Tiroteio em escola secundária dos EUA provoca pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos
O tiroteio registou-se na escola secundária Apalachee High School, em Winder, sendo o suspeito um "maior de idade" e que está detido, desconhecendo-se, porém, se frequentava a escola.
Um tiroteio numa escola secundária no estado norte-americano da Geórgia terá provocado a morte de pelo menos quatro pessoas e ferimentos em cerca de 30, segundo a CNN local, tendo as agências internacionais avançado a informação de uma detenção.
O tiroteio registou-se na escola secundária Apalachee High School, em Winder, sendo o suspeito um “maior de idade” e que está detido, desconhecendo-se, porém, se frequentava a escola. Numerosos veículos de emergência e uma grande força policial foram enviados para o local, a cerca de 70 quilómetros a nordeste de Atlanta.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, está a ser informado da evolução da situação, informou a Casa Branca. Os feridos estavam a ser tratados no local por pessoal de emergência, segundo o canal Fox 5 Atlanta, baseando-se em imagens tiradas de um helicóptero.
A polícia local, estadual e federal estão na escola. “A minha professora abriu a porta (da sala de aula) para ver o que estava a acontecer. Outro professor entrou a correr e disse-lhe para fechar a porta porque havia um homem armado”, relatou o estudante Sergio Caldera, de 17 anos, citado pela ABC. Com a porta fechada, ele e os seus colegas fugiram para o fundo da sala, onde ouviram gritos no exterior.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lamentou o tiroteio no liceu da Geórgia, sublinhando que estes incidentes não podem ser normalizados e desafiando os republicanos a apoiar esforços de controlo de armas. “Não podemos continuar a aceitar isso como normal”, disse o Presidente num comunicado divulgado pela Casa Branca.
Biden observou que o que poderia ter sido uma “feliz temporada de regresso às aulas em Winder, na Geórgia, tornou-se em mais um lembrete horrível de como a violência armada continua a destruir” as comunidades do país. O chefe de Estado e a primeira-dama, Jill Biden, lamentaram por aqueles cujas vidas foram interrompidas por mais violência “sem sentido”.
“Os alunos estão a aprender a abaixar-se e a proteger-se em vez de ler e escrever. (…) Acabar com esta epidemia de violência com armas de fogo é algo pessoal para mim”, acrescentou. Segundo Biden, essa é a razão pela qual assinou a lei bipartidária para comunidades mais seguras e pela qual anunciou dezenas de ações executivas para proteção contra tal violência.
“Fizemos progressos significativos, mas esta crise precisa de ainda mais”, sublinhou, observando que “os republicanos no Congresso devem finalmente dizer ‘chega’ e trabalhar com os democratas para aprovar uma legislação sensata sobre segurança de armas”, acrescentou o Presidente.
Biden reiterou o seu apelo para proibir as armas de assalto ou acabar com a imunidade dos fabricantes: “Essas medidas não devolverão as vidas àquelas que as perderam tragicamente hoje, mas ajudarão a evitar que novos atos trágicos de violência armada destruam mais famílias”, concluiu.
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