Governo dos Açores limita quantidades permitidas para capturas do atum patudo

  • Lusa
  • 26 Abril 2024

Com esta restrição o Governo dos Açores quer aumentar o período de pesca do atum patudo, garantindo uma melhor qualidade em primeira venda e uma maior valorização do produto.

O Governo dos Açores restringiu, esta sexta-feira, as quantidades permitidas por embarcação para a captura do atum patudo, para “aumentar o período de pesca desta espécie”, segundo uma portaria publicada em Jornal Oficial.

No documento, o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) estabelece que a captura está limitada, a cada 48 horas, a 18 toneladas no caso das embarcações de comprimento igual ou superior a 25 metros. Nas embarcações de tamanho igual ou superior a 20 metros e inferior a 25 metros a quantidade está limitada a 13 toneladas, um número que é reduzido para 10 toneladas caso se trate de embarcações de 14 a 20 metros de comprimento. Já as embarcações inferiores a 10 metros têm autorização para pescar até duas toneladas, enquanto os barcos de boca aberta podem capturar até uma tonelada.

“Considerando o histórico de descargas dos últimos cinco anos e tendo em conta que se pretende aumentar o período de pesca desta espécie, garantindo uma melhor qualidade do pescado em primeira venda e uma maior valorização do produto, afigura-se necessário ajustar estes limites de captura”, justifica o Governo Regional.

A Secretaria do Mar e Pescas, liderada por Mário Rui Pinho, realça que no âmbito das alterações “foram ouvidas as associações representativas do setor”, sendo que a Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores e a Cooperativa de Pesca Açoriana “manifestaram o interesse em alterar os limites máximos diários de captura”.

Na terça-feira, o PS/Açores disse estar “preocupado com o descontrolo do Governo Regional na gestão da quota de atum patudo e a quebra de rendimentos dos pescadores”.

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Portugal tem a oitava maior carga fiscal sobre o trabalho no espaço da OCDE

A carga fiscal média da OCDE, incluindo contribuições para a segurança social, para um trabalhador que ganha o salário médio era de 34,8% em 2023, quando em Portugal foi de 42,3%.

Portugal teve a oitava maior carga fiscal sobre o trabalho entre os países da OCDE em 2023, segundo um relatório divulgado esta quinta-feira. O indicador, que contempla os impostos sobre o rendimento e as contribuições para a segurança social dos trabalhadores e das empresas, retirando os benefícios, ficou acima dos 40% em Portugal.

A carga fiscal média na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para um trabalhador que ganha o salário médio foi de 34,8% no ano passado. Olhando para os países membros da organização, o nível mais alto foi observado na Bélgica, com 53%, e o mais baixo na Colômbia (de 0%, já que tem em conta um agregado médio).

Fonte: OCDE

“A carga fiscal média para este tipo de agregado familiar aumentou 0,13 pontos percentuais face a 2022, marcando um aumento pelo segundo ano consecutivo”, conclui o relatório.

Em Portugal, a carga fiscal sobre um trabalhador com um salário médio (solteiro e sem filhos) foi de 42,3%, uma subida de 0,14 pontos percentuais.

A OCDE indica que este aumento da tributação do trabalho foi, na maioria dos países, “impulsionado, principalmente, pelos aumentos do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares”. “Embora os salários reais tenham diminuído em 18 países da OCDE, os salários nominais aumentaram em 37 dos 38 países da OCDE, uma vez que a inflação permaneceu acima dos níveis históricos”, nota o relatório.

Na ausência de indexação automática dos sistemas fiscais em muitos países da OCDE, a inflação elevada tende a aumentar as obrigações fiscais dos trabalhadores, empurrando-os para escalões fiscais mais elevados e corrói o valor dos benefícios fiscais e benefícios pecuniários que recebem”, salienta a organização.

Na OCDE, segundo membro do casal tem carga fiscal mais elevada. Em Portugal não

Neste relatório, a OCDE avalia também como é tributado o “segundo ganhador” num casal, ou seja, a segunda fonte de rendimento — que, em 75% dos casos, é uma mulher.

A análise conclui que “as segundas fontes de rendimento enfrentam taxas de imposto efetivas mais elevadas do que os trabalhadores solteiros quando assumem um trabalho com o mesmo nível salarial na maioria dos países da OCDE, embora a diferença tenha diminuído nos últimos anos”.

“Em média, na OCDE, um segundo trabalhador num casal sem filhos que trabalhe com 67% do salário médio enfrenta uma carga fiscal de 34%, contra 31% para um trabalhador solteiro que ganha 67% do salário médio”, nota a organização.

Este não é, no entanto, o caso em Portugal. Num casal com dois filhos em que o primeiro membro receba o salário médio e o segundo receba 67% da média, a carga fiscal em termos marginais é de 49,5%, igual a um trabalhador solteiro que receba o mesmo. Num casal com dois filhos em que recebem os dois o salário médio, o segundo membro tem uma carga de 51,1%, igual a um solteiro com esse ordenado.

Mesmo num casal sem filhos em que o segundo membro recebe 67% da média, a carga fiscal é 49,5%, novamente o mesmo que um solteiro que receba o mesmo.

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50 anos, 25 de Abril. 50 Ideias para o futuro. ECO magazine já nas bancas

  • ECO
  • 26 Abril 2024

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“A Democracia vai fazer 50 anos, não sabemos se vai chegar ao centenário.” O alerta é de Sebastião Bugalho, jornalista e comentador político. Aos 28 anos, o entrevistado nesta edição especial do ECO magazine, sobre o aniversário do 25 de Abril, olha para o futuro do país nos anos que se avizinham.

“Somos um país com medo do futuro. Os jovens têm medo do futuro, têm medo do emprego que não vão ter ou do salário que vão ter, têm medo da casa que não vão conseguir comprar ou do sítio onde vão ter que morar”, diz Sebastião Bugalho, na entrevista.

Uma reflexão sobre o futuro foi o que fizeram 50 empresários, gestores, empreendedores, dirigentes associativos e de organizações representativas de vários setores da economia e sociedade, convidados a apontar quais as prioridades que deve ser implementadas nas próximas cinco décadas em Portugal. O resultado pode ser lido em “25 de Abril, 50 anos. Ideias para o futuro”.

Na opinião, Gonçalo Saraiva Matias e Inês Renda (Fundação Francisco Manuel dos Santos) e Gabriela Figueiredo Dias (IESBA) juntam as suas vozes à reflexão sobre o impacto do 25 de Abril e as prioridades para o futuro de Portugal e Inês Lima (McDonald’s Portugal) fala sobre os desafios do sistema global de alimentação e como valorizar as pessoas e o mercado de trabalho.

Uma reportagem à fábrica da Airbus Atlantic, em Santo Tirso, onde vimos como se fazem peças para dois modelos de avião Airbus e ficamos a saber os planos da multinacional para o mercado nacional, e uma análise à filosofia de investimento de gurus como Warren Buffet (Portefólio Perfeito) são outros dos temas que pode encontrar nesta nova edição. Fomos ainda ouvir os fundos de investimento e startups para perceber se, com a torneira dos VC a apertar, os fundos estão a exigir mais garantias em troca de capital em Saber Fazer. E ‘descodificamos’ ainda as novas regras orçamentais pedidas por Bruxelas.

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO. “Ampliar em vez de destruir. Como a IA vai mudar o trabalho” é o tema trazido pelo Trabalho by ECO; “Seguros Caução afirmam-se como alternativa a garantias bancárias” é escalpelizado pelo ECO Seguros; enquanto a Advocatus analisou a descida de Portugal no índice de corrupção e se isso reflete, ou não, um aumento da corrupção no país. O resultado pode ser lido em “Portugal está mais corrupto? Casos mediáticos influenciam perceção”.

“Portos agarram ‘oportunidade’ das eólicas no mar” é o tema desta edição que pode ler em Capital Verde enquanto no Fundos Europeus analisamos fraudes: “Graves ou Caricatas: fraudes e e irregularidades com verbas da UE”

No Local Online fomos ver como “Lisboa, Porto e Madeira atraem indústria cinematográfica mundial” e no +M as “Marcas e futebol feminino, uma relação mais do que financeira” é o tema que pode ler nesta edição.

E depois dos negócios, ficam as sugestões de business & leisure da Time Out, parceira editorial do ECO. E nesta edição voltamos à estrada com o Auto ECO onde, todos os meses, testamos algumas das propostas do mundo automóvel.

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Editorial

Os próximos 50 anos serão o que quisermos

“As grandes instituições não são só o Estado, as grandes instituições também são as universidades privadas, são as empresas. Porque são as instituições como um todo, não só as públicas, não só as político-administrativas, não são só aquelas que são estruturais do Estado, que carregam a memória do regime. Como não temos, ou temos poucas e deveríamos ter mais, empresas que se tenham feito instituições, como temos poucos empresários que se tornaram figuras institucionais, como temos poucas universidades não estatais que se transformaram nessas instituições, temos poucos veículos de memória.” A afirmação é de Sebastião Bugalho na entrevista que publicamos nesta edição especial do ECO magazine, sobre os 50 anos do 25 de Abril, os que passaram e os que se seguem.

As datas redondas, e esta por maioria de razão, servem para avaliações do que se fez, das oportunidades ganhas, e as perdidas, das expectativas que se formaram e que ficaram pelo caminho. Olha-se para o 25 de Abril, para os cinquenta anos, e haverá até um sentimento de que já se cumpriu mais do que hoje. Quando a atual geração não tem as mesmas perspetivas de mobilidade social e de prosperidade e bem-estar dos seus pais e avós, alguma coisa está por cumprir. Regredimos. Apesar das qualificações, dos milhares de milhões de fundos europeus, de uma carga fiscal historicamente elevada.

Faltam instituições, falta memória, e falta independência. Falta-nos isto como condição necessária, mas não suficiente, para projetar os próximos 50 anos. As instituições carregam memória e valores que permitem a afirmação de um país, das suas forças, e que garantem a proteção de decisões políticas que são determinadas pelo curto prazo, pelo ciclo eleitoral. Talvez isso explique o que se passou nas últimas duas décadas.

De cinquenta anos, trinta a cumprir Abril, 20 a falhar Abril. Temos Democracia, mas também temos dívida, temos mais jovens qualificados, mas também a emigração dos melhores, temos a moeda única, mas também uma riqueza por habitante a empobrecer comparativamente a outros, temos mais impostos, e piores serviços públicos.

Não é uma fatalidade, não há nenhuma característica intrínseca aos portugueses que nos condene a ‘falhar Abril’. Aliás, como sublinha Sebastião Bugalho nesta entrevista — um jovem de 28 anos a falar do 25 de Abril —, sabemos que estamos a celebrar 50 anos de Democracia, não sabemos se vamos celebrar o centenário. Será o que quisermos.

António Costa

Diretor

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Mudanças na administração da Global Media. Sai Rui Rodrigues, entra Mafalda Campos Forte

Cerca de dois meses após assumir funções, Rui Rodrigues deixa administração executiva da Global Media. Mafalda Campos Forte será a nova administradora com o pelouro comercial.

Há mudanças na administração executiva da Global Media. Rui Rodrigues, que assumiu funções em fevereiro, vai ser substituído por Mafalda Campos Forte, que entra em funções no início de maio. “O Global Media Group anuncia que aceitou o pedido de saída do administrador executivo Rui Rodrigues enviado a 1 de abril, data em que solicitou a sua substituição por motivos pessoais”, escreve o grupo dono do Diário de Notícias no comunicado ao qual o +M teve acesso.

No último ano responsável pela Estratégia & Negócios do grupo Media9, a nova administradora executiva do grupo trabalha na área dos media há dez anos. Em 2014 integrou a direção comercial do Observador, em 2016 assumiu a direção comercial do ECO, em 2018 ingressou pela primeira vez no Global Media Group como responsável comercial do Dinheiro Vivo, assumindo mais tarde as mesmas funções no Público.

A nova administração da Global Media, recorde-se, foi indicada a 19 de fevereiro e a comissão executiva no início de março. O órgão é presidido por Vítor Coutinho, que acumula os pelouros financeiro e recursos humanos, património, serviços gerais e Direção de Documentação e Informação. Diogo Queiroz de Andrade, administrador e vogal, assume os pelouros editorial, digital e inovação, DTSI — Direção de Tecnologias e Sistemas de Informação, Global Imagens e comunicação institucional.

Entretanto, a operação que envolve a compra do Jornal de Notícias (JN), O Jogo, JN História, Notícias Magazine, Evasões e Volta do Mundo, assim como a maioria do capital da Sociedade Notícias Direct, e a TSF, já deu entrada na Autoridade da Concorrência. Sendo uma operação na área dos media, a decisão da Concorrência é precedida de parecer prévio da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

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Crescimento do crédito ao consumo acelera para 5,8% em março

Os empréstimos a particulares aumentaram pelo segundo mês consecutivo, para 128,23 mil milhões de euros, impulsionados sobretudo pelo crédito ao consumo.

O crescimento do crédito ao consumo voltou a acelerar em março, aumentando 5,8% face ao mesmo mês do ano anterior. É ritmo mais elevado desde dezembro de 2022, indicam os dados publicados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

O montante em empréstimos ao consumo das famílias totaliza no final de março 21,4 mil milhões de euros, mais 100 milhões do que em fevereiro de 2024. O crescimento homólogo de 5,8% fica acima do verificado na Zona Euro (3%), uma tendência que se verifica desde maio de 2021.

Crédito ao consumo acelera pelo terceiro mês

Já os empréstimos para habitação recuaram 0,6% em termos homólogos, totalizando 99 mil milhões de euros. A queda tem vindo a atenuar-se nos últimos meses, depois de ter atingido -1,3% em janeiro. Face a fevereiro o montante subiu 200 milhões de euros.

Somando as duas componentes, o total crédito a particulares aumentou pelo segundo mês consecutivo para 128,23 mil milhões de euros, apresentando uma taxa de crescimento de 0,4%.

Em queda, embora ligeira, estão também os empréstimos às empresas, que em março registaram uma queda homóloga de 0,8% para 72,8 mil milhões de euros. Só escaparam a esta tendência as microempresas, onde os financiamentos aumentaram 4,2%.

Por setores, as “indústrias e eletricidade e do comércio, transportes e alojamento registaram taxas de variação anual negativas, de -3,0% e -2,6%, respetivamente (-3,1% e -2,5% em fevereiro). Pelo contrário, o setor da construção e atividades imobiliárias apresentou uma taxa de variação anual positiva de 1,8%, inferior à observada em fevereiro de 2024 (2,1%)”, detalha o Banco de Portugal.

(Notícia atualizada às 12h23)

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Residentes em Portugal nunca viajaram tanto para o estrangeiro como em 2023

Viagens dos residentes para o estrangeiro aumentaram cerca de 22% em 2023, para um novo máximo. Espanha, França e Itália continuaram a ser os destinos de eleição, de acordo com o INE.

As viagens de residentes para o estrangeiro bateram recordes em 2023. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), registou-se um aumento de 21,5% nas viagens dos residentes para países terceiros entre janeiro e dezembro, atingindo “um máximo histórico” de 3,2 milhões. Espanha, França e Itália continuaram a ser os destinos de eleição. Quanto às viagens nacionais, estas aumentaram 2,4% em 2023.

Ao todo, os residentes em Portugal realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023, a nível nacional e para o estrangeiro, traduzindo-se num aumento de 4,6% quando comparado com o ano anterior, revela o INE.

Olhando para o quarto trimestre, embora os residentes tenham feito mais viagens em território nacional, a tendência mantém-se: as deslocações para países terceiros foram as que registaram o maior aumento.

De acordo com o INE, entre outubro e dezembro, os residentes em Portugal fizeram 5,1 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 2,9% face ao período homólogo (86,7% do total). Já as viagens para estrangeiro cresceram 12,9% em comparação ao mesmo período de 2022, tendo sido responsáveis por 13,3% do total de viagens realizadas no quarto trimestre.

Procura Turística dos Residentes 2023, INE – Viagens totais e mensais, por destinoINE

O INE detalha que, a nível mensal, tanto as viagens internas como externas cresceram mais em dezembro, período marcado pelas festividades de Natal e Ano Novo.

Segundo os dados, as viagens dentro do país aumentaram 7,1% no último mês daquele ano (depois de um decréscimo de 9,1% em novembro), enquanto as deslocações para o estrangeiro cresceram 19,1%, depois de uma subida de 15,7% em novembro.

Férias foram principal motivo das viagens para o estrangeiro

Os dados do INE indicam que o “lazer, recreio ou férias” foram principal motivo (50,1%) do total de viagens realizadas naquele ano, correspondendo a 11,9 milhões de deslocações realizadas nos 12 meses de 2023.

O segundo motivo prende-se com “visita a familiares ou amigos” (38,2%) e em terceiro, motivos “profissionais ou de negócios (7,2%). O gabinete de estatística revela que esta última razão foi a que “registou o maior decréscimo face ao período pré-pandemia (-15,5%)”.

Considerando as viagens do quarto trimestre, as “visitas a familiares ou amigos” foram a principais motivações para viajar entre outubro e dezembro, totalizando 2,6 milhões de viagens (ou 50,7% do total de viagens realizadas naquele período). O turismo foi a justificação para 1,9 milhões de viagens realizadas (36,1%) naquele período, um decréscimo tanto quando comparado com o período homólogo, como ao trimestre anterior.

Por seu turno, as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” corresponderam a 8,7% do total, um aumento de 1% face ao mesmo trimestre de 2022.

Procura Turística dos Residentes – Distribuição das viagens por motivos, segundo o destinoINE

Espanha, França e Itália

O INE revela ainda que as viagens dentro da União Europeia representaram 79% do total de deslocações ao estrangeiro, em 2023, um aumento de 22% quando comparado com 2022.

Naquele ano, Espanha, França e Itália ocuparam novamente o pódio dos principais destinos, com quotas de, respetivamente, 41,6% (+3,2 p.p.), 10,1% (-0,7 p.p.) e 6,9% (+0,2 p.p.) das viagens.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h02)

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Depósitos registam em março maior aumento em 15 meses

Poupanças dos portugueses em depósitos aumentaram pelo terceiro mês consecutivo, atingindo os 182,2 mil milhões de euros.

Os depósitos de particulares aumentaram 4,2% em março, face ao mesmo mês do ano anterior, para 182,2 mil milhões de euros. É o maior crescimento desde dezembro de 2022.

“No final de março de 2024, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 182,2 mil milhões de euros, mais 0,8 mil milhões de euros do que em fevereiro de 2024″, diz a nota publicada esta sexta-feira pelo Banco de Portugal. É o montante mais elevado desde janeiro de 2023 e fica próximo do recorde atingido em julho de 2022, de 182,69 mil milhões.

Depósitos estão a crescer desde janeiro

O crescimento homólogo de 4,2% dos depósitos em março fica bem acima dos 1,8% registados na área do euro.

Os depósitos a prazo de particulares (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) aumentaram em 500 milhões de euros“, diz a nota publicada esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, passando a somar 103,87 mil milhões.

Este crescimento dos depósitos, pelo terceiro mês consecutivo, acontece numa altura em que o investimento das famílias em Certificados de Aforro tem vindo a baixar. Em março, saíram 20,5 milhões de euros, naquela que foi a quinta queda consecutiva.

A encolher estão os depósitos das empresas. Em março recuaram 1,2% face ao mesmo mês de 2023, para 64 mil milhões de euros. O decréscimo foi, no entanto, inferior ao verificado em fevereiro de 2024 (-1,6%).

Ao contrário de Portugal, na Zona Euro os depósitos das empresas aumentaram 1,2%.

(Notícia atualizada às 12h05)

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Aguiar-Branco quer Lucília Gago a explicar no Parlamento processos que criaram crises políticas

  • Lusa
  • 26 Abril 2024

José Pedro Aguiar-Branco considera que a Procuradora-Geral da República deve ir ao Parlamento dar explicações sobre os processos que provocaram crises políticas.

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, considera que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deve ir ao Parlamento dar explicações sobre os processos que provocaram crises políticas.

Em declarações à Antena 1, José Pedro Aguiar-Branco disse que Lucília Gago deveria falar para que não se crie um clima de suspeição.

José Pedro Aguiar-Branco adiantou que não acredita que “haja uma conduta premeditada, à esquerda ou à direita, para criar factos políticos por via da investigação criminal”.

“Qualquer um de nós não quer acreditar que haja uma conduta premeditada para à esquerda ou à direita provocar um determinado facto político por via de um investigação criminal, mas a verdade é que ninguém vive sozinho no mundo e é preciso ser explicado, porque se for explicado e se a situação ao ser explicada torna claro que a suspeição não existe, eu acho que estamos a contribuir para que esses dois mundos convivam de uma forma mais saudável para a democracia”, disse.

Como convidado da edição que assinalou os quatro anos do programa Geometria Variável da Antena 1, o presidente da Assembleia da República defendeu ser essencial um pacto de regime para a clarificação de casos na justiça, mas com metodologia “para se chegar lá”. “Espero que o pacto aconteça. É importante a metodologia para se chegar lá”, referiu.

José Pedro Aguiar-Branco comentava assim questões relacionadas com as eleições Legislativas e as Regionais da Madeira, que tiveram origem em investigações do Ministério Público. Questionado sobre se a Justiça atropela a democracia, José Pedro Aguiar-Branco disse não poder fazer uma conclusão dessa natureza.

“Porque parto do princípio de que as coisas acontecem não com essa intenção e isso acontece de forma involuntária ainda mais justifica a necessidade de clarificar e ter os espaços onde os portugueses possam compreender, acho que a Assembleia da República é o espaço de excelência para isso acontecer”, disse.

José Pedro Aguiar-Branco foi ministro da Justiça em 2004 e propôs um pacto de regime para o setor, que está atrasado, tendo feito já referência à necessidade de a procuradora-geral da República dar explicações no Parlamento.

O presidente da AR disse também que considera excessivo o regime de incompatibilidades dos políticos. “Acho que foi criado em Portugal um excesso de regime de incompatibilidades que conduziu a isso. Eu sou favorável à expressão máxima do registo de interesse para que em caso de conflito possa ser escrutinado aquilo que é eu, enquanto deputado ocupando um cargo de executivo, se tiver feito qualquer coisa que seja violador desse conflito de interesses”, seja punido”, referiu.

Na opinião de José Pedro Aguiar-Branco, tanta incompatibilidade torna difícil o recrutamento do pessoal político dos partidos. No entanto, o presidente da AR entende que os partidos têm de se abrir à sociedade, com maior participação, envolvimento e recrutamento partidário.

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Alphabet avança com primeiro pagamento de dividendos da sua história

Além de ter apresentados resultados acima das expectativas do mercado, a Alphabet surpreendeu o mercado ao anunciar o primeiro pagamento de dividendos da sua história.

Num movimento surpreendente, a Alphabet, empresa dona do Google, anunciou esta quinta-feira o primeiro pagamento de dividendos e um programa de recompra de ações no valor de 70 mil milhões de dólares. O anúncio foi recebido com entusiasmo pelos investidores, que responderam com uma valorização das ações quase imediata de cerca de 16% após o fecho do mercado, para um valor de mercado muito próximo dos dois biliões de dólares.

A decisão da empresa liderada por Sundar Pichai surge num contexto de investimento intensivo por parte da Alphabet e das suas concorrentes em centros de dados, numa corrida para não perder terreno para os rivais no campo da inteligência artificial generativa.

Com um dividendo de 20 cêntimos por ação, a tecnológica norte-americana não só oferece uma remuneração aos seus acionistas, como também assinala uma posição robusta no competitivo setor tecnológico.

Os números do primeiro trimestre da Alphabet revelam uma estratégica de grande investimento por parte da empresa, com as despesas de capital a superarem os 12 mil milhões de dólares entre janeiro e março, uma variação homóloga de 91%.

Este passo ocorre apenas três meses depois de a Meta Platforms, rival da Alphabet no universo das big tech, ter também anunciado o seu primeiro dividendo. Essa decisão catapultou o valor de mercado da empresa de redes sociais em mais 195 mil milhões de dólares no dia seguinte, para uma capitalização bolsista acima de 1 bilião de dólares. Entre os gigantes tecnológicos, apenas a Amazon.com se mantém reticente em remunerar os seus acionistas com dividendos.

O programa de compra de ações próprias e o anúncio da distribuição de parte dos lucros sob a forma de dividendos por parte da Alphabet foram realizados no seguimento da apresentação das contas do primeiro trimestre do ano, que mostraram lucros acima dos 23,6 mil milhões de dólares entre janeiro e março deste ano.

De acordo com um comunicado enviado na quinta-feira ao mercado, a Alphabet revela que alcançou receitas de 80,5 mil milhões de euros, cerca 15% acima do valor registado no mesmo período do ano passado e 2,5% acima do que era antecipado pelo mercado. Só as receitas de publicidade geradas pelo Google aumentaram 13% no primeiro trimestre do ano, para quase 62 mil milhões de dólares. Sundar Pichai destacou as ofertas de inteligência artificial do Google como um impulso significativo para os resultados de pesquisa core da empresa.

Os números do primeiro trimestre da Alphabet revelam também uma estratégica de grande investimento, com as despesas de capital a superarem os 12 mil milhões de dólares, uma variação homóloga de 91%.

No decorrer da apresentação dos resultados, a administradora financeira da empresa revelou que prevê que os gastos se mantenham elevados durante o resto do ano, à medida que a empresa continue a desenvolver as suas ofertas de inteligência artificial. Apesar deste aumento significativo nas despesas de capital, Ruth Porat antecipa que a margem operacional de 2024 seja superior à do ano passado.

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PJ detém suspeito de branquear fortunas com criptomoedas

  • ECO e Lusa
  • 26 Abril 2024

Cofundador da Samourai Wallet, um site usado para branquear fortunas de origem criminosa através de transações de criptomoedas, foi detido pela PJ no âmbito da Operação Samourai.

O cofundador da Samourai Wallet, um site suspeito de ter branqueado mais de cem milhões de euros de origem criminosa através de transações de criptomoedas na dark web, foi detido em Portugal, na passada quarta-feira, pela Polícia Judiciária. De acordo com a notícia avançada esta sexta-feira pelo Jornal de Notícias, a captura ocorreu ao abrigo de um mandado internacional de detenção.

O cofundador e diretor tecnológico do site, William Lonergan Hill, de 65 anos, terá gerido uma carteira de cerca de 1,8 mil milhões de euros que foram transacionados à margem dos circuitos legais. O detido já foi presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e vai ficar em prisão preventiva enquanto aguarda o processo de extradição.

Por seu turno, Keonne Rodriguez, 35 anos, o outro cofundador e CEO da empresa, também foi detido, mas nos Estados Unidos.

Segundo a PJ, o cidadão norte-americano é o principal suspeito de uma rede usada em larga escala para branqueamento de capitais, que prestava vários serviços aos seus clientes com o intuito de branquear os rendimentos provenientes de atividades ilícitas.

Em comunicado, as autoridades judiciárias explicam que a Operação Samourai, que decorreu em simultâneo em vários países, incluiu buscas domiciliárias na zona da Grande Lisboa e resultou na detenção do suspeito, um norte-americano com pedido de extradição e que era administrador de uma carteira de criptoativos.

Segundo a PJ, terão sido movimentados mais de mil milhões de dólares em bitcoins e mais de 680 milhões de dólares em ‘BTC’, usados em transações ‘Ricochet’, uma plataforma de troca de criptoativos, que se dedica ao desenvolvimento de soluções exclusivas que permitem aos utilizadores investir os seus “ativos criptográficos” em tempo real.

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Cuatrecasas promove quatro novos sócios. Uma é portuguesa

As nomeações reforçam as equipas de Tributação, Farmacêutico, Laboral e Propriedade Intelectual. Joana Silveira Botelho tem experiência na assessoria corporativa a empresas farmacêuticas.

A Assembleia Geral de Sócios Extraordinária da Cuatrecasas, celebrada esta tarde em Madrid, aprovou a nomeação de quatro novos sócios. Trata-se de Jorge Arbex Bassols (Tributação Empresarial), Joana Silveira Botelho (Farmacêutico), Álvaro Fernández Sánchez del Corral (Laboral) e Pablo Ramírez Silva (Propriedade Intelectual).

Jorge Arbex Bassols tem experiência em fiscalidade, tanto de tributação direta como indireta, e na assessoria corporativa a empresas familiares, sociedades cotadas de investimento imobiliário (SOCIMI) e grupos empresariais do sector industrial e retalhista. Tem participado em operações de reestruturação patrimonial, e em processos do contencioso administrativo e de inspeção tributária. É professor de Direito Tributário na Universidad Autónoma de Madrid.

Joana Silveira Botelho tem experiência na assessoria corporativa a empresas farmacêuticas, de dispositivos médicos, hospitais e fundações em questões regulatórias que afetam o ciclo de vida dos medicamentos, incluindo investigação e desenvolvimento, autorizações, ensaios clínicos, preços e reembolsos, e a sua produção, distribuição e promoção. Adicionalmente, presta assessoria sobre códigos de ética, sistemas de desconto, responsabilidade civil de produtos, proteção de dados e projetos biotecnológicos.

Álvaro Fernández Sánchez del Corral faz assessoria a multinacionais e grandes grupos empresariais em Espanha em todas as áreas do direito laboral, especialmente a nível internacional e em mobilidade de trabalhadores. Presta assessoria e dirige complexas investigações relacionadas com denúncias internas de irregularidades, assédio e discriminação. É membro ativo da International Association of Young Lawyers e participante habitual em palestras internacionais.

Pablo Ramírez Silva atua em questões de direitos de autor, de propriedade intelectual e industrial, de concorrência desleal e de publicidade, bem como de direitos de imagem e de consumo. Presta assessoria a empresas e entidades de todos os sectores, incluindo os vinculados às áreas do entretenimento, do automóvel, da cosmética, da cultura, da arte e das novas tecnologias. É membro do grupo espanhol da Associação Literária e Artística Internacional, e professor de Direito Civil na Universitat Pompeu Fabra.

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CVC estreia-se na bolsa a subir mais de 20% após maior IPO do ano na Europa

CVC Capital Partners angariou 250 milhões de euros naquele que será um dos maiores IPO do ano na Europa. Valor de mercado já alcança os 17 mil milhões.

As ações da CVC Capital Partners começaram a negociar esta sexta-feira na bolsa de Amesterdão, somando mais de 20% face ao preço a que foram vendidas na oferta pública inicial (IPO), a maior deste ano na Europa até ao momento.

A gigante mundial do private equity emitiu quase 18 milhões de novas ações e angariou 250 milhões de euros com o IPO, chegando à bolsa com um valor de mercado de 14 mil milhões de euros — que, entretanto, já engordou para mais de 17 mil milhões.

Os títulos, que foram vendidos inicialmente a 14 euros, estavam a cotar a 17,146 euros depois do arranque das negociações esta sexta-feira, segundo informações da Euronext, uma subida superior a 22%. Os promotores do IPO ganharam mais de dois mil milhões de euros com a operação.

“O IPO de hoje providencia à CVC uma estrutura institucional de longo prazo para suportar as suas ambições de crescimento e evolução. O acesso aos mercados de capitais públicos apoiam o crescimento da empresa no longo prazo e aumentam o perfil do grupo junto dos atuais e potenciais clientes”, afirma a Euronext Amsterdam num comunicado.

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