Governo admite subir metas de armazenamento. Offshore à espera de análise económica

A participação no concurso de armazenamento, que fechou esta semana, deu um "sinal claro" de que faz sentido aumentar a ambição nesta vertente, indicou a secretária de Estado da Energia.

A secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, avançou que o Governo está a considerar rever em alta as metas de armazenamento que constam do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), cuja versão preliminar terminou recentemente a consulta pública.

Maria João Pereira, secretária de Estado da EnergiaHugo Amaral/ECO

“Em relação às metas de armazenamento de energia, quer hídrica quer de baterias, não descartamos a possibilidade de revisão em alta desses valores“, afirmou Maria João Pereira, no encerramento da conferência Energy 2024, organizada pelo ECO. De momento, a versão preliminar do plano aponta como objetivo uma capacidade instalada de 1 gigawatt (GW) de baterias e de 3,9 GW de bombagem (sistema que permite às centrais hídricas reaproveitar a água de uma descarga).

O concurso de armazenamento que fechou esta segunda-feira, e que tal como o ECO/Capital Verde avançou, recebeu candidaturas correspondentes a uma capacidade quase três vezes superior aos 500 megawatts que eram o objetivo. Deu um “claro sinal de que podemos ser mais ambiciosos nesta matéria”, afirmou a secretária de Estado, considerando por isso “natural” a revisão.

À margem da conferência, questionada acerca do ponto em que se encontra o concurso para a instalação de capacidade eólica offshore, Maria João Pereira esclareceu que está nas mãos de um grupo de trabalho a elaboração de um relatório compreensivo sobre a capacidade e áreas possíveis.

Além disso, terá uma adenda em relação ao relatório anterior: um capítulo sobre o impacto económico, tanto em termos de tarifas da eletricidade como a quantificação do benefício para a economia nacional.

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