Paulo Fernandes e Draycott juntam-se para comprar “metalomecânica solar” de Vila do Conde

Com vendas de 61 milhões de euros e 30 trabalhadores, a Pradecon, fundada no ano 2000 por Adriano Silva, fabrica e instala estruturas metálicas para a montagem de painéis solares fotovoltaicos.

A Actium Capital, family office de Paulo Fernandes, e a sociedade de capital de risco Draycott, liderada por João Coelho Borges, são as novas donas da Pradecon, uma empresa de Vila do Conde especializada na conceção, desenvolvimento, fabrico e instalação de estruturas metálicas para suporte de módulos fotovoltaicos.

A aquisição que prevê o controlo conjunto da construtora metálica nortenha, notificada à Autoridade da Concorrência, é feita através da sociedade-veículo Hipérbole Diurna, constituída pela acionista da papeleira Altri, e pela capital de risco que em janeiro assumiu o controlo da gigante industrial Purever – que investe neste negócio através do fundo Draycott II.

Cofundada em 2000 pelo engenheiro mecânico Adriano Silva, nascido em Angola, a Pradecon começou por fabricar e comercializar contentores de telecomunicações. Atualmente com uma produção anual a rondar as 80 mil toneladas e uma capacidade instalada de 2.000 MW por ano, dedica-se à conceção e desenvolvimento de soluções de engenharia para estruturas de painéis solares fotovoltaicos e ao fabrico de perfis metálicos para suportar a montagem desses equipamentos.

De acordo com os dados oficiais consultados pelo ECO, a exportadora de Vila do Conde, que até agora era controlada pela empresa-mãe Cactus SGPS, detida pelo fundador Adriano Silva, emprega perto de 30 pessoas e faturou 61,1 milhões de euros no ano passado, tendo registado lucros de 13,6 milhões de euros.

A entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues dá um prazo de dez úteis, a contar da data de publicação deste aviso, para lhe serem remetidas “quaisquer observações” sobre esta operação de concentração, que “devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”.

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