Biden continua “em absoluto” na corrida à Casa Branca, diz diretora de campanha
"Verificámos, é certo, alguma diminuição no apoio, mas é um movimento de pequena amplitude", admitiu a diretora de campanha, que insistiu que Biden é "a melhor pessoa para enfrentar Donald Trump".
O Presidente dos EUA Joe Biden permanece “em absoluto” na corrida à Casa Branca, afirmou esta sexta-feira a sua diretora de campanha, apesar das crescentes dúvidas sobre a sua capacidade física e mental em assumir um segundo mandato. “Joe Biden está mais determinado que nunca a enfrentar Donald Trump”, afirmou Jen O’Malley Dillon à cadeia televisiva MSNBC.
“O Presidente é o chefe da nossa campanha e do país”, acrescentou. “É claramente (…) a melhor pessoa para enfrentar Donald Trump”. “Já escutaram vezes sem conta da boca do Presidente: apresenta-se para ganhar, é o nosso candidato, e vai ser o nosso Presidente para um segundo mandato”, insistiu. No entanto, a responsável reconheceu que as últimas semanas foram difíceis para a equipa de campanha.
“Verificámos, é certo, alguma diminuição no apoio, mas é um movimento de pequena amplitude”, disse. A pressão sobre Biden para renunciar à sua candidatura e abandonar as suas aspirações à reeleição cresceu desde o debate presencial no final de junho com o seu rival republicano, do qual o líder democrata saiu com a imagem gravemente prejudicada.
A confirmação também foi dada pelo próprio presidente que, esta sexta-feira, garantiu em comunicado que estará de volta à campanha eleitoral na próxima semana para “continuar a expor a ameaça da agenda do Projeto 2025 de Donald Trump”, contrastando-a com o seu próprio historial.
Pelo menos 23 legisladores democratas (22 congressistas e um senador) pediram publicamente a Biden que renunciasse à sua candidatura e entregasse a nomeação a outra pessoa, mas o Presidente tem sido persistente na sua intenção de continuar na corrida à Casa Branca.
Biden afirmou numa entrevista à BET News, publicada na quarta-feira, que reconsideraria a sua decisão de continuar a campanha para as eleições de novembro se um médico lhe diagnosticasse um problema de saúde grave. Esta foi a primeira vez que Biden admitiu renunciar à sua candidatura presidencial face à crescente pressão que tem enfrentado dentro do partido para o fazer, à qual até agora tem respondido de forma desafiadora.
Noticia atualizada às 18h33
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