O parque eólico Teruel Clúster Maestrazgo fornecerá energia limpa à rede a partir de 2026

  • Servimedia
  • 13 Setembro 2024

Embora se preveja que o período de construção seja de dois anos, já foi confirmado que os primeiros parques eólicos começarão a fornecer energia limpa à rede em 2026.

O parque eólico Teruel Clúster Maestrazgo começará a ser construído no início de 2025, depois de ter recebido recentemente a autorização administrativa de construção, aprovada pelo Conselho de Ministros. Embora se preveja que o período de construção seja de dois anos, fontes do promotor, a empresa dinamarquesa CIP, já confirmaram que os primeiros parques eólicos começarão a fornecer energia limpa à rede em 2026.

Com uma potência instalada de mais de 760 MW, este mega-projeto eólico, não isento de controvérsia, “contribuirá de forma decisiva para a transição energética do país e para a consecução dos objectivos do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (Pniec), estabelecido pelo Governo espanhol para 2030”, segundo a CIP, a gestora dinamarquesa responsável pelo projeto e a maior do mundo dedicada exclusivamente a projetos de energias renováveis.

A empresa explicou que os parques eólicos de Maestrazgo produzirão, uma vez concluído o projeto, a energia equivalente ao consumo médio de 570 000 habitações.

Trata-se de um projeto emblemático não só pela sua dimensão e capacidade de produção, mas também porque é um exemplo de integração territorial e de benefícios para os municípios afetados”, afirmou à Servimedia o diretor da CIP em Espanha, Javier Prados.

Prados comentou que “100% dos municípios onde serão instalados os aerogeradores são favoráveis ao projeto e reclamam há anos a instalação de parques eólicos para gerar riqueza numa região com um elevado índice de despovoamento”.

Estes municípios de El Maestrazgo, em Teruel, na sua maioria agrupados na associação Viento Alto, receberão um total de 136 milhões de euros em impostos e taxas municipais que, segundo a associação, serão investidos em infra-estruturas e serviços que melhorarão a vida dos habitantes locais.

Em resposta às críticas dos opositores ao projeto, Javier Prados assegurou que “estão a ser divulgados números e afirmações que não correspondem à realidade do projeto, tal como consta tanto do dossier de avaliação de impacto ambiental como da DIA favorável emitida pela Miteco, que é muito provavelmente a mais exigente até à data para um projeto com estas caraterísticas”.

A CIP afirmou ainda que “a prevenção ambiental está no cerne da conceção, construção e exploração do projeto, uma vez que toda a conceção do projeto gira em torno do princípio da prevenção marcado pelas diretivas europeias e tem os mais elevados padrões de sustentabilidade”, pelo que estão tranquilos quanto a qualquer reclamação por via judicial.

“A Miteco e todas as administrações competentes fizeram um trabalho exaustivo e rigoroso. Do ponto de vista jurídico, estamos tranquilos porque todas as autorizações são absolutamente justificadas e bem regulamentadas”, afirmou Javier Prados.

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