Inflação na OCDE desacelera em julho para 5,4%
A taxa de inflação da OCDE desacelerou em julho pelo segundo mês consecutivo, mas evolução é díspar entre os diversos países da organização.
A taxa de inflação na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), desacelerou em julho para 5,4%, face aos 5,6% registados em junho, embora tenha subido em 17 dos países da organização, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelas instituições.
Apesar da desaceleração registada, a OCDE destaca que a evolução variou amplamente entre os países, tendo subido em 17 dos 38 países que compõe a organização, desacelerado em 11 e manteve-se estável ou praticamente estável em dez.
Os dados mais detalhados indicam que a inflação homóloga dos produtos energéticos da OCDE aumentou para 3,3% em julho, face a 2,3% em junho, atingindo o nível mais elevado desde fevereiro de 2023. Esta evolução resulta de um acelerar em 22 dos países da OCDE. Por outro lado, descontando os produtos alimentares e energéticos a taxa desacelerou em julho.
Na zona euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) manteve-se globalmente estável em 2,6% em julho, face a 2,5% em junho. Em agosto de 2024, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat, a inflação desacelerou para 2,2% no euro, com uma descida dos preços dos produtos energéticos, enquanto se estima que a inflação subjacente tenha permanecido globalmente estável.
No G20, a inflação homóloga situou-se em 6,7% em julho, quando em junho se fixou em 7,1%. Nos Estados Unidos desacelerou para menos de 3% pela primeira vez desde março de 2021 e quase dez pontos percentuais na Turquia, embora tenha permanecido acima dos 60%.
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