devido conhecimento. A cultura financeira também não é um assunto comum de discussão em muitas famílias portuguesas.

Quais são as principais dúvidas de um jovem que quer aceder a um crédito?

Quando um jovem procura um crédito, pode ter várias dúvidas, desde a compreensão das taxas de juro, os prazos de pagamento, as condições do contrato e a diferença entre os vários tipos de crédito disponíveis. Por exemplo, um jovem pode não saber como comparar propostas de diferentes bancos, pode não ter uma clara noção de como as taxas de juro podem variar ao longo do tempo, ou como os vários tipos de taxa afetam as prestações. Além disso, a contratação de um crédito implica custos adicionais, como os seguros, impostos e comissões. Muitos jovens podem não estar cientes destes custos adicionais e podem não saber como incluí-los no cálculo do custo total do empréstimo. É aqui que um intermediário de crédito pode ser extremamente útil.

De que forma os intermediários de crédito podem promover a literacia financeira dos jovens?

Os intermediários de crédito têm um papel importante na promoção da literacia financeira dos jovens, quer por fornecerem orientação personalizada, quer por contribuírem diretamente na educação financeira dos jovens. Os intermediários de crédito, como a Simplefy, podem fazê-lo de várias maneiras, além da intervenção direta. A Simplefy tem desenvolvido ferramentas educativas online, que incluem simuladores de crédito, calculadoras financeiras e glossários de termos financeiros, entre outros. Estamos a preparar conteúdo educativo, como artigos de blog, vídeos e cursos que abordem diferentes aspetos da literacia financeira. Estas são apenas algumas das maneiras pelas quais um intermediário de crédito como a Simplefy pode contribuir para a educação financeira dos jovens.

Rui Lopes, CEO Simplefy.
Com grande frequência, os jovens têm muito mais dificuldade de acesso a créditos e não se sentem muito esclarecidos. Serão também necessárias formações, ou até uma consciencialização diferente, para os intermediários de crédito realmente conseguirem ser mais esclarecedores?

Sim, é verdade que os jovens muitas vezes enfrentam barreiras ao acesso ao crédito e podem sentir-se confusos com o processo. Não é sem razão que o atual governo, e todos os players políticos em geral, nas medidas que promovem na área da habitação, tenham medidas muito específicas dirigidas aos mais jovens. Nesse sentido, concordo que a formação e a consciencialização são fundamentais para ajudar os intermediários de crédito a ser mais esclarecedores ou estar preparados para que o serviço ao cliente mais jovem seja diferenciado. No contexto atual, de constante mudança, o intermediário de crédito deve manter-se atualizado e bem informado para estar mais bem preparado para servir o público jovem.

É, inclusivamente, por esta necessidade de consciencialização que a Simplefy está a promover uma Conferência & Get Together com o tema “O poder dos Intermediários de Crédito na Literacia Financeira dos Jovens”, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, no próximo dia 2 de julho. Nesta Conferência & Get Together, juntaremos Intermediários de Crédito, jovens e especialistas do setor para debater a importância destes profissionais no combate à iliteracia financeira de um segmento mais jovem, num contexto nacional preocupante, em que Portugal ocupa a segunda pior classificação da UE em matéria de literacia financeira. Este evento visa também identificar os desafios e analisar soluções de crédito para o público jovem, bem como explorar de que forma a transformação digital pode ser utilizada na promoção da literacia financeira.

A literacia financeira é muito importante, mesmo quando não há interesse em fazer qualquer tipo de crédito. Mesmo nestas condições, os intermediários de crédito poderão ser uma ajuda?

Sim, sem dúvida. A literacia financeira é essencial, independentemente de se estar ou não interessado em obter crédito. Apesar dos intermediários de crédito terem a sua área de atuação bem delimitada pela legislação, não tenho dúvida que a educação financeira proativa é essencial. A este respeito, o intermediário de crédito pode fornecer informações e recursos educativos sobre gestão financeira e planeamento financeiro, independentemente de os clientes estarem ou não interessados em obter crédito. Isto pode incluir a criação de conteúdo educativo, a realização de workshops e seminários, e a disponibilização de ferramentas online para ajudar as pessoas a entender melhor as finanças pessoais. É possível trabalhar com escolas, universidades e outras organizações na comunidade para promover a literacia financeira. Na Simplefy, acreditamos que a literacia financeira é uma habilidade essencial para todos, independentemente das suas necessidades ou interesses financeiros.

Como encara o futuro da literacia financeira em Portugal?

Encaro de uma forma positiva. O tema literacia financeira está na moda, mas é importante termos em mente que é algo que deve ser gerido de forma consistente ao longo do tempo. Portugal não tem tempo a perder e penso que temos tudo ao nosso alcance para podermos combater a genérica falta de informação e conhecimento financeiro. Este esforço estará mais próximo do sucesso se for integrado e coordenado entre o governo (educação financeira nos currículos escolares), o setor privado (promoção de literacia financeira pelos Bancos e outras Instituições Financeiras) e a comunidade (campanhas de sensibilização através de pessoas influentes). O uso das novas tecnologias é uma excelente oportunidade para colocar em prática a proliferação da literacia financeira.

Conferência: “O Poder dos Intermediários de Crédito na Literacia Financeira dos Jovens”

A pertinência do tema da literacia financeira levou a que a Simplefy organizasse a Conferência & GetTogether, com o mote “O poder dos Intermediários de Crédito na Literacia Financeira dos Jovens”. Foi a 7 de julho de 2017 que foram estabelecidos os requisitos de acesso e de exercício da atividade de intermediação de crédito. Após 7 anos, e um ano depois da criação desta start-up, a Simplefy irá ativar esta data, ao promover esta conferência, que acontecerá dia 2 de julho, às 14h, na Universidade Católica Portuguesa (Auditório Cardeal Medeiros), com profissionais do setor, entre Intermediários de Crédito, entidades bancárias, economistas e especialistas.

O evento, que visa identificar os desafios e analisar soluções de crédito para o público jovem, bem como explorar de que forma a transformação digital pode ser utilizada na promoção da literacia financeira, terá lugar no Auditório Cardeal Medeiros, da Universidade Católica.

A abertura da conferência será realizada por Rui Lopes, CEO da Simplefy e depois haverá espaço para três talks. A primeira, com o tema “Como é que os Intermediários de Crédito podem contribuir para o combate à iliteracia financeira no público jovem?“, contará com a presença de Tiago Vilaça, Presidente da ANICA; Manuel Ferreira, IC Nº1 em Portugal (Crédit Taux Service); João Duque, Economista e Professor; e Vinay Pranjivan, Consultor sénior da DECO Associação.

A segunda talk, dedicada aos desafios e soluções de crédito para o público jovem em Portugal, terá como oradores Sandra Ramos, Diretora de Parcerias, no Novobanco; João Prudêncio, Diretor de desenvolvimento de produtos do Bankinter; e Carlos Vintém, CCO e board member na UCI.

Já a terceira e última talk do evento, que vai abordar a transformação digital enquanto facilitadora dos Intermediários de Crédito para a proliferação da Literacia Financeira, contará com João Mello Franco, Executive Board Member and Chief Commercial Officer; Nuno Espírito Santo, Founder & Managing Partner na Finsolutia; e Miguel Gonçalves, CEO na Magma Studio. No final da terceira talk, haverá um momento com Pedro Santa Clara, Professor Finanças e Fundador da Escola 42.

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Comissão Europeia acusa Apple de violar nova Lei dos Mercados Digitais

"Conclusão preliminar" do Executivo comunitário aponta para que a loja de aplicações da fabricante do iPhone esteja a violar a nova Lei dos Mercados Digitais.

A Comissão Europeia enviou uma comunicação formal à Apple com a “conclusão preliminar de que as regras da App Store violam a Lei dos Mercados Digitais”, anunciou esta segunda-feira numa nota de imprensa.

Trata-se da primeira ação do executivo comunitário com base neste recém-aprovado diploma e representa o início de um processo de poderá levar a Apple a ter de pagar uma multa de até 10% do seu volume de negócios global anual.

A principal preocupação da Comissão Europeia tem a ver com as regras da loja de aplicações da Apple que, na ótica de Bruxelas, impedem os programadores de informarem os seus utilizadores da existência de ofertas e conteúdos em “canais alternativos”, incluindo subscrições a preços mais baixos.

“Ao abrigo da Lei dos Mercados Digitais, os programadores que distribuam as suas aplicações via App Store da Apple devem poder, sem custos acrescidos, informar os seus utilizadores de ofertas alternativas mais baratas, conduzi-los a essas ofertas e permitir que façam a compra”, refere o comunicado da Comissão.

A notícia é particularmente negativa para a Apple pois a empresa fez recentemente alterações substanciais, incluindo no modelo de negócios da App Store, para satisfazer as exigências das autoridades europeias. Não terá sido suficiente pois, adicionalmente, a Comissão decidiu abrir um procedimento contra a empresa por causa dos novos “requisitos contratuais” exigidos aos donos das apps.

Um dos pontos referidos pela Comissão Europeia é o facto de a Apple, apesar de ter descido a comissão cobrada pelos pagamentos feitos nas aplicações descarregadas da App Store, ter imposto uma nova taxa de 50 cêntimos cobradas aos programadores sempre que alguém instala as suas aplicações pela primeira vez. Bruxelas também desconfia da quantidade de passos que os utilizadores têm de dar para poderem instalar uma loja alternativa nos seus iPhones e iPads.

“Hoje é um dia muito importante para a aplicação da Lei dos Mercados Digitais: enviámos conclusões preliminares à Apple”, reagiu a vice-presidente da Comissão, Margrethe Vestager, citada na referida nota. “A comunidade de programadores e de consumidores está ansiosa para oferecer alternativas à App Store. Investigaremos para garantir que a Apple não prejudica esses esforços”, acrescenta.

“Sem prejuízo do direito de defesa da Apple, estamos determinados a usar a caixa de ferramentas clara e eficaz da Lei dos Mercados Digitais para finalmente criar oportunidades reais para inovadores e consumidores”, diz, por sua vez, o comissário responsável pelo Mercado Interno, Thierry Breton.

Esta notícia surge poucos dias depois de a Apple ter confirmado que não irá lançar na União Europeia as suas últimas novidades na área da inteligência artificial (IA) generativa, citando “incerteza” quanto à aplicação desta mesma lei. A decisão privará milhões de europeus de acederem à tecnologia de ponta da Apple.

Em resposta ao procedimento instaurado pela Comissão, fonte oficial da Apple disse ao Financial Times que “fez várias alterações para ficar em conformidade com a Lei dos Mercados Digitais em resposta ao feedback dos programadores e da Comissão Europeia”. “Estamos confiante de que o nosso plano respeita a lei e estimamos que mais de 99% dos programadores irão pagar o mesmo ou menos em comissões à Apple ao abrigo dos novos termos contratuais que criámos”, rematou.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h25)

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Executive MBA com “abordagem holística e personalizada”

  • BRANDS' ECO
  • 24 Junho 2024

José Crespo de Carvalho, Presidente do ISCTE Executive Education e Professor no Executive MBA, apresenta as vantagens que o Executive MBA do Iscte traz aos alunos e a sua diferenciação no mercado.

O Iscte Executive Education é uma escola de formação de executivos que se distingue pelo vasto programa que disponibiliza, mas também pelo sucesso que os alunos que participam nestes cursos têm nas suas vidas profissionais.

Entre os vários cursos que disponibilizam está o Executive MBA, destinado a profissionais que queiram melhorar a sua performance em diversas áreas, como marketing, gestão, finanças, liderança, entre outras.

José Crespo de Carvalho, Presidente do ISCTE Executive Education e Professor no Executive MBA, explica, em entrevista ao ECO, em que consiste este Executive MBA do Iscte, como funciona o programa e quais as mais-valias de participar neste curso.

Para além das vantagens óbvias, o que traz ao ser humano a possibilidade de execução de um Executive MBA pelo ISCTE Executive Education?

A realização de um Executive MBA pelo ISCTE Executive Education transcende as vantagens profissionais e académicas. No fundo, estamos a falar de uma transformação profunda do ser humano. O programa oferece uma viagem de autodescoberta, onde cada participante tem a oportunidade de explorar os seus limites, descobrir novas paixões e desenvolver uma resiliência emocional extraordinária. Além disso, o Executive MBA proporciona um ambiente único de networking, onde se criam laços fortes e duradouros com outros profissionais, fomentando uma rede de apoio e colaboração que perdura muito para além do final do programa. Esta experiência enriquece não só a carreira, mas também a vida pessoal, proporcionando um crescimento integral. Fazem-se amigos para a vida, mesmo não sendo os de infância, cria-se um clima de partilha e de entreajuda ímpar e uma rede que merece o nosso maior apoio. Não há indiferentes porque não os queremos. Há apaixonados.

Por que considera que o programa do ISCTE Executive Education é diferente das demais ofertas do mercado?

O programa do ISCTE Executive Education distingue-se pela sua abordagem holística e personalizada. Não é apenas um curso, é uma experiência imersiva que combina rigor académico com aplicabilidade prática (o nosso real life learning), permitindo aos participantes aplicarem imediatamente os conhecimentos adquiridos nos seus contextos profissionais. As metodologias de ensino são inovadoras e interativas, fomentando uma aprendizagem ativa e colaborativa. Para além disso, contamos com um corpo docente de excelência, composto por académicos e profissionais reconhecidos, que trazem uma visão realista e atualizada do mundo dos negócios. O nosso enfoque na internacionalização e na sustentabilidade são também fatores diferenciadores, preparando os nossos participantes para liderarem com consciência e responsabilidade num mercado global. E para fazerem uso do seu lado humano. Digo muitas vezes: nesta viagem promovemos também a que se coloque o coração do lado certo.

Se fosse um potencial candidato, escolheria este programa baseado em que fatores/critérios?

Se fosse um potencial candidato, escolheria este programa com base em vários critérios. Primeiramente, a reputação e a qualidade do ISCTE Executive Education seriam fundamentais – rankings Financial Times e QS, acreditação Association of MBA’s, reconhecimentos nacionais e internacionais, caráter internacional, entre outros. A flexibilidade do programa, que permite conciliar os estudos com uma carreira profissional exigente, é também um fator decisivo. A abordagem prática e a aplicabilidade imediata dos conhecimentos adquiridos são elementos-chave, assim como o acesso a uma rede de alumni influentes e diversificada. Adicionalmente, valorizaria o apoio e orientação personalizados que o ISCTE Executive Education oferece, garantindo que cada participante atinge o seu máximo potencial. E que cada participante é incluído como único nas suas diferenças, idiossincrasias e também vulnerabilidades. Porque todo o ser humano é único e irrepetível e procuramos todos passar isso mesmo para o programa. Todos nós.

José Crespo de Carvalho, presidente e CEO do ISCTE Executive Education
José Crespo de Carvalho, Presidente e CEO do Iscte Executive Education
Sendo que, para além de Presidente do ISCTE Executive Education, é também professor no Executive MBA, como olha para este programa em termos do portfólio de programas que gere?

O Executive MBA ocupa um lugar de destaque no nosso portfólio de programas. É, sem dúvida, um dos programas mais completos e desafiantes que oferecemos, desenhado para formar líderes capazes de enfrentar os complexos desafios do mundo empresarial atual e que se antevê. Como professor, testemunho diariamente o impacto positivo que este programa tem nos nossos participantes. Vejo-os crescer, adquirir novas competências, e transformar-se em profissionais mais completos, seguros e autónomos. A diversidade e a profundidade dos conteúdos, aliados a uma forte componente prática e a uma rede de contactos valiosa, fazem deste programa uma verdadeira joia no nosso portfólio (flagship program), refletindo o compromisso do ISCTE Executive Education com a excelência e a inovação. É, sem dúvida, uma experiência transformacional e a mais estruturada e abrangente de todas.

O que lhe dizem os alumni deste programa? Que resultados conseguiram? Arrependeram-se?

Os alumni deste programa falam dele com grande entusiasmo e gratidão. Relatam frequentemente uma transformação significativa nas suas carreiras e vidas pessoais. Muitos alcançaram promoções, assumiram novas responsabilidades ou até mesmo mudaram de setor, utilizando as competências e conhecimentos adquiridos para fazerem a diferença nas suas organizações. Alguns empreenderam e criaram os seus próprios negócios, munidos de uma nova visão estratégica e capacidades de liderança. O feedback que recebemos é invariavelmente positivo, e o arrependimento é uma palavra que não faz parte do seu vocabulário. Pelo contrário, o sentimento predominante é o de realização e orgulho por terem feito parte de uma experiência tão enriquecedora.

Emocionalmente, como se torna capaz de justificar a necessidade de um Executive MBA?

Emocionalmente, a necessidade de um Executive MBA pode ser justificada pelo desejo intrínseco de crescimento e realização pessoal. É um investimento no “eu”, uma oportunidade de cada qual se redescobrir e de acreditar no seu próprio potencial. O programa permite desafiar as limitações próprias de cada um dos participantes, descobrir novas paixões e fortalecer a sua resiliência. Através das relações humanas que se constroem, criamos um sentido de pertença e apoio mútuo que é inestimável. A sensação de superação, a conquista de novos conhecimentos e a capacidade de transformar a realidade com um impacto positivo são emoções que validam, sem sombra de dúvida, a necessidade de um Executive MBA. É, muito mais do que se pensa, sobre encontrar um propósito maior e viver uma vida mais plena e mais significativa. Estas respostas refletem o compromisso e a paixão que sentimos pelo nosso programa de Executive MBA no ISCTE Executive Education.

Convido-vos a conhecerem mais de perto esta experiência transformadora que temos para oferecer. Uma experiência que, deixando-me referir uma parte mais racional, está no TOP 100 mundial do Financial Times e por três vezes consecutivas no TOP 50 Europeu do ranking QS.

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O impacto do turismo na sustentabilidade

  • Capital Verde
  • 24 Junho 2024

O segundo think tank dedicado à inovação energética e à competitividade acontece no dia 26 de junho. O turismo será o setor em análise. ECO é media partner.

Como é que a inovação energética pode contribuir para a competitividade nos setores do Retalho, Turismo, Agroindústria e Indústria Cerâmica? É este o mote dos quatro Think Tanks, uma iniciativa conjunta da Helexia Portugal com a Deloitte, a PLMJ e o ECO como media partner.

Depois de um primeiro Think Tank dedicado ao setor do retalho, o próximo, que acontece já no dia 26 de junho, edifício da Deloitte: Av. Eng. Duarte Pacheco 7, 1070-100, em Lisboa, abordará o setor do turismo.

Nos últimos anos, o turismo tem registado um crescimento exponencial a nível global, tornando-se um dos setores mais dinâmicos e significativos da economia mundial. Em Portugal, o aumento do número de visitantes tem impulsionado a economia, já que gera emprego e desenvolve infraestruturas. No entanto, este crescimento acarreta também desafios ambientais, nomeadamente no que diz respeito às emissões de dióxido de carbono (CO2) associadas às viagens e ao consumo de recursos naturais.

O turismo de massas, com o seu impacto ambiental significativo, levanta questões urgentes sobre a sustentabilidade. As emissões de CO2 provenientes de transportes, especialmente aviação e cruzeiros, são uma das principais preocupações. Estes meios de transporte são responsáveis por uma parte considerável das emissões globais de gases com efeito de estufa, contribuindo para as alterações climáticas. A Organização Mundial do Turismo (OMT) e outras entidades têm vindo a alertar para a necessidade de se adotar práticas mais sustentáveis no setor.

Neste contexto, o turismo sustentável emerge como uma abordagem necessária para conciliar o desenvolvimento económico com a preservação ambiental, uma vez que procura minimizar o impacto negativo sobre o meio ambiente, ao promover o uso eficiente dos recursos, a proteção dos ecossistemas e o respeito pelas comunidades locais. A implementação de políticas e práticas sustentáveis pode incluir a promoção de transporte ecológico, a gestão eficiente de resíduos, a conservação da biodiversidade e o incentivo ao turismo fora das épocas de maior procura para reduzir a pressão sobre os destinos.

Cada vez mais, empresas e destinos turísticos começam, por isso, a adotar estratégias de sustentabilidade. Por exemplo, algumas companhias aéreas investem em combustíveis alternativos e aeronaves mais eficientes, enquanto hotéis implementam sistemas de energia renovável e programas de redução de desperdício.

Por essa razão, o crescimento do turismo apresenta tanto oportunidades quanto desafios. A adoção de práticas de turismo sustentável é essencial para garantir que o aumento do número de visitantes não comprometa o meio ambiente e a qualidade de vida das comunidades locais. O equilíbrio entre desenvolvimento económico e preservação ambiental é fundamental para um futuro em que o turismo possa continuar a ser uma fonte de prosperidade e prazer, sem sacrificar o planeta.

Este think tank terá por base um case study que aborda todas estas questões, elaborado em conjunto pela Helexia Portugal, Deloitte e PLMJ, a que pode ter acesso neste link.

Os desafios energéticos, o consumo de energia, as oportunidades de crescimento e a Agenda Europeia para o Turismo 2030 são alguns dos temas que serão abordados na discussão.

Oradores:

Sérgio Guerreiro – Turismo de Portugal
Pedro Alves – Helexia
Teresa Afonso – PLMJ
Rui Gidro – Deloitte

Moderador: André Veríssimo, subdiretor do jornal ECO.

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Hoje nas notícias: Saldos, bolsa e Orçamento do Estado

  • ECO
  • 24 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O setor do vestuário e calçado está a implementar promoções para escoar produtos, depois de uma retração no consumo. A bolsa de Lisboa vai receber uma nova empresa a partir de terça-feira. Estas são duas das notícias em destaque na imprensa portuguesa esta segunda-feira.

Promoções no ano inteiro arrasam negócio do vestuário e calçado

Poucos dias após o início do verão, as grandes marcas já estão a implementar promoções para escoar produtos, depois de se ter assistido a uma retração no consumo e devido ao tempo pouco atrativo para a época. O setor do vestuário e do calçado aponta que os períodos de saldos estão desfasados da realidade, levando à perda de rentabilidade e ao encerramento de lojas. Enquanto isso, a Deco alerta os consumidores para a política de trocas e devoluções de cada loja e sugere o alargamento do período de 30 dias para o desconto ser feito.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

Bolsa de Lisboa prepara chegada de nova empresa

A partir de terça-feira, a bolsa de Lisboa vai contar com uma nova cotada. A sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI) Vila dos Números vai realizar uma admissão direta (sem captação inicial de capital) de 50 mil ações, a um preço de 120 euros cada. Por se tratar de uma admissão técnica no mercado Euronext Access, um sistema de negociação multilateral da bolsa de Lisboa, a empresa “não irá fazer uso dos mecanismos de oferta pública ou de colocação privada no âmbito de captação de capital”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

“Próximo Orçamento do Estado não pode ser muito arrojado”

Paula Franco, reeleita bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados na passada sexta-feira, defende que a política progressiva de diminuição do IRS “deve manter-se” já no próximo Orçamento do Estado (OE). Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, a responsável considera que o plano orçamental para 2025 “não pode ser muito arrojado”, apontando que o Governo deverá fazer “uma grande reestruturação a outros gastos”. “Há muitas medidas que podem não ter impacto orçamental”, mas que “teriam benefícios” para os funcionários públicos e os cidadãos, tais como a “simplificação administrativa” e “burocrática”, exemplifica.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Novas regras orçamentais europeias retiram mais margem ao Governo do que as antigas

As novas regras orçamentais da União Europeia (UE) irão forçar Portugal a aplicar uma política orçamental mais restritiva do que as anteriores. Embora a trajetória de referência para a evolução da despesa líquida, enviada na sexta-feira pela Comissão Europeia, ainda não tenha sido tornada pública, uma análise do think tank Bruegel estima que Portugal terá de continuar a apresentar excedentes muito significativos nos saldos estruturais primários (que são os saldos orçamentais excluindo medidas extraordinárias e juros) para conseguir cumprir as novas regras, devido ao nível ainda bastante elevado da dívida pública.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Lei priva 9 mil funcionários públicos de pensão de invalidez

Há mais de 9 mil funcionários públicos que sofreram acidentes de trabalho e estão impedidos de acumular indemnização ou pensão de invalidez com o ordenado ou a reforma. Esta impossibilidade legal, que não se verifica entre os trabalhadores do setor privado devido ao regime de acidentes de trabalho aprovado em 2014, já levou a Provedoria da Justiça a apresentar uma queixa junto do Tribunal Constitucional.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

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Marcelo defende que fugas ao segredo da justiça são “ponto importante” da reforma do setor

  • Lusa
  • 24 Junho 2024

Presidente da República defendeu que as fugas ao segredo da justiça, como a divulgação das escutas a António Costa, são "um dos pontos importantes" a ponderar numa futura reforma do setor.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que uma futura reforma da justiça deve encarar o problema das fugas de informação de processos em segredo de justiçaANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O Presidente da República defendeu neste domingo que as fugas ao segredo da justiça são “um dos pontos importantes” a ponderar numa reforma do setor, considerando que há um acordo em Portugal quanto à necessidade de repensar a justiça.

Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre a recente divulgação de escutas em processos judiciais, como as que visaram recentemente o ex-primeiro-ministro António Costa na Operação Influencer, sem que estivessem diretamente ligadas aos factos desse processo.

“A Procuradoria-Geral da República, que eu saiba, também já anunciou que ia proceder a uma investigação. A democracia portuguesa conhece já há muitos anos o problema e o debate sobre o segredo da justiça e as fugas ao segredo de justiça”, apontou.

Segundo o Presidente da República, “isso é uma realidade que existiu e tem existido ao longo da democracia e naturalmente que é um dos pontos importantes numa reforma da justiça a ser ponderado”.

“Há muito tempo na sociedade portuguesa há um acordo quanto ao repensar a justiça portuguesa, à reforma da justiça e agora voltou a ser afirmado isso e é uma tarefa que os partidos têm entre mãos, importante, para poder concretizar”, disse ainda.

Na quarta-feira, o Ministério Público abriu uma investigação a fugas de informação no processo Influencer, depois de ter sido divulgada a transcrição de escutas a conversas telefónicas entre o ex-primeiro-ministro, António Costa, e o então ministro das Infraestruturas, João Galamba.

Segundo a informação divulgada por vários órgãos de informação, a investigação do MP visa as escutas divulgadas na terça-feira pela CNN Portugal, entre elas uma que apanha António Costa a ligar a João Galamba para ordenar a demissão da presidente executiva da TAP, por motivos políticos, depois da polémica indemnização de 500 mil euros à ex-administradora Alexandra Reis.

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Netanyahu diz que luta contra o Hamas em Rafah está “prestes a terminar”

  • Lusa
  • 24 Junho 2024

Benjamin Netanyahu disse que os combates intensos contra o Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, estão "prestes a terminar".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que os combates intensos contra o grupo islamita palestiniano Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde o exército israelita lidera uma ofensiva terrestre, estão “prestes a terminar”.

“A fase intensa da luta contra o Hamas está prestes a terminar. Está prestes a terminar. Isto não significa que a guerra esteja prestes a terminar, mas a guerra na sua fase intensa está prestes a terminar em Rafah”, afirmou Netanyahu numa entrevista ao canal israelita 14.

O primeiro-ministro de Israel acrescentou que, depois do final da fase intensa, se poderá “redistribuir algumas forças para norte”. “Fá-lo-emos, principalmente para fins defensivos, mas também para trazer os habitantes (deslocados) de volta às suas casas”, acrescentou.

Esta foi a primeira entrevista de Netanyahu a um canal de televisão israelita desde o início da guerra contra o Hamas, em 7 de outubro. Netanyahu indicou também que não aceitará qualquer acordo “parcial”. “O objetivo é recuperar os reféns e desenraizar o regime do Hamas em Gaza”, reforçou.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita a 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 37 mil mortos e mais de 85 mil feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas desde 2007.

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O setor do entretenimento, fundamental para a economia espanhola, necessita urgentemente de formar novos profissionais qualificados, segundo a PwC

  • Servimedia
  • 24 Junho 2024

Relatório da PwC sobre a indústria do Entretenimento e dos Media em Espanha destaca a importância crítica deste setor para a economia nacional e a necessidade imperativa de formar novos profissionais.

Com uma projeção de crescimento que levará o setor a atingir 35.011 milhões de euros em 2027, a indústria do entretenimento posiciona-se como um motor económico fundamental.

O estudo da PwC salienta que, à medida que o novo setor do entretenimento continua a expandir-se, a procura de talentos especializados em áreas como a produção digital, a gestão de eventos ao vivo e o desenvolvimento de tecnologias emergentes é maior do que nunca.

As instituições de ensino e formação profissional (EFP) e as universidades têm um papel crucial a desempenhar na preparação destes profissionais, adaptando os seus currículos de modo a incluírem competências e conhecimentos em tecnologias avançadas e gestão de meios digitais. A oferta de formação adequada é escassa para que as novas gerações possam estudar e aceder à nova procura, e garantir uma profissão de sucesso com níveis salariais comparáveis aos dos engenheiros e programadores.

A oferta está concentrada em Madrid com 3 centros especializados, de acordo com fontes do setor: The Core, a escola audiovisual do Grupo Planeta, integrada na Madrid Content City, como centro de produção para a Netflix, Secuoya e Atresmedia; bem como ECAM, TAI e UTAD.

A digitalização e a integração da Inteligência Artificial (IA) estão a transformar o panorama do entretenimento, criando oportunidades e desafios únicos. De acordo com o relatório, é essencial que as instituições de ensino ofereçam programas atualizados que reflitam as necessidades em mudança do mercado. A formação em IA, realidade virtual (RV) e produção de conteúdos digitais não só é necessária para manter o setor competitivo, como também abre a porta a carreiras muito bem remuneradas e procuradas.

A PwC afirma que, até 2027, as profissões relacionadas com o entretenimento não só serão algumas das mais bem pagas, como também serão fundamentais para sustentar o crescimento económico do país. Funções no desenvolvimento de jogos de vídeo, gestão de eventos ao vivo e produção audiovisual digital são exemplos de áreas onde se espera que a procura de profissionais qualificados aumente significativamente.

O relatório sublinha igualmente a importância de uma colaboração estreita entre a indústria do espetáculo e as instituições de ensino. As empresas do setor devem trabalhar em conjunto com universidades e instituições de ensino e formação profissional para desenvolver programas que preparem os estudantes com as competências práticas e teóricas necessárias para o mercado de trabalho. Esta abordagem de colaboração garante que os licenciados não só estão prontos para entrar na indústria, como também podem contribuir eficazmente para a inovação e o crescimento contínuo do setor.

A formação de novos profissionais qualificados é, por conseguinte, uma prioridade para garantir que a indústria do entretenimento possa continuar a ser um pilar económico em Espanha. Com o devido empenho das instituições de ensino e da indústria, a Espanha pode liderar a produção de talentos especializados, garantindo um futuro promissor e sustentável para o setor do entretenimento.

A nova indústria do espetáculo, que está agora a formar-se, é vital para a economia espanhola, e a formação de novos profissionais qualificados é essencial para o seu crescimento contínuo. A colaboração entre empresas e instituições de ensino é fundamental para preparar a próxima geração de profissionais que impulsionarão a inovação e o sucesso neste setor dinâmico e em constante evolução.

 

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Agenda anticorrupção: Tribunal pode escolher quais os bens confiscados que revertem para o Estado

Agenda anticorrupção aprovada na quinta-feira prevê que os bens sejam confiscados, mesmo que não haja uma condenação, em casos como os crimes terem prescrito, o arguido ter morrido ou estar em fuga.

O Governo pretende que os bens do arguido acusado pelo crime de corrupção possam ser confiscados por ordem de um juiz — que pode escolher quais os bens em causa — mesmo que não haja ainda uma condenação no processo. Esta possibilidade aplica-se nos casos em que os crimes tiverem prescrito, se o arguido estiver em fuga ou tiver morrido.

Esta é uma das 32 medidas anticorrupção apresentadas e aprovadas esta quinta-feira pelo Governo. A criação de um novo mecanismo de perda alargada de bens pretende combater o enriquecimento ilícito, fazendo assim reverter a favor do Estado bens e proventos económicos da corrupção. Ou seja, assegurar que os corruptos não ficam com o produto da sua conduta criminosa.

De acordo com dois diplomas já em vigor, presume-se que abranja a diferença entre o património e os rendimentos declarados no IRS e os sinais de riqueza exibidos, embora o arguido tenha sempre a possibilidade de provar que esta presunção não é verdadeira.

A medida não surge apenas por iniciativa do Executivo, mas também por imposição europeia da diretiva aprovada em abril de 2024, e que Portugal tem que transpor até ao fim de 2027. Diz a mesma que “os Estados-Membros devem tomar as medidas necessárias para permitir a perda dos instrumentos, vantagens ou bens ou de vantagens ou bens que tenham sido transferidos para terceiros nos casos em que tenha sido iniciado um processo penal mas o mesmo não tenha podido prosseguir devido a uma ou mais das seguintes circunstâncias: doença, fuga ou morte do suspeito ou arguido ou em que o prazo de prescrição previsto no direito nacional para a infração penal em causa é inferior a 15 anos e expirou após o início do processo penal”, diz o texto da lei.

“A perda sem condenação prévia nos termos do presente artigo deve limitar-se aos casos em que, na ausência das circunstâncias teria sido possível que os processos penais resultassem numa condenação penal, pelo menos em relação às infrações suscetíveis de gerar, direta ou indiretamente, um benefício económico substancial, e se o tribunal nacional estiver convencido de que os instrumentos, vantagens ou bens alvo da perda resultam da infração penal em causa ou estão direta ou indiretamente a ela associados”, acrescenta.

A ministra da Justiça, Rita Júdice, participa na conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, na residência oficial, no Palácio de São Bento, Lisboa, 20 de junho de 2024. ANTÓNIO COTRIM/LUSAANTÓNIO COTRIM/LUSA

“Já existe um mecanismo de perda alargada de bens, mas queremos incrementar para ser mais eficaz. Este mecanismo pode ser aplicado mesmo que não haja condenação e que o processo seja arquivado”, afirmou a ministra da Justiça, no briefing realizado após a reunião do Conselho de Ministros. Rita Alarcão Júdice considerou o mecanismo de perda alargada de bens como “uma das medidas-chave” aprovadas neste pacote. “A melhor forma de combater o enriquecimento ilícito é assegurar a devida perda da vantagem do crime e que se percecione que o crime não compensa”, sublinhou.

O Governo alerta ainda que existem lacunas no âmbito da regulação processual da perda de bens e que é necessário colmatá-las. “Importa clarificar como se articulam os diferentes instrumentos que, no plano cautelar e preventivo, têm vindo a ser utilizados para garantir a execução de uma eventual decisão final de perda: a apreensão, o arresto preventivo e a modalidade especial de arresto no âmbito da perda alargada”, lê-se na Agenda Anticorrupção.

Para o associado coordenador da equipa de Penal Contraordenacional e Compliance da MFA Legal, Rui Costa Pereira, os objetivos apresentados ao nível da punição efetiva estão num “limbo muito frágil” entre o reforço da ação punitiva do Estado e a salvaguarda dos direitos fundamentais das pessoas.

Rui Costa Pereira sublinhou que querer-se criar um novo paradigma de Perda Alargada de Bens a favor do Estado, mas “sem dar uma única pista” de que novo paradigma é esse, “deixa qualquer jurista penalista em alerta”.

“Para já, porque não se percebe porque é que é necessário um novo paradigma. O atual não é bom? Porquê? Como é possível robustecer um regime onde já é possível ao Gabinete de Recuperação de Ativos e à Polícia Judiciária avançarem com arrestos de bens de pessoas nem sequer acusadas de crimes, suportadas por despachos tabelares, em que o ónus da prova da proveniência, acrescenta.

Segundo o advogado Miguel Pereira Coutinho, advogado na Cuatrecasas, “quanto ao estabelecimento de mecanismos de perda de bens, seria importante saber se, à semelhança do que sucede no Reino Unido, se procurará ou não seguir o exemplo das ‘unexplained wealth orders’, que permitem, como é sabido, mitigar as dificuldades próprias do processo penal em termos de prova, seguindo-se a forma de processos de natureza civil”.

“As várias tentativas de criminalização da detenção de património sem justificação conhecida, prescindindo da prova de um crime subjacente, frustraram-se por inconstitucionalidade”, refere o Governo.

Ainda assim, o Executivo alerta que grande parte dessas dificuldades foram superadas com a previsão do crime de ocultação intencional de património. Este crime é punível com pena de prisão de um a cinco anos, quando praticado por titular de cargo político ou alto cargo público, por referência à declaração única de património, rendimentos e interesses que se está obrigado a apresentar.

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