Distribuidores de produtos alimentares pedem medidas para “acomodar aumentos” previstos no acordo de concertação

Associação que integra as grossistas e retalhistas do comércio alimentar alerta que aumentos trazem "encargos suportados pelas empresas e trabalhadores sobre os salários, em sede de IRC, TSU e IRS".

A Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) afirma que o acordo de rendimentos representa “um sinal positivo e importante para a sociedade”, mas pede ao Governo medidas que permitam às empresas “acomodar os aumentos previstos”.

A ADIPA agrega empresas grossistas e retalhistas do comércio alimentar independente, conta com 282 empresas associadas, que representam mais de 1.100 supermercados de proximidade e empregando mais de 21 mil trabalhadores. Realça que ao “longo dos anos as empresas destes setores têm feito um esforço para atualizar as condições remuneratórias, nomeadamente os valores mínimos das tabelas salariais procurando na medida do possível melhorar esses referenciais mínimos”.

No entanto, argumenta que estes aumentos trazem também “encargos suportados pelas empresas e trabalhadores sobre os salários, nomeadamente em sede de IRC, TSU e IRS”.

“O tecido empresarial destes setores, nomeadamente as micro, pequenas e médias empresas independentes, pela sua importância, constituem um elemento importante para um saudável crescimento económico que garanta a tão almejada valorização salarial”, afirma a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares, em comunicado.

O acordo de rendimentos consagra o aumento do salário mínimo para 870 euros em 2025 ou o reforço do benefício em sede de IRC para as empresas que façam reforços remuneratórios.

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