EDP Renováveis assegura venda de energia de cinco projetos em Espanha

A venda foi garantida através de um contrato de aquisição de energia firmado com "um cliente corporativo global".

A EDP Renováveis assegurou a venda da energia gerada por quatro projetos solares e um eólico em Espanha, durante 15 anos, anunciou a empresa em comunicado.

A venda foi assegurada através de um contrato de aquisição de energia (CAE, ou na sigla em inglês, PPA– Power Purchase Agreement), firmado com “um cliente corporativo global”, o qual a EDP não identifica na nota publicada na página do regulador dos mercados.

Está em causa a venda de energia renovável produzida a partir de um portfólio de 250 megawatts (MW) em Espanha. O mesmo é constituído por quatro projetos solares, os quais totalizam 205 megawatts (MW), e um projeto eólico com 45 MW de capacidade. A EDP espera que todos os projetos iniciem as respetivas operações em 2025.

Com o fecho deste negócio, a EDP Renováveis assegura mais de 55% dos cerca de 17 gigawatts (GW) estabelecidos como objetivo de adições para o período entre 2023 e 2026. Através deste tipo de contratos, a energética procura reforçar um perfil de baixo-risco e com visibilidade de longo prazo.

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Startup incubada na Uptec recebe investimento do fundo Loyal VC

VN Tech já realizou pilotos com a Lufthansa e com a têxtil Lameirinho. A startup ajuda empresas, através da IA, a acelerar processo de negociação com fornecedores, reduzindo custos.

A VN Tech, startup incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (Uptec), recebeu 10 mil dólares (cerca de nove mil euros) do Loyal VC, fundo de risco global com origem nos Estados Unidos, Canadá, Suíça e Singapura. O investimento marca a abertura da empresa, que desenvolve uma solução de IA para reduzir o tempo de negociação comercial com fornecedores, ao capital externo. Investimento futuro do fundo poderá ascender aos 200 mil dólares (cerca de 186 mil euros).

O investimento do fundo Loyal VC, que já apostou em mais de 350 empresas de 60 países, vai “acelerar a solução de Inteligência Artificial que permite às empresas otimizar a negociação com os potenciais fornecedores”, refere o Uptec em comunicado. Este investimento marca a abertura da startup ao capital externo – arrancou com 250 mil euros –, mas “pode ascender rapidamente aos 200.000 dólares, e no futuro a uma quantia mais avultada”.

Com base em IA, a solução da VN Tech contacta os fornecedores e “conduz, autonomamente, as interações negociais de todas as cláusulas relevantes até à obtenção das propostas finais, permitindo uma adjudicação clara e imediata”, acelerando o processo e criando “ganhos em poupanças totais na ordem dos dois dígitos por negócio”.

Rodrigo Gouveia (co-founder), Horário Falcão (co-founder / Chief Negotiation Officer) e André Dória (co-founder & CEO)

A Lufthansa, transportadora aérea com a qual realizou um piloto para testar negociações automáticas de pacotes de reembolso com passageiros – resultando num “aumento de satisfação dos utilizadores em 9:1”, na “retenção monetária de 50 a 73% na companhia aérea” e numa “redução do tempo de negociações de semanas para uma mediana de quatro minutos” – e Mehler Engineered Products, grupo industrial têxtil alemão com presença em Portugal, e que utiliza a plataforma para automatizar negociação de propostas de transportes marítimos, já testaram esta solução.

Mais recentemente, a VN Tech iniciou uma colaboração-piloto com a têxtil Lameirinho e está “em fase de negociação com outras empresas do setor.”

Reforço da equipa

Composta por três pessoas, a startup tem “duas parcerias externas para desenvolvimento, sendo uma delas acionista e com equipa dedicada”, informa André Dória, cofundador e CEO, ao ECO.

Mas há planos para crescer a equipa. “Fechamos acordo com um senior staff da Google deepmind para aconselhar direção estratégica no que toca a inteligência artificial. Em breve contrataremos um recurso interno para desenvolvimento de software e articular ponte com parceiros referidos, assim como um líder de vendas para mercados internacionais e, provavelmente, um chefe de operações (COO)”, revela o CEO.

Apesar de estar previsto um reforço para vendas no mercado externo, por agora, o foco é ainda Portugal. “Antes de pensar em novos mercados, que é a nossa ambição desde a génese, queremos fortalecer a solução ainda dentro de fronteiras para estar pronta para o salto internacional, que servirá primeiramente o mercado europeu”, adianta André Dória.

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Boicote às eleições seria não garantir “segurança da democracia”, avisa Marcelo

À semelhança de António Costa, Marcelo defende que um boicote às eleições iria colocar em causa a democracia e seria a mesma coisa que dizer: "Nós não garantimos a segurança da democracia", avisa.

Apesar de considerar que as reivindicações das forças de segurança são “justas”, o Presidente da República alerta para as formas de luta escolhidas, que podem, “por cansaço ou incompreensão”, fazer perder o apoio da sociedade civil. Marcelo defende ainda que um eventual boicote das forças de segurança às eleições seria “dar uma sensação de insegurança” e poria em causa o ato democrático. “É a mesma coisa que dizer: ‘Nós não garantimos a segurança da democracia'”, avisou Marcelo.

O Chefe de Estado considera que as reivindicações da PSP e GNR são “justas” e “legítimas” e lembra que já tinha alertado para a “necessidade de fazer uma compensação” a estas forças de segurança, quando promulgou o diploma relativo ao suplemento para a Polícia Judiciária (PJ), pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Marcelo Rebelo de Sousa considera “prioritário” que o Governo que saia das eleições legislativas, de 10 de março, corresponda às “aspirações” destas forças de segurança e acredita que tem existido um consenso entre os partidos políticos de que “o protesto é legítimo e que “é urgente resolver problema”, disse, em declarações transmitidas pela RTP3.

O Chefe de Estado considera que “objetivo principal da plataforma que reúne sindicatos” tem sido atingido ao terem reunido o apoio da sociedade civil e dos partidos. Mas alerta para as formas de luta escolhidas, lembrando que houve outros protestos “que, por razões muito variadas” – desde “por cansaço ou incompreensão” – e que tiveram que ver “com a forma de luta escolhida o apoio perde-se”.Penso que não seja este o caso, mas é importante ter em consideração”, afirmou.

Questionado sobre um eventual boicote às eleições – cenário que tinha sido colocado em cima da mesa pelo presidente do Sindicato Nacional da Polícia –, Marcelo congratula-se que o assunto tenha sido “esclarecido” e avisou que “não era bom para a luta das forças de segurança dar uma sensação de insegurança“, lembrando que o ato eleitoral é “o fusível de segurança da democracia”. “É a mesma coisa que dizer: ‘Nós não garantimos a segurança da democracia'”, rematou. Também António Costa tinha considerado que seria um “ato grave de traição à democracia”.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h28)

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Lisboa diminui valor mínimo do rendimento familiar para acesso a subsídio ao arrendamento

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

O valor mínimo do rendimento global passa de 9.870 para 6.000 euros, com o objetivo é dar resposta a “uma franja significativa da população, com especial relevo para os jovens, idosos e famílias".

A Câmara de Lisboa decidiu esta quarta-feira que na próxima edição do Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível (SMAA) serão elegíveis famílias com um valor mínimo do rendimento global de 6.000 euros, em vez do valor atual de 9.870 euros.

O objetivo é dar resposta a “uma franja significativa da população, com especial relevo para os jovens, idosos e famílias monoparentais, impossibilitada de concorrer aos programas municipais PRA (Programa Renda Acessível) e SMAA, uma vez que aufere um rendimento global do agregado habitacional constante da nota de liquidação do IRS inferior ao limite mínimo de acesso previsto […], atualmente no valor de 9.870 euros”, refere a vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), na proposta.

Em reunião privada do executivo municipal, o documento foi aprovado por unanimidade, considerando que “a gravidade do problema exige, já no curto prazo, medidas urgentes destinadas a apoiar as famílias em situação especialmente mais vulnerável”. A proposta fixa “em 6.000 euros o valor mínimo do rendimento global do agregado habitacional constante da nota de liquidação do IRS” para acesso ao próximo concurso do SMAA, que será a 6.ª edição, à semelhança de anteriores medidas deliberadas pelo executivo municipal.

Na 5.ª edição do SMAA, a câmara aprovou também a diminuição do valor mínimo do rendimento global do agregado habitacional para 6.000 euros, mas o concurso era dirigido “apenas para jovens até aos 35 anos”. Esse valor mínimo também foi considerado no 16.º concurso do Programa Renda Acessível.

Hoje, o executivo decidiu estender a aplicação destas medidas extraordinárias “a todas as faixas etárias acima de 18 anos”, indica a proposta, referindo que a câmara tem a possibilidade de deliberar “requisitos específicos preferenciais ou de discriminação positiva para determinados segmentos de procura de habitação”.

De acordo com a vereadora da Habitação, a medida vai permitir “chegar a mais pessoas, nomeadamente reformados com pensões abaixo do salário mínimo, que até aqui ficavam de fora”. A câmara prevê abrir “muito em breve” as candidaturas à próxima edição do concurso do SMAA. Em 2023, a autarquia atribuiu 1,5 milhões de euros no âmbito do SMAA, que apoia 1.000 famílias, informou a vereadora Filipa Roseta.

Num comunicado enviado após a aprovação da proposta, a vereação dos Cidadãos Por Lisboa (CPL, eleitos pela coligação PS/Livre) defendeu que “importa acompanhar a aplicação das novas regras” para o SMAA, para perceber a eficácia e o universo de pessoas que efetivamente dele vão beneficiar, até porque “os agregados com menores rendimentos poderão ficar com taxas de esforço superiores ao limite definido, dado o alto valor dos arrendamentos praticados, e ficar assim sem a possibilidade de aceder a este apoio”.

“É urgente, no contexto das necessidades das famílias e das condições especulativas de mercado, intervir pelo lado da oferta e aumentar o parque público acessível. É este o meio para minorar a emergência conhecida e agir de forma estruturante e sustentada”, reclamou a vereação dos CPL. O SMAA é um apoio ao arrendamento pago pelo município de Lisboa a agregados familiares que tenham contrato de arrendamento ou promessa de arrendamento no concelho, registado na Autoridade Tributária.

Podem candidatar-se ao SMAA cidadãos nacionais ou estrangeiros com título valido de residência, maiores de 18 anos, e que apresentem uma taxa de esforço igual ou superior a 30% com o pagamento da renda. Nenhum elemento do agregado pode ser proprietário, usufrutuário ou detentor de outro título de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado à habitação na Área Metropolitana de Lisboa.

O limite máximo do preço de renda para efeitos de atribuição do SMAA é calculado com base no preço de renda mensal de um alojamento a disponibilizar no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível do Governo, estabelecido através do decreto-lei n.º 68/2019 e da portaria n.º 176/2019. Atualmente, o executivo do concelho, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – os únicos com pelouros atribuídos –, três do PS, dois do PCP, três do CPL, um do Livre e um do BE.

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Trabalhadores da Global Media já começaram a receber os salários de janeiro

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

Na quarta-feira foi assinado o acordo para a compra do JN ou O Jogo por um grupo de investidores e empresários liderados por Diogo Freitas, o que permitiu garantir que os salários.

Os trabalhadores da Global Media já começaram a receber os salários de janeiro, disseram hoje vários trabalhadores contactados pela Lusa, no dia seguinte à assinatura do acordo de compra do JN, TSF e O Jogo, entre outros.

Na quarta-feira foi assinado o acordo para a compra de alguns jornais e revistas da GMG por um grupo de investidores e empresários liderados por Diogo Freitas, o que permitiu garantir que os salários de janeiro começassem hoje a ser pagos aos trabalhadores.

A Lusa contactou jornalistas de vários títulos do grupo Global Media, os quais adiantaram que os salários do Jornal de Notícias (JN), TSF, Diário de Notícias (DN), entre outros, já estavam a ser pagos. Fonte oficial da empresa também confirmou à Lusa o processamento dos salários.

Falta ainda saber quando será efetuado o pagamento do subsídio de Natal e ainda há colaboradores que não receberam pagamentos relativos a novembro e alguns de outubro, adiantou uma fonte contactada pela Lusa.

Na sexta-feira, os acionistas Marco Galinha, Kevin Ho, Mendes Ferreira e José Pedro Soeiro anunciaram que existia “um princípio de entendimento” para encontrar uma solução para a Global Media e que os salários seriam pagos até dia 07.

Diogo Freitas lidera um grupo de investidores e empresários de Portugal que tinha manifestado interesse em 12 de janeiro em comprar o JN, O Jogo, JN História, Notícias Magazine, Evasões e Volta do Mundo, assim como a maioria do capital da Sociedade Notícias Direct e eventualmente a TSF.

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Governo dá luz verde a 13,5 milhões para serviço aéreo regular Bragança-Portimão

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

Deste valor 937.500 euros são ainda para este ano. Já para os quatro anos seguintes estão previstas despesas de 3,75 milhões de euros para 2025, 2026 e 2027 e de 1.312.500 euros para 2028.

O Governo autorizou a despesa de 13,5 milhões de euros para a adjudicação em regime de concessão do serviço aéreo regular Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão, por quatro anos, segundo resolução publicada esta quarta-feira em Diário da República.

A resolução do Conselho de Ministros refere que foi autorizada a despesa para um período de quatro anos de concessão “até ao montante máximo de 13,5 milhões de euros, a que acresce o imposto sobre valor acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor, caso nenhuma transportadora aérea da União Europeia pretenda dar início à prestação de serviços aéreos regulares sustentáveis, sem contrapartida financeira, e de acordo com as obrigações de serviço público impostas para a mesma rota”.

O documento refere que 937.500 euros são ainda para este ano. Já para os quatro anos seguintes estão previstas despesas de 3,75 milhões de euros para 2025, 2026 e 2027 e de 1.312.500 euros para 2028. O Conselho de Ministros aprovou em 01 de fevereiro esta realização de despesa.

Questionada na semana passada sobre a carreira aérea, a Secretaria de Estado das Infraestruturas disse à agência Lusa que o estabelecimento desta ligação “consubstancia um fator de desenvolvimento económico e social, promovendo a coesão territorial, contribuindo para a aproximação das populações aos principais centros de negócio, de ensino e de lazer”.

A resolução prevê o lançamento de um concurso público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia, para selecionar a transportadora que irá concessionar o serviço. A atual concessão, à empresa SevenAir, termina no final deste mês.

A resolução refere ainda que “é necessário dar início ao procedimento concursal, na modalidade de concurso público internacional, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia, para a atribuição, em regime de concessão, da exploração da rota Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão, por um período de quatro anos, por forma a assegurar a exequibilidade e eficácia das obrigações de serviço público fixadas, podendo, para o efeito, candidatar-se qualquer transportadora aérea da União Europeia”.

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Dos serviços mínimos para investidores à simplificação da informação, estas são as prioridades da CMVM para 2024

O regulador quer criar uma espécie de conta de serviços mínimos para os pequenos investidores e adotar modelos-síntese das contas das cotadas e do sumário de prospetos de produtos financeiros.

Entre as principais estratégias e objetivos da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para 2024 destaca-se uma série de atividades que visam promover a redução de custos de negociação de ativos no mercado de capitais e alargar o conhecimento aos pequenos investidores.

É nesse sentido que surge a ideia de “avaliar, em conjunto com intermediários financeiros, a possibilidade de criação de uma conta de valores mobiliários de custos e serviços mínimos”, refere Luís Laginha, presidente da CMVM, esta quarta-feira, no decorrer da apresentação do documento “Estratégia e Principais Objetivos 2024”.

Luís Laginha revela também que, ao longo deste ano, ao regulador pretende “rever o modelo de taxas de atos que consta no regulamento da CMVM e preparar uma proposta de revisão da Portaria sobre taxas de supervisão”, que a CMVM espera concluir até ao final do ano.

No entanto, José Miguel Almeida, administrador da CMVM, garante que o regulador ainda não está “em condições de dizer que [as taxas] não vão subir”, mas salienta que a ideia base da revisão destas taxas terá em conta critérios como “utilizador-pagador, proporcionalidade, atualização de valores, se permite ou não novos modelos no mercado e se o esforço de supervisão e compatível com aquilo que está a ser às respetivas entidades e de desenvolvimento do mercado.

Ainda no campo da redução dos custos, mas sobretudo na simplificação da informação disponibilizada aos pequenos investidores, a CMVM revela que irá realizar um hackaton centrado na “redução do custo e na maior agilização do processo de elaboração do prospeto” – um objetivo já antigo da CMVM mas que continua por se concretizar – e explorar a “possibilidade de adoção de modelos-síntese das contas das sociedades cotados e dos sumários dos prospetos.”

No centro da estratégia da CMVM para 2024 está também um conjunto de atividades no campo da melhoria dos níveis de literacia financeira que, segundo Laginha, “é uma medida incontornável para a CMVM”.

Neste âmbito, o presidente da CMVM revela que o regulador tem a intenção de explorar a possibilidade de atualizar o simulador da CMVM “promovendo uma maior transparência da informação disponibilizada aos investidores em serviços prestados pelos intermediários financeiros” e a implementação do Plano de Literacia Financeira da CMVM ao longo do ano de 2024.

Outros dos objetivos da CMVM para 2024 são a promoção do crescimento do mercado de capitais, nomeadamente através do desenvolvimento da sandbox Market4Growth, que contou com 25 candidaturas, e uma série de atividades que visem a simplificação da regulação e o reforço da supervisão preventiva.

Entre as medidas a adotar pelo regulador está, por exemplo, “assegurar a tempestividade na investigação de indícios de abuso de mercado” e também a adoção de propostas de revisão dos regimes jurídicos do papel comercial, por forma “a tornar novamente relevante este instrumento no financiamento das empresas”, assim como junto de entidades gestoras e titularização de créditos.”

Luís Laginha destaca ainda a intenção de o regulador aumentar a colaboração com as universidades ao longo de 2024, nomeadamente através da estimulação de produção de trabalhos de investigação sobre o mercado de capitais e publicar um estudo em parceria com a Academia sobre o impacto de um mercado de capitais mais desenvolvido.

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PS adverte que forças de segurança não podem permitir que sejam instrumentalizadas

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

"As forças de segurança não têm direito à greve e, portanto, são manifestamente ilegais todas as formas encapotadas que se encontram para se eximir ao exercício das funções", diz deputada socialista.

O PS advertiu esta quarta-feira que as forças de segurança não podem permitir que sejam instrumentalizadas e não têm direito à greve, e defendeu que o aumento do subsídio de risco para a PJ estava previsto na lei.

Estas posições foram transmitidas pela deputada socialista Joana Sá Pereira no período de declarações políticas da reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, num discurso em que deixou uma série de perguntas a propósito da contestação pública da PSP e GNR.

De que serve ameaçar e condicionar, num momento histórico em que não se pode decidir, aquilo que se pretende que seja decidido? A cerca de um mês das eleições legislativas com um parlamento dissolvido e um Governo em gestão? A quem serve a disseminação de uma imagem de desordem social e caos nas ruas neste exato momento?”, perguntou. A deputada do PS manifestou-se certa “de que a larguíssima maioria dos agentes da PSP e dos militares da GNR o que quer é defender os seus direitos, mas com respeito pela lei”.

Por isso, lhes deixamos aqui o apelo para que não se deixem instrumentalizar”, declarou a deputada do PS eleita por Aveiro. Joana Sá Pereira apontou que os agentes da PSP e os militares da GNR devem defender os seus direitos “no tempo certo e com respeito pela Constituição e pela lei – a mesma Constituição e a mesma lei que defendem todos os dias no exercício das suas nobres missões”.

“A estratégia de instrumentalização das forças de segurança é conhecida e o guião foi seguido à linha nos Estados Unidos e no Brasil, como alguém recordava: Criar e semear o caos para a seguir exigir a ordem. Servem-se destes profissionais para aproveitamento político e para impor um outro modelo de país, que semeia o medo e cultiva o uso da força para apaziguamento social”, advertiu.

Para a deputada socialista, não se pode permitir que “as agendas de alguns ponham em causa o brio e o profissionalismo de tantos”. Depois, neste contexto, vincou: “As forças de segurança não têm direito à greve e, portanto, são manifestamente ilegais todas as formas encapotadas que se encontram para se eximir ao exercício das funções”.

“Uma coisa é o direito legítimo à manifestação, outra coisa são os comportamentos que atentam contra valores constitucionais e contra deveres essenciais das forças da segurança. Em democracia há linhas que não podem ser nunca ultrapassadas. E qualquer democrata se deve sobressaltar quando alguns atentam contra a realização da democracia”, completou.

Antes, Joana Sá Pereira referiu-se a medidas tomadas pelos executivos de António Costa em relação às forças de segurança e aludiu ao aumento do subsídio de risco para os inspetores da PJ causou a contestação entre os agentes da PSP e os militares da GNR.

“Há 23 anos que a lei impunha a definição e regulamentação em diploma próprio da graduação do suplemento de risco para os inspetores da PJ. A carreira de investigação criminal da PJ é de elevado grau de complexidade funcional, com requisitos de acesso específicos e exigentes. A PJ tem competência reservada para a investigação da criminalidade mais grave e complexa, de acordo com a lei de organização da investigação criminal”, justificou.

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Plataforma acusa ministro de condicionar averiguação da IGAI sobre baixas dos polícias

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

Porta-voz da plataforma que junta sindicatos e associações da PSP e GNR defende que a postura de ministro foi "um bocado inquisitorial" e que só veio irritar ainda mais as forças de segurança.

O porta-voz da plataforma que junta sindicatos e associações da PSP e GNR acusou esta quarta-feira o ministro da Administração Interna de condicionar o inquérito aberto pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre as baixas médicas dos polícias.

Em declarações à Lusa, Bruno Pereira defendeu que a postura de José Luís Carneiro foi “um bocado inquisitorial” e que só veio irritar ainda mais os elementos das forças de segurança, que já há quase um mês estão em protesto por melhores condições salariais e a equiparação ao suplemento de missão atribuído no final do ano passado à Polícia Judiciária (PJ).

“Anuncia a abertura do inquérito, mas assume preliminarmente que há responsabilidade e que há aqui fraude”, denunciou o também presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), continuando: “Não me parece claramente que isso respeite princípios de distanciamento e respeito por aquilo que é o trabalho da IGAI, a quem cabe avaliar a possível existência de situações de fraude. Portanto, no limite, parece-me quase estar já a condicionar o trabalho – que se presume e espera isento – por parte da IGAI”.

Aconselhando o ministro da Administração Interna a “ter algum cuidado naquilo que diz”, Bruno Pereira salientou que as declarações de José Luís Carneiro vieram alimentar aqueles a quem apontou “como tendo comportamentos antidemocráticos e de insubordinação”, numa alusão à posição do presidente do Sinapol, Armando Ferreira, que alertou para o risco de poderem estar em causa as eleições legislativas de 10 de março.

“O que devia fazer era dizer ‘Aparentemente houve aqui uma anormalidade. Vamos averiguar e por isso é que eu mandei instaurar um processo de inquérito, tendo em vista perceber se há aqui situações que sejam de fraude e, portanto, mereçam uma censura disciplinar’… Mas não, ele não disse só isso. Ele diz e assume que ela existiu. Aliás, todo o discurso bastante virulento mostra bem que já assumiu que há aqui responsabilidade e boicote”, explicou.

Sobre a informação avançada pelo jornal Público de que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) iria também averiguar os médicos que estavam a passar baixas aos polícias, o presidente do SNOP assegurou apoiar “toda e qualquer averiguação legítima por parte daqueles que sejam entidades administrativas a quem caiba averiguar, regular e perseguir situações de fraude ou de violação de deveres funcionais”.

O Ministério da Administração Interna anunciou no passado sábado a abertura de um inquérito urgente aos acontecimentos relacionados com o jogo de futebol Famalicão-Sporting, que não se realizou. A PSP adiantou então que, “antes do início do policiamento ao evento, um número não habitual de polícias informaram que se encontravam doentes, comunicando baixa médica”.

Nas últimas semanas, elementos da PSP e GNR têm protagonizado vários protestos para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à PJ. A contestação começou há mais de quatro semanas, na sequência da iniciativa do agente Pedro Costa, que depois se alargou a todo o país.

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Letónia anuncia reintrodução do serviço militar obrigatório

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

O objetivo é enviar à Rússia uma mensagem clara que "as defesas europeias estão completamente à altura da tarefa".

A Letónia reintroduziu o serviço militar obrigatório para dissuadir a Rússia de uma hipotética invasão da Europa, anunciou esta quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros letão, Arturs Krisjanis Karins. “Precisamos estar preparados para que os generais russos e as classes políticas russas vejam claramente que vir contra a Europa é impossível”, disse Karins numa entrevista ao jornal britânico The Telegraph.

Karins salientou que o objetivo é enviar à Rússia uma mensagem clara que “as defesas europeias estão completamente à altura da tarefa”, que uma vitória não seria possível “sem perdas tremendas” ou que “nenhum ganho seria viável”. O político letão reconheceu que embora neste momento não haja “nenhuma ameaça militar direta” contra um país da NATO, estão a preparar-se para essa possibilidade.

“Só por ser difícil de imaginar não significa que [os russos] não possam tentar”, argumentou. Karins destacou que mesmo que a Ucrânia vença a guerra, “a Rússia continua a ser uma ameaça” e se Moscovo conseguir ter sucesso no território ucraniano, poderá mais tarde estabelecer outros objetivos.

“É mais barato e muito mais inteligente apoiar a Ucrânia e, ao mesmo tempo, reforçar as nossas próprias defesas”, afirmou o ministro letão. O serviço militar vai abranger homens entre os 18 e os 27 anos, que terão de cumprir um ano de serviço militar, mesmo que vivam no estrangeiro. “É para aumentar o tamanho da nossa reserva ativa e preparada”, explicou.

O plano inclui sanções monetárias e até penas de prisão para quem recusar esse ano de treino militar, embora estejam contempladas algumas exceções, como por razões médicas ou familiares, ou para os cidadãos com dupla nacionalidade que já tenham prestado serviço militar no estrangeiro. A Letónia aboliu o recrutamento em 2006, dois anos depois de aderir à NATO. Agora, o objetivo é ter uma força pronta para o combate com 61 mil soldados.

Desde o início da invasão da Ucrânia, os países bálticos têm alertado para os alegados riscos a que estão expostos. Há um mês, anunciaram um plano comum para erguer “instalações defensivas” ao longo das fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia, a fim de evitar um “conflito militar” na região.

A Letónia planeia aumentar os gastos com a defesa para 03%, para fazer face não só aos envios de armas para a Ucrânia, mas também aos seus acordos comerciais com os Estados Unidos e a Alemanha.

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Ryanair anuncia 14 novas rotas e exige ao Governo abertura do aeroporto do Montijo

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2024

"As taxas altas do monopólio da ANA estão a forçar companhias aéreas como a Ryanair a reduzir voos regionais de/para Portugal”, disse Michael O’Leary.

O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, anunciou esta quarta-feira 14 novas rotas para o verão e exigiu que o Governo “abra imediatamente” o aeroporto do Montijo “para acabar com o monopólio das taxas altas da ANA em Lisboa para sempre”.

Estamos encantados em anunciar a maior programação para o verão de 2024 em Portugal, onde continuamos a crescer e abrimos 14 novas rotas”, afirmou, mas “infelizmente […] as taxas altas do monopólio da ANA estão a forçar companhias aéreas como a Ryanair a reduzir voos regionais de/para Portugal”, afirmou o responsável, criticando a subida das taxas.

“Exigimos que o Governo português abra imediatamente o aeroporto do Montijo para acabar com o monopólio de taxas altas da ANA em Lisboa para sempre”, lê-se no comunicado divulgado na conferência de imprensa, a decorrer em Lisboa. Durante a conferência de imprensa, Michael O’Leary repetiu por várias vezes: “Abram Montijo”.

“Não precisamos de mais estudos”, insistiu mais que uma vez o presidente executivo (CEO) da companhia aérea, considerando que o “Montijo tem capacidade” para responder às necessidades do setor. Além disso, disponibilizar o aeroporto do Montijo vai aumentar a concorrência sobre o de Lisboa, o que terá implicações nas taxas aplicadas pela ANA, defendeu.

“Alcochete não é solução”, disse, esperando que o novo Governo que resultar das eleições de 10 março resolva a situação. Michael O’Leary considerou também ser “inaceitável” que a reguladora ANAC – Autoridade Nacional de Aviação Civil tenha concordado com o aumento das taxas da ANA de até 17%, acima da inflação.

Recordou que a Ryanair foi “forçada” a fechar a base em Ponta Delgada, Madeira e a reduzir uma das suas duas aeronaves na Madeira, uma perda de investimento de 100 milhões de dólares devido às taxas aplicadas. Questionado sobre se pretende reabrir a base de Ponta Delgada, o CEO da Ryanair respondeu com um contundente “não”, explicando que não pretende perder dinheiro.

Quanto a se vai manter apenas uma aeronave na Madeira, deixou o cenário em aberto que até “pode ser zero”. Sobre a programação da operadora aérea para o verão deste ano, esta inclui 14 novas rotas – Alicante, Estocolmo, Belfast, Budapeste, Cracóvia, Norwich, Marraquexe, Roma, Ibiza, Madrid, Pisa, Poznan e Tânger.

Trata-se de um total de 170 rotas. As 28 aeronaves baseadas em Portugal resultam de um investimento de 3.000 milhões de dólares, suportando 11.00 empregos, incluindo 1.000 postos de pilotos, tripulação de cabine e engenheiros, segundo dados da operadora.

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ASF lança “O Tratado de Seguros” e “Contributos para a História dos Seguros em Portugal”

  • ECO Seguros
  • 7 Fevereiro 2024

O supervisor lança esta quinta-feira os livros "Tratado de Seguros", de Pedro de Santarém e "Contributos para a História do Seguro em Portugal”. Saiba aqui como ver a apresentação em direto.

Duas obras académicas editadas pela a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) são apresentados esta quinta-feira, 8 de fevereiro. Uma primeira que aborda a história dos seguros em Portugal e a segunda sobre a obra “Tratado de Seguros”, publicado em 1488, da autoria de Pedro de Santarém.

“Contributos para a História dos Seguros” é da autoria de Francisco Rodrigues Rocha que também coordenou o “Tratado de Seguros”.

A publicação destas obras representa “um contributo da ASF para a promoção do conhecimento sobre a atividade seguradora e o seu contexto histórico, bem como para a divulgação de uma obra de elevado valor histórico, que integra o património cultural imaterial nacional e europeu”, afirma comunicado do supervisor setor de seguros e fundos de pensões.

O Tratado de Seguros, de Pedro de Santarém, datado de 1488, constitui o primeiro tratamento monográfico sobre direito dos seguros e é “uma obra precursora do tratamento jurídico desta área de atividade, com relevo é recorrentemente sublinhado e qualidade reconhecida pela generalidade da comunidade científica”, refere a ASF.

A coordenação do trabalho ficou a cargo de Francisco Rodrigues Rocha, e inclui estudos levados a cabo pelo próprio coordenador e por Jorge Silva Santos, por Margarida Seixas e por Ana Fouto, professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e investigadores do Iuris – Instituto de Investigação Interdisciplinar.

A transcrição e tradução foram feitas com base num primeiro esboço de Ana Tarrío, revisto e completado por Francisco Rodrigues Rocha, Ricardo Ventura, Margarida Seixas, Jorge Silva Santos e Ana Fouto.

Na mesma sessão é também apresentado o Livro “Contributos para a História do Seguro em Portugal”, da autoria de Francisco Rodrigues Rocha, professor auxiliar convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que traça o quadro geral da História dos Seguros em Portugal e o seu contributo para o mundo.

A sessão será transmitida a partir das 11h de desta quinta-feira, 8 de janeiro, a partir do site da ASF .

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