Uma em cada dez pessoas na UE não consegue pagar uma refeição adequada. Portugal tem das taxas mais baixas

Em 2023, 9,5% das pessoas na União Europeia não conseguiam pagar uma refeição adequada, com Portugal a registar a terceira taxa mais baixa, contra a Roménia que registou a taxa mais elevada.

Uma em cada dez pessoas na União Europeia não tinha condições de pagar uma refeição que incluísse carne, peixe ou um equivalente vegetariano a cada dois dias em 2023, sendo Portugal o terceiro país que regista a taxa mais baixa em que este cenário acontece.

Os dados são do Eurostat, divulgados esta sexta-feira, e revelam um aumento de 1,2 pontos percentuais (pp.) na média europeia dos 8,3% registados em 2022 para os 9,5% registados em 2023.

A nível nacional, a percentagem mais elevada de pessoas sem condições de pagar uma refeição adequada registou-se na Roménia (23,3%), Bulgária (19,9%) e Eslováquia (17,8%). Por outro lado, a percentagem mais baixa registou-se no Chipre (1,3%), Irlanda (1,6%) e Portugal (2,3%).

Num olhar centrado nas pessoas em risco de pobreza em 2023, a percentagem a nível da União Europeia (UE) foi de 22,3%, indicando um aumento de 2,6 pontos percentuais (pp.) em comparação com 2022 (19,7%). A nível nacional, a percentagem mais elevada de pessoas em risco de pobreza que não conseguem pagar uma refeição adequada foi registada na Eslováquia (45,7%), seguida pela Hungria (44,9%) e pela Bulgária (40,2%). Por outro lado, a percentagem mais baixa foi registada na Irlanda (4,2%), seguida de Chipre (5%) e Portugal (5,9%).

Na UE, a diferença entre a população total e a população em risco de pobreza em termos de acesso a uma refeição adequada foi de 12,8 pp. A Hungria registou a maior diferença, de 30,2 pp., seguida pela Eslováquia (27,9 pp.) e Grécia (27,3 pp.), enquanto a Suécia, Chipre, Luxemburgo, Portugal e Irlanda registaram as menores diferenças, todas inferiores a quatro pp..

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