Conferência ECO em Loures analisa como valorizar empresas e pessoas

  • Local Online
  • 26 Março 2024

No último dia da mostra Loures Investe em Si, que decorre de 4 a 6 de abril no Pavilhão Paz e Amizade, o ECO aborda em conferência como valorizar empresas e pessoas.

O Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, recebe, de 4 a 6 de abril, mais uma edição da mostra Loures Investe em Si, este ano subordinada ao tema: “Valorizar pessoas e empresas”.

No último dia da mostra, no sábado, 6 de abril, a partir das 17 horas e até às 19:00, realiza-se a Conferência ECO, media partner do evento.

A abertura da sessão será feita por Nélson Batista, Vereador com o pelouro da Economia e Inovação da Câmara Municipal de Loures, e Diogo Agostinho, Chief Operation Officer do ECO.

Seguem-se dois painéis. No primeiro, Como Valorizar as Empresas?, estarão presentes os economistas Luís Mira Amaral, Sandro Mendonça e Rui Ferreira e António Dinis, Director External Affairs, da Hovione Farmacêutica.

O segundo painel, Como Valorizar as Pessoas?, será representado por Afonso Carvalho, Presidente da APESPE RH – Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e Recursos Humanos, um representante da IKEA Portugal, Carlos Sezões, Managing Partner Darefy, e Ana Isabel Silva, Gestora de Recursos Humanos no Grupo Luís Simões.

A moderação caberá a André Veríssimo, subdiretor do ECO. Na sessão de encerramento, sobem ao palco Ricardo Leão, Presidente da Câmara Municipal de Loures, e António Costa, Diretor do ECO.

Loures Investe em Si 2024

O evento Loures Investe em Si pretende valorizar o tecido empresarial e o ecossistema de inovação de Loures, através da demonstração de fatores de diferenciação, promovendo, junto dos munícipes e dos agentes económicos, a atividade desenvolvida pelo Município nas áreas da Inovação, Comércio e Indústria. Pretende igualmente mobilizar os stakeholders com vista a potenciar o crescimento económico sustentável.

Esta iniciativa, de entrada livre, destina-se ao tecido empresarial e à população em geral. Garanta o seu lugar, inscrevendo-se aqui.

Programa Conferência ECO

17h00 – Abertura

Nélson Batista, Vereador com o pelouro da Economia e Inovação
Diogo Agostinho, COO do ECO

17h15 – Como valorizar as empresas?

Luís Mira Amaral, Economista
Sandro Mendonça, Economista
Rui Ferreira, Economista
António Dinis, Director External Affairs Hovione Farmacêutica

Moderação: André Veríssimo – subdirector ECO

18h00 – Como valorizar as pessoas?

Afonso Carvalho, Presidente da APESPE RH – Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e Recursos Humanos
IKEA Portugal
Carlos Sezões, Managing Partner Darefy
Ana Isabel Silva, Gestora de Recursos Humanos no Grupo Luís Simões

Moderação: André Veríssimo – subdirector ECO

18h45 – Encerramento

Ricardo Leão – Presidente da Câmara Municipal de Loures
António Costa – Diretor do Jornal ECO

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Projeto que reduz em 35% o consumo de energia em escola de Pina Manique vale prémio de €20 mil em painéis solares

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  • 26 Março 2024

Prémio Energy Up, atribuído pela Fundação Galp à escola da Casa Pia de Lisboa, permitiu a instalação de 76 painéis fotovoltaicos. Candidaturas para a edição de 2024 estão abertas até 12 de abril.

O Centro de Educação e Desenvolvimento (CED) Pina Manique da Casa Pia de Lisboa foi o grande vencedor da edição de 2023 do Prémio Energy Up, desenvolvido pela Fundação Galp desde 2021. O projeto destacou-se entre as 65 candidaturas de escolas de todos o país graças à vertente multidisciplinar do “Pina Manique Circular”, cujos diferentes eixos permitiram reduzir em 35% do consumo de energia em contexto escolar neste estabelecimento de ensino.

O prémio de 20 mil euros em painéis solares, atribuídos pela Galp e pela Fundação Galp, foi formalmente entregue numa cerimónia de inauguração dos 76 painéis fotovoltaicos já instalados no telhado de um dos edifícios da CED Pina Manique. A sessão contou com a presença de representantes da Galp e da Fundação Galp, bem como dos parceiros desta iniciativa: a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Agência para a Energia (ADENE), a Direção Geral da Educação (DGE) e a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Os alunos que lideraram o projeto vencedor estiveram também presentes na cerimónia, durante a qual fizeram uma apresentação do “Pina Manique Circular”.

A instalação destes painéis vai permitir uma produção anual de energia de cerca de 40 MWh, uma poupança na ordem dos 10 mil euros por ano e uma redução de emissões de CO2 de cerca de 9 toneladas por ano, tendo em conta os habituais consumos da instituição.

Na cerimónia de inauguração dos painéis fotovoltaicos, Fátima Matos, Presidente do Conselho Diretivo da Casa Pia de Lisboa, deu o mérito aos alunos, que considerou “as pedras mais preciosas” e salientou que “este primeiro prémio Energy Up é motivo de enorme orgulho” e que o objetivo é “continuar a melhorar a consciência cívica da comunidade de aprendizagem”.

Em declarações ao ECO, Diogo Sousa, Diretor-Executivo da Fundação Galp, falou sobre a importância do prémio: “é uma iniciativa que promove a discussão da transformação e da transição energética, a Fundação Galp é contribuidora para essa discussão e para a promoção de projetos com impacto positivo nas comunidades. Por outro lado, esta é também uma forma de ter a geração mais jovem a pensar sustentabilidade”.

Diogo Sousa revela ainda que o objetivo é garantir continuidade destes projetos: “É interessante ver que as escolas vencedoras estão muito focadas no fazer, na ação, na consequência, o que nos traz resultados que poderão ser sistémicos. A expectativa é essa.”

Ângelo Pereira, Vereador de Desporto, Segurança, Proteção Civil e Socorro da Câmara Municipal de Lisboa, e que também marcou presença na cerimónia, destacou que “a eficiência e a transferência energética são o futuro das sociedades e o projeto Pina Manique Circular é um exemplo de como o ambiente, a sustentabilidade e até os direitos humanos devem ser abordados a partir dos jovens com compromisso, responsabilidade perante o futuro e envolvência com todas as gerações”. O Vereador salienta ainda que este projeto contribui também para o “aumento da literacia ambiental e as boas práticas de consumo, pilares fundamentais da sociedade moderna. Tudo o que foi apresentado segue as tendências de responsabilidade no consumo energético, e isso é um passo importante no que queremos atingir, que é uma sustentabilidade sólida”.

O Prémio Energy Up reconhece o compromisso das escolas que estão a acelerar a transição energética. Além do Grande Prémio, que garante a instalação de painéis solares até €20.000 na escola vencedora, atribui ainda prémios para os melhores projetos por nível de escolaridade (1.º CEB; 2.º/3.º CEB; Ensino Secundário/Profissional), no valor de €2.000 para o 1.º lugar e de €1.000 para o 2.º e 3.º lugar. Desde 2010, o Future Up já beneficiou 2,2 milhões de estudantes e professores de norte a sul do País, continente e ilhas e mais de 21 mil escolas.

A quarta edição do Prémio Energy Up tem inscrições abertas até 12 de abril.

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Investimentos estratégicos já têm novo sistema de incentivos de mil milhões de euros

Apoios podem ser incentivos reembolsáveis ou não reembolsáveis, e execução financeira dos projetos pode decorrer até 2030. AICEP avalia e financia os projetos, enquanto o Compete acompanha a execução.

O novo sistema de incentivos a investimentos em setores estratégicos, aprovado em Conselho de Ministros no final de fevereiro, entra em vigor esta quarta-feira com uma dotação estimada de mil milhões de euros, como o ECO avançou em primeira mão.

A Resolução do Conselho de Ministros já foi publicada em Diário da República e cria um sistema de incentivos a “investimentos em setores estratégicos”, no âmbito do Regime Contratual de Investimento (RCI) e ao abrigo do Quadro Temporário de Crise e Transição, com um “orçamento estimado de 1.000 milhões de euros, alocando verbas”.

Um montante que será suportado pelo Orçamento do Estado, receitas próprias da AICEP e saldos de receitas próprias dos organismos da área governativa da economia, “exceto os provenientes de saldos de reembolsos de beneficiários de fundos europeus, bem como em fundos europeus, em função da sua elegibilidade e da natureza dos investimentos”.

Estes apoios podem ser incentivos reembolsáveis ou não reembolsáveis, dependendo da tipologia de projetos e do resultado da análise dos indicadores de avaliação e desempenho dos promotores que será feita pela Aicep. Neste sistema de incentivos a execução financeira dos projetos pode decorrer até 2030, “sem prejuízo da possibilidade de recurso a garantias sobre empréstimos ou benefícios fiscais dependendo do quadro legal aplicável”, precisa a resolução.

Esta foi uma das formas que o Executivo encontrou de continuar a apoiar projetos estratégicos para lá de 2026, o prazo limite de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “O Governo avaliou igualmente que a concretização destes grandes projetos estratégicos se estenderia inevitavelmente para além do horizonte temporal do PRR”, explica a mesma resolução.

Este sistema de incentivos que já estava a ser preparado desde 2022, como revelou o presidente da AICEP em setembro, vem juntar-se ao mecanismo criado em março do ano passado para apoiar os projetos de grandes empresas (com mais de 250 trabalhadores) com um financiamento anual até 150 milhões de euros até ao final de 2027. Tem mais de três mil milhões de euros em projetos de investimento inscritos no Registo de Pedido de Auxílio (RPA), de acordo com o último balanço conhecido.

Assim, cabe à AICEP autorizar “as verbas para reforço do financiamento dos projetos de grandes empresas, enquadráveis no RCI, que resultem da sua melhor avaliação quanto ao efeito de incentivo e custo de oportunidade inerentes, e alinhamento com as prioridades setoriais definidas”. Mas, “a gestão, o acompanhamento e a execução dos apoios financeiros atribuídos” fica a cargo do Compete.

No preâmbulo da resolução, o Governo explica a oportunidade de criar este novo sistema de incentivos com o facto de, no esforço de captação de investimento estruturante para Portugal, estar “identificado um conjunto alargado de manifestações de interesse de potenciais investidores, de múltiplas origens, que podem configurar Grandes Projetos Estratégicos para o país, envolvendo uma escala de investimento muito significativa, e cuja abrangência é tendencialmente convergente com o nível de execução verificada no horizonte dos sete anos precedentes em medidas ao nível do Reforço da Investigação, do Desenvolvimento Tecnológico e da Inovação, nas diferentes prioridades de investimento no âmbito do Regime Contratual de Investimento (RCI), bem como do investimento elegível contratado no âmbito da Inovação Produtiva – RCI”.

“Tendo em conta os especiais impactos esperados destes projetos do ponto de vista económico e social e também, em particular, o contributo que podem aportar para os objetivos de reforço do investimento em setores estratégicos, com indústria descarbonizada e circular, alavancada na transição energética e o desenvolvimento de uma economia de dados, ancorada na transição digital, importa criar as condições para fixar estes investimentos em Portugal”, lê-se no diploma, que entre a aprovação no final de fevereiro e a publicação em Diário da República recebeu luz verde de Bruxelas.

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Conferência AIP em Loures discute financiamento ao desenvolvimento empresarial

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  • 26 Março 2024

No primeiro dia da mostra Loures Investe em Si, que decorre de 4 a 6 de abril no Pavilhão Paz e Amizade, a Associação Industrial Portuguesa aborda, em conferência, o financiamento das empresas.

O Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, recebe, de 4 a 6 de abril, mais uma edição da mostra Loures Investe em Si, este ano subordinada ao tema: “Valorizar pessoas e empresas”.

No primeiro dia da mostra, na quinta-feira, 4 de abril, a partir das 19 horas e até às 21:00, realiza-se a Conferência AIP – Associação Industrial Portuguesa subordinada ao tema: Financiamento ao Investimento e Desenvolvimento Empresarial: PT2030 e Horizonte Europa.

A sessão de abertura será feita por Ricardo Leão, Presidente da Câmara Municipal de Loures, e José Eduardo Carvalho, Presidente da AIP. Mira Amaral (FNWAY) é o primeiro orador da conferência e vai falar sobre A Investigação e o Desenvolvimento Tecnológico (I&DT), os Programas Nacionais e o Horizonte Europa. O professor catedrático Ricardo Jardim Gonçalves sobe ao palco para falar sobre Projetos de I&D desenvolvidos na FCT-UNL. A Conferência termina com um levantamento das necessidades das empresas (cross ideas).

Loures Investe em Si 2024

O evento Loures Investe em Si pretende valorizar o tecido empresarial e o ecossistema de inovação de Loures, através da demonstração de fatores de diferenciação, promovendo, junto dos munícipes e dos agentes económicos, a atividade desenvolvida pelo Município nas áreas da Inovação, Comércio e Indústria. Pretende igualmente mobilizar os stakeholders com vista a potenciar o crescimento económico sustentável.

Esta iniciativa, de entrada livre, destina-se ao tecido empresarial e à população em geral.

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Tarifa social de gás natural vai manter desconto de 31,2% em 2024

Despacho assinado pela secretária de Estado da Energia antecipa submissão da proposta de tarifas de gás natural para o período entre outubro de 2024 e setembro de 2025 por parte da ERSE.

O desconto a aplicar a partir de 1 de outubro de 2024 nas tarifas de acesso às redes de gás natural continuará a ser de 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis.

A decisão consta de um despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, publicado em Diário da República esta terça-feira, que a governante assinala ser “urgente e inadiável”, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o período entre outubro de 2024 e setembro de 2025.

“A tarifa social de fornecimento de gás natural (…) é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética, traduzindo-se num importante instrumento de política pública e de justiça social, garantindo o acesso a este serviço essencial com menor esforço financeiro e maior estabilidade tarifária para este universo de consumidores”, sublinha.

No mesmo diploma, a governante assinala ainda que a operacionalização desta medida consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão, o que “permite aumentar o seu alcance, assegurando a sua aplicabilidade independentemente da intervenção dos seus beneficiários”.

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Governo autoriza recrutamento de mais de 3.700 funcionários públicos qualificados em 2024

A poucos dias da tomada de posse de Luís Montenegro, o Executivo liderado por António Costa aprova o mapa anual consolidado de recrutamentos autorizados com mais de 3.700 trabalhadores qualificados.

A poucos dias de cessarem funções, Mariana Vieira da Silva e Fernando Medina aprovaram o mapa anual consolidado de recrutamentos autorizados para o ano de 2024, que abrange mais de 3.700 trabalhadores destinados a funções de técnicos superiores e outros licenciados. O despacho conjunto dos ministros da Presidência e das Finanças foi publicado em Diário da República esta terça-feira.

“Esta autorização teve em conta a informação estatística sobre emprego público relativa a saídas, nomeadamente as aposentações e reformas, ocorridas nos anos transatos e aquelas que se encontram previstas para o corrente ano; a informação prestada pelos órgãos e serviços durante a preparação do Orçamento do Estado para 2024; e auscultação das diferentes áreas governativas”, justifica o Executivo.

Em comunicado enviado às redações, salienta que o preenchimento dos postos de trabalho autorizados será efetuado, quando esteja em causa perfil correspondente, por recurso às reservas de recrutamento que venham a ser constituídas no âmbito do procedimento concursal centralizado em curso e, na impossibilidade de recurso ao recrutamento centralizado para satisfação de necessidades identificadas, através de procedimentos concursais comuns.

Por outro lado, dado que os recrutamentos autorizados abrangem apenas carreiras de grau de complexidade funcional 3, “estes não esgotam todo o recrutamento de trabalhadores destinados a satisfazer as necessidades dos órgãos e serviços”. Desta forma, acrescenta, “podem os mesmos vir a ocorrer para além dos limites fixados, mediante avaliação e as autorizações legalmente necessárias”.

Na mesma nota, o Executivo cessante reclama ter “[pautado] a sua ação pela valorização, capacitação e o rejuvenescimento da Administração Pública, implementando políticas estruturantes da sua gestão, nomeadamente planeando o recrutamento em função das necessidades efetivas de cada área da Administração Pública, procurando atrair, qualificar e fixar talentos com o objetivo de contribuir para a existência de serviços públicos qualificados e capazes de dar as respostas que os cidadãos e as empresas exigem, com celeridade, eficácia e proximidade”.

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Comissão de Proteção de Dados suspende recolha de dados da íris pela Worldcoin

  • Lusa
  • 26 Março 2024

Mais de 300 mil pessoas em Portugal já tinham fornecido os seus dados biométricos, condição indispensável para receber um determinado valor em criptomoeda, designada por Worldcoin.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) decidiu suspender, por 90 dias, a recolha de dados biométricos da íris e rosto realizada pela Worldcoin Foundation, para salvaguardar o direito à proteção de dados pessoais, especialmente de menores.

Em comunicado, a CNPD explica que a empresa já foi informada desta suspensão temporária, que decorre até que seja concluída a averiguação e emitida a decisão final sobre a matéria.

A adoção desta medida provisória urgente surge na sequência de “largas dezenas de participações” recebidas na CNPD no último mês, dando conta da recolha de dados de menores de idade sem a autorização dos pais ou outros representantes legais, bem como de deficiências na informação prestada aos titulares, na impossibilidade de apagar os dados ou revogar o consentimento.

Na sequência destas queixas, a CNPD já tinha aconselhado, no início do mês, os cidadãos a ponderarem muito bem antes de ceder estes dados.

Na nota agora emitida, a CNPD refere ainda que a cobertura noticiosa feita pelos órgãos de comunicação social trouxe ao seu conhecimento que mais de 300 mil pessoas em Portugal já tinham fornecido os seus dados biométricos, condição indispensável para receber um determinado valor em criptomoeda, designada por Worldcoin.

A empresa começou há meses, em diversos países, a fazer imagens digitais da íris de pessoas que voluntariamente se submeteram a esse registo em troca de uma compensação em criptomoedas (uma moeda virtual usada na internet) equivalente a cerca de 70 euros.

Os locais de recolha de dados através do dispositivo “Orb”, situados em grandes superfícies comerciais, quase que duplicaram em seis meses.

“A grande afluência de pessoas, incluindo de menores, para aderir ao projeto Worldcoin e receber ‘tokens’ (criptomoeda) levou à necessidade de marcação prévia do processo de registo e recolha dos dados biométricos”, recorda a CNPD, sublinhado que não há “qualquer mecanismo de verificação de idade dos aderentes”.

Os dados biométricos “são qualificados como dados especiais no RGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dado)” e gozam, por isso, de “uma proteção acrescida”, lembra a CNPD, insistindo que os riscos do tratamento deste tipo de dados são elevados.

Por outro lado — sublinha — “os menores são pessoas especialmente vulneráveis e são também objeto de uma proteção especial por parte do legislador europeu e nacional, por poderem estar menos cientes dos riscos, consequências e garantias do tratamento dos seus dados pessoais, bem como dos seus direitos”. Assim, a CNPD justifica esta “intervenção urgente” para “prevenir danos graves ou irreparáveis” com o facto de o risco para os direitos fundamentais dos cidadãos ser elevado.

Citada em comunicado, a presidente da CNPD, Paula Meira Lourenço, considerou que “esta ordem de limitação temporária da recolha de dados biométricos pela Worldcoin Foundation é, neste momento, uma medida indispensável e justificada para obter o efeito útil da defesa do interesse público na salvaguarda dos direitos fundamentais, sobretudo dos menores”.

A CNPD refere que prossegue a sua averiguação, com “diligências adicionais” e a análise das participações que diariamente continua a receber, tendo em vista a conclusão do processo.

A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) ordenou no início do mês a suspensão da atividade da empresa. A AEPD tinha anunciado em 20 de fevereiro a abertura de uma investigação à atividade da empresa na sequência de quatro queixas que tinha recebido. Na altura, a Worldcoin acusou a AEPD, de “contornar a lei” da União Europeia e divulgar “afirmações imprecisas e equivocadas” sobre a sua tecnologia.

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Hoje nas notícias: heranças, BBVA e alta velocidade

  • ECO
  • 26 Março 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A venda de terrenos rústicos vai ser permitida desde que a maioria dos herdeiros esteja de acordo, deixando de ser exigida a unanimidade, mas a decisão depende ainda do novo Governo. BBVA descarta compra de posição no BCP por causa do banco na Polónia e a conclusão da Alta Velocidade só é possível se for mantida a “pressão”, avisa o ainda secretário de Estado das Infraestruturas. Estas e outras notícias estão em destaque nos jornais nacionais esta terça-feira.

Herdeiros vão ser obrigados a fazer partilhas

A venda de terrenos rústicos vai ser permitida desde que a maioria dos herdeiros esteja de acordo, deixando de ser exigida a unanimidade, como acontece agora. Além disso, caso não se entendam, os herdeiros terão de decidir num prazo de dois anos se é nomeado um gestor de heranças. Estas medidas fazem parte da proposta de lei da reforma da propriedade rústica, aprovada na última reunião do Conselho de Ministros de António Costa, mas cabe a Luís Montenegro dar-lhe, ou não, seguimento, tendo a mesma de ser aprovada pelo Parlamento.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

BBVA descarta compra de posição no BCP por causa do banco na Polónia

A CFO (administradora financeira) do BBVA descartou o interesse do grupo espanhol no mercado bancário polaco. “Polónia? Não obrigada”, disse Luisa Gómez Bravo numa reunião com analistas, numa altura em que foi noticiado que a Fosun estaria a ponderar a venda da sua restante participação de 20% no BCP, depois de ter alienado 5,6% em janeiro, e de ter já sondado pelo menos dois bancos espanhóis – o BBVA e o CaixaBank (dono do BPI), sendo que este último não se terá mostrado interessado na aquisição.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Há “riscos” na Alta Velocidade se não for mantida “pressão”, diz secretário de Estado

Frederico Francisco, o ainda secretário de Estado das Infraestruturas, considera que ainda é possível concluir as primeiras linhas do comboio de Alta Velocidade (Lisboa-Porto e Porto-Vigo) até 2030. Mas para isso o novo Governo, que será liderado por Luís Montenegro, vai ter de manter o mesmo ritmo e lançar o concurso para a linha Lisboa-Porto até junho, frisa, alertando para os atrasos que as transições de equipas podem implicar.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (link indisponível)

Insucesso escolar dita um quarto das recusas de bolsas de estudo

Com o aumento do limiar de elegibilidade, há novos bolseiros a entrar no sistema de apoio. No entanto, também se mantém em alta o número de alunos que perde o direito à bolsa por falta de aproveitamento escolar, motivo que representa 24% do total dos indeferimentos. Este ano o Governo regista um recorde de pedidos de 110 mil requerimentos, estimando atribuir o apoio a 83 mil alunos. Segundo dados da DGES (Direção-Geral de Ensino Superior), no corrente ano letivo foram deferidas 77.671 bolsas de estudo, o que equivale a 70% do total dos requerimentos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

Influência evangélica. “Não vamos parar até que a Bíblia entre no Parlamento”

Além da aliança com políticos bolsonaristas, a campanha política do Chega e do ADN foi marcada pelo uso de desinformação, que visava provocar medo nos fiéis – naquilo que um investigador designa de “conspiritualidade”, a associação de teorias de conspiração e espiritualidade. Estes dois partidos conseguiram mesmo bons resultados nas últimas legislativas, com o Chega a passar de 12 para 50 deputados. Já o ADN não conseguiu eleger, mas multiplicou os seus votos por dez em relação às anteriores eleições, ultrapassando os 100 mil.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

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Grandes empresas espanholas apostam no capital de risco

  • Servimedia
  • 26 Março 2024

Desde que as grandes empresas se interessaram pelo capital de risco, há alguns anos, a Espanha ficou atrás de outros grandes países.

Segundo dados da 7r Ventures, uma empresa especializada em parcerias com grandes empresas, 55% das grandes empresas espanholas realizam corporate venturing, em comparação com 90% das empresas da Fortune 500 e da Forbes 500 que têm este tipo de programa a nível mundial.

No entanto, 23% das empresas espanholas estão a ponderar explorar este tipo de investimento a curto prazo, o que demonstra o interesse das empresas espanholas em investir em start-ups e a sua intenção de colmatar o fosso com o resto do mundo.

A mais recente empresa espanhola a aderir a esta tendência é a Fluidra, que lançou este ano o Fluidra Ventures, um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) de 20 milhões de euros com o objetivo de liderar a inovação no secor.

O CVC investirá em startups capazes de revolucionar o secor através das suas propostas a nível mundial, com especial incidência nos Estados Unidos e na Europa. Na primeira fase, que decorrerá ao longo dos próximos três anos, o objetivo é construir “um sólido portfólio de startups, consolidando a posição da empresa como pioneira”.

 

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O Governo Basco e Cofares assinam um acordo para lutar contra a escassez de medicamentos na região

  • Servimedia
  • 26 Março 2024

O Governo basco e a Cofares assinaram na segunda-feira um acordo para combater a escassez de medicamentos na região.

De acordo com a Cofares, o vice-presidente da empresa, Mikel Gastearena, esteve presente na assinatura do acordo com o Departamento de Saúde do Governo Basco.

O objetivo deste acordo é a criação de uma rede de informação sobre a escassez de medicamentos no País Basco que envolva, entre outros agentes de saúde, a distribuição farmacêutica de gama completa. O objetivo é definir um protocolo para reduzir, de forma coordenada e precoce, o impacto destas situações específicas que ameaçam o abastecimento de medicamentos aos doentes.

A Cofares sublinhou que o seu papel como distribuidor farmacêutico de gama completa “é fundamental”, uma vez que desempenha “uma importante função de serviço público, garantindo o acesso equitativo, atempado e seguro a medicamentos e produtos de saúde”. Através deste acordo, a empresa compromete-se a recolher e registar as situações de escassez de medicamentos na região, a transferir atempadamente a informação recolhida para o Departamento de Saúde do Governo Basco e a participar na implementação e acompanhamento das medidas adotadas a este respeito.

 

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O dia em direto nos mercados e na economia – 26 de março

  • ECO
  • 26 Março 2024

Ao longo desta terça-feira, 26 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Europastry conclui a integração das actividades de fabrico de produtos congelados da Dawn Foods

  • Servimedia
  • 26 Março 2024

A Europastry concluiu a integração do negócio de fabrico de produtos congelados da Dawn Foods na Europa, Médio Oriente, Ásia e Pacífico, na sequência do acordo de aquisição alcançado no final de 2022.

A empresa espanhola de massas de padaria congeladas descreve o processo como muito satisfatório, tendo superado os objetivos de vendas, com mais de 103 milhões de euros em 2023 (+19,5% vs. 2022), bem como as margens operacionais esperadas, tornando-se o principal fornecedor de Dots, Cookies e Muffins no mercado europeu.

Com a integração do negócio da Dawn Foods, a Europastry consolida o seu portefólio de produtos de Padaria Americana e a sua liderança nos canais de retalho e foodservice. O negócio recém integrado é o líder europeu em Muffins e Cookies congelados, com presença em mais de 20 mercados e uma forte penetração no mercado de foodservice no Reino Unido, França, Alemanha e Benelux.

Com a aquisição, a Europastry integrou igualmente as duas fábricas de produção, uma em Steenbergen (Países Baixos) e outra em Evesham (Reino Unido), e iniciou a construção de uma nova fábrica de biscoitos em Oldenzaal (Países Baixos), cuja entrada em funcionamento está prevista para depois do verão e que aumentará a produção atual em 50%. Está também a planear a construção de um novo centro de I&D em Evesham.

CONTINUIDADE

A integração da atividade da Dawn Foods é mais um passo na atividade de consolidação e surge no momento em que a empresa acaba de fechar um acordo para adquirir uma participação maioritária na DeWi Back, o principal distribuidor de massa de padaria congelada na Alemanha. No âmbito deste acordo, a empresa espanhola adquire igualmente a unidade de produção e o centro de distribuição da DeWi Back, ambos situados em Berlim.

Com estas duas operações, a empresa prossegue a sua estratégia de crescimento orgânico e de aquisições, que a colocou entre os três primeiros operadores mundiais. De acordo com fontes financeiras, a Europastry está a estudar uma possível OPI antes do verão, com uma avaliação de cerca de 2,5 mil milhões de euros. A empresa recusou-se a comentar o assunto.

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