Parlamento convida von der Leyen a apresentar colégio de comissários a 11 de setembro

O Parlamento Europeu convidou a presidente daa Comissão a apresentar o seu novo colégio de comissários a 11 de setembro. Bélgica foi o último a apresentar nome de candidato.

O Parlamento Europeu convidou a presidente da Comissão Europeia a apresentar aos líderes dos grupos parlamentares o novo colégio de comissários no dia 11 de setembro. A Bélgica era o último país que restava para anunciar o seu candidato e fê-lo esta segunda-feira, dois dias depois do prazo. Hadja Lahbib, ministra dos Negócios Estrangeiros, é candidata pelo país para integrar o próximo executivo comunitário.

“A Presidente do Parlamento Europeu [Roberta Mestola] convidou a Presidente da Comissão [Ursula von der Leyen] a apresentar a proposta de composição do colégio de Comissários à Conferência dos Presidentes, a 11 de setembro”, indica fonte oficial do hemiciclo em Estrasburgo ao ECO, detalhando que o momento servirá para “trocar impressões” entre as duas governantes “sobre a estrutura e as pastas propostas”, assim como dar início ao “processo de audições, assim que o Parlamento receber toda a documentação necessária”.

Durante uma conferência de imprensa esta segunda-feira, Arianna Podesta, porta-voz da Comissão Europeia desvalorizou a apresentação tardia do candidato belga, sublinhando que a data para a apresentação de candidatos (30 de agosto) “não tem um vínculo legal” e que o “processo está ainda a decorrer”. Ainda assim, a responsável pediu aos Estados-membros que ajudassem “a cumprir os prazos”, tendo em vista o final de outubro como data para a conclusão da formação de um novo colégio, para que a 1 de novembro a nova comissão entre em plenas funções, como previsto nos tratados.

Mas com uma lista de candidatos que fica aquém das ambições de paridade de Ursula von der Leyen, não é certo que a presidente apresente o novo executivo comunitário a 11 de setembro. Nem que apresente os nomes que foram formalmente anunciados pelos Estados-membros.

Esta segunda-feira, a Roménia corrigiu a proposta apresentada a 22 de agosto (Victor Negrescu), anunciando, em alternativa, a eurodeputada Roxana Mînzatu. O primeiro-ministro, Marcel Ciolacua, explicou que a alteração não se prende com a questão de género mas sim com o objetivo de assegurar um “portefólio de relevo” para o país, avança a edição da Euronews na Roménia.

“Vários Estados-membros comunicaram publicamente os candidatos. As entrevistas estão a decorrer. Nesta fase não posso fazer nenhum anúncio sobre qual será a composição do colégio nem quando será apresentado, apenas que o Parlamento Europeu enviou um convite“, sublinhou a porta-voz.

A 27 de julho, a presidente reeleita para a Comissão Europeia pediu que os Estados-membros apresentassem dois candidatos para integrar o próximo colégio de comissários: um homem e uma mulher. No entanto, além de a maioria dos países se ter recusado a submeter dois nomes (só a Bulgária respeitou o pedido de von der Leyen), a maioria sugeriu o nome de um homem para comissário. À data de hoje, fora a presidente alemã, há nove mulheres na corrida para integrar o próximo executivo comunitário (uma delas, Maria Luís Albuquerque) e 19 homens.

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