Taxas do crédito da casa em mínimo de nove meses. Prestação média sobe
A taxa de juro implícita no crédito à habitação manteve a tendência de queda verificada nos últimos meses. Já a prestação média subiu um euro, fixando-se em 405 euros.
As taxas de juro implícitas do crédito à habitação voltaram a recuar em julho, para os 4,487%, o valor mais baixo desde outubro de 2023, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já a prestação média paga à banca subiu um euro, para 405 euros, por efeito dos novos empréstimos.
A queda de 2,6 pontos base face a junho marca a sexta descida consecutiva das taxas implícitas, refletindo a redução do valor do indexante, as Euribor. Uma evolução que se verifica também nos novos empréstimos, com a taxa dos contratos celebrados nos últimos três meses a descer para 3,713%.
A tendência de queda das taxas de juro deverá manter-se. Como noticia esta terça-feira o ECO, as Euribor vão, em agosto, a caminho da maior queda mensal em mais de uma década, na ressaca do mini crash nas bolsas registado no início do mês e perante a expectativa de cortes nas taxas de juro dos bancos centrais.
A prestação média aumentou em julho para 405 euros, mais um euro que no mês passado e 35 euros do que no mesmo mês do ano passado, indica o INE. Uma evolução condicionada pelos contratos celebrados nos últimos três meses, onde o valor médio da prestação aumentou 1,2% face ao mês anterior, para 611 euros, refletindo um montante mais elevado dos empréstimos contraídos.
O capital médio em dívida, considerando a totalidade dos contratos, subiu 250 euros face ao mês anterior, para 66.529 euros. “Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio em
dívida foi 127.541 euros, mais 1.599 euros que em junho“, assinala o instituto de estatística.
(Notícia atualizada às 11h40)
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