BRANDS' ECO Crédito Agrícola reforça compromisso com a sustentabilidade

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  • 19 Julho 2024

Relatório mostra redução das emissões diretas, aumento do financiamento sustentável e reforço do apoio às comunidades locais. Um dos objetivos estratégicos é ser neutro em carbono até 2050.

Medir, monitorizar e agir são três palavras essenciais no caminho das empresas rumo à neutralidade carbónica. O esforço é titânico, mas tem de começar cedo e assentar na transparência para que o sucesso seja possível. Este é o percurso que o Grupo Crédito Agrícola tem feito e cuja evolução fica patente na publicação do seu Relatório de Sustentabilidade 2023. Entre as principais conquistas, a instituição bancária alcançou uma redução de 8% nas emissões de CO2e de âmbito 1 ao longo do ano passado e manteve a trajetória positiva de diminuição dos gases com efeito de estufa nas emissões de âmbito 2, rubrica em que se registou uma redução de 87%, para 74 toneladas de CO2e, por via da celebração de contratos de fornecimento de energia verde. Já no âmbito 3, as emissões aumentaram 21% pelo aumento das categorias contabilizadas, um caminho que a instituição espera continuar a fazer nos próximos anos para que seja possível avaliar a totalidade da sua pegada ambiental.

O Crédito Agrícola ambiciona alcançar em 2030 uma redução global das emissões associadas ao próprio funcionamento em 60% face a 2022, tendo definido ainda metas ambiciosas para a descarbonização da exposição de crédito (emissões de âmbito 3 – categoria 5) a oito setores de atividade económica, estratégicos para o Grupo e para o país – imobiliário residencial, imobiliário comercial, agricultura, hotelaria e restauração, energia, aviação, resíduos e águas residuais, e automóvel. A neutralidade carbónica deverá ser atingida em 2050, em linha com a meta definida pela União Europeia.

Consciente de que as empresas “são peças-chave na construção de um futuro mais justo e sustentável” e que devem procurar fomentar o “impacto social e ambiental positivo” dos respetivos modelos de negócio, o Crédito Agrícola assegura que “reconhece esse papel e ambiciona ser parceiro das empresas e famílias neste caminho conjunto”. Em 2023, “o Grupo reforçou em cerca de 10% o apoio concedido a micro e pequenas empresas, num total de crédito de 1 245M€. Em complemento, o Grupo continuou a promover o financiamento de Empresários em Nome Individual (ENI) … , de empresas presentes em zonas carenciadas … ; e de empresas e Instituições do setor da saúde e apoio social. Houve ainda um importante reforço de crédito concedido para projetos de energias renováveis, tratamento e valorização de resíduos, e tratamento de águas e efluentes.” Lê-se no relatório recentemente publicado.

Cuidar da comunidade, de dentro para fora

No Relatório de Sustentabilidade 2023, o Grupo Crédito Agrícola define quatro prioridades estratégicas neste caminho rumo a um futuro mais verde, justo e inclusivo: empoderamento, reconhecimento e comprometimento; estimular e promover a oferta e procura ESG; antecipação das exigências regulatórias com mais e melhor informação ESG; e liderar pelo exemplo com uma cultura interna informada, inclusiva e sustentável.

Ao nível interno, a paridade de género no universo dos mais de quatro mil colaboradores está alcançada com 49,3% de pessoas do sexo feminino e 50,7% do sexo masculino, embora haja ainda caminho a percorrer no que às funções de chefia diz respeito. Neste campo, os números mostram 31,1% de mulheres e 68,9% de homens nestes cargos, ainda que com uma evolução positiva face a 2022.

Acreditamos que a sustentabilidade não é um mero slogan ou uma tendência passageira, mas sim a única forma de construir um futuro resiliente e próspero para as próximas gerações

Licínio Pina

Presidente do Grupo Crédito Agrícola

De dentro para fora, o Grupo Crédito Agrícola tem reforçado o compromisso com a comunidade, em especial aquelas onde se encontram as suas agências, e aumentado o apoio a iniciativas de responsabilidade social. Em 2023, foram investidos 3,1 milhões de euros (+10,7%) divididos entre 2.838 entidades. Por outro lado, ao nível da inclusão e da acessibilidade, no ano passado aumentou o número de agências adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida que representam agora 89% do total de balcões. A Instituição refere ainda o papel único na coesão territorial e no acesso a serviços bancários físicos ao possuir “mais de 760 ATM e 250 Agências em localidades em que não existe oferta de outras instituições bancárias”.

Licínio Pina, presidente do Grupo Crédito Agrícola, sublinha que a grande motivação para este exigente caminho rumo a um futuro mais sustentável “é a convicção profunda de que continuaremos a fazer a diferença na vida das pessoas, no tecido empresarial e na preservação do planeta. Acreditamos que a sustentabilidade não é um mero slogan ou uma tendência passageira, mas sim a única forma de construir um futuro resiliente e próspero para as próximas gerações”, acrescenta o líder da instituição.

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