Retalhista online alemã Autodoc quer contratar 150 pessoas para hub em Portugal

Retalhista de venda online de peças automóveis tem, desde maio do ano passado, hub tech em Portugal onde já trabalham 170 pessoas.

A Autodoc quer contratar 150 pessoas para o hub tech português da retalhista online alemã até ao final do ano. “Valorizamos o grande potencial tecnológico em Portugal, que nos dá condições para atingir o nosso objetivo principal: tornar o tech hub de Lisboa o maior centro tecnológico da Europa”, afirma Ana Sousa, chief people officer da Autodoc.

“Acreditamos que o talento é essencial para o crescimento da nossa empresa. Por isso, vamos em 2024 aumentar em cerca de 50% a nossa força de trabalho em Portugal”, diz citada em comunicado.

Em maio do ano passado, a retalhista online alemã de peças e acessórios para veículos abriu no Lagoas Park o seu centro tecnológico em Portugal, com cerca de 50 pessoas, tendo como meta atingir os 200 colaboradores até ao final de 2023. “Atualmente, são 170 colaboradores a trabalhar para o tech hub Portugal. No ano passado não foi possível chegar aos 200 porque os processos de realocação (principalmente provenientes da Ucrânia) foram mais morosos e burocráticos do que o esperado“, explica fonte oficial da Autodoc ao ECO.

Até ao final do ano, a empresa alemã quer reforçar talento nas categorias profissionais de júnior e sénior, em diversas áreas, como tecnologia, desenvolvimento de produto e de software, marketing, customer care, entre outras. As ofertas estão disponíveis para trabalho 100% remoto ou regime híbrido.

“Os 150 passam por novas contratações, incluindo talento local. Não estão a ser considerados processos de relocalização para as vagas disponíveis”, refere fonte oficial do retalhista ao ECO.

Programas de formação e de desenvolvimento pessoal, flexibilidade horária, linha de apoio psicológico gratuita e prémios são alguns dos benefícios enumerados pela companhia. “A retalhista estabelece também planos de progressão de carreira para os seus colaboradores, enaltecendo o compromisso com o crescimento profissional”, informa comunicado.

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Lucros da Semapa encolhem 20% em 2023. Dividendo baixa para 62,6 cêntimos

A "holding" da família Queiroz Pereira fechou 2023 com lucros de 244,5 milhões de euros. Negócio do cimento cresceu 15%.

A Semapa terminou o exercício de 2023 com lucros de 244,5 milhões de euros, menos 20,4% do que no ano anterior, com o crescimento dos resultados no negócio de cimento a ser insuficiente para compensar a queda na venda de pasta e papel.

O volume de negócios da holding da família Queiroz Pereira caiu 13,3%, para 2.706,3 milhões de euros. Olhando isoladamente para o quarto trimestre a quebra é ligeiramente mais pronunciada, com as vendas a recuarem 15,5% face ao período homólogo para 684,4 milhões.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) recuou 24,8% em 2023, para 672,1 milhões. A margem operacional caiu de 20,6% para 16,3%.

Os resultados foram penalizados pela evolução do negócio da pasta e papel. A Navigator apresentou a semana passada um volume de negócios anual de 1.953 milhões de euros, que representa uma queda de 20%. O lucro recuou 30% para 275 milhões de euros.

Já as vendas de cimento crescerem 15% para 693,3 milhões de euros, com a Secil a mais do que triplicar os lucros para 42,7 milhões. Portugal destacou-se, com o volume de negócios a crescer 17,3% para 427,7 milhões.

A Semapa vai distribuir 50 milhões de euros aos acionistas, cerca de um quinto dos lucros. O que equivale a um dividendo de 62,6 euros por ação, que representa uma diminuição de 34,1% face à remuneração de 95 cêntimos paga o ano passado.

A holding fechou o ano com uma dívida líquida remunerada de 1.012 milhões, um acréscimo de 27,4% face a dezembro de 2022, que justifica com o pagamento de 132,7 milhões em dividendos em 2023 e o investimento de 557,9 milhões de euros. Neste capítulo, destaque para a aquisição de 100% da Triangle’s em junho, a aquisição da espanhola Gomà-Camps pela Navigator e o investimento de 61,3 milhões da Secil, parte dele numa linha de produção e clean cement.

“Ao navegar pelas complexidades de 2024, o Grupo Semapa irá permanecer adaptável e com visão de futuro, estando preparado para reagir em resposta à evolução da dinâmica macroeconómica e geopolítica”, assinala no comunicado de divulgação das contas.

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MP pede condenação de Ana Gomes por acusar Mário Ferreira de narcotráfico

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2024

O Ministério Publico pediu a condenação de Ana Gomes por difamação, dando como provado que a ex-diplomata acusou Mário Ferreira de estar ligado ao narcotráfico numa publicação numa rede social.

O Ministério Publico pediu a condenação da ex-eurodeputada Ana Gomes por difamação, dando como provado que a ex-diplomata acusou Mário Ferreira de estar ligado ao narcotráfico numa publicação numa rede social.

Nas alegações finais do julgamento do quarto processo que envolve Ana Gomes e Mário Ferreira, no final de uma sessão que durou o dia todo no Tribunal do Bolhão, no Porto, também o advogado do empresário pediu a condenação da ex-candidata a Presidente da República acusando ainda Ana Gomes de perseguir Mário Ferreira.

Para a defesa, as afirmações de Ana Gomes têm que ser entendidas “dentro do direito de liberdade de expressão”, ainda que com “algum exagero”.

Em causa está a publicação de Ana Gomes a 14 de março de 2021 na sua página da rede social Twitter, hoje denominada X, de um comentário alusivo a uma notícia do jornal Expresso sobre o investimento de Mário Ferreira numa empresa de aviação, afirmando que o empresário do Porto pretendia “emular” a OMNI Aviação e Tecnologia, remetendo para uma outra notícia que dava conta da apreensão, dias antes, de 500 quilos de droga num avião pertencente àquela companhia com proveniência do Brasil.

“Há uma quase inevitável associação a ligar a pessoa do assistente [Mário Ferreira] ao tráfico internacional de droga (…) é a leitura que qualquer pessoa será levada a fazer do tweet em causa (…) pelo que o teor do tweet preenche o crime que vem imputável à arguida”, defendeu o Ministério Publico.

Para o advogado de Mário Ferreira, “este caso é simples na delimitação do objeto e é simples de decidir”. “O tweet não tem nada que permita outro raciocínio que não [a ligação ao] narcotráfico”, afirmou Rui Patrício, contrariando a tese da defesa, que arguiu que Ana Gomes queria ligar Mário Ferreira ao branqueamento de capitais e não ao narcotráfico.

“A tentativa de contextualização que é habitual à Dra. Ana Gomes esbarra com o sentido das palavras (…), é um exercício de hermenêutica falhado”, explicou Rui Patrício, salientando que “mais uma vez” o que Ana Gomes fez foi “enxovalhar Mário Ferreira.

O advogado do empresário anuiu que a liberdade de expressão é “um direito fundamental”, mas que também o é o direito à honra: “A liberdade de expressão acaba no momento em que cessa a objetividade para aquilo que se está a discutir. Resvalar para o enxovalho não pode estar coberto pela liberdade de expressão“.

Do lado da defesa, o advogado Francisco Teixeira da Mota acusou Mário Ferreira de tentar “atemorizar e calar as pessoas que o criticam”, como a sua cliente com o recurso a processos judiciais e recorreu ao direito de liberdade de expressão. “A liberdade de expressão é essencial na sociedade e tem que abarcar estes excessos, eu reconheço que são excessos mas não são criminalizáveis (…), quem desempenha o papel de Ana Gomes perde sempre, quem tem o poder ganha porque vão esmagando as pessoas”, explicou. E continuou: “Ninguém diz que Ana Gomes fez um elogio, disse algo simpático, ela está a manifestar desconfiança em relação a Mário Ferreira mas os danos são inexistentes, isto é uma opinião“.

No final da sessão, em declarações aos jornalistas, Ana Gomes reiterou que não tinha intenção de acusar Mário Ferreira de narcotráfico, tal como afirmou no início do julgamento. “Nunca tive intenção de fazer qualquer alusão a tráfico de droga porque sei, pelas investigações que fiz sobre os voos da CIA e sobre o terrorismo e esquemas de branqueamento de capitais, que os voos privados civis no nosso país têm um frouxo controlo“, disse.

Para a ex-candidata a Belém, as suas afirmações, “mais do que liberdade de expressão, estão inseridas na liberdade de critica que é dever de cidadania numa sociedade democrática”. Ana Gomes considerou ainda que Mário Ferreira a persegue: “Eu não tenho nenhuma predileção pelo senhor Mário Ferreira, este é o quarto processo que ele me põe e é isso que me obriga a investigar sobre ele”.

É o quarto processo porque a Dra. Ana Gomes é reincidente“, respondeu Rui Patrício, confrontado com as afirmações da antiga diplomata, salientando que a afirmação da defesa de que a acusação era de branqueamento de capitais e não de narcotráfico é uma manobra de diversão. “Essa acusação também é grave e merecerá análise que entendermos mas é uma tentativa de tapar o sol com a peneira e uma nova ofensa e [Ana Gomes] tem uma particular predileção por perseguir e enxovalhar o senhor Mário Ferreira, isso é clarinho que nem água“, terminou.

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EDP Renováveis volta a propor dividendos flexíveis aos acionistas

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2024

Os acionistas da EDPR podem receber, este ano, direitos de subscrição de novas ações em vez de dividendos em dinheiro, tal como sucedeu em 2023. A EDP, que controla a empresa, vai receber as ações.

Os acionistas da EDP Renováveis (EDPR) vão voltar a receber dividendos flexíveis este ano. A administração propõe substituir o “dividendo ordinário correspondente ao ano fiscal de 2023 pela emissão de novas ações”, indica o comunicado enviado pela empresa ao mercado. Num outro comunicado, a EDP, que controla 71,27% da empresa de energias renováveis, adiantou que vai optar por receber a sua remuneração em ações.

Já no ano passado os acionistas da EDPR tinham tido a opção de uma remuneração flexível, ou seja, em vez de receberem os dividendos em dinheiro, podem receber direitos de subscrição de novas ações.

A proposta de remuneração será agora levada a assembleia geral, com a empresa a prever que o programa arranque no prazo máximo de um ano após a deliberação da AG, sendo atribuídos aos acionistas da EDPR direitos de incorporação que serão admitidos à negociação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon.

Os acionistas da empresa liderada por Miguel Stilwell podem optar por uma de três soluções:

  • Não vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação à EDPR ou no mercado regulamentado da Euronext Lisbon. Caso escolham esta opção, os acionistas recebem o respetivo número de novas ações já realizadas, correspondentes ao número de direitos de incorporação que detêm;
  • Vender à EDPR, a um preço fixo garantido, a totalidade ou parte dos direitos de incorporação que lhes foram inicialmente atribuídos. Neste caso, os acionistas irão receber a sua remuneração em dinheiro, em vez de novas ações;
  • Vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon. A diferença nesta opção em relação à alternativa anterior é que, neste caso, os acionistas vão receber uma contrapartida em dinheiro pela venda dos direitos de incorporação equivalente ao seu preço de negociação em mercado. Estes direitos de incorporação adquiridos na bolsa não podem ser vendidos à EDPR.

“Com este programa, a EDPR pretende continuar a proporcionar uma remuneração flexível e competitiva aos seus acionistas, alinhada com o mercado e com a sua política de dividendos de um rácio de pagamento de 30-50%”, refere a empresa em comunicado enviado à CMVM.

A EDP, o maior acionista da EDPR, com mais de 71% do capital, adiantou que “à semelhança do
programa de scrip dividend lançado pela EDPR no ano passado, pretende optar por receber ações da EDPR ao abrigo desse Programa e, como tal, não vender os direitos de incorporação que lhe sejam atribuídos“, avançou em comunicado.

“Esta intenção reflete a importância estratégica que a EDPR continua a ter para a EDP e para a execução do seu plano de negócios, dando prioridade ao reinvestimento do cash-flow em crescimento rentável”, justifica a elétrica.

(Notícia atualizada às 19:20)

 

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Munich Re superou lucros estimados pela terceira vez

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2024

Com rendibilidade dos capitais próprios de 15,7%, a resseguradora Munich ainda superou a previsão de 4.500 milhões de euros para o lucro em 2023 depois de já ter sido revista em alta.

O gigante Munich Re revelou esta terça-feira que teve um lucro de 4.590 milhões de euros em 2023, valor que ultrapassa os 4.500 milhões de euros previstos pela resseguradora alemã.

O presidente executivo da Munich Re, Joachim Wenning, afirmou que resseguradora alcançou um “desempenho sólido” em todos os segmentos de negócio.

Em 2023, o resultado líquido ajustado em conformidade com as novas normas contabilísticas foi “muito elevado” devido aos efeitos globais “muito positivos” da taxa de juro, num contexto de subida rápida dos juros, explica a Munich Re em comunicado, sublinhando que a previsão de 4.500 milhões de euros para o lucro em 2023 foi ultrapassada, depois de ter sido revista em alta pela segunda vez pelo grupo ressegurador.

O presidente executivo da Munich Re, Joachim Wenning, afirmou que o objetivo delineado para o lucro anual foi em 2023 “ultrapassado pela terceira vez consecutiva”, tendo a resseguradora alcançado também um “desempenho sólido” em todos os segmentos de negócio.

A receita global de prémios, por sua vez, ascendeu a 57.900 milhões de euros em 2023, mais 4,5% face ao ano anterior, graças ao crescimento do negócio com os resseguros e ao desempenho da Ergo, a filial que controla os seguros vida e saúde.

“Com exceção dos riscos sistémicos, como a cibersegurança e as pandemias, a nossa apetência para cobrir os riscos existenciais das pessoas e das empresas está longe de estar esgotada”, salientou o gestor.

Em 2023, a rendibilidade dos capitais próprios (RoE) da Munich Re atingiu os 15,7%, contra 20,2% no ano anterior.

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Flexdeal reforça participação na Raize para mais de 49%

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2024

Na sequência desta operação, a empresa passou a deter 2.460.523 ações representativas de 49,21% do capital social da Raize.

A Flexdeal reforçou a sua participação social na Raize para 49,21% do capital e direitos de voto, foi comunicado esta terça-feira ao mercado. “A Flexdeal e a Raize informam que foi realizada, nesta data, a aquisição pela Flexdeal de 805.474 ações da Raize correspondentes a 16,11% do capital e dos direitos de voto desta sociedade”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma nota, a Flexdeal já era a maior acionista da Raize desde a Oferta Pública de Aquisição (OPA), concluída em dezembro de 2020. Na sequência desta operação, a empresa passou a deter 2.460.523 ações representativas de 49,21% do capital social da Raize.

Em 16 de fevereiro, a Flexdeal – Sociedade de Investimento Mobiliário para o Fomento da Economia (SIMFE) concretizou a aquisição de 33,10% da Raize.

A Raize informou ainda, na nota enviada, na altura, à CMVM, que “José Maria Antunes dos Santos Rego apresentou a sua declaração de renúncia ao cargo de presidente executivo do Conselho de Administração da Raize e também às funções de gerente que exerce noutras sociedades do grupo”, e que António José Ribeiro da Silva Marques renunciou ao cargo de vogal do Conselho de Administração da empresa.

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Seguradora japonesa vai lançar seguro para cobrir óvulos

  • ECO Seguros
  • 27 Fevereiro 2024

O produto da MS&AD incluiu a cobertura do risco durante o transporte, a congelação e o armazenamento de óvulos na Lifebank que pagará os prémios que vão segurar os óvulos dos clientes.

A japonesa Mitsui Sumitomo Insurance (MS&AD) anunciou o lançamento para março de um produto de seguro que cobre os riscos de armazenamento de óvulos humanos não fertilizados – denominado de “cryopreservation“, avançou o jornal Insurance Rem.

Os riscos de transporte dos óvulos não fertilizados estão na cobertura da Mitsui Sumitomo à LifeBank.

O seguro incluirá a cobertura do risco durante o transporte, a congelação e o armazenamento de óvulos na LifeBank que pagará os prémios que vão segurar os óvulos dos clientes desde que tenham menos de 39 anos quando os forem buscar. O prémio tem um limite de 165 dólares por óvulo.

Importa salientar que o governo japonês está a subsidiar os custos das famílias com a congelação de óvulos, para promover a natalidade no país. E empresas estão a avançar com esta oferta para as suas colaboradoras, no sentido de estimular o equilíbrio família e trabalho. No entanto, a seguradora refere que “os danos acidentais nos ovos congelados não eram geralmente cobertos” pelo seguro.

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Congresso APROSE: As 35 mensagens enviadas pela Supervisora dos Seguros

  • ECO Seguros
  • 27 Fevereiro 2024

Margarida Corrêa de Aguiar abriu o 10º Congresso dos mediadores e revelou o que pensa sobre o trabalho dos mediadores e sobre o que a ASF está a fazer. Contámos 35 ideias que lhes dizem respeito.

A presidente da ASF, entidade de supervisão e regulação do setor dos seguros e fundos de pensões, protagonizou a abertura do 10º Congresso da APROSE, associação dos corretores e mediadores de seguros, que na passada sexta-feira teve lugar em Lisboa.

Margarida Corrêa de Aguiar: “O mediador é um parceiro estratégico do consumidor para o apoiar na gestão dos seus seguros, na fase pré-contratual e na assistência pós-venda, em particular na resolução de sinistros”.

Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, que em Portugal controla seguradoras e distribuidores de seguros e gestoras e fundos de pensões, transmitiu mensagens sobre o que pensa sobre a atividade de mediação de seguros, sobre enquadramento futuro preparado para a atividade e para a profissão e sobre os temas que vão merecer mais fiscalização por parte da supervisão.

Na primeira pessoa, ficam as mensagens chave dirigidas aos mediadores:

  • Nos últimos anos o setor dos seguros tem atravessado um conjunto significativo de transformações, nomeadamente ao nível regulatório, tecnológico e de hábitos de consumo;
  • Neste ecossistema, altamente dinâmico, a constante capacidade de adaptação à inovação, acompanhado de boas práticas de conduta, é um fator primordial para o sucesso;
  • Destaco a importância da atividade de mediação de seguros nos mercados dos seguros e dos fundos de pensões, enquanto ponte fundamental entre as empresas de seguros e entidades gestoras de fundos de pensões e os consumidores;
  • O setor segurador é um pilar fundamental na garantia da proteção e compensação de perdas resultantes de riscos, cada vez mais diversos e sofisticados, a que tanto as famílias como as empresas estão expostas. Esta rede de segurança é um fator indispensável para o desenvolvimento económico e social do País;
  • A mediação constitui hoje um canal de comercialização relevante das empresas de seguros que consideram os mediadores como seus parceiros estratégicos, com quem interagem intensamente, integrados que estão nas suas cadeias de valor;
  • O mediador é um parceiro estratégico do consumidor está muito próximo do seu cliente, com disponibilidade para o apoiar na gestão dos seus seguros, na fase pré-contratual e na assistência pós-venda, em particular na resolução de sinistros;
  • Apesar da desertificação de algumas zonas geográficas em Portugal, a presença de mediadores no território nacional é muito capilar, a generalidade dos distritos menos povoados apresenta um rácio abaixo de 1.000 habitantes por cada mediador;
  • A proximidade de relacionamento com o cliente coloca o mediador num papel único de ligação da oferta do mercado às necessidades identificadas junto dos clientes. É criada uma relação de confiança mútua, muito para além da questão comercial e da celebração do seguro obrigatório;
  • O mediador aconselha, ajuda e descodifica para o cliente. Para o sucesso desta parceria é relevante a manutenção de elevados padrões de qualificação e desempenho das pessoas diretamente envolvidas na distribuição de seguros;
  • A mediação de seguros tem reflexos diretos na produção do setor, continuando a intermediar mais de 90% do mercado, quer em termos do ramo Vida, quer no que respeita aos ramos Não Vida. Em relação aos ramos Não Vida, destaco o ramo Acidentes de Trabalho, com uma produção superior a 95% proveniente do canal mediação;
  • A mediação de seguros tem mostrado resiliência e empreendedorismo em inovação financeira e tecnológica, procurando acompanhar as tendências atuais e buscando soluções inovadoras para as necessidades de um consumidor mais exigente;
  • As atuais exigências das condições de acesso e de profissionalização da atividade contribuíram para a redução acentuada do número de mediadores autorizados de seguros mas 2023 foi encerrado com um número de entidades nacionais autorizadas semelhante ao de 2022, cerca de 10.500 mediadores de seguros;
  • Há uma redução da sua idade média, a um aumento das suas habilitações literárias e a um aumento do exercício da mediação como atividade profissional exclusiva, embora mais de 70% dos mediadores de seguros pessoa singular ainda tenham remunerações desta atividade inferiores ao salário mínimo nacional.

Antecipando novo ciclo de regulação

Margarida Corrêa de Aguiar anunciou que está em curso um outro ciclo de atualização da regulação, com impacto global no mercado segurador e que “importa antecipar”. Disse:

  • O novo regime europeu em matéria de comercialização à distância de serviços financeiros a consumidores foi publicado em novembro de 2023. A Diretiva vem trazer algumas soluções em resposta à rápida evolução tecnológica e à crescente digitalização que provocaram alterações significativas no mercado dos serviços financeiros;
  • O pacote legislativo Retail Investment Strategy, apresentado pela Comissão Europeia em maio de 2023, propõe alterações ao atual regime, incluindo a divulgação de informação, marketing, conflitos de interesses, value for money, testes de adequação e caráter apropriado dos produtos, requisitos de qualificação e reforço dos poderes de supervisão;
  • Inclui uma proposta para proibição de incentivos, leia-se remuneração, nas vendas de produtos de investimento com base em seguros sem aconselhamento – apresentada pela Comissão Europeia para mitigar os conflitos de interesses inerentes à atividade – aliada ao objetivo de promover a confiança dos investidores de retalho no mercado. Ainda propõe a criação de benchmarks europeus para a comercialização destes produtos.

Atenção ao Branqueamento de capitais

A ASF colocou em consulta pública o projeto de norma regulamentar sobre prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. Margarida Corrêa de Aguiar demonstra grande atenção a este assunto. Referiu:

  • O setor segurador tem risco tendencialmente médio/baixo na prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, mas trata-se de matéria fulcral para o risco reputacional do setor;
  • Os mediadores de seguros devem ter em devida consideração o teor deste futuro normativo no exercício da respetiva atividade, como proteção face a práticas que a podem comprometer ou prejudicar.

Temas a que a ASF vai estar muito atenta

A presidente da ASF apontou um conjunto de matérias que irão ter um acompanhamento mais próximo durante o ano de 2024:

  • Os meios digitais têm vindo a ganhar preponderância no mercado, quer ao nível do florescimento de websites e páginas de marca em redes sociais, quer ao nível do crescimento da publicidade online, pelo que a ASF está a investir num sistema de monitorização regular da publicidade em meios digitais, abrangendo, também, a publicidade digital lançada pelos mediadores;
  • A comercialização de seguros de proteção de pagamentos associados a outros serviços que não sejam seguros é continuará a merecer particular atenção da ASF que divulgou um conjunto de recomendações sobre a comercialização deste tipo de produtos com vista a mitigar o risco de vendas inadequadas;
  • Os mediadores que tenham utilizado na distribuição de seguros pessoas diretamente envolvidas, outros mediadores ou entidades excluídas, terão obrigatoriamente de efetuar os correspondentes reportes à ASF neste início de ano;
  • A ASF irá realizar um aprofundamento da avaliação dos modelos de distribuição de seguros grossistas. Para além da caracterização detalhada desse mercado, pretende-se, igualmente, aferir da capacidade dos mediadores que utilizam os vulgos “submediadores” em salvaguardar boas práticas de distribuição, com uma atuação correta e profissional, em conformidade com os melhores interesses dos clientes;
  • A ASF está a preparar um conjunto de recomendações sobre a distribuição de produtos de seguros que visam o aforro e investimento sem garantia de capital. Esta iniciativa é uma resposta a um conjunto de reclamações recebidas na ASF e averiguações de casos concretos, referentes à incompatibilidade dos produtos comercializados com os interesses dos clientes, sobretudo atendendo à respetiva idade e esperança de vida e ao horizonte temporal de investimento, bem como à deficiência da informação prestada sobre as características do produto;
  • É fundamental assegurar que a atividade de mediação de seguros esteja em plena conformidade com o regime de proteção de dados pessoais. Reconhecendo a centralidade do tratamento de dados pessoais na prática comercial dos mediadores, agora potenciada com o uso de novas tecnologias e ferramentas digitais, devemos ter presente que é necessário implementar mecanismos internos para proteção e mitigação de riscos associados ao tratamento de dados pessoais, onde se inclui uma permanente formação e sensibilização interna, bem como um atempado cumprimento dos deveres de lealdade e transparência com os titulares de dados pessoais;
  • A ASF tem vindo a aplicar uma metodologia de supervisão baseada no risco, direcionando os seus recursos de supervisão on-site e off-site, para os mediadores com um risco estimado mais elevado sem descurar a necessária atuação imediata nos casos concretos de práticas incorretas que são detetados na atividade corrente do supervisor ou que lhe são reportados por meio de reclamações e denúncias. A ASF encontra-se a rever o seu modelo de avaliação de risco dos mediadores de seguros, procurando torná-lo mais sofisticado e robusto, com vista atingir níveis de eficiência superiores na sua atividade de supervisão.

Tecnologia não desculpa pessoas impreparadas

A presidente da ASF assume a tecnologia como parte integrante da vida atual dos mediadores dos seguros, mas alerta para a sua boa utilização:

  • Tem-se observado o desenvolvimento de plataformas digitais de comercialização de seguros que através de uma acessibilidade muito alargada – quer em termos de cobertura temporal, quer em termos de possibilidade de utilização de qualquer dispositivo eletrónico – buscam simplificar e acelerar a subscrição online, procurando proporcionar benefícios tangíveis para os vários intervenientes no processo: empresas de seguros, mediadores e consumidores;
  • No Consumer Trends Report 2023 da EIOPA, 25% dos operadores inquiridos referem que as vendas online representam entre 1 a 10% da sua produção total, sendo que, para 20% das empresas do ramo Vida e 21% das empresas dos ramos Não Vida inquiridas, é apontado que 80 a 100% da distribuição online é efetuada através de site ou outro canal digital próprio;
  • O mesmo relatório menciona que 25% dos consumidores inquiridos (24% em Portugal) compraram pelo menos um produto de seguros no site do operador e 11% (4% em Portugal) adquiriram seguros a partir de sites comparativos;
  • É também referido que 65% dos consumidores inquiridos (66% em Portugal) consideram mais fácil comparar produtos via online, embora 69% (74% em Portugal) dos consumidores envolvidos num processo de compra totalmente online indiquem que é mais fácil receber aconselhamento personalizado pessoalmente ou pelo telefone;
  • É igualmente mencionado que os consumidores apontam já ter enfrentado técnicas de venda online enganosas;
  • O relatório dá conta de que 13% dos consumidores (8% em Portugal) declaram que já se confrontaram com frases ou mensagens que referiam que um dado produto já tinha sido comprado por várias pessoas e 18% (16% em Portugal) referiram que o preço apresentado era válido apenas num período limitado;
  • O aumento da digitalização na venda pode dificultar a acessibilidade dos consumidores à informação, quer por limitação da tecnologia utilizada, quer por dificuldade de interpretação adequada da mesma, podendo o consumidor ser confrontado com algumas práticas que os podem pressionar a adquirir seguros, nomeadamente o recurso a darkpatterns (sites enganosos) e a técnicas agressivas de marketing digital.

Sustentabilidade exige transparência

Os mediadores de seguros encontram-se sujeitos a diversos deveres previstos nos regimes relativos à sustentabilidade no setor dos serviços financeiros, avançou Margarida Aguiar:

  • Os distribuidores de seguros desempenham um papel muito relevante na promoção da transparência, assegurando que os consumidores obtêm acesso a informações simples, claras e facilmente acessíveis sobre como são integrados os riscos em matéria de sustentabilidade nas decisões de investimento e sobre as ambições de sustentabilidade dos produtos financeiros;
  • É essencial que os mediadores de seguros acompanhem em permanência a evolução do enquadramento regulatório;
  • O cumprimento dos diversos regimes não é relevante somente na perspetiva de compliance, mas, também, porque contribui para o processo de transição para uma economia mais sustentável, competitiva, eficiente na utilização dos recursos e preparada para responder aos enormes desafios das alterações climáticas.

A presidente da ASF terminou a intervenção referindo que “neste ecossistema, altamente dinâmico, é consensual que a constante capacidade de adaptação à inovação, acompanhado de boas práticas de conduta, é um fator primordial para o sucesso”.

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Europ Assistance lança produto de assistência à manutenção da residência

  • ECO Seguros
  • 27 Fevereiro 2024

O seguro agora disponibilizado em Portugal tem opções de gestão e poupança dos custos da manutenção da habitação e também de promoção da sustentabilidade.

A Europ Assistance, parte do grupo Generali, vai lançar um produto de assistência à manutenção de residênciasHome Green: Saving Solutions -, que visa “ajudar a reduzir os custos do lar e promover a sustentabilidade”.

João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal: “O Home Green: Saving Solutions é uma solução que responde com eficácia aos problemas atuais”.

A oferta é composta por 5 garantias. O Home Care “focado na manutenção da casa. Infiltrações nas cozinhas e casas de banho, limpeza de aparelhos de ar condicionado e troca das borrachas da porta do frigorífico, são alguns dos serviços previstos”. O Safe Energy que “disponibiliza informação sobre o desempenho energético da casa com vista a reduzir custos e melhorar o conforto térmico.”.

No âmbito de promoção da sustentabilidade, incluí o Green Line “uma linha de consultoria para esclarecer, as dúvidas sobre soluções de sustentabilidade, à sua medida.”. Assim como IT Green Line “um serviço de consulta online com um especialista de IT para ajudar a aumentar a vida útil e reduzir o consumo de energia dos seus dispositivos móveis”. Por fim, o “Green Mobility que inclui um conjunto de coberturas relativas para bicicletas elétricas.”.

Além disso, a solução contempla coberturas complementares de proteção e autonomia para E-bikes e E-scooteres.

“Neste cenário, a responsabilidade das empresas, incluindo o setor de seguros, é não apenas mitigar riscos, mas também assumir um compromisso ativo com práticas sustentáveis, contribuindo assim para a construção de um futuro melhor”, disse João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal. “Por isso, o Home Green: Saving Solutions é uma solução que responde com eficácia aos problemas atuais e é mais um exemplo claro do compromisso da companhia na antecipação de tendências e na aposta em inovação e segurança dos nossos clientes”, acrescenta.

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Prévoir lança seguro com 2,5% de rentabilidade garantida em 2024

  • ECO Seguros
  • 27 Fevereiro 2024

Com capital sempre garantido, tem também rendimento garantido de 2,50% em 2024, sendo depois atualizado anualmente. Entregas periódicas a partir de 25 euros por mês ou únicas de 300 euros.

“Poupar com segurança, para os projetos que possa ter em mente” é o mote do Prévoir Capital, um seguro de capitalização a médio e longo prazo. Segundo um comunicado da Prévoir, o produto garante o pagamento do capital constituído, no vencimento do contrato, bem como um rendimento garantido de 2,5% durante o ano de 2024, taxa que será depois atualizada anualmente. “As garantias estendem-se aos beneficiários do segurado que, em caso de morte deste, receberão o pagamento do capital constituído até à data da morte do cliente.”.

Paulo Silva, Chief Sales Officer da Prévoir, considera que “o novo Prévoir Capital vem responder à necessidade dos segurados que procuram garantias sólidas para uma poupança a médio/longo prazo”.

O produto permite entregas periódicas a partir de 25 euros por mês ou entregas únicas de 300 euros. “Em qualquer altura é possível resgatarem parcial ou totalmente a poupança, havendo uma penalização de 0,50% nos primeiros 3 anos”, refere a empresa.

O Prévoir Capital está classificado na categoria 1 numa escala de 1 a 7, que corresponde à mais baixa, e logo segura, categoria de risco de investimento.

“Tendo em conta o perfil de investimento ‘tradicionalmente conservador’ dos portugueses e da sua tendência pela procura de produtos de baixo risco, o novo Prévoir Capital vem responder à necessidade dos segurados que procuram garantias sólidas para uma poupança a médio/longo prazo”, sustenta Paulo Silva, Chief Sales Officer.

Importa salientar que “a poupança é constituída pela soma dos prémios pagos, líquidos de encargos, deduzidos dos eventuais resgates parciais efetuados, capitalizados à taxa de juro garantida em cada ano civil”, escreve o grupo.

A agência de notação internacional S&P Global Ratings atribuiu a classificação A – à Prévoir-Vie e BBB à holding do grupo.

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Lisboa recebe “maior feira de emprego no turismo” esta sexta-feira

Bolsa de Empregabilidade promove uma feira de emprego em Lisboa esta sexta. Objetivo é fazer encontro entre empregadores do turismo (há 90 confirmados) e potenciais candidatos.

Mais de 90 empresas do setor do turismo vão estar sexta-feira na capital portuguesa à procura de trabalhadores. Vão participar na feira de emprego organizada pela Bolsa de Empregabilidade, evento que já tem confirmadas 1.900 inscrições de potenciais candidatos.

“Agendado para o dia 1 de março, este encontro terá lugar no MEO Arena, na Sala Tejo, das 10h00 às 17h00, com uma sessão exclusiva para escolas das 10h00 às 13h00, seguida de um horário aberto ao público geral das 13h00 às 17h00“, é indicado numa nota enviada às redações.

A Bolsa de Empregabilidade é um projeto especializado no recrutamento de recursos humanos para empresas do setor turístico, através de uma plataforma online e de feiras. A maior acontece em Lisboa, segundo sinalizou o fundador, António Marto, numa entrevista recente ao ECO.

Na edição deste ano, a feira conta com o apoio institucional do Turismo de Portugal. “Estarão presentes mais de 90 empresas que operam no setor do turismo, com o intuito de captar talento para diversas áreas de atividade, incluindo nomes como a Minor Hotels, Vila Galé, Portobay, Amorim Luxury Group e Viagens Abreu“, é explicado.

Por outro lado, até ao momento, já estão registadas mais de 1.900 inscrições e está confirmada a participação de mais de 30 escolas.

Além disso, há que notar que, durante a sessão de abertura, será assinado um protocolo entre a Associação Fórum Turismo e a Associação da Hotelaria de Portugal. “Este protocolo visa integrar a Associação Fórum Turismo no programa HOSPES como um agente ativo no desenvolvimento de uma plataforma de recrutamento, dedicada ao emprego inclusivo. Apesar de ainda se encontrar numa fase inicial, o projeto beneficia da vasta experiência da Bolsa de Empregabilidade, que há mais de 7 anos facilita a ligação entre candidatos e empresas, constituindo, assim, um recurso valioso para o projeto”, é detalhado em comunicado.

Durante este evento, também será firmado o protocolo com o Turismo de Lisboa, que prevê “reforçar o apoio da entidade de Turismo no desenvolvimento de ações de emprego no setor na área de abrangência da Entidade Regional de Lisboa.”

Na referida entrevista ao ECO, António Marto sublinhava que hoje os empregadores do turismo já entendem que, tão importante quanto captar o cliente, é captar trabalhadores. Isto numa altura em que escasseiam mãos também no setor turístico.

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ECO da Campanha: Passos Coelho e imigração marcam discursos

A participação de Passos Coelho na campanha da AD marcou as intervenções dos líderes neste terceiro dia de campanha, principalmente pelas declarações sobre imigração.

Tudo apontava para que o terceiro dia de campanha fosse focado na agricultura e nos protestos dos agricultores, com vários partidos com esse tema na agenda, mas foi o discurso de Passos Coelho na noite passada na campanha da AD, em Faro, que acabou por dominar esta terça-feira.

À esquerda, surgiram críticas pelas declarações do ex-primeiro-ministro a ligar a imigração à insegurança, que mereceram por outro lado elogios de André Ventura.

Enquanto o tema de coligações continua também vivo, o PAN sinaliza que a posição do PCP sobre a Ucrânia teria de mudar no caso de uma eventual nova geringonça. O dia terá ainda espaço para um debate sobre os programas económicos da AD e PS, que escolheu António Mendonça Mendes para o seu representante nesta área.

Tema quente

Reações ao discurso de Passos marcam o dia. Esquerda acusa de aproximação ao Chega

O regresso de Pedro Passos Coelho na campanha da AD em Faro, na noite passada, não deixou os partidos indiferentes e as reações ao seu discurso têm marcado este terceiro dia oficial de campanha para as legislativas. O próprio Montenegro salientou que é necessário existir um “equilíbrio” na política de imigração, nomeadamente para “não criar zonas de insegurança”. Pedro Nuno Santos, a partir dos Açores, reiterou que Passos e Montenegro “são duas faces da mesma moeda”, enquanto Rui Rocha admitiu que chegou a votar em Passos Coelho em 2011 e 2015 mas não o faria atualmente, tendo evitado falar sobre o tema da imigração.

Já Mariana Mortágua criticou o discurso de Passos mas “agradeceu” a Montenegro por o ter trazido à campanha: “venha mais vezes, faz avivar a memória de um país inteiro”, disse. Inês Sousa Real, por sua vez, sinalizou que “Passos Coelho vem aproximar a AD da agenda mais extremista da direita, em vez de trazer a social-democracia para o centro democrático”. Rui Tavares defendeu que é “indesculpável para um antigo primeiro-ministro” fazer a relação entre a imigração e insegurança.

A figura

António Mendonça Mendes

A Ordem dos Economistas organizou um debate sobre os programas económicos dos dois maiores partidos e enquanto a defender a AD estará Joaquim Miranda Sarmento, que era o líder parlamentar do PSD e costuma tratar dos temas económicos, o PS elegeu António Mendonça Mendes para representar o programa económico socialista.

Mendonça Mendes chegou a ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Fernando Medina e foi também secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro. O PS escolheu assim uma figura muito ligada ao Governo de António Costa para defender o programa económico.

Entrega e apresentação do Orçamento do Estado 2022 - 13ABR22

A frase

“Se algum dia tiver de cortar um cêntimo nas reformas, demito-me”.

Luís Montenegro, AD

A surpresa

Inês Sousa Real saiu de casa dos pais aos 31 anos

Inês Sousa Real foi a líder partidária, entre aqueles com assento parlamentar, que saiu mais tarde de casa dos pais, aos 31 anos, de acordo com o Público. André Ventura é o líder que saiu mais cedo, aos 16 anos, para ir para um seminário católico, enquanto a maioria dos restantes saiu entre os 18 e os 23 — excetuando Luís Montenegro, que foi para casa própria com 27 anos.

Prova dos 9

“Lembro-me de uma intervenção que fiz em 2016 em que disse: nós precisamos de ter um país aberto à imigração, mas cuidado que precisamos também de ter um país seguro.”

Pedro Passos Coelho, PSD

Tal como salientou o próprio Passos Coelho, a narrativa que liga a imigração à insegurança e maior criminalidade não é nova. No entanto, os dados que têm vindo a ser publicados não comprovam esta relação, como já salientou até o ex-presidente do PSD, Luís Marques Mendes, no espaço de comentário da SIC. O número de residentes estrangeiros tem vindo a aumentar, de facto, passando de aproximadamente 417 mil em 2012 para 781 mil em 2022, mas tal não foi acompanhado de uma subida nos reclusos estrangeiros. Segundo o Observatório das Migrações, os reclusos estrangeiros diminuíram de 2.601 em 2012 para 1.900 em 2022.

O Observatório destaca também, num relatório de 2023, que “muitos dos reclusos estrangeiros são “indivíduos em trânsito”, isto é, são estrangeiros mas não imigrantes, não têm residência nem atividade profissional em Portugal”. “Acresce que o perfil de reclusos estrangeiros nem sempre encontra correspondência direta com o perfil de imigrantes residentes em Portugal (e.g. há nacionalidades que alcançam uma expressividade na população reclusa muito superior ao peso que assumem na população imigrante residente no país)”.

O último Relatório Anual de Segurança Interna, referente ao ano de 2022, também não faz qualquer relação entre a subida de criminalidade e a chegada de mais imigrantes. “Analisando a evolução da criminalidade, desde o ano 2006, num ciclo de 17 anos, verifica-se que os valores registados atualmente, apesar de representarem acréscimos, são consideravelmente inferiores, observando-se uma tendência de descida, tanto na criminalidade geral como na criminalidade violenta e grave. Atualmente a criminalidade violenta e grave representa 3,9% de toda a criminalidade participada”, lê-se no RASI.

Segundo os dados mais atualizados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, referentes à primeira quinzena de fevereiro de 2024, 83,2% dos reclusos eram de nacionalidade portuguesa.

Conclusão: Falso

Norte-Sul

O distrito de Beja foi o que recebeu mais candidatos neste dia, com visitas de Mariana Mortágua, Inês Sousa Real e Rui Rocha. A coordenadora do Bloco de Esquerda focou-se na educação, com uma visita a um agrupamento de escolas em São Teotónio, seguindo depois para uma arruada em Almada, onde termina o dia com um comício.

Já Inês Sousa Real foi ao aeroporto de Beja, onde defendeu uma solução de complementaridade, enquanto à tarde visitou a Associação Patas Errantes, em Sintra. Rui Rocha, por sua vez, reuniu com a Associação de Agricultores do Sul, seguindo depois para Loulé, onde deveria estar a funcionar o Hospital Central do Algarve, e Faro. Paulo Raimundo visitou Setúbal, Palmela e Almada.

Montenegro encaixou quatro visitas neste dia: Elvas, Portalegre, Castelo Branco e Covilhã. Pelo norte encontraram-se André Ventura, com uma arruada em Braga e um comício em Guimarães, bem como Rui Tavares, que se focou no Porto e visitou o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto. Já Pedro Nuno Santos começou o dia nos Açores e à tarde “saltou” de ilha para um comício na Madeira.

Na quarta-feira, a maioria dos candidatos vai começar o dia em Lisboa. A IL e o PAN vão manter-se pela capital, enquanto o Bloco ainda passa também por Santarém e a AD vai a Setúbal e Évora. Já Pedro Nuno Santos vai visitar Leiria e Santarém, enquanto o Chega e o Livre vão estar pelo norte, em Viana do Castelo e Vila Real. Rui Tavares participará num debate sobre Ensino Superior, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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