Protótipo de comboio a hidrogénio circula na Linha do Minho durante esta semana

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

Os testes "são promovidos no âmbito do projeto europeu FCH2RAIL, que tem como objetivo o desenvolvimento de um veículo protótipo ferroviário movido a hidrogénio, com financiamento de fundos europeus".

O comboio a hidrogénio que circula no Norte fará testes durante esta semana, adiantou esta quarta-feira à Lusa a Infraestruturas de Portugal, detalhando que o protótipo visa obter uma prestação idêntica a um veículo a gasóleo, mas sem emissões poluentes. “No decorrer desta semana estão a ser realizados testes de circulação na Linha do Minho com um comboio movido a hidrogénio”, confirma à Lusa fonte oficial da Infraestruturas de Portugal (IP).

De acordo com a mesma fonte, os testes “são promovidos no âmbito do projeto europeu FCH2RAIL, que tem como objetivo o desenvolvimento de um veículo protótipo ferroviário movido a hidrogénio, com financiamento de fundos europeus através do programa H2020 – CLEANH2”.

“O projeto abrange a conceção e construção de um veículo protótipo inovador e a realização dos testes necessários à sua validação e aprovação”, segundo a IP. De acordo com o gestor ferroviário nacional, “o objetivo é alcançar um veículo com zero emissões e desempenho operacional competitivo com os atuais comboios movidos a diesel, tanto em veículos novos como em reabilitados”.

A IP integra o consórcio de empresas de quatro países europeus (Espanha, Bélgica, Alemanha e Portugal) liderado pela DLR e que integra a CAF, Renfe, Toyota Motor Europe, Adif, CNH2 e Stemann.

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Reditus adia mais uma vez a publicação de resultados

  • ECO
  • 3 Abril 2024

A empresa prevê, desta vez, publicar as contas do segundo semestre de 2022 no dia 10 de maio.

A Reditus anunciou, esta quarta-feira, um novo adiamento do calendário de divulgação dos resultados financeiros. A empresa de serviços prevê, desta vez, publicar as contas de 2022 no dia 10 de maio, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já a apresentação de contas relativas ao primeiro semestre de 2023 está previsto, de acordo com a mesma nota, serem apresentados ao mercado no prazo de “sessenta dias subsequentes à aprovação dos relatórios e contas, individuais e consolidadas, do exercício de 2022”.

A prestação de contas da Reditus tem sido sucessivamente adiada, um movimento que despertou a atenção do regulador dos mercados. A CMVM está a acompanhar o processo e a própria Euronext já transferiu as ações da empresa, controlada por Miguel Pais do Amaral, para o compartimento de penalização da bolsa. O último relatório de contas publicado foi o relativo ao ano de 2021.

A Reditus garantiu ao ECO, em dezembro, que “a continuidade de operações do Grupo mantém-se, a par de uma estratégia pragmática com novas tecnologias para reforçar as nossas ofertas e soluções”. E afastou ainda qualquer plano de despedimentos.

Miguel Pais do Amaral é o maior acionista da Reditus, com 25,6% do capital da empresa. A família Moreira Rato detém 10,12% e Daniel Bernardes Oleiro 6,05%. Quase 50% do capital está em bolsa.

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Dessalinizadora no Algarve teve Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

Apesar de considerar que os impactes do projeto “não são significativos", a APA fez um "conjunto de exigências" e "medidas de minimização adicionais”.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu esta quarta-feira uma Declaração de Impacte Ambiental favorável para o projeto da estação de dessalinização de água do mar a instalar no Algarve, embora condicionada ao cumprimento de um conjunto de condições.

Em comunicado, a APA refere que relativamente às preocupações relacionadas com os impactes da rejeição de salmoura nos ecossistemas marinhos, a avaliação “teve em consideração os resultados do estudo da influência espacial da dispersão do efluente salino no mar apresentado”.

Segundo a APA, apesar de se considerar que os impactes “não são significativos, foi incorporado na decisão um conjunto de exigências visando a salvaguarda destes possíveis impactes, bem como o desenvolvimento de eventuais medidas de minimização adicionais”. O projeto da estação de dessalinização a instalar em Albufeira, no distrito de Faro, está enquadrado no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve, sendo um dos investimentos da componente C09 – Gestão Hídrica do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), especificou a APA.

O procedimento de avaliação de impacte ambiental teve em consideração as preocupações manifestadas em sede de consulta pública, “as quais coincidem com as principais temáticas abordadas e ponderadas na avaliação encontrando, na sua generalidade, reflexo no conjunto de condições estabelecidas”, acrescentou. De acordo com a APA, dado que o procedimento de avaliação de impacte ambiental decorreu na fase de estudo prévio, “ocorrerá um segundo momento de avaliação na fase de projeto de execução, tendo em vista a verificação da conformidade ambiental do projeto de execução com a DIA agora emitida”.

Assim, o licenciamento e o início da construção da estação de dessalinização apenas poderá ocorrer após emissão da decisão de conformidade ambiental do projeto de execução, esclareceu.

A decisão decorreu da avaliação desenvolvida pela comissão de avaliação constituída para o efeito, coordenada pela APA e que integrou representantes de vários organismos, nomeadamente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e do Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia.

A construção de uma dessalinizadora em Albufeira, cujo valor base é de 90 milhões de euros, é uma das medidas de resposta à seca que afeta a região sul de Portugal, prevendo-se que o equipamento tenha uma capacidade inicial de conversão de água do mar em potável de 16 hectómetros cúbicos.

De acordo com a Águas do Algarve, empresa responsável pelo abastecimento de água em alta na região, que tem a seu cargo a gestão de infraestruturas como barragens ou Estações de Tratamento de Águas Residuais, a conclusão da obra está prevista para o final de 2026. O ano de 2026 é o ano estabelecido como limite para a utilização de fundos do PRR, programa de apoio criado pela União Europeia para revitalizar a economia após a pandemia de covid-19.

O Algarve está a ser afetado por uma seca que causou uma escassez das reservas hídricas e o anterior Governo tomou medidas de restrição do consumo para serem aplicadas a partir de março, como cortes de 25% à agricultura e de 15% ao setor urbano. Além da dessalinizadora, estão também em curso investimentos municipais no combate às perdas de rede, a redução ou eliminação da rega em espaços verdes ou a utilização de água tratada para rega de campos de golfe e limpeza de ruas.

Paralelamente, há planos e propostas para fazer a captação de água do rio Guadiana no Pomarão e conduzi-la até à barragem de Odeleite, no sotavento (leste) algarvio, e a construção de uma terceira barragem naquela zona do Algarve, na ribeira da Foupana.

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Frente Cívica pede clareza na agenda anticorrupção e alerta para impulsos populistas

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

A associação Frente Cívica pede clareza e prioridades bem definidas ao Governo para a nova agenda de combate à corrupção, alertando para "impulsos populistas".

A associação Frente Cívica pede clareza e prioridades bem definidas ao Governo para a nova agenda de combate à corrupção anunciada esta quarta-feira, alertando para “impulsos populistas” que resultem em produção legislativa ineficaz.

O vice-presidente da associação Frente Cívica, João Paulo Batalha, disse esta quarta-feira à Lusa que “debates públicos alargados sobre combate à corrupção são sempre bem-vindos”, depois de o novo Governo ter decidido no seu primeiro Conselho de Ministros mandatar a ministra da Justiça, Rita Júdice, para falar com todos os partidos com assento parlamentar, agentes do setor da justiça e sociedade civil com vista à elaboração de um pacote de medidas contra a corrupção.

Pediu, no entanto, que o Governo defina “prioridades” e “parâmetros de discussão”, criticando que o debate se possa iniciar como “uma folha em branco”, sem que haja clareza nos pontos a discutir.

“Estou curioso para saber que agenda o Governo vai trazer para a discussão. Se fez um convite aos partidos da oposição para trazer ideias, estou curioso para saber o que vai ele próprio levar para a discussão”, disse, acrescentando que espera que a apresentação do programa de Governo seja o momento para definir prioridades para esse debate.

No entanto, João Paulo Batalha teme que o resultado do debate seja “mais um pacote legislativo” com “impulsos populistas”, que já existiam antes do atual quadro parlamentar, que apontam, por exemplo, para a criação de novas tipologias penais e penas mais duras.

Legislação temos tido muita, mas poucos resultados. Vamos colecionando pacotes anticorrupção sem avaliar os resultados dos anteriores. Não avaliamos a qualidade da legislação, se foi bem aplicada”, criticou o responsável da Frente Cívica.

Sobre “impulsos populistas” e a ineficácia da legislação aprovada, João Paulo Batalha lembrou o recente caso do ex-conselheiro de Estado António Damásio, que renunciou ao cargo por recusar apresentar a declaração de património obrigatória para titulares de cargos políticos, um incumprimento que poderia levar a uma pena de prisão.

João Paulo Batalha referiu que “há uma enorme repugnância em aplicar leis que criminalizam a não entrega de declarações de património” e que “temos um regime anticorrupção que é difícil de aplicar e ninguém quer aplicar”.

O dirigente associativo sublinhou também os relatórios internacionais dedicados à corrupção, nomeadamente o do GRECO (Grupo de Estados contra a Corrupção), que recentemente criticou Portugal pela profusão de leis que praticamente não aplica, e defende que o país podia começar por cumprir as recomendações internacionais, algo em que os partidos facilmente se poriam de acordo, defendeu.

Aguardemos que o debate se inicie e o que tivermos que contribuir, contribuiremos, sem necessitar de convite”, disse João Paulo Batalha, referindo que ainda durante a campanha eleitoral apresentou aos dois principais candidatos a primeiro-ministro — o eleito Luís Montenegro (AD) e Pedro Nuno Santos (PS) — “três medidas simples, imediatas e que dependem apenas do poder executivo”.

A primeira tem a ver com a eliminação da rubrica das despesas excecionais no Orçamento do Estado, onde nos últimos anos couberam despesas de “milhares de milhões de euros”, com um peso entre os 10% e os 11% do total do orçamento, “uma sangria” para pagar prejuízos de empresas públicas como a Parvalorem, para “recapitalizar empresas cronicamente deficitárias” ou para “cobrir prejuízos na banca”, o que configura, disse João Paulo Batalha, “uma captura do Estado por mecanismos de corrupção”.

O responsável pede que esta rubrica seja “eliminada ou muito reduzida” ou, se for entendimento de que a despesa é justificada, que haja “mais transparência orçamental” no seu cabimento.

A segunda medida é a exigência do fim das parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias, referindo que se prevê o Estado pagar até cerca de 2030 rendas na ordem dos 10 mil milhões de euros, para um conjunto de ativos que o Eurostat (instituto estatístico da União Europeia) estima um valor real de quatro mil milhões de euros, sendo que neste valor estão englobadas todas as PPP no país, incluindo saúde.

“As PPP rodoviárias devem ser extintas, as concessionárias indemnizadas no valor real dos ativos, os tais quatro mil milhões de euros, em vez de continuarmos a pagar todos os anos rendas absurdas a estas entidades”, disse.

Por fim, a Frente Cívica defendeu que o Governo deve determinar a “cobrança imediata do IMI nas barragens, mas também nos aeroportos”, uma medida com “um valor menor”, mas que seria “um sinal importante de reposição de equidade no sistema fiscal”.

“São três contributos imediatos que o Governo pode dar”, afirmou.

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Whatsapp, Facebook e Instagram com falhas, mas a regressar à normalidade

As aplicações do grupo Meta – Whatsapp, Facebook e Instagram – registaram esta quarta-feira alguns problemas. Desde as 20h00 que as aplicações estão a voltar à normalidade.

O Whatsapp, o Facebook e o Instagram, todos do grupo Meta, registaram esta quarta-feira alguns problemas. Desde as 20h00 que as aplicações estão a voltar à normalidade.

Segundo o site downdetector, ao final da tarde foram registadas cerca de 4.559 falhas no Whatsapp. Entre os principais problemas está a dificuldade em enviar mensagens.

Já no Instagram as principais dificuldades sentidas pelos utilizadores prendem-se com a publicação de fotografias e vídeos e na atualização do feed. Mas há alguns utilizadores que se queixam de não conseguirem entrar na aplicação. Por outro lado, no Facebook as falhas são relacionadas com a aplicação no telemóvel, não conseguindo aceder à conta.

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Axpo investe 8 milhões em central de biometano e Goldenergy compra produção

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

Em causa está um projeto de produção de biometano, que irá aproveitar resíduos agropecuários da exploração agrícola Teixeira do Batel, situada no concelho de Vila do Conde.

A produtora de energia renovável Axpo anunciou esta quarta-feira um investimento de cerca de oito milhões de euros numa central de produção de biometano, que cuja produção será comprada pela Goldenergy. Axpo Iberiam, filial da Axpo, e a Goldenergy anunciaram a entrada no mercado português de biometano, com o lançamento de uma unidade de produção deste gás de origem renovável, com base em resíduos agropecuários.

Segundo as empresas, a primeira central de produção de biometano da Axpo será um “investimento próximo dos oito milhões de euros”, tendo “inauguração prevista para o último trimestre de 2025”.

“A Axpo Iberia – filial do grupo suíço Axpo – e a Goldenergy, comercializadora portuguesa de eletricidade 100% verde e de gás natural, formalizaram a sua entrada no mercado do Biometano em Portugal, após a decisão de lançar uma unidade de produção deste gás de origem renovável, segmento que está em crescimento na Península Ibérica”, informam a empresas em comunicado.

Segundo a informação divulgada, em causa está um projeto de produção de biometano, que irá aproveitar resíduos agropecuários da exploração agrícola Teixeira do Batel, situada no concelho de Vila do Conde. As empresas preveem uma produção superior a 15 gigawatt /ano, sendo que a Goldenergy “vai comprar toda esta produção de biometano, obtida na unidade da Axpo em Portugal, para injetar na rede de gás natural”.

Segundo a Axpo, este projeto irá contribuir para o objetivo global da empresa de alcançar, até 2030, uma produção total de até 1 TWh na Península Ibérica. “Com esta central iniciamos a nossa estreia no mercado do biometano em Portugal e reforçamos a nossa posição de liderança no setor renovável com um novo contributo da Axpo para a sustentabilidade ambiental”, disse o presidente executivo da Axpo, Ignacio Soneira, citado em comunicado.

Já o presidente da Goldenergy, Miguel Checa, defendeu que “este projeto constitui também mais um forte contributo da Goldenergy para o desenvolvimento da economia circular”.

Por sua vez, o administrador da Teixeira Batel José Luís Teixeira considerou que “este investimento é muito positivo para a exploração, pois vem reduzir o impacto ambiental da mesma, transformando o que habitualmente seriam apenas fertilizantes naturais em energia, que pode ser consumida diariamente nas casas dos portugueses”.

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+M

Desafio Global conquista bronze nos Heavent Awards com evento para a Deloitte

  • + M
  • 3 Abril 2024

O evento “Deloitte-All Aboard For The Christmas Spirit” foi finalista na categoria “melhor evento interno”, tendo sido o único projeto português a ser premiado na gala.

A Desafio Global foi distinguida com o bronze nos Heavent Awards 2024, com um evento realizado para a Deloitte.

O evento “Deloitte-All Aboard For The Christmas Spirit” foi finalista na categoria “melhor evento interno”, tendo sido o único projeto português a ser premiado na gala, que decorreu no Palais des Congrès et des Festivals de Cannes, segundo nota de imprensa.

O maior prémio da área dos eventos é ver como uma ideia se materializa no terreno e como cada detalhe que pensámos envolve as pessoas e se funde com os objetivos de comunicação. A distinção internacional eleva estes momentos e revela que os nossos eventos são tão bons como os melhores que se fazem pelo mundo. E esse mérito é da Deloitte, que confiou e aceitou desconstruir o conceito tradicional de uma festa de Natal de empresa”, diz Gonçalo Oliveira, por parte da Desafio Global, citado em comunicado.

O evento consistiu numa festa de Natal para os 4.500 colaboradores, sendo que a mesma pretendia ser uma viagem “pelos cinco continentes através da tecnologia e novidades ao longo da noite”, explica-se em nota de imprensa.

Esta “viagem”, que começou na Deloitte Grand Station, “procurou renovar o conceito de celebração de Natal, numa área de 10.000 m2, totalmente transformada para proporcionar uma experiência diferenciadora”, acrescenta-se.

Também nomeada para os Heavent Awards 2024 estava a empresa portuguesa GR8 Events através de dois eventos: “40 Years Creating The Future”, para a SIBS (na categoria “business-to-business event award”) e “Liga Portugal Awards 2023”, para a Liga Portugal (na categoria “exceptional event award”).

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Powell confirma corte dos juros nos próximos meses e afasta influência política

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

Os cortes das taxas podem ocorrer nos meses anteriores às eleições norte-americanas de 5 de novembro, o que alguns críticos consideram que poderia beneficiar o presidente Joe Biden.

O presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, confirmou esta quarta-feira que haverá cortes nas taxas de juro nos próximos meses e rejeitou que estejam relacionados com questões políticas.

“Se a economia evoluir como esperamos, a maioria dos participantes do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) acredita que provavelmente será apropriado começar a reduzir a taxa de juros ainda este ano”, disse num evento na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Powell confirmou assim a posição expressa pela Reserva Federal norte-americana (Fed) nas últimas reuniões: o objetivo de reduzir a inflação para 2% está perto de ser alcançado, mas ainda não se atingiu a meta. Os recentes dados económicos “não alteram o quadro geral”, que “continua a ser de crescimento sólido, um mercado de trabalho forte e uma inflação a cair para 2% numa trajetória por vezes acidentada”, elencou.

Em fevereiro, a inflação homóloga norte-americana subiu uma décima face a janeiro e fixou-se em 3,2%. O presidente da Fed afastou-se, no entanto, dos discursos habituais para defender a independência do regulador e alegou que a Reserva “cumpre mandatos longos que não estão sincronizados com os ciclos eleitorais”.

Os cortes nas taxas – que desde julho do ano passado se situam num intervalo entre 5,25% a 5,5%, o nível mais alto desde 2001 – poderão ocorrer nos meses anteriores às eleições norte-americanas de 05 de novembro, o que alguns críticos consideram que poderia beneficiar o presidente e candidato democrata Joe Biden. “O Congresso concedeu à Reserva Federal um grau substancial de independência na condução da nossa política monetária (…) e esta independência permite e exige que tomemos as nossas decisões sem considerar questões políticas de curto prazo”, defendeu.

Embora não o tenha mencionado no seu discurso, Powell defendeu-se assim das acusações do ex-Presidente Donald Trump (2017-2021), que numa entrevista à Fox News há algumas semanas o acusou de ser “político” e de ajudar o Partido Democrata nas eleições de 2024. O presidente da Fed foi nomeado por Donald Trump em 2017, que na entrevista confirmou que se vencer as eleições de 05 de novembro não o nomeará novamente.

Powell insistiu que na Fed “a independência é essencial” e que as suas análises “estão livres de qualquer preconceito pessoal ou político” e as decisões irão refletir “sempre a avaliação cuidadosa do que é melhor para a economia a médio e longo prazo e nada mais”.

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Trabalhadores da Autoeuropa rejeitam acordo salarial

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

Dos 4.888 trabalhadores inscritos, exerceram o direito de voto 3.932, dos quais 1.645 (41,8%) votaram a favor do pré-acordo e 2.268 (57,7%) votaram contra, segundo a Comissão de Trabalhadores.

Os trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram esta quarta-feira um acordo laboral válido por três anos, que garantia aumentos salariais de 6,8% em 2024, e de 2,6%, ou 0,6% acima da inflação, em 2025 e 2026, com 57,7% de votos contra. Segundo a Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa, dos 4.888 trabalhadores inscritos, exerceram o direito de voto 3.932, dos quais 1.645 (41,8%) votaram a favor do pré-acordo e 2.268 (57,7%) votaram contra, tendo-se registado 956 abstenções (19,6%), 10 votos em branco e nove nulos.

Face à rejeição do pré-acordo laboral no referendo realizado na terça-feira e hoje, a CT já anunciou que “vai exigir à empresa o regresso à mesa das negociações”.

O pré-acordo que tinha sido alcançado nas negociações entre a Comissão de Trabalhadores (CT) e a administração da fábrica de automóveis da Volkswagen/Autoeuropa, além dos aumentos percentuais previstos no salário base, no subsídio de turno e no trabalho ao fim de semana, assegurava também um prémio de objetivos anual que poderia proporcionar, em média, mais de 2.500 euros a cada trabalhador.

Previa ainda um prémio único a atribuir em 2025, equivalente a um mês de salário, pelo lançamento do novo modelo híbrido T-Roc, que será produzido a partir do próximo ano de 2025 na fábrica da Volkswagen, em Palmela, no distrito de Setúbal. Antes da votação, a CT lembrou que os aumentos previstos no pré-acordo negociado com a administração da empresa permitiriam salvaguardar o poder de compra dos trabalhadores da Autoeuropa, face a qualquer fator interno ou externo.

O diretor geral da Autoeuropa, Thomas Hegel Gunther, em comunicação interna dirigida aos trabalhadores antes do referendo, salientou que o referido pré-acordo previa “um dos aumentos salariais mais altos na história da Volkswagen/Autoeuropa”, mas advertiu para o aumento dos custos de produção na fábrica em tempos desafiantes para a indústria automóvel europeia.

A Volkswagen Autoeuropa, um dos maiores exportadores nacionais, produziu o ano passado um total de 220.100 automóveis T-Roc, único modelo em produção na fábrica de Palmela.

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PAN quer uma comissão de inquérito para averiguar mudanças na Global Media

O PAN requereu a constituição "imediata" e "obrigatória" de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ao processo de alteração da propriedade do Global Media Group.

A deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, requereu a constituição “imediata” e “obrigatória” de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ao processo de alteração da propriedade do Global Media Group envolvendo o World Opportunity Fund, Lda.

“O PAN entende que só uma comissão parlamentar de inquérito com os seus poderes alargados de inquirição e de acesso à informação poderá permitir o esclarecimento cabal da atual situação de instabilidade vivida na Global Media Group gerada pela alteração da respetiva propriedade envolvendo o World Opportunity Fund, Lda., bem como aferir a adequação deste processo e das práticas e atos de gestão que lhe sucederam”, referem em comunicado.

Entre os objetivos da Comissão está o apuramento e avaliação das práticas e atos de gestão do Global Media Group e seus responsáveis, incluindo venda de património imobiliário e destino dado ao respetivo produto; avaliação do processo de alteração da propriedade do Global Media Group envolvendo o World Opportunity Fund, Lda., bem como as práticas e atos de gestão do grupo que lhe sucederam.

Em comunicado enviado às redações, o PAN aponta ainda, entre os objetivos, o apuramento dos proprietários do World Opportunity Fund, Lda, em julho de 2023 e atualmente, e avaliação da sua idoneidade; a avaliação da atuação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social relativamente ao processo de alteração da propriedade do Global Media Group; e avaliação do não-concluído processo de venda ao Estado das participações do Global Media Group e da Páginas Civilizadas na Lusa – Agência de Notícias de Portugal, S.A., e o seu impacto na atual situação de instabilidade vivida do Global Media Group.

Várias foram as denúncias trazidas a público que reforçaram as suspeitas de opacidade relativas à World Opportunity Fund, Lda., e que levantavam dúvidas sobre a conformidade da sua entrada no capital social do Global Media Group”, refere o PAN.

Entre as dúvidas citadas pelo partido estão as informações de que Clément Ducasse está referenciado nos Paradise Papers e Bahama Leaks e de que “teriam existido alertas internacionais sobre a atividade da Union Capital Group por parte da Comissão de Vigilância do Setor Financeiro do Luxemburgo e da Comissão Nacional do Mercado de Valores de Espanha”.

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Marcelo defende “importância do diálogo euro-atlântico” nos 75 anos da NATO

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

A NATO é "uma plataforma de entendimentos entre espaços, continentes e países, expressos numa vontade coletiva de uma organização que seja acima de tudo um instrumento de paz", diz Marcelo.

O Presidente da República defendeu esta quarta-feira, ao assinalar os 75 anos da NATO, a importância do diálogo euro-atlântico e o “reforço da sua componente europeia”, enquadrando esta organização como “instrumento de paz”, mas “pronta para a guerra”.

Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa considera que se vive uma conjuntura em que “as crises internacionais se agravam, nomeadamente na Europa”, destacando “a invasão da Ucrânia pela Rússia” e “a influência das guerras na economia, no crescimento, na inflação e nos juros”.

Neste contexto, “o Presidente da República sublinha a importância da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que completa 75 anos de existência e da qual Portugal foi um dos países fundadores, salientando a importância da sua política de segurança e defesa, pautada por uma cultura de consensos e partilha de valores democráticos, bem como a importância do diálogo euro-atlântico e do reforço da sua componente europeia”, lê-se na nota.

Segundo o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, “o alargamento da Aliança, fruto da razão imperativa de preservar um equilíbrio estratégico” faz da NATO “uma plataforma de entendimentos entre espaços, continentes e países, expressos numa vontade coletiva de uma organização que seja acima de tudo um instrumento de paz, assegurando que, estando pronta para a guerra, a esteja a dissuadir e evitar”.

“Ao assinalar a data, o chefe de Estado enaltece, também, todas as mulheres e homens que, ao longo destes 75 anos, deram o seu árduo contributo para que esta Aliança mantivesse o seu propósito, determinação e capacidade de intervenção”, acrescenta-se na nota. Portugal integra a NATO desde a sua fundação, em 1949. Esta aliança política e militar foi constituída pelos Estados Unidos da América, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e Noruega, entre outros. Grécia e Turquia entraram em 1952. Hungria e Polónia em 1999.

Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Roménia aderiram à NATO em 2004, Albânia e Croácia em 2009, Montenegro em 2017 e Macedónia do Norte em 2020, e mais recentemente a Finlândia, em 2023, e a Suécia, neste ano. Com estas duas adesões mais recentes, já em contexto de guerra na Ucrânia iniciada com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022, a Aliança Atlântica passou a ter 32 países-membros.

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Espanha prescinde de pré-condições no reconhecimento da Palestina

  • Lusa
  • 3 Abril 2024

“Ainda não há uma data específica, mas com certeza que vai ser antes de julho, o momento certo é este”, disse o chefe da diplomacia espanhola.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, indicou esta quarta-feira que o país prescindirá de estabelecer pré-condições, como o reconhecimento de Israel pelos países árabes, no reconhecimento do Estado da Palestina, que deverá concretizar-se até julho. “Ainda não há uma data específica, mas com certeza que vai ser antes de julho, o momento certo é este”, disse Albares, num encontro com alguns jornalistas em Bruxelas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que “é uma posição sem pré-condições” e que Espanha não vai exigir, por exemplo, o reconhecimento do Estado de Israel pelos países árabes. “Isto não é um ato político isolado, neste contexto extremamente violento precisamos de fazer algo para impedir que a violência continue”, completou, sustentando que reconhecer a Palestina também é benéfico para a própria segurança de Israel e para “prevenir atentados como os perpetrados pelo grupo terrorista Hamas”.

Fontes diplomáticas revelaram posteriormente à Lusa que estão em curso discussões bilaterais para que mais países da União Europeia reconheçam o Estado da Palestina. Esta posição já é publicamente defendida por Espanha, Irlanda e Eslovénia e a perspetiva é de que até julho haja mais países do bloco comunitário a reconhecer o Estado da Palestina.

As mesmas fontes consideraram que pode estar para breve uma resolução nas Nações Unidas neste sentido e se há uns meses havia poucos países a criticar publicamente Israel pela maneira como levou a cabo as operações militares na Faixa de Gaza, hoje a perspetiva é a mais favorável para reconhecer a Palestina.

Apesar de não haver pré-condições, fontes diplomáticas admitiram que em qualquer circunstância o movimento islamita Hamas não pode fazer parte da equação. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou na terça-feira que Espanha prevê reconhecer o estado palestiniano até julho, esperando novidades relacionadas sobre este assunto nos próximos meses, no âmbito de instâncias como as Nações Unidas, que levarão vários países a fazer o mesmo.

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