Greenvolt vai manter Manso Neto como CEO apesar da acusação
Apesar do despacho de acusação deduzido contra Manso Neto pelo Ministério Público, relacionado com as funções que exerceu na EDP, conselho de administração vai mantê-lo em funções como CEO.
A Greenvolt decidiu manter o CEO João Manso Neto em funções, apesar do despacho de acusação deduzido contra ele pelo Ministério Público, relacionado com as funções que exerceu na EDP. Garantindo que já estava na posse desta informação vários anos antes de Manso Neto ter assumido funções na Greenvolt, o conselho de administração diz que vai continuar “a acompanhar a evolução do processo”.
“O Conselho de Administração da Sociedade foi informado do despacho de acusação deduzido contra o Dr. João Manso Neto pelo Ministério Público e relacionado com o exercício de funções no Grupo EDP vários anos antes de o Dr. João Manso Neto ter assumido quaisquer funções na Greenvolt“, sublinha a empresa em comunicado ao mercado.
“Com base na informação recebida, nas discussões em curso com o Dr. João Manso Neto, e na análise realizada até ao momento, o Conselho de Administração deliberou não haver alteração quanto à função do Dr. João Manso Neto como CEO da Greenvolt. O Conselho de Administração continuará a acompanhar a evolução do processo“, acrescenta a mesma nota.
A defesa de João Manso Neto e António Mexia considera que a acusação do processo dos CMEC é “frágil e sem fundamento”, tal como o ECO avançou. Os advogados João Medeiros, Inês Almeida Costa e Rui Costa Pereira garantem a acusação não tem fundamento: “as regras relativas à implementação dos CMEC e à extensão do Domínio Público Hídrico foram fixadas em momento anterior à entrada de António Mexia e João Manso Neto no Conselho de Administração da EDP, não geraram qualquer benefício à empresa, as decisões foram sempre colegiais; e foram devida e amplamente escrutinadas, em particular pela Comissão Europeia”.
O Ministério Público proferiu o despacho de acusação relativo ao Caso EDP-CMEC ao fim de mais de 12 anos de inquérito e depois de mais de 24 adiamentos para a conclusão da investigação.
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