Inflação em Espanha acelerou para 3,3% em abril à boleia dos preços do gás e dos alimentos

  • Lusa e ECO
  • 29 Abril 2024

inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi 2,9% em abril, menos quatro décimas, e tem vindo a abrandar há nove consecutivos.

Os preços em Espanha subiram 3,3% em abril, mais uma décima do que no mês anterior, segundo uma estimativa divulgada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de estatística espanhol (INE).

Este aumento numa décima da inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) deveu-se ao aumento do gás, que em abril de 2023 tinha baixado, e à subida dos alimentos. Esta evolução é explicada também, “embora em menor escala”, pela “eletricidade, cujos preços caíram, mas menos que no mesmo mês do ano anterior”, avança o INE. “Em sentido inverso, destaca-se a queda dos preços do lazer e da cultura, que subiram em abril de 2023”, acrescenta o instituto de estatísticas espanhol.

Se se confirmar esta estimativa, a inflação em Espanha acelerou em abril pelo terceiro mês consecutivo.

a inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi 2,9% em abril, menos quatro décimas, e tem vindo a abrandar há nove consecutivos.

Espanha vai manter pelo menos até meados do ano sem IVA os alimentos considerados básicos, assim como outras medidas de resposta à inflação.

Na área da energia, o IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade subiu de 5% para os 10% em janeiro.

Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Ao longo de 2022, o país aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro de 2023 um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Espanha fechou 2022 com a inflação mais baixa da União Europeia (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações durante o ano, chegando a dezembro nos 3,1%.

 

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Hoje nas notícias: Santa Casa, pensões e IRS

  • ECO
  • 29 Abril 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo exige um plano de reestruturação urgente para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e 327,8 mil pensionistas da Segurança Social vão receber menos em maio. A grande maioria dos inquiridos numa sondagem da Intercampus atribui o mérito do alívio fiscal ao anterior Governo de António Costa. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais desta segunda-feira.

Governo exige plano de reestruturação urgente à provadora de Santa Casa

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, liderado por Maria do Rosário Palma Ramalho, exige um plano de reestruturação urgente para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). O pedido foi feito a 12 de abril à provedora Ana Jorge desta instituição quando foi chamada a conhecer os membros da tutela e fazer um ponto da situação da instituição. Tem ainda de entregar o Relatório de Contas de 2023 que apresenta resultados líquidos positivos de dez milhões de euros, apesar de no primeiro trimestre de 2024 atingir receitas abaixo do orçamentado em mais de 20 milhões.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

328 mil pensionistas sofrem acertos para corrigir retenção de IRS

Um total de 327,8 mil pensionistas da Segurança Social vai receber menos em maio e os cortes podem atingir os 12 euros. O Instituto da Segurança Social (ISS) alega tratar-se de um acerto para corrigir, nos meses de abril e maio, a retenção na fonte que em janeiro foi aplicada com base numa tabela provisória. Na prática, o valor bruto da pensão é o mesmo em relação ao mês anterior e a taxa de retenção na fonte também; apenas o valor de retenção de IRS é mais elevado, logo valor líquido a receber é inferior.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Portugueses dão mérito a António Costa pela redução das taxas de IRS

Uma sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios dá conta de que a maioria dos inquiridos (mais de 60%) atribui o mérito do alívio fiscal ao anterior Governo de António Costa contra 32,4% que aponta a redução do imposto dos rendimentos do trabalho ao atual Executivo de Luís Montenegro. Também 59,3% admite que “a baixa de imposto do IRS que o atual Governo está a prometer” não vai ter efeitos práticos. Esta sondagem foi realizada entre 18 e 23 de abril, ou seja, antes do adiamento da votação no Parlamento de todas as propostas sobre o IRS.

Leia a notícia a completa em Correio da Manhã (acesso pago)

Portugal obrigado a cortar 2,8 mil milhões por ano com novas regras de Bruxelas

Portugal terá de cortar 2,8 mil milhões de euros anuais para reduzir a dívida, o equivalente ao orçamentado para a área da Defesa nacional e representa mais de 800 milhões da despesa anual da Justiça em 2024. Esta situação deve-se à entrada, esta terça-feira, das novas regras orçamentais europeias que definem um ritmo de redução de 1% do PIB na dívida pública para os países com um indicador acima de 90%, como Portugal. O valor de redução da dívida, em relação à previsão do PIB de 277 mil milhões de euros este ano.

Leia a notícia a completa em Jornal Económico (acesso pago)

Europol declara guerra às mensagens encriptadas que travam investigações

Mais de 30 chefes das polícias europeias lançaram um alerta a propósito do risco para a segurança pública do aumento do uso da encriptação ponta-a-ponta das comunicações nas plataformas de mensagens. Alegam que “prejudica a capacidade de investigar e prevenir crimes”. E exigem medidas urgentes aos Governos e às plataformas para proteger a segurança pública. O diretor Nacional da PJ, Luís Neves, esteve presente nesta reunião em Londres.

Leia a notícia a completa em Diário de Notícias (acesso pago)

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Gonzalo Sánchez (PwC Espanha): “Precisamos de um setor bancário rentável para que possa continuar a contribuir para o crescimento e o bem-estar do país”

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

Na apresentação do relatório sobre a União Bancária, Gonzalo Sánchez (PwC Espanha), salientou que "a rendibilidade é uma parte intrínseca e necessária das empresas".

O Presidente da PwC Espanha, Gonzalo Sánchez, afirmou que “os resultados do sector financeiro são uma notícia positiva para toda a sociedade: reforçam a capacidade de concessão de crédito a empresas e particulares para que possam realizar os seus investimentos e projectos, contribuem para a criação de emprego de qualidade, impulsionam o crescimento económico e promovem o progresso social”.
O presidente da PwC Espanha afirmou-o durante a apresentação do relatório “Unión Bancaria, ¿retorno a la rentabilidad?”, elaborado pela PwC, que contou com a presença de Carlos Cuerpo, Ministro da Economia, Comércio e Empresa. O presidente da PwC Espanha considera que “as instituições financeiras têm vindo a fazer o seu trabalho de casa há muitos anos e a responder como a sociedade e as empresas esperam que o façam, e é altura de as valorizar”. Os bancos cumpriram o seu papel no ciclo da COVID e em todos estes anos de taxas de juro baixas”, afirmou.

Sánchez também fez um balanço da evolução da economia espanhola e europeia em 2023. “Foi um ano melhor do que o esperado, em que os principais países da União Europeia mostraram a sua resiliência. A Espanha surpreendeu com um crescimento de 2,5%, alavancado no consumo público e privado, e apesar dos efeitos que a inflação teve no poder de compra das famílias”, afirmou.

Olhando para os próximos meses, o presidente da PwC estima que “continuaremos imersos numa fase de aterragem suave após o pico de inflação que se seguiu à pandemia e como resultado da enorme injeção monetária no sistema”.

Para 2024, conclui o responsável da PwC Espanha, “pensamos que o crescimento será mais moderado, que o investimento será mais rigoroso e que as despesas financeiras estarão muito longe do dinheiro a custo zero de há apenas alguns anos”. Neste contexto, a Espanha continua a ter questões por resolver, como a melhoria da produtividade, a consolidação fiscal e a sustentabilidade do seu crescimento para pagar a dívida acumulada. Neste ambiente estabilizado, mas com uma aterragem e com grandes desafios, continuará a ser fundamental assegurar o fluxo financeiro para o sistema. Os bancos desempenham uma função essencial para a economia e para a sociedade, que é a canalização da poupança para o investimento”.

O relatório “União Bancária, um regresso à rentabilidade?”, é o décimo primeiro de uma série sobre a nova regulação do setor financeiro que a PwC tem vindo a preparar desde 2014. De facto, no próximo mês de novembro assinala-se o décimo aniversário da implementação da União Bancária, que produz um resultado abertamente positivo para o setor financeiro: as instituições melhoraram substancialmente tanto a qualidade dos seus balanços como os seus indicadores de capital.

No entanto, o estudo destaca alguns dos principais desafios enfrentados pelos bancos espanhóis e europeus, que têm a ver com o aumento da pressão de supervisão e a necessidade de se concentrar no risco de crédito e nos riscos não financeiros, especialmente os relacionados com as alterações climáticas, a cibersegurança e a inteligência artificial.

O estudo aprofunda as preocupações atuais das instituições financeiras relacionadas com o aumento da pressão da supervisão em diferentes frentes. A mais óbvia são os resultados da revisão anual (SREP) que o Mecanismo Único de Supervisão (MUS) coloca aos bancos europeus, que em 2023 resultou num aumento dos requisitos mínimos de capital, devido à aplicação de amortecedores contracíclicos em alguns países.

Mas salienta também que o supervisor está a endurecer a sua estratégia de pressão e que, a partir de agora, as sanções podem desempenhar um papel importante. O ponto de partida desta abordagem mais agressiva é a política de sustentabilidade. O MUS está insatisfeito com o ritmo a que as instituições estão a cumprir a avaliação dos riscos climáticos. Esta abordagem punitiva pode ser alargada a outras áreas, como a governação, o reporte e a sustentabilidade do modelo de negócio, onde também foram identificadas deficiências.

De uma forma mais subtil, mas também significativa, a autoridade de supervisão está também a instar as instituições financeiras a estarem mais atentas ao risco de crédito. Embora as taxas de incumprimento estejam contidas, tanto em Espanha como na União Europeia, o MUS aumentou a sua pressão para tornar as políticas dos bancos mais rigorosas em diferentes aspetos. Outra frente que as instituições financeiras têm de enfrentar são as alterações regulamentares e de supervisão relacionadas com as tensões nas taxas de juro e na liquidez, dois dos principais riscos estruturais a que as instituições de crédito estão expostas.

Riscos não financeiros

O Comissário salienta que o sistema financeiro enfrenta desafios (“novos e menos novos”) que, em princípio, são alheios à própria essência da sua atividade de intermediação financeira, mas que determinam o seu desenvolvimento e viabilidade futuros.

A política de sustentabilidade e os riscos ambientais voltam a estar no topo da sua lista de prioridades, e não só porque a autoridade de supervisão ameaçou aplicar coimas diárias aos bancos que não cumpram o seu plano de redução das emissões. Além disso, está em curso um teste de stress climático, no qual os bancos têm de divulgar as exposições dos clientes e do setor, e já está em vigor a nova diretiva europeia relativa aos relatórios de sustentabilidade das empresas (CSRD), que também implicará um esforço de transparência considerável.

Relativamente aos crimes de cibersegurança, afirma que os incidentes são cada vez mais frequentes e que a cibersegurança se tornou uma preocupação importante para os reguladores e supervisores, bem como para as próprias instituições. “A resposta regulamentar é o DORA, um regulamento que será aplicável a partir do início de 2025, que visa assegurar a capacidade do setor financeiro para lidar com os riscos tecnológicos e de segurança da informação. A adaptação não vai ser fácil, porque o DORA inclui inúmeras obrigações em termos de governação, gestão de riscos, notificações e partilha de informações”, acrescenta.

Relativamente à inteligência artificial generativa, afirma que “a esta amálgama de riscos financeiros e não financeiros” se juntou recentemente a explosão da inteligência artificial (IA), cujo desenvolvimento tem o potencial de transformar ou perturbar os modelos de gestão, nomeadamente em termos de produtividade.

“A IA não é um conceito novo para os bancos. O que é novo é a emergência da inteligência artificial generativa, cujos modelos podem comunicar como um ser humano, o que lhes permite realizar um grande número de tarefas até agora reservadas às pessoas. Mas as imensas possibilidades abertas pela IA também levantam incertezas sobre como utilizá-la de forma eficiente, onde investir e quais são os compromissos em termos de governação, ética e privacidade”, afirma.

Por último, o relatório também traz para a mesa o debate sobre a rentabilidade da atividade bancária, que é o título do estudo. A melhoria das demonstrações de resultados dos bancos foi causada principalmente pelo aumento das taxas de juro oficiais, que facilitou o aumento das margens e levou muitas instituições, especialmente em Espanha, a obter lucros recorde em 2023, com o consequente efeito negativo em parte da opinião pública, que considera a rentabilidade dos bancos excessiva.

Segundo ele, desde a crise financeira de 2008 (“e o seu corolário, o resgate de muitas instituições, na sua grande maioria caixas económicas”), o setor bancário tem tido um problema de reputação, que só em parte foi atenuado pela sua gestão solidária da pandemia do coronavírus. O forte aumento dos lucros em 2023 (26,8% para os cinco maiores bancos) só veio reavivar a polémica, alimentada em parte pela suposta justificação que estes resultados implicam para a manutenção do imposto especial sobre os bancos.

Contrariamente a esta corrente de opinião, afirma que os investidores consideram que a rendibilidade dos bancos não é suficiente. “Pelo menos é o que sugere o facto de o preço das ações da maioria dos bancos espanhóis e europeus estar ainda abaixo do seu valor contabilístico, o que é um sintoma de falta de confiança na capacidade do setor para continuar a gerar lucros no futuro. Embora os preços das ações dos principais bancos espanhóis tenham subido mais de 25% em 2023, apenas um estava acima do seu valor contabilístico no início de 2024, enquanto outro estava muito próximo do ponto de equilíbrio. Os restantes estavam abaixo. Na Europa, a situação era ainda pior”, conclui.

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Agricultores do Algarve só aceitarão cortes de água iguais para todos

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

O Algarve está em situação de alerta devido à seca desde 5 de fevereiro. Está em vigor medidas de restrição ao consumo: redução de 15% no setor urbano, incluindo turismo, e de 25% na agricultura.

A Comissão para a Sustentabilidade Hidroagrícola do Algarve (CSHA) defendeu esta segunda-feira uma atualização dos cortes no consumo de água impostos pelo anterior Governo e advertiu que “só aceitará cortes iguais” para todos os setores da região.

A posição da comissão foi anunciada em comunicado, na véspera da reunião da Subcomissão Regional da Zona Sul da Comissão de Gestão de Albufeiras, para avaliar a situação dos recursos hídricos no Algarve.

A CSHA, que representa mais 1.000 produtores, operadores e associações do setor agrícola algarvio, considera que já foi “ultrapassada a previsão de armazenamento” de água de superfície nas bacias do Algarve”, encontrando-se a região “com níveis de água suficientes para os próximos anos”.

“Tendo em consideração que nunca foi apresentada uma justificação para a diferença entre os cortes para a agricultura e para os restantes setores […], a CSHA só aceitará aquilo que sempre defendeu, um corte no consumo de água de 15% para todos os setores”, apontou.

A comissão disse esperar que na reunião de terça-feira — em que participarão os principais agentes ligados à utilização da água –, sejam atualizados os valores dos cortes em vigor desde janeiro, de 15% para o setor urbano e turismo e de 25% para a agricultura.

“Temos também a expectativa de que, já nesta reunião, seja apresentada uma proposta para a legislação da gestão da água subterrânea que permita a criação de associações de produtores instalados e utilizadores de cada aquífero“, lê-se na nota.

Ao mesmo tempo, a CSHA adiantou que “gostaria de ouvir” a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) anunciar o aumento do volume de água, a transpor da barragem do Funcho para a do Arade, no barlavento algarvio.

A medida, adianta, tem sido pedida pela Associação de Regantes de Silves, Lagoa e Portimão, para que a agricultura daquele perímetro de rega possa fazer esta campanha com o corte de 15%, pois necessita de cinco hectómetros cúbicos de água do Funcho”.

“Acreditamos que apenas com a implementação destas medidas se poderá contribuir para a gestão sustentável dos recursos hídricos e garantir o abastecimento eficiente de água à agricultura, prioridades assumidas por este Governo”, conclui a nota da CSHA.

Segundo o Governo, a reunião da Subcomissão Regional da Zona Sul da Comissão de Gestão de Albufeiras, prevista para terça-feira, antecede a reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, que deverá ocorrer até ao dia 10 de maio, em Faro.

O encontro será presidido pelos ministros do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, onde serão coordenadas as novas decisões sobre a gestão dos recursos hídricos no Algarve.

O Algarve está em situação de alerta devido à seca desde 5 de fevereiro, tendo o anterior Governo aprovado um conjunto de medidas de restrição ao consumo, nomeadamente a redução de 15% no setor urbano, incluindo o turismo, e de 25% na agricultura.

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Lançamento do AC75 começa a revelar os segredos e as inovações das equipas da America’s Cup

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

Com o NYYC American Magic e o Orient Express Racing prestes a revelar as suas obras-primas, quatro equipas já estão na linha de partida e adotaram soluções diferentes para desafios semelhantes.

Enquanto os neozelandeses e os italianos viram apenas uma pequena parte do seu potencial, com os seus foils e braços ainda um mistério, os suíços atraíram todas as atenções com os seus hidrofólios personalizados, que terão um grande impacto no seu desempenho e lhes permitiram descolar com uma brisa de 6,5 a 7,5 nós, uma melhoria impressionante do desempenho em relação aos barcos da primeira geração. A INEOS Britannia apresentou o seu barco, mas manteve os seus novos foils em segredo até ao lançamento.

Na popa, todas as equipas optaram por formas em T, enquanto na zona da proa as diferenças são mais acentuadas: desde o “bustle” de grande volume do INEOS Britannia aos perfis mais largos da proa, passando pelos braços do Luna Rossa Prada Pirelli e do Emirates Team New Zealand.

A zona do convés exigiu o máximo esforço dos projetistas e dos técnicos. Os italianos optaram por uma abordagem de carbono natural cuidadosamente modelada, moldando os módulos laterais uniformemente em direção ao convés e a popa até à travessa. A Emirates Team New Zealand faz o mesmo, com uma popa elíptica elevada que faz lembrar a palavra “aerodinâmica”. Para o Alinghi Red Bull Racing, os pormenores vão da proa à popa, com o que parecem ser saliências “Ventur” na proa para facilitar o fluxo de ar para a bujarrona e um cockpit aberto. O INEOS Britannia parece estar algures entre o italiano e o suíço, com os módulos laterais a misturarem-se com a popa.

As saliências no casco e no convés são evidentes em todos os modelos, mas talvez as maiores diferenças residam no tratamento das saliências e dos esqueletos que correm a meio do barco. O que se vê no AC75 suíço é quase semelhante ao International Moth, enquanto os neozelandeses e os italianos têm uma abordagem mais equilibrada e ponderada, dizem os especialistas no desporto.

O bustle do Emirates Team New Zealand percorre todo o comprimento do barco, subindo no último terço até à popa, permitindo que o leme fique pendurado por baixo. Os seus ângulos são muito acentuados, algo semelhantes à definição do INEOS Britannia, embora o seu “bustle” pare a alguns metros do topo da popa, o que significa que o mecanismo do leme está principalmente acima do convés.

Os suíços dispõem de um volume considerável à ré do seu bustle, com a vantagem adicional de terem os comandos do leme baixos e escondidos. O mesmo acontece com o Luna Rossa Prada Pirelli, cujo bustle refinado se estende a todo o comprimento do barco e, mais uma vez, o leme está escondido na parte inferior. Todos os barcos têm uma quilha que sobressai da proa com diferentes graus de profundidade.

Tripulação

Até agora, a disposição dos marinheiros é outro aspeto em que as equipas parecem estar de acordo, com todos os trimmers à frente, seguidos do timoneiro e dos dois ciclistas à popa. Um ecrã na proa do Alinghi Red Bull Racing confirma o seu objetivo aerodinâmico, enquanto os outros trimmers estão muito baixos, mais protegidos do vento que gerem. O mesmo acontece com os “cyclors”, as unidades de potência da 37ª America’s Cup, que permanecerão numa posição quase de contrarrelógio.

Em termos de controlo das velas, todas as equipas optaram por configurações de trincheiras, tanto na bujarrona como na vela grande. A Emirates Team New Zealand inovou e retirou todos os componentes de controlo do convés de popa para criar um sistema de controlo duplo que varia automaticamente de um lado para o outro e lhes dá o controlo final sobre as duas pontes da vela principal. Todos os sistemas de jib parecem controlos 3D submersos montados em calhas automáticas e todas as equipas ligaram a rotação do mastro ao sistema de vela principal.

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SHEIN, Zara e H&M lideram o mercado da moda online em Espanha

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

O estudo da consultora alemã ECDB revela ainda que o comércio eletrónico na Europa ultrapassará os 756 mil milhões de euros até 2027.

O comércio eletrónico na Europa continua a crescer e está a afirmar-se como um pilar fundamental da economia digital global. Embora países como a Noruega, o Reino Unido, a Alemanha e os Países Baixos estejam a liderar o processo, as economias mais pequenas do sul e do leste do continente revelam um potencial promissor.
Um estudo recente da empresa de consultoria alemã ECDB revelou que o mercado europeu do comércio eletrónico está a crescer de forma constante. Prevê-se que atinja o impressionante valor de 756 mil milhões de dólares até 2027. Este crescimento é apoiado por um aumento do número de utilizadores de comércio eletrónico B2C, que deverá ultrapassar os 550 milhões até 2024 e os 580 milhões até 2027.

Em termos de distribuição de receitas, a Irlanda, a República Checa e a Bélgica lideram o panorama europeu, seguidas de perto pelo Luxemburgo, Suécia e Dinamarca. A Espanha, embora não esteja entre os principais líderes, apresenta um mercado em crescimento que representa cerca de 5,7% do seu PIB total. Isto reflete o sólido progresso do comércio eletrónico no mercado espanhol e a sua contribuição para a evolução do panorama económico europeu.

Em relação à moda em linha, o gigante do comércio eletrónico Shein continua a ser o líder indiscutível, com uma excelente quota de mercado de 11%, como salienta o mesmo estudo. A estratégia centrada no cliente da empresa tem sido fundamental para oferecer preços mais acessíveis e prazos de entrega mais curtos, fatores-chave para o seu sucesso no exigente mercado espanhol.

A Zara ocupa o segundo lugar, com uma quota de 6%, contra 8% no ano anterior. A H&M desceu de 4% para 3%, ocupando o terceiro lugar no mercado espanhol da moda em linha. Entretanto, as restantes empresas conseguiram aumentar a sua quota de mercado de 76% para 80%.

O relatório ECDB destaca que a Shein liderou o mercado de moda online em Espanha durante 2023, com vendas líquidas de 660 milhões de euros, seguida pela Zara com 335 milhões de euros. Além disso, este domínio estende-se para além das fronteiras de Espanha, uma vez que a Shein também lidera os mercados em Itália, Portugal e Grécia.

A nível europeu, a Shein também domina com vendas líquidas online de 8,2 mil milhões de euros em 2023, seguida pela H&M com 3,85 mil milhões de euros. As marcas da Inditex Zara, Bershka e Pull Bear somaram 4 mil milhões de euros, consolidando a presença de Espanha no mercado europeu de moda online.

O sucesso da Shein em Espanha baseia-se na eficácia do seu modelo de negócio on-demand e numa estratégia de localização nos principais mercados europeus para melhorar a experiência do cliente. Recentemente, a empresa abriu um escritório em Madrid e levou a cabo iniciativas locais, como a abertura da sua maior loja pop-up em Espanha, localizada em Madrid desde 27 de abril, com o objetivo de se aproximar ainda mais do público espanhol.

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Lucros do banco do BCP em Moçambique aumentam 8,2% em 2023

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Do crédito total concedido pelo Millennium BIM, no final de 2023 pouco mais de 3% estava em situação de incumprimento, contra os 7,85% em 2022.

Os lucros do BIM Moçambique, do grupo português BCP, aumentaram 8,2% em 2023, face ao ano anterior, para 7.211 milhões de meticais (105,3 milhões de euros), segundo o relatório e contas consultado pela Lusa.

O Millennium BIM (Banco Internacional de Moçambique), um dos três maiores do país, tinha apresentado lucros de 6.613 milhões de meticais (96,6 milhões de euros) no exercício de 2022 e fechou o ano passado com 2.574 trabalhadores (+2,8%), mais de 1,9 milhões de clientes (quase mais de 100 mil num ano) e 195 balcões.

“Pese embora o cenário desafiador, o Millennium BIM mantém-se sólido e resiliente, sustentado por boa governação, gestão sã e prudente do risco e rigor no cumprimento dos normativos regulamentares”, lê-se na mensagem do conselho de administração no relatório e contas de 2023.

O banco aprovou uma proposta da administração para distribuir 82,5% dos lucros de 2023 em dividendos aos acionistas, liderados pelo BCP, equivalente a quase 5.949 milhões de meticais (86,9 milhões de euros), aplicando o restante em reservas.

O Millennium BIM fechou o ano com um ativo total que caiu 0,66%, para 190.385 milhões de meticais (2.781 milhões de euros), enquanto o crédito líquido a clientes subiu 3,29%, para 44.208 milhões de meticais (645,7 milhões de euros), os recursos dos clientes (depósitos) recuaram 3,76%, para 146.447 milhões de meticais (2.139 milhões de euros), e o capital próprio subiu 6,83%, para 36.885 milhões de meticais (538,8 milhões de euros).

Do crédito total concedido pelo Millennium BIM, no final de 2023 pouco mais de 3% estava em situação de incumprimento, contra os 7,85% em 2022.

O produto bancário aumentou 1,4% em 2023, para 18.196 milhões de meticais (265,7 milhões de euros) e a margem financeira 2,3%, equivalente a mais 312 milhões de meticais (4,5 milhões de euros), “influenciado pelo aumento da rendibilidade dos ativos financeiros, pese embora o aumento das reservas obrigatórias”, decidida pelo Banco de Moçambique, “tenha contribuído para a redução da carteira de aplicações”, lê-se no relatório.

O BIM iniciou atividade em outubro de 1995, em resultado de uma parceria estratégica entre o Banco Comercial Português (Millennium BCP) e o Estado Moçambicano.

À data de 31 de dezembro de 2023, contava um capital social de 4.500 milhões de meticais (65,7 milhões de euros), a maioria detido pelo BCP África (grupo Millennium BCP), com uma participação de 66,69%, seguindo-se o Estado de Moçambique (17,12%), o Instituto Nacional de Segurança Social moçambicano (4,95%) e a Empresa Moçambicana de Seguros (4,15%), entre outros acionistas.

Segundo dados do banco central, funcionam em Moçambique 15 bancos comerciais e 12 microbancos, além de cooperativas de crédito e organizações de poupança e crédito, entre outras.

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Resultado líquido consolidado da Prosegur aumenta 32% para 17 milhões no primeiro trimestre do ano

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

A Prosegur obteve um resultado líquido consolidado de 17 milhões de euros durante os primeiros três meses de 2024, mais 32% do que no mesmo período do ano anterior.

Segundo a Prosegur, em comunicado, estes resultados trimestrais “demonstram o bom início de ano do grupo, com um aumento das vendas em todas as geografias onde está presente”.

Em termos de crescimento orgânico, a Prosegur registou um aumento de 45,3%. Em termos de dívida financeira, esta atingiu os 1.342 milhões de euros e o nível de endividamento mantém-se num rácio de dívida financeira líquida sobre EBITDA de 2,8 vezes.

A Prosegur Cash, a filial de trânsito e gestão de tesouraria, registou um resultado líquido de 18 milhões de euros durante os primeiros três meses de 2024, mais 25,2% do que no mesmo período do ano anterior. As receitas atingiram 470 milhões de euros, menos 1,4%, enquanto o crescimento orgânico aumentou 51,8%, crescendo a dois dígitos em todas as geografias onde opera.

A empresa destacou o bom desempenho dos Produtos de Transformação, que registaram um aumento de 11,5% e já representam 31,7% das vendas totais da Prosegur Cash durante os primeiros três meses do ano de 2024.

Por seu lado, a Prosegur Security, o negócio de vigilância e tecnologia, registou um crescimento das vendas de 12,2%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 585 milhões de euros. A empresa registou um crescimento orgânico extraordinário de 36,9%.

A divisão líder de segurança manteve a tendência positiva da rentabilidade, que aumentou 24,3%, com um Ebitda de 12 milhões de euros e uma margem Ebitda de 2%, impulsionada principalmente pela “escalabilidade do negócio e pela otimização da repercussão dos preços”.

A atividade de alarmes no seu conjunto, Prosegur Alarmes e Movistar Prosegur Alarmes, alcançou as 887.000 ligações. Especificamente, aumentou 8%, 68.000 conexões a mais, em comparação com o mesmo final de trimestre de 2023. Quanto à atividade exclusiva da Prosegur Alarms, as suas vendas aumentaram 6,4% para 49 milhões de euros.

A Avos Tech, empresa focada na digitalização de processos de negócios, registou vendas de 19 milhões de euros durante os primeiros três meses do ano de 2024. Por seu lado, a Cipher, a unidade de cibersegurança, registou vendas de 3 milhões de euros.

A Prosegur salienta ainda que, após este trimestre, será aprovado um novo quadro ESG, com objetivos e iniciativas atualizados aos desafios que a empresa terá de enfrentar durante o seu novo Plano Estratégico 2024-2026.

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Asempleo apela a um amplo acordo para ajudar a reduzir os acidentes de trabalho

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

Nos primeiros meses de 2024, registou-se um aumento de 5,2% nos acidentes de trabalho que resultaram em baixas médicas em comparação com o mesmo período de 2023.

No âmbito do Dia Internacional da Segurança e da Saúde no Trabalho, que se celebra este domingo, 28 de abril, a associação patronal das Agências de Emprego e das Empresas de Trabalho Temporário (ETT) Asempleo apelou à intensificação dos esforços em matéria de prevenção dos riscos profissionais. Este apelo surge em resposta ao aumento do número de acidentes de trabalho registado nos primeiros meses de 2024.
A Espanha registou um total de 97.049 acidentes de trabalho com baixa por doença, um aumento de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, os acidentes sem baixa por doença ascenderam a 83.406, mais 1,2% em termos homólogos, segundo dados do Ministério do Trabalho e da Economia Social.

O Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho é uma oportunidade única para recordar e realçar o facto de que “enquanto sociedade, temos a responsabilidade de garantir que os ambientes de trabalho sejam locais de bem-estar, independentemente do setor envolvido. Para isso, as iniciativas para reduzir a sinistralidade são fundamentais e têm um impacto direto na qualidade do trabalho”, sublinhou o presidente da Asempleo, Andreu Cruañas.

Além disso, sublinhou que “não podemos aspirar a desenvolver o nosso modelo de produção ou impulsionar o setor industrial sem dar um salto de qualidade nas normas de saúde e segurança no trabalho. É uma questão de saúde, de bem-estar no trabalho, mas também está diretamente relacionada com a atração e a retenção de talentos, com a qualidade da produção, com a reputação das empresas e com a atratividade destes ambientes de trabalho para as profissões que atualmente exigem mais profissionais. Isto implica a coordenação e a organização das empresas, dos trabalhadores e dos seus representantes, e um esforço significativo em questões como a formação e a prevenção dos riscos profissionais”.

Os números relativos aos acidentes de trabalho nos primeiros meses de 2024, “revelam uma necessidade crítica de intensificar os nossos esforços em matéria de prevenção e segurança no trabalho. Para o conseguir, temos de fomentar uma cultura de prevenção que seja não só abrangente e evolutiva, mas também ágil na adaptação a um mercado de trabalho em constante mudança. É essencial reconhecer que os acidentes de trabalho afetam não só a competitividade e a prosperidade das nossas empresas, mas também têm um profundo impacto social. O nosso compromisso deve ser o de implementar estratégias eficazes que atenuem estes efeitos adversos e promovam um ambiente de trabalho seguro para todos”, afirmou Cruañas.

ETT

Asempleo indicou que as Agências de Emprego e as Empresas de Trabalho Temporário (ETT) em Espanha são líderes mundiais em termos de prevenção de riscos profissionais, de tal forma que, acrescentou, “o seu ‘Protocolo de Ação e Redução de Acidentes para Empresas Utilizadoras, Trabalhadores e ETT nos Principais Setores de Trabalho Temporário’, promovido por Asempleo, é um exemplo para a World Employement Confederation (WEC), a organização internacional que representa e dá voz à indústria de recrutamento e emprego”.

A isto juntam-se outras ações por parte das ETT’s, como o investimento anual de 1,25% do total da massa salarial que gerem na formação dos trabalhadores contratados para serem transferidos para as empresas utilizadoras, e que devem incluir programas de Prevenção de Riscos Laborais (PRL), conforme estabelecido na Lei das ETT’s e que são complementados por rigorosos processos internos de inspeção e formação para garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis.

“As Agências de Emprego e os ETTs em Espanha estão conscientes da importância de uma cultura preventiva em matéria de riscos laborais e o seu carácter transversal permite-lhes estabelecer protocolos rápidos e eficazes para todos os setores, tornando-se assim uma referência para todas as empresas. Na Asempleo, estamos abertos a partilhar todos os nossos conhecimentos para que a segurança no trabalho seja um direito integrado e sólido em qualquer ambiente e projeto empresarial”, concluiu Cruañas.

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Marca de azeitonas La Española atualiza jingle após mais de 60 anos de história

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

A marca de azeitonas La Española atualiza o seu jingle, após mais de 60 anos de história na televisão e na rádio. A nova melodia, que mantém o slogan histórico, quer aproximar-se das novas gerações.

A empresa familiar originária de Alcoy (Alicante) celebrou os seus mais de 80 anos de atividade com uma regravação do seu conhecido jingle. Assim, juntamente com o diretor criativo e compositor musical Marcos González-Cuevas, deu um toque especial à canção original sem perder a sua essência.

O jingle faz parte da história da publicidade em Espanha. De facto, 80% dos espanhóis com mais de 30 anos conhecem o famoso slogan “Uma azeitona como nenhuma outra”, de acordo com um estudo realizado pela agência de estudos de mercado Origin Insights para a marca, segundo a empresa.

O seu diretor-geral, Sergio Alberola, explica que a renovação do jingle é mais um passo em frente para a La Española, que combina tradição e inovação desde o seu início: “Sempre estivemos próximos do consumidor, através da fusão da tradição, da inovação e da nossa estreita ligação com a publicidade. Neste sentido, ao renovar o jingle, queremos aproximar-nos das novas gerações para que se familiarizem com esta canção tão querida”.

Marcos González-Cuevas, intérprete da nova versão, garante que o desafio foi manter a “essência do original” e abordá-lo, ao mesmo tempo, de uma perspetiva interessante: “O jingle de La Española durou tanto tempo, entre outros fatores, porque foi gravado ao vivo com músicos de qualidade. Neste sentido, tentámos captar a magia dessa atuação ao vivo e, ao mesmo tempo, levá-la para um estilo intemporal e elegante como o swing”.

Com a nova canção, La Española assegura que “reforça o seu valor como marca histórica e reconhecida, intimamente ligada à história da publicidade e dos aperitivos, tradicionalmente ligados à cultura do país”, refere a empresa.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 29 de abril

  • ECO
  • 29 Abril 2024

Ao longo desta segunda-feira, 29 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Cesur abre o maior campus de formação profissional de Espanha em Madrid

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

Oferecerá 12 cursos pertencentes a 4 famílias profissionais, com instalações modernas e capacidade para mais de 2.500 estudantes.

A Cesur, referência na Formação Profissional em Espanha, anunciou esta segunda-feira a inauguração do Campus Cesur, o seu quinto centro em Madrid, com uma área de 8 hectares e capacidade para mais de 2.500 alunos.
Segundo um comunicado, este é o maior campus de formação profissional do país. A estratégia de expansão responde ao “crescimento sustentado da procura no sector” da formação profissional, que só em Madrid registou uma inscrição de mais de 135 000 alunos em 2023, de acordo com dados do Observatório da Formação Profissional.

O Campus Cesur oferecerá 12 licenciaturas pertencentes a 4 famílias profissionais. Na família da Saúde, serão lecionados os cursos de Anatomia Patológica e Citodiagnóstico, Documentação e Administração em Saúde, Diagnóstico por Imagem e Medicina Nuclear e Auxiliar de Cuidados de Enfermagem. Na família das Instalações e Manutenção, será ministrado o curso de Mecatrónica Industrial.

Na família Eletricidade e Eletrónica, serão ministradas as licenciaturas de Automação Industrial e Robótica, Instalações Elétricas e Automáticas, Eletrotecnia e Sistemas Automatizados. Na família da Imagem Pessoal, as habilitações de Consultoria de Imagem Pessoal e Corporativa, Estética Integral e Bem-Estar, Estética e Beleza, Cabeleireiro e Cosmética Capilar.

Este projeto visa aumentar significativamente a competência dos profissionais nas respetivas áreas, através de formação prática e remunerada em ambientes reais de trabalho. A Cesur, reconhecida pela sua abordagem especializada no domínio da saúde, demonstra o seu compromisso com o setor, com 48,11% das suas inscrições na família profissional da Saúde em 2023.

Além disso, está a alargar a sua oferta a outras famílias profissionais, como a de Imagem Pessoal, com uma taxa de colocação de 75%, um setor que exige agora uma formação profissional regulamentada.

Os alunos deste centro terão os seus estágios garantidos em empresas reais graças aos acordos que a Cesur tem com mais de 5.000 empresas. Destaca-se a colaboração com o Vithas, grupo hospitalar de referência na saúde espanhola, graças à qual os alunos dos ciclos de Documentação, Diagnóstico por Imagem e Auxiliar de Enfermagem realizarão a sua formação em regime dual, tendo garantidos os seus estágios nos seus centros. Na mesma linha, os alunos do ciclo de Anatomia poderão efetuar a sua formação em centros de trabalho no Instituto de Patologia Avançada.

O novo centro dispõe de instalações de última geração para os seus estudantes, incluindo uma piscina, campos de padel, pistas de atletismo e um restaurante com capacidade para 1.000 pessoas. O Cesur afirmou que “continua a demonstrar o seu empenhamento na educação, pronto a responder à procura crescente e numa missão contínua de aumentar a competência dos profissionais”.

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