DGEG vai lançar plataforma de licenciamento digital em junho

"É um grande passo para este setor", considera o diretor-geral de Energia e Geologia, que pretende acelerar o licenciamento com esta nova plataforma.

O líder da Direção-Geral da Energia e Geologia, Jerónimo Cunha, avançou que espera ter operacional, no próximo mês de junho, uma plataforma que visa facilitar o licenciamento de projetos, ao permitir a digitalização de todos os passos.

O nosso principal objetivo é ter, em junho deste ano, a plataforma para licenciar projetos totalmente operacional. Ainda não está perfeita, está aliás longe de perfeita, mas será um grande passo para o setor pelo menos estar apto, desde o primeiro passo até à conclusão da implementação do projeto, a ser totalmente digital”, indicou Jerónimo Cunha.

O diretor-geral da DGEG falava numa conferência organizada esta terça-feira pela Greenvolt, no auditório do Centro Champalimaud, o Fórum de Inovação em Energia Descentralizada na Europa

Através da plataforma, será possível verificar o estado de licenciamento das várias componentes do projeto, explicou Jerónimo Cunha. O mesmo acrescentou que espera continuar a investir na plataforma, com o objetivo de “acelerar tanto quanto possível” a implementação de renováveis. Na sequência, o CEO da Greenvolt e também participante do mesmo painel, João Manso Neto, aplaudiu o compromisso avançado pelo diretor-geral.

 

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Exportações sobem 2,3% devido ao forte impulso na venda de produtos alimentares e bebidas

Em fevereiro, as vendas para o exterior voltaram crescer. As importações interromperam o ciclo de queda que se verificava desde março e progrediram 1,5%. O défice comercial diminuiu 12 milhões.

As exportações portuguesas cresceram 2,3%, em fevereiro, face ao mesmo período do ano passado, sobretudo devido ao forte impulso nas vendas de produtos alimentares e bebidas, que registaram aumentos de 14,8%. Verifica-se aqui uma aceleração das exportações em comparação com o mês anterior, janeiro, quando as vendas apenas tinham subido 0,5%, segundo as estatísticas do comércio internacional publicadas esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Já as importações interromperam o ciclo de queda e aumentaram 1,5%. “De notar que esta é a primeira variação positiva das importações desde março de 2023”, assinala o instituto. Em janeiro, as compras lá fora tinham recuado 4,1%.

Como resultado o défice da balança comercial recuou 12 milhões de euros, em fevereiro, em termos homólogos, atingindo 2.356 milhões de euros. “Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1.868 milhões de euros, refletindo um aumento de 113 milhões de euros”, de acordo com o INE.

Aumento das vendas para Alemanha e Reino Unido

A evolução positiva das exportações deveu-se sobretudo aos “acréscimos nas exportações de produtos alimentares e bebidas (+14,8%) e nas importações de material de transporte (+5%), bens de consumo (+6%) e de máquinas e outros bens de capital (+4,5%)”, indica o INE.

Se excluirmos combustíveis e lubrificantes, as vendas para o exterior progrediram apenas 1,4%. Relativamente ao mês anterior, as exportações aumentaram 1,9% e, no trimestre terminado em fevereiro, a subida foi de 1%.

Entre os principais países de destino das exportações portuguesas, o INE destaca o crescimento das vendas de bens para a Alemanha (+8,7%), sobretudo de máquinas e outros bens de capital, e para o Reino Unido (+18,5%), designadamente de material de transporte, maioritariamente automóveis de passageiros.

Em relação às importações, que subiram em termos homólogos 1,5%, se excluirmos combustíveis e lubrificantes, a progressão ainda é maior: 2,6%. Na comparação com o mês anterior, este indicador subiu 9,9%. E, no trimestre terminado em fevereiro, verificou-se ainda uma queda de 2,7%.

A variação homóloga positiva das importações deveu-se às compras no exterior de material de transporte (+5%) e de bens de consumo (+6%), sobretudo de Espanha, bem como de máquinas e outros bens de capital (+4,5%), principalmente com proveniência da Alemanha.

Importações de combustíveis dos Estados Unidos crescem 41,5%

“Em sentido contrário, destaca-se o decréscimo de combustíveis e lubrificantes (-6,5%), que reflete descidas nos preços (-16,8%), dado que em volume se registou um aumento de 12,3%”, segundo o INE.

Quanto aos países de origem das importações nacionais, salienta-se o acréscimo das compras nos Estados Unidos (+41,5%), sobretudo de combustíveis e lubrificantes, nomeadamente óleos brutos de petróleo e gás natural.

Em sentido inverso, verificou-se uma diminuição das importações do Brasil (-44,7%), principalmente de óleos brutos de petróleo.

Assim, o défice da balança comercial diminuiu 12 milhões de euros em fevereiro, em termos homólogos, atingindo 2.356 milhões de euros. Mas aumentou 673 milhões de euros face ao mês anterior.

Os combustíveis e lubrificantes ainda pesaram 20,7% no défice da balança comercial, em fevereiro, uma subida em cadeia, face a janeiro (19,1%), mas uma descida em relação ao mesmo mês do ano passado, quando aqueles bens representavam 25,9% do défice.

“O défice da balança comercial expurgado do efeito destes produtos totalizou 1.868 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 113 milhões de euros face a fevereiro de 2023 e de 506 milhões de euros em relação ao mês anterior”, segundo o INE.

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Custos da construção de nova habitação sobem 2,2% em fevereiro

O custo para construir uma casa nova aumentou face a igual período do ano passado, devido aos maiores encargos suportados com a mão-de-obra, revelam os dados do INE.

Construir uma casa nova ficou mais caro em fevereiro. Os custos da construção nova aumentaram 2,2% em fevereiro face ao período homólogo, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, os custos de construção de habitação nova registaram um crescimento de 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior, período no qual tinham aumentaram 2,1%.

A determinar o crescimento destes encargos esteve o aumento do custo de mão-de-obra, que subiu 6%, enquanto o preço dos materiais registou uma descida homóloga de 0,7%.

Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão os tubos de PVC, com uma descida de cerca de 15%, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros, os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e a chapa de aço macio e galvanizada, com reduções de cerca de 10%”, refere o INE.

Em sentido oposto, destacaram-se o betão pronto e artigos sanitários com crescimentos homólogos de cerca de 10% e os inertes, as obras de carpintaria e o gasóleo com cerca de 5%.

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Taxa de poupança das famílias na Zona Euro sobe para 14,6%

A taxa de poupança subiu face ao terceiro trimestre do ano e é mais do dobro da taxa registada pelos portugueses. Crescimento do rendimento disponível superou o aumento do consumo.

A taxa de poupança das famílias na Zona Euro atingiu 14,6%, no quarto trimestre de 2023, face aos 13,9% registados no trimestre anterior e aos 13,3% registados no último trimestre de 2022, revelam dados divulgados esta terça-feira pelo gabinete de estatísticas europeu Eurostat. Este valor é mais do dobro da taxa de poupança das famílias portuguesas que, no ano passado, estabilizou em 6,3%, segundo os dados das contas nacionais.

Ao contrário do que tem acontecido na Zona Euro, em Portugal as famílias continuam sem conseguir aumentar a sua taxa de poupança face ao rendimento disponível e mantêm-se distantes dos máximos de 11,9% e 10,6% alcançados nos anos da pandemia. Os números revelados pelo INE a 25 de março confirmaram que a taxa de poupança se manteve em 6,3% do rendimento disponível pelo segundo ano consecutivo em 2023.

No quarto trimestre, a taxa situou-se igualmente em 6,3%, refletindo crescimentos idênticos, de 1,3%, do rendimento disponível e da despesa de consumo final. Em sentido oposto, na Zona Euro, as famílias aumentaram menos o consumo (0,4%) face ao crescimento do seu rendimento disponível, que aumentou 1,2%, no último trimestre de 2023.

Os dados do Eurostat revelam ainda uma queda da taxa de investimento das famílias no euro de 9,8% para 9,7%, no mesmo período.

Já o lucro dos negócios das instituições não financeiras da Zona Euro diminuiu de 40,5% para 40,3%. Trata-se do valor mais baixo desde o quarto trimestre de 2020.

A taxa de investimento dos negócios no euro registou uma ligeira descida de 22,6% para 22,5%, no quarto trimestre, acrescenta ainda o Eurostat.

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Vacinas contra hepatite, pneumonia e varicela entre os 113 fármacos proibidos para exportação

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

está proibida a exportação de 113 medicamentos, mais 15 do que em março, incluindo fármacos em rutura de stock no mês de março, bem como medicamentos que estão a ser abastecidos ao abrigo do AUE.

Mais de 110 medicamentos, entre os quais vacinas contra pneumonia, a varicela e a hepatite A e B, estão proibidos para exportação, segundo uma circular informativa da autoridade nacional do medicamento que entra esta terça-feira em vigor.

De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), está proibida a exportação de 113 medicamentos, mais 15 do que em março, incluindo fármacos em rutura de stock no mês de março, bem como medicamentos que estão a ser abastecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excecional (AUE).

A lista integra apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas como a pancreatina, usada no tratamento da pancreatite crónica, o semaglutido, para o tratamento da diabetes, o propranolol (anti-hipertensivo) e a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV).

Segundo o Infarmed, esta suspensão temporária destina-se a assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos considerados críticos.

O Infarmed monitoriza diariamente a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, para identificar e evitar, atempadamente, situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.

A autoridade nacional do medicamento integra a rede europeia de pontos de contacto das autoridades nacionais competentes, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) e da Comissão Europeia que, desde abril de 2019, é utilizada para a partilha de informação sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.

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+M

Regulação pode construir confiança na publicidade, revela estudo de regulador britânico

  • + M
  • 9 Abril 2024

Embora todos os meios apresentem crescimento, é no online que o sentimento de confiança mais sobe quando os consumidores têm consciência de que a publicidade é regulada.

Os consumidores que estão conscientes de que a publicidade é regulada apresentam uma probabilidade duas vezes maior de confiarem mais nos anúncios. Este aumento de confiança é registado em todos os meios.

As conclusões são de um estudo da Advertising Standards Authority (ASA), órgão regulador britânico da publicidade, que lançou uma campanha de sensibilização para relembrar ou dar a conhecer aos consumidores britânicos que os anúncios no país, em todos os meios, são regulados.

Segundo o estudo, os consumidores que viram a campanha da ASA (33%), apresentaram assim duas vez mais probabilidade de dizerem que confiam na maioria dos anúncios em relação aos que não viram (14%). Além disso, estes também têm o dobro de probabilidade de referirem sentirem-se positivos em relação à publicidade, de forma geral.

A maior diferença foi registada junto dos anúncios online, onde o sentimento de confiança cresce de 15% entre os que não viram a campanha da ASA para 36% junto dos que foram expostos à campanha, seguindo-se as revistas, onde a diferença foi de 18% para 39%.

No entanto, todos os canais apresentaram crescimento, desde o cinema (27% para 44%) ao email (19% para 36%), jornais (20% para 36%), posters (21% para 37%), rádio (31% para 43%) ou à televisão (31% para 46%).

Fonte: ASA

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

Com as alterações desta terça-feira, a Euribor a três meses, que avançou para 3,916%, permanece acima da taxa a seis meses (3,868%) e da taxa a 12 meses (3,695%).

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira. Com as alterações desta terça-feira, a Euribor a três meses, que avançou para 3,916%, permanece acima da taxa a seis meses (3,868%) e da taxa a 12 meses (3,695%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, subiu esta terça-feira para 3,868%, mais 0,022 pontos do que na segunda-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu esta terça-feira, para 3,695%, mais 0,022 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,916%, mais 0,014 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

Esta semana, realiza-se a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira em Frankfurt. Na última reunião de política monetária, em 7 de março, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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TAP e Cascais expandem parceria para polo de formação de “nível mundial”

Companhia aérea vai aumentar simuladores de voo e espaço de formação para tripulantes e técnicos de manutenção no aeródromo de Cascais.

A TAP e a Câmara de Cascais assinaram um acordo para a expansão do centro de treino da companhia aérea no aeródromo de Tires, com o número de simuladores de voo a poder crescer de dois para sete. Objetivo é a criação de “um polo universitário e de formação profissional na aviação”.

O alargamento será realizado em duas fases, explica a TAP em comunicado. Inicialmente, será introduzido um novo simulador para o Airbus A320, que se junta aos dois já existentes (A320 e A330).

Simulador de treino de voo da TAP no aeródromo de Cascais.

Num segundo momento, poderão ser instalados mais quatro simuladores, dependendo de parcerias com entidades terceiras, para um total de sete, concretizando a ambição de criar na freguesia de São Domingos de Rana, em Cascais, um polo universitário e de formação profissional na aviação com a importante presença da Academia TAP”, refere a companhia aérea.

A parceria com Cascais inclui ainda a criação de novos espaços de formação para técnicos de manutenção de aeronaves e pessoal navegante de cabine.

Prevê também um espaço para a manutenção da frota Embraer 190/195 da PGA (Portugália Airlines) e a reserva de espaço para instalações para outras atividades da TAP Manutenção e Engenharia, incluindo manutenção de motores. O valor do investimento previsto não é divulgado.

“O nosso ecossistema tem oportunidade de criar novas áreas de exportação em vez de pagarmos caro serviços lá fora. Cascais entendeu perfeitamente essa oportunidade”, comenta o presidente da TAP, Luís Rodrigues, citado no comunicado.

“Cascais e a TAP têm criado uma parceria virtuosa e estão comprometidos com a execução de um centro de excelência na aviação de nível mundial no nosso país”, assinala o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

A IFA – International Flight Academy, empresa de formação aeronáutica em Portugal presente no aeródromo de Tires, quer mais informações sobre este acordo. O diretor executivo, José Madeira, considera “fundamental que seja partilhado” o protocolo ou memorando de entendimento “assinado entre a autarquia e a TAP”, segundo uma nota citada pela Lusa.

“O conhecimento dos exatos termos do protocolo permitirá entender que tipo de formação a TAP irá prestar no AMC [Aeródromo Municipal de Cascais] e que condições a empresa terá para essa formação. Se forem formações internas à TAP vemos a situação com bons olhos”, indicou.

“Se forem formações externas a alunos iniciais, a CMC [Câmara Municipal de Cascais] poderá estar a dar condições preferenciais a uma empresa que poderão configurar concorrência desleal, dado que no aeródromo de Cascais existem outras empresas que se dedicam à mesma atividade de formação, pagando à CMC, como é o caso da IFA, todo e qualquer serviço que seja necessário para a sua atividade”, denunciou.

(notícia atualizada às 15h30 com posição da IFA)

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Procura de empréstimos por empresas diminui substancialmente na Zona Euro

No arranque do ano, os bancos esperavam uma recuperação, mas registou-se uma descida na procura das empresas da Zona Euro.

A procura de empréstimos ou utilização de linhas de crédito por parte das empresas na Zona Euro caiu no primeiro trimestre do ano, o que contraria as expectativas de uma recuperação, revela o inquérito elaborado pelo Banco Central Europeu e divulgado esta terça-feira.

No arranque deste ano, “os bancos reportaram uma nova descida substancial na procura de empréstimos ou utilização de linhas de crédito por parte das empresas e uma pequena descida na procura de empréstimos à habitação, enquanto a procura de crédito ao consumo e outros empréstimos às famílias foi reportada como globalmente estável”, indica o BCE.

Este desempenho deveu-se a taxas de juro mais elevadas, bem como a redução do investimento fixo por parte das empresas e a menor confiança dos consumidores por parte das famílias”, que “exerceram uma pressão atenuante sobre a procura de empréstimos”, explica o banco liderado por Christine Lagarde.

Mesmo assim, as expectativas da banca eram de uma recuperação ou pelo menos estabilização, mas tal ainda não se verificou. Agora, “os bancos esperam uma diminuição líquida moderada da procura de empréstimos às empresas e um aumento líquido da procura de empréstimos às famílias no segundo trimestre de 2024″.

Neste inquérito, conclui-se também que “o impacto positivo das decisões sobre as taxas diretoras nos lucros dos bancos deverá diminuir ao longo dos próximos seis meses”. As decisões do BCE impulsionaram as margens de juro líquidas ao longo dos últimos seis meses, mas no próximo semestre já não deverá produzir tanto efeito, sendo que “os bancos indicaram um impacto atenuante através dos volumes líquidos”.

“O impacto atenuante das decisões do BCE em matéria de taxas de juro esperado para os próximos seis meses também se estende à rentabilidade global dos bancos, com um contributo moderadamente negativo do provisionamento e das imparidades”, acrescenta o relatório.

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Inova+ tem 45 mil euros para distinguir projetos de inovação

O prémio Inova+ conta este ano com uma nova categoria dedicada às cidades criativas. As candidaturas decorrem até 21 de junho.

A consultora Inova+ tem 45 mil euros, em dinheiro e serviços de consultadoria, para distinguir projetos de inovação científica, empresarial e pública. A segunda edição do prémio Inova+ conta com uma nova categoria dedicada às cidades criativas. As candidaturas arrancam esta terça-feira e decorrem até 21 de junho. Os vencedores são conhecidos em outubro.

Com três categorias – Inovação Científica, Inovação Empresarial e Inovação para Cidades Criativas –, ao prémio podem candidatar-se, respetivamente, “investigadores de qualquer grau, desde que oficialmente integrados em Laboratórios ou Grupos de Investigação”; “empresas portuguesas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica com atividades de I&D e inovação” ou “entidades e/ou empresas públicas e organizações sem fins lucrativos, com projetos enquadráveis nesta temática.”

Em cada categoria, o primeiro classificado receberá um prémio de cinco mil euros, enquanto o segundo e o terceiro terão acesso a serviços de consultoria especializada no valor de 2,5 mil euros.

Os projetos candidatos serão avaliados pelo júri, presidido por Eurico Neves, chairman da Inova+, e composto por representantes das entidades parceiras do Prémio Inova+ 2024: a Agência Nacional da Inovação (ANI), a Associação Industrial Portuguesa (AIP), o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e a Direção-Geral das Artes (DGArtes).

A categoria Inovação para Cidades Criativas terá um período adicional de avaliação, com o público a votar os três vencedores dos seis finalistas. Em outubro serão divulgados os vencedores de todas as categorias.

Na primeira edição deste prémio houve cerca 230 manifestações de interesse e 50 candidaturas formalizadas.

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Ana Major é a nova consultora internacional sénior da Melo Alves

Natural de Angola, Ana Major é uma advogada com experiência profissional em contratos e transações internacionais de petróleo e gás e matérias laborais, fiscais, comerciais e compliance.

A sociedade Melo Alves anuncia a integração de Ana Major na qualidade de Consultora Internacional Sénior. “Ana Major é uma referência de liderança em Angola pelo seu percurso singular e longa carreira em funções de gestão na área do petróleo e gás ao serviço de empresas multinacionais do setor do petróleo e do gás”, referem os responsáveis pela Angola Desk, Bruno Melo Alves e Rui Andrade.

“Estamos confiantes que a colaboração da Ana Major com a Melo Alves se traduzirá, pela sua inigualável qualidade e reputação, num significativo reforço do projeto internacional da firma, com realce para o crescimento desta na África lusófona da qual se destaca a Angola Desk”, sublinharam.

Natural de Angola, Ana Major é uma advogada com experiência profissional em contratos e transações internacionais de petróleo e gás e matérias laborais, fiscais, comerciais e compliance.

Conta com uma carreira profissional onde se incluem funções como Presidente do Conselho de Administração da TAAG e Diretora Jurídica da unidade de negócio da África Austral da multinacional Chevron. Anteriormente trabalhou na ENSA, empresa nacional de seguros de Angola como consultora jurídica e, ainda, como Outside Counsel da Miranda & Associados.

Com formação em Direito pela Universidade Agostinho Neto e Business Law pela Universidade da California, o percurso profissional de Ana Major é marcado pela atuação em Angola e na região austral do continente, bem como, em seis anos de trabalhos em projetos internacionais na Chevron Head Office na California, EUA.

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Há novo programa de aceleração de empreendedorismo de saúde

O Patient Innovation Bootcamp resulta da parceria entre a Nova SBE e a Nova Medical School com a Carnegie Mellon e surge no âmbito do Programa CMU Portugal apoiado pela FCT.

A Nova SBE e Nova Medical School fecharam uma parceria com o Carnegie Mellon University, no âmbito do Programa CMU Portugal apoiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), para um novo programa de aceleração de empreendedorismos na área de saúde.

O Patient Innovation Bootcamp, um programa de aceleração em execução e financiado pelo EIT Health, organizado em Lisboa, Barcelona e Copenhaga e coordenado pela Nova SBE e Nova Medical School, em parceria com a Copenhagen Business School, o IESE Business School, o BioCat e a Associação Patient Innovation, tem como objetivo “apoiar doentes e cuidadores informais na implementação e ampliação de soluções inovadoras desenvolvidas para enfrentar os seus próprios desafios de saúde”.

O programa de aceleração surge no âmbito do Programa CMU, apoiado pela FCT, cujo protocolo é assinado esta terça-feira. “O Programa CMU Portugal tem uma forte tradição no apoio a iniciativas de aceleração de negócios e de suporte a equipas empreendedoras que pretendam a comercialização de um produto ou serviço na área das TIC. Por outro lado, a plataforma Patient Innovation resultou de um dos projetos apoiados pela parceria. É agora um enorme prazer ver estas duas vertentes do Programa juntarem-se para dar origem ao CMU Portugal Patient Innovation Accelerator, um programa de aceleração na área da saúde, que será certamente mais uma iniciativa de sucesso”, diz Inês Lynce, codiretora do Programa CMU Portugal, citada em comunicado.

O programa prevê que, após o bootcamp, as startups passem para uma segunda fase de aceleração, recebendo apoio para “expandir e desenvolver os seus negócios” na Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, EUA.

Workshops, suporte ao desenvolvimento de produtos, mentorias, networking, apresentações para investidores, expansão para o mercado americano, parcerias corporativas e estratégias de sustentabilidade são algumas das atividades listadas.

“O objetivo é acelerar ainda mais o crescimento das startups do ecossistema, com foco especial na aplicação de expertise em inteligência artificial.”

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