Alunos do 1.º ao 12.º ano das escolas do Porto vão ter literacia financeira

Os alunos do 1.º ao 12.º ano das escolas do Porto vão ter uma disciplina de literacia financeira, que lhes dará mais ferramentas para a vida.

Forum Nacional de Seguros
Vereador da Economia da Câmara do Porto, Ricardo Valente, no 3.º Fórum Nacional de SegurosGonçalo Gomes 2, julho, 2024

Numa iniciativa pioneira, a Câmara Municipal do Porto vai implementar em todas as escolas do concelho uma disciplina de literacia financeira que irá abranger os alunos do 1.º ao 12.º anos. O anúncio foi feito pelo vereador da Economia, Ricardo Valente, na sessão de abertura do 3.º Fórum Nacional de Seguros, uma organização do ECOseguros e da Zest que acontece até quarta-feira, na Alfândega do Porto.

Vamos pela primeira vez implementar na cidade um programa municipal de literacia financeira para as crianças da cidade, para que, desde o 1.º ano, tenham uma disciplina que os vai acompanhar desde os 6 aos 18 anos”, adiantou Ricardo Valente. O objetivo desta medida, explanou, é para que as crianças e jovens “percebam porque devem pensar na sua reforma com tempo com um plano de pensões, ou o que é um seguro acidentes de trabalho“, ou até um orçamento financeiro, completou.

Vamos pela primeira vez implementar na cidade um programa municipal de literacia financeira.

Ricardo Valente

Vereador das Atividades Económicas, Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal do Porto

Esta medida da autarquia da Invicta vem responder a uma lacuna existente na comunidade: “As pessoas não são ensinadas desde tenra idade sobre o que é a literacia financeira.” A Câmara do Porto encontrou a solução na implementação de aulas nas escolas da cidade, capacitando os mais novos de mais ferramentas para o futuro.

Dirigindo-se para uma plateia repleta de parceiros do setor dos Seguros, o vereador da Economia do município afirmou: “Vocês têm um papel no mundo”, referindo-se à importância das seguradoras na literacia financeira.

3.º Fórum Nacional de SegurosGonçalo Gomes 2 julho, 2024

Fazendo uma alusão ao risco associado aos seguros, Ricardo Valente disse que a própria “cidade do Porto tem sido palco de uma evolução muito grande, o que implica risco”. Aliás, reiterou, “o município tinha de arriscar, mudar, aplicar uma estratégia diferente do que tinha sido feito no passado. Não tínhamos prova do sucesso e decidimos assumir o risco”. Até porque, realçou, “sem risco não há um retorno que pode ser financeiro ou social“. E o resultado está à vista: uma cidade que cresceu e que tem tido retorno económico, turístico e até social.

Os números falam por si: só entre 2015 e 2023 foram criados mais de 25 mil empregos na cidade. Além da evolução económica e turística, a grande aposta da autarquia é atacar o problema de falta de habitação. “A Câmara do Porto vai até 2030 trazer para o parque habitacional da cidade 1.600 novos fogos“, anunciou o vereador, adiantando que o Porto é “a cidade do país com o maior stock de renda acessível, habitação social, o equivalente à Finlândia”.

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