Vasco Vieira de Almeida é o vencedor do prémio Advocatus Lifetime Achievement
A entrega do prémio Advocatus Lifetime Achievement a Vasco Vieira de Almeida, sócio fundador da VdA, realizar-se-á no próximo dia 5 de dezembro, pelas 19h30, no Centro Cultural de Belém.
O sócio fundador da sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA), Vasco Vieira de Almeida, é o vencedor do prémio Advocatus Lifetime Achievement, uma iniciativa lançada pelo ECO e pela Advocatus, e que terá periodicidade anual. O objetivo é homenagear personalidades da advocacia que registaram um percurso de elevada influência para a afirmação do direito enquanto pilar central da sociedade e da economia. Distinguirá, assim, carreiras que servem de inspiração para a comunidade legal.
Na sua primeira edição, o júri foi constituído pelos diretores de algumas das principais faculdades de Direito: Eduardo Vera-Cruz Pinto, da Universidade de Lisboa, Margarida Lima Rego, da Nova School of Law, e Ana Taveira da Fonseca, Diretora da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica.
A cerimónia de entrega do prémio realizar-se-á no próximo dia 5 de dezembro, pelas 19h30, num jantar solene no Centro Cultural de Belém. Contará ainda com a presença da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.
Perfil do vencedor
Vasco Vieira de Almeida dispensa apresentações. Nascido em 1932, licenciou-se em Direito com o curso complementar de Ciências Jurídico-Económicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foi ministro da Coordenação Económica do Governo de Portugal (1974) e ministro da Economia do Governo de Angola – Representante do Governo Português (1975). Em 1976 foi embaixador Itinerante do Governo Português. Fundou a Vieira de Almeida em 1976, que acabou por se tornar numa das principais sociedades de advogados do mercado português. Especialista em Direito Bancário e Corporate, coordenou importantes transações internacionais, com especial ênfase no apoio a grandes investidores estrangeiros em Portugal.
Tornou-se advogado em 1961, após estagiar com Mário Castro, seguindo-se uma carreira na área da banca como diretor-geral do Banco Português do Atlântico (entre 1970-1972) e presidente do Conselho de Administração do Crédito Predial Português (entre 1972 e 1974). Foi ainda administrador da Câmara de Comércio Britânica (1967-1969), vice-presidente (1969) da Câmara de Comércio Alemã e administrador da Câmara de Comércio Italiana (1970).
Logo após o 25 de abril de 1974 seria nomeado delegado da Junta de Salvação Nacional junto da banca e, com a constituição do I Governo Provisório, nomeado Ministro das Finanças e da Agricultura, exercendo essas funções entre 15 de maio e 15 de julho de 1974, como ministro da Coordenação Económica. Demitir-se-ia do governo (tal como Francisco Sá Carneiro e Mário Firmino Miguel) em solidariedade com Adelino da Palma Carlos, que decidiu demitir-se da chefia do governo em virtude do chumbo pelo Conselho de Estado da proposta de realizar eleições diretas presidenciais antes da Constituinte.
A 7 de novembro de 2023, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
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