Portugal abaixo da média no cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável

A SDNS avaliou o ritmo de execução da Agenda 2030 de 34 países e concluiu que, na maioria dos objetivos, os progressos em Portugal são "moderados", estando dois a piorar no sentido de execução.

Portugal surge na 20º posição num ranking europeu que avalia a qualidade de execução da Agenda 2030 das Nações Unidas. O quinto relatório elaborado e divulgado pela Sustainable Development Network Solutions indica que Portugal alcançou um índice de 69.95 pontos em 100 na execução dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU, em 2023. A média dos 34 países avaliados é 72 pontos.

O relatório indica que apesar da trajetória positiva de alguns ODS, nenhum foi ainda alcançado em Portugal. Na verdade, apenas três registam uma evolução positiva. Em sentido contrário, a Sustainable Development Network Solutions revela que dois dos ODS estão a piorar e quatro estão a estagnar no seu ritmo de execução. Os restantes continuam a evoluir no bom sentido, mas a um ritmo mais lento.

5ª edição do Relatório de Desenvolvimento Sustentável da Europa 2023/24.Sustainable Development Solutions Network

Em matéria de combate à pobreza (ODS 1), acesso à água potável (ODS 6) e redução de desigualdades (ODS 10), o relatório informa que estes objetivos registam tendências de crescimento na concretização dos objetivos previstos na Agenda 2030 das Nações Unidas, ainda que sejam apontadas “algumas dificuldades” na sua execução.

A nível do bem-estar e saúde (ODS 3), educação de qualidade (ODS 4), igualdade de género (ODS 5), acesso a fontes de energia limpas para todos (ODS 7), qualidade de emprego e trabalho digno para todos (ODS 8), inovação das infraestruturas e indústria (ODS 9), cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11) e fortes parcerias para o desenvolvimento sustentável (ODS 17), o relatório indica que os progressos são “moderados” e que na maioria deles as dificuldades “persistem”.

Sem qualquer tipo de evolução desde do último relatório encontram-se os objetivos ligados ao consumo e produção responsável (ODS 12), vida marítima (ODS 14) — que enfrenta “grandes desafios” — e paz, justiça e instituições eficazes (ODS 16). E a recuar, no sentido desejável, encontram-se os objetivos de combate à fome (ODS 2) e a vida na terra (ODS 15).

A liderar o ranking, surgem países como Finlândia, Suíça e Dinamarca, os três com uma média de 80 pontos no índice, enquanto a Turquia e a Bulgária ocupam as últimas duas posições com menos de 60 pontos. A média dos 34 países avaliados é 72 pontos.

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Mercado automóvel cresce 7,9% em janeiro

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

Em janeiro foram matriculados em Portugal 15.737 novos automóveis ligeiros de passageiros, um crescimento homólogo de 7,5%.

O mercado automóvel cresceu 7,9% em janeiro face ao mesmo mês do ano anterior, tendo sido matriculados 18.826 veículos, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal.

Por categorias e tipos de veículos, os dados indicam que em janeiro foram matriculados em Portugal 15.737 novos automóveis ligeiros de passageiros, um crescimento homólogo de 7,5%. Do total de novos ligeiros de passageiros em janeiro, a maioria (52,9%) eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos, sendo 15,8% elétricos.

Por sua vez, o número de veículos ligeiros de mercadorias matriculados cresceu 8,1% em janeiro face ao mês homólogo, para 2.363 novas unidades. Quanto ao mercado dos veículos pesados (incluindo os de passageiros e os de mercadorias), verificou-se um crescimento de 15,2% em relação a janeiro de 2023, tendo sido comercializados 726 veículos desta categoria.

O crescimento do mercado automóvel no primeiro mês de 2024 verificou-se após um aumento de 26,1% em todo o ano de 2023, quando foram matriculados 236.053 veículos.

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Caetanobus ganha contrato de oito milhões da STCP para 20 autocarros elétricos

No final deste ano a STCP terá 88 autocarros "100% livres de emissões". As 20 novas viaturas substituirão autocarros em fim de vida.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) adjudicou à CaetanoBus – Fabricação de Carroçarias, por oito milhões de euros, o fornecimento de 20 autocarros 100% elétricos que circularão na cidade, no final deste ano, avançou em comunicado a empresa liderada por Cristina Pimentel.

A adjudicação resulta da realização do concurso público internacional, lançado a 6 de novembro, para a aquisição de mais 20 viaturas de transporte de passageiros 100% elétricos que vão integrar a frota da operadora, somando, no final, um total de 88 viaturas 100% livres de emissões. E que permitirão “a redução anual de emissões de CO2 e a prestação de um serviço público mais eficiente, em termos ambientais e económicos”, sustenta a operadora.

Estes novos autocarros têm cerca de 12 metros de comprimento, propulsão elétrica autónoma, autonomia de cerca de 400 km e chegarão à operadora no final de 2024 para substituir autocarros em fim de vida, avança a STCP. Além das viaturas, a adjudicação contempla ainda a instalação de uma Estação de Carregamento Elétrico com 10 carregadores duplos, no final de agosto deste ano, na Estação de Recolha da Via Norte.

Refira-se que, recentemente, já foi adjudicado à fabricante de autocarros e chassis CaetanoBus – parte da Toyota Caetano Portugal e da Mitsui & Co –, mas em consórcio com a DST Solar, um contrato de 29,5 milhões de euros para a construção dos autocarros a hidrogénio que circularão no serviço de metrobus do Porto.

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Ministério Público esquece-se de prova relativa ao Hospital do Funchal. Arguidos detidos há oito dias

Os advogados dos dois suspeitos de corrupção na Madeira – que ainda não foram interrogados – foram chamados "de urgência" ao tribunal no Campus de Justiça, em Lisboa.

Os advogados de dois dos suspeitos de corrupção na Madeira foram chamados “de urgência” ao tribunal no Campus de Justiça, em Lisboa. Esta quinta-feira estava a decorrer o interrogatório ao empresário Custódio Correia, um dos três detidos. Os restantes ainda não o tinham sido. E, por isso, o Ministério Público decidiu chamar os advogados de Avelino Farinha (Raul Soares da Veiga) e de Pedro Calado (Paulo de Sá e Cunha).

As razões?

O ECO sabe que o Ministério Público não tinha feito chegar ao chamado Ticão algumas das provas apreendidas, nomeadamente as relativas à construção do hospital do Funchal – e não só – que também fazem parte do inquérito. E só se apercebeu já com os arguidos detidos há vários dias. Um dos arguidos do processo, Custódio Correia, estava a ser ouvido esta quinta-feira pelo juiz de instrução criminal.

Chegados os documentos, os advogados dos outros detidos foram chamados precisamente para analisar essa prova. À entrada do Tribunal Central de Instrução Criminal, pelas 14h00, o advogado Raul Soares da Veiga, mandatário de Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA, referiu que tinha sido chamado de “urgência”.

Justiça. Campus de Justiça.Hugo Amaral/ECO

De que se trata este inquérito?

Na quinta-feira, começaram os interrogatórios aos três detidos há uma semana numa operação por suspeitas de corrupção na Madeira: Pedro Calado, presidente demissionário da Câmara do Funchal, Custódio Correia, empresário e principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia, e Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA

Pedro Calado, que formalizou na segunda-feira a renúncia ao cargo de presidente da maior câmara da Madeira, Custódio Correia e Avelino Farinha foram detidos a 24 de janeiro, na sequência de cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias efetuadas pela Polícia Judiciária (PJ) sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em várias zonas do continente.

Em causa estão cerca de 30 crimes que vão desde corrupção a prevaricação. Segundo o Ministério Público, Pedro Calado é suspeito de sete crimes de corrupção passiva. Este crime é punido com pena de prisão de um a oito anos, mas a pena pode chegar aos dez anos se for agravada.

Já Custódio Correia é suspeito de três crimes de corrupção ativa e Avelino Farinha de quatro. O crime de corrupção ativa (artigo 374.º do CP), pune o agente com pena de prisão de um a cinco anos.

Mas a lista de crimes não fica por aqui. Apesar de não concretizar, o Ministério Público sublinha que “são ainda suscetíveis de integrar a prática pelos arguidos dos crimes de prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, participação económica em negócio, abuso de poderes e tráfico de influência”. Ou seja: poderão ser cerca de cinco crimes por cada um dos arguidos.

Advogados e juízes contra detenção de oito dias

Esta quarta-feira, mais de uma centena de advogados exigiram que os detidos possam ser presentes a um juiz de instrução criminal e conhecerem as medidas de coação no prazo “máximo e inultrapassável de 48 horas”, cumprindo a Constituição.

Segundo os subscritores de uma carta enviada à Lusa, o prazo só poderá ultrapassar as 48 horas “em casos excecionais devidamente fundamentados e observando princípios de estrita necessidade e proporcionalidade”, sublinhando que a prática nos últimos anos tem sido a de manter os cidadãos detidos por vários dias, após a sua identificação nas primeiras 48 horas, sem conhecerem as medidas de coação.

Os advogados argumentam que é necessário que “todos os cidadãos detidos possam ser presentes a um juiz de instrução criminal e terem conhecimento das medidas de coação aplicadas no prazo máximo e inultrapassável de 48 horas, salvo em casos excecionais devidamente fundamentados e observando princípios de estrita necessidade e proporcionalidade”.

A Ordem dos Advogados também já reagiu dizendo que “tem constatado com preocupação a existência de detenção de cidadãs para serem submetidos a primeiro interrogatório judicial, ficando detidos por vários dias sem que o interrogatório seja concluído num prazo razoável e proporcional”, diz o comunicado da bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro. Independentemente dos entendimentos jurídicos que possam existir quanto a esta matéria, “não é aceitável que este tipo de atuação se torne frequente e banalizada, seja em casos mediáticos seja em processos contra o cidadão anónimo”. A Ordem dos Advogados espera que este tipo de atuação “seja revisto rapidamente e todos os agentes da justiça percebam, como percebem os advogados, que situações como estas não podem continuar a existir”.

Neste contexto, também o Conselho Superior da Magistratura (CSM) já assumiu estar “preocupado” com a demora nos primeiros interrogatórios judiciais e admitiu estudar “soluções práticas” para fazer face à limitação de um direito constitucional dos arguidos e sugeriu mudanças na lei. “Naturalmente, o CSM está preocupado com esta questão, uma vez que está em causa a limitação de um direito constitucionalmente protegido. Por conseguinte, o CSM admite estudar a articulação de soluções práticas para atenuar os efeitos limitativos apontados, designadamente quando a complexidade do processo não permite outra solução. O legislador, do ponto de vista do CSM, deverá também ter, naturalmente, uma palavra a dizer”, adiantou esta quarta-feira o CSM, numa resposta à Lusa.

O que diz a lei relativamente ao prazo de detenção?

Os três arguidos estão detidos há oito dias, apesar de a lei impor o prazo máximo de 48 horas de detenção até serem presentes a juiz. É suposto que todos os cidadãos detidos possam ser presentes a um juiz de instrução criminal e terem conhecimento das medidas de coação aplicadas no prazo máximo de 48 horas, “salvo em casos excecionais devidamente fundamentados e observando princípios de estrita necessidade e proporcionalidade”.

Segundo a Constituição da República Portuguesa, “a detenção será submetida, no prazo máximo de 48 horas, a apreciação judicial, para restituição à liberdade ou imposição de medida de coação adequada, devendo o juiz conhecer das causas que a determinaram e comunicá-las ao detido, interrogá-lo e dar-lhe oportunidade de defesa”.

Determina ainda que “a prisão preventiva tem natureza excecional, não sendo decretada nem mantida sempre que possa ser aplicada caução ou outra medida mais favorável prevista na lei”.

“A decisão judicial que ordene ou mantenha uma medida de privação da liberdade deve ser logo comunicada a parente ou pessoa da confiança do detido, por este indicados”, acrescenta, definindo que “a prisão preventiva está sujeita aos prazos estabelecidos na lei”.

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Glintt apresenta-se como Glintt Global e cria novo sistema de marca

  • + M
  • 1 Fevereiro 2024

A Havas é a responsável pela assinatura da nova imagem e do novo sistema de marca da Glintt Global, que conta agora com as submarcas Glintt Life e Glintt Next.

A Glintt apresenta-se agora como Glintt Global e criou um novo sistema de marca. Com assinatura da Havas, este novo sistema de marca e a nova imagem “surgem na sequência de um período muito positivo de crescimento da organização, com o intuito de refletir de forma mais clara o seu posicionamento, a sua solidez e as suas ambições de futuro”.

Neste sentido, a Glintt Global passa a atuar no setor da saúde através da submarca Glintt Life – liderada por João Paulo Cabecinha, Luís Esgueva e Eduardo Antunes – e a prestar serviços de consultoria tecnológica através da GlinttNext, cuja liderança é assegurada por Miguel Leocádio.

Segundo Luís Cocco, presidente da Comissão Executiva da Glintt Global, “o novo sistema de marca é mais do que um rebranding, é uma estratégia que vem alinhar a forma como toda a marca estava organizada para suportar e alavancar eficazmente o processo de crescimento contínuo que temos vindo a registar“, diz citado em comunicado.

“Acima de tudo, somos todos Glintt Global, tecnológica de matriz portuguesa com uma ambição global forte, e da Glintt Global nascem duas grandes submarcas: Glintt Life, submarca vertical especializada na área da Saúde e que trabalha de forma sincronizada e convergente todo o ecossistema da saúde; e Glintt Next, com uma atuação multissetorial, que oferece consultoria e soluções tecnológicas aplicadas à transformação do negócio a grandes empresas de diferentes indústrias e setores. Com esta estrutura clara e forte, que reflete muito claramente quem somos hoje e onde pretendemos chegar, poderemos dar corpo às nossas ambições de forma muito mais sustentada e eficiente”, acrescenta.

A Glintt Global conta com cerca de 1.200 colaboradores e está presente em dez geografias entre Portugal e Espanha, prevendo “continuar a crescer de forma orgânica e inorgânica no plano europeu, em 2024”, refere-se em nota de imprensa.

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Cessar-fogo em Gaza? Qatar disse que Israel aceitou, mas afinal ainda não há acordo

  • ECO
  • 1 Fevereiro 2024

O Hamas deu uma primeira resposta positiva a um novo cessar-fogo nos combates na Faixa de Gaza, mas ainda não deu uma resposta oficial à proposta.

Inicialmente, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majid al-Ansari, afirmou que o Governo israelita havia concordado com a proposta de um novo cessar-fogo na Faixa de Gaza, a qual teve uma primeira resposta “positiva” por parte do Hamas, segundo avançou a estação televisiva Al Jazeera.

Contudo, à Reuters, um responsável do Governo qatari disse que, afinal, ainda não há qualquer acordo para um novo cessar-fogo no conflito no Médio Oriente. O Hamas, embora tenha recebido a proposta com agrado, não deu por enquanto uma resposta oficial.

Foi no início da semana, a partir de negociações em Paris, entre responsáveis dos Estados Unidos, de Israel, do Qatar e do Egito, que nasceu o esboço da proposta. Era esperado que o líder do grupo islâmico, Ismail Haniyeh, se deslocasse a Cairo para discutir o plano.

Na quarta-feira, num briefing à imprensa na Casa Branca, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse que nada era definitivo até que o acordo fosse finalizado. “O objetivo é fazer uma pausa prolongada. Quanto tempo? Tudo isso faz parte das discussões, mas [o período proposto] é mais longo do que o de novembro, que foi cerca de uma semana“, revelou.

Durante o cessar-fogo de novembro, foram libertados mais de 100 reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro contra Israel, em troca de 240 palestinianos presos por Telavive. Alegadamente, o Hamas ainda mantém como reféns cerca de 100 pessoas.

Kirby realçou que será possível retirar mais reféns de Gaza se houver um cessar-fogo mais longo, o que, simultaneamente, facilitaria o aumento do fluxo de assistência humanitária para os civis em Gaza. “Queremos ver este acordo em vigor o mais rapidamente possível”, disse.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h52, com declarações do Qatar à Reuters)

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Novobanco perde batalha judicial de 169 milhões contra o Fundo de Resolução

O banco perdeu novamente na Justiça contra o Fundo de Resolução. A decisão do Supremo não é passível de recurso.

O Novobanco voltou a perder mais uma batalha judicial contra o Fundo de Resolução, o que significa que o Fundo não terá que transferir os 169 milhões de euros pedidos pela instituição financeira.

De acordo com uma notícia avançada pelo Expresso, o banco já tinha perdido em tribunal arbitral em 2021, depois na Relação e agora foi o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a dar a razão ao Fundo de Resolução, num acórdão que, segundo a mesma notícia, não é passível de recurso.

Por resolver continua outro litígio no tribunal arbitral, relativo a gastos com a venda da operação em Espanha, uma decisão que terá que ser proferida até março. Contactado pelo Expresso, o presidente do Fundo de Resolução, Luís Máximo dos Santos, diz que a decisão “constituiu uma excelente notícia para os contribuintes e para o sistema financeiro no seu todo”. Já o Novobanco não fez comentários.

O Fundo de Resolução injetou no Novobanco mais de 3,4 mil milhões de euros desde 2017, quando a Lone Star ficou com 75% do capital do banco.

O Novobanco apresenta amanhã as contas anuais de 2023. Nos primeiros nove meses do ano, a instituição financeira teve lucros de 640 milhões de euros.

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PCP critica Governo por apresentar excedente e não responder a problemas na saúde

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

“Não há um tostão desse excedente orçamental que esteja nos bolsos de todos nós. Há de estar nos bolsos de alguém, nos nossos não é de certeza”, disse Paulo Raimundo.

O secretário-geral do PCP criticou esta quinta-feira o Governo por apresentar um excedente orçamental quando é necessário um “investimento brutal” em setores como a saúde e defendeu uma majoração salarial de 50% para os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em declarações aos jornalistas na sede nacional do PCP, em Lisboa, depois de uma reunião com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Paulo Raimundo foi questionado sobre o facto de o Estado ter registado um excedente orçamental de 4,3 mil milhões de euros em 2023 em contabilidade pública. “Enquanto nós precisamos de investimento brutal, urgente, na saúde, na educação, enquanto precisamos de criar condições para fixar médicos, enfermeiros, para responder às necessidades dos médicos de família, às necessidades dos utentes e tratamentos, não se responde a isso, e depois apresenta-se um excedente de 4,3 mil milhões de euros”, respondeu.

Paulo Raimundo defendeu que “há aqui qualquer coisa que não está bem” e questionou “à custa do que é que se atingiu esse excedente orçamental”. “Não há um tostão desse excedente orçamental que esteja nos bolsos de todos nós. Há de estar nos bolsos de alguém, nos nossos não é de certeza”, disse.

Sobre a reunião com a FNAM, Paulo Raimundo disse haver “uma grande sintonia de opiniões” sobre a realidade que se vive no país, mas também sobre “as medidas que é necessário implementar daqui para a frente”. Para o líder comunista, os médicos “têm de ser valorizados, respeitados, têm de ser valorizadas as suas carreiras, têm de se encontrar soluções para que se possam fixar no Serviço Nacional de Saúde (SNS), para dar respostas às necessidades dos utentes”.

Para tal, Paulo Raimundo defendeu que são necessárias medidas como as que constam no programa eleitoral da CDU, designadamente “criar as condições para uma majoração salarial de 50%, 25% de incentivos do ponto de vista da contagem de serviço para efeitos da reforma”.

“Mas também apoios, necessários e fundamentais para que médicos, em particular os jovens, possam ir trabalhar para sítios onde são necessários, desde logo apoios à habitação, um problema que hoje se coloca a várias profissões e naturalmente também aos médicos”, disse. Por sua vez, a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, salientou que a federação está a encontrar-se com vários partidos, sendo o PCP o segundo, depois do PSD, para lhes dar a conhecer o seu plano de ação e caderno reivindicativo, que visa “melhorar o SNS e devolver-lhe médicos”.

“São propostas que nós viemos a discutir e a apresentar na mesa negocial durante 19 meses ao atual Governo, que infelizmente não teve nem a competência nem a vontade política de agarrar e incorporar algumas das nossas ações, das nossas propostas”, criticou. Por outro lado, Joana Bordalo e Sá referiu que a FNAM também se está reunir com os partidos para perceber quais são as suas propostas para o SNS e mostrar que, independentemente de quem for o interlocutor, “a FNAM vai manter a luta, as suas reivindicações para melhores condições de trabalho e uma grelha salarial que seja mais digna, de forma a devolver os médicos ao SNS”.

Nas suas declarações aos jornalistas, Paulo Raimundo foi questionado sobre o que espera da reunião de hoje do Conselho Regional do PSD/Madeira, que deverá escolher um nome para substituir Miguel Albuquerque na chefia do Governo regional, tendo o secretário-geral do PCP respondido que não espera nada.

“Espero que, dentro dos tempos constitucionais, o senhor Presidente, logo que seja possível, convoque eleições antecipadas e espero também que tudo o que está em investigação seja, dentro dos tempos da Justiça, o mais rapidamente e tão profundamente quanto possível investigado e clarificado”, defendeu.

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Indústria de plásticos expande a Norte com delegação em Oliveira de Azeméis

Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos é a primeira a instalar-se no Centro de Negócios da Área de Acolhimento de UL/Loureiro, gerido pela autarquia. Expansão a Norte “há muito ambicionada".

A Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP), que representa um setor que vale cerca de 4% do PIB nacional e que no arranque deste ano apresentou Joana Martins Mendes como nova diretora executiva, acaba de expandir para o Norte do país com a abertura de uma delegação em Oliveira de Azeméis.

Em funcionamento no Centro de Negócios da Área de Acolhimento de UL/Loureiro, próximo de algumas fábricas de referência deste setor, como é o caso da Simoldes Plásticos, o escritório terá uma “equipa reforçada”, indicou ao ECO fonte oficial da APIP, que é a primeira organização a instalar-se neste edifício gerido pela autarquia.

“A delegação da região Norte era há muito ambicionada, como forma de reforçar a sua componente técnica e proximidade junto dos seus associados e demais parceiros. Pretende ser mais um ponto de encontro e sinergia entre a academia e as empresas do setor, promovendo conhecimento objetivo e científico para a consolidação de uma efetiva transição verde”, indica Pedro Paes do Amaral.

O vice-presidente executivo sublinha ainda que a APIP, que tem sede em Lisboa, será “o motor para que mais organizações, públicas e privadas, possam também instalar-se” neste centro de negócios que, assim que estiverem concluídas as acessibilidades e os serviços previstos, poderá acelerar a integração de novas empresas ou instituições.

Citado em comunicado, Joaquim Jorge Ferreira, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, apontou esta nova delegação da APIP neste concelho do distrito de Aveiro como “absolutamente estratégica e determinante para o município, particularmente para aquilo que são os projetos de desenvolvimento do tecido industrial do território e para a sustentabilidade dos seus processos produtivos”.

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a APIP é a promotora de dois projetos “estruturantes” para alavancar a transição da cadeia de valor dos plásticos para uma economia circular e neutra em carbono: a Agenda Mobilizadora SustainablePlastics, liderada pela Logoplaste Innovation Lab; e o Roteiro para a Descarbonização da Indústria dos Plásticos, desenvolvido em parceria com a consultora E&Y.

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Projeto da AEP “guia” 600 empresas na resposta a concursos públicos

Promovido pela Associação Empresarial de Portugal em parceria com organizações da Galiza, o Bid4tenders vai apoiar as PME a identificar e dar uma "resposta eficaz" na contratação pública.

Chama-se Bid4tenders e tem como objetivo apoiar e capacitar as empresas para o public procurement como forma de estimular a inovação, fortalecer a cooperação transfronteiriça e estabelecer novos negócios, respondendo às atuais barreiras através de uma nova plataforma digital para os gestores das PME. Promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), o projeto pretende envolver mais de 600 empresas.

“Através do Bid4tenders, vamos trabalhar em prol de uma cultura e prática de cooperação na identificação e resposta a concursos públicos com especial impacto na Eurorregião Norte de Portugal / Galiza, bem como da observação das melhores práticas de procurement e estruturação de um guia operativo a ser usado pelas PME na resposta eficaz a concursos públicos”, explica ao ECO o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

Luís Miguel Ribeiro lembra que “todos os anos mais de 250 mil entidades da União Europeia gastam cerca de 14% do PIB na aquisição pública de bens e serviços. Em Portugal, por exemplo, foram movimentados mais de 12,5 mil milhões de euros em 182 contratos públicos, só em 2022. Mas a verdade é que as empresas ainda se deparam com diversas barreiras no acesso a estas oportunidades e ao conhecimento necessário para as aproveitar”.

As empresas ainda se deparam com diversas barreiras no acesso a estas oportunidades [na contratação pública] e ao conhecimento necessário para as aproveitar.

Luís Miguel Ribeiro

Presidente da AEP

Além de estabelecer uma relação de proximidade e apoiar em termos técnicos mais de 600 empresas e “garantir que, no mínimo, 90 empresas inovem a nível da organização e capacidade de negócio ao participarem e ganharem concursos públicos”, a organização persegue com este projeto os seguintes objetivos:

  • Produzir uma visão holística sobre a contratação pública a nível regional, transfronteiriço, europeu e internacional;
  • Aumentar a literacia das empresas da região transfronteiriça no âmbito do public procurement, levando-as a adotar esta prática comercial;
  • Aumentar a participação das PME em concursos públicos, e na sequência desta capacitação, aumentar também a percentagem de concursos públicos ganhos por PME, sobretudo estabelecendo cooperações à medida;
  • Promover um ambiente de negócios favorável e os benefícios em unir esforços entre empresas, estabelecendo as já mencionadas parcerias empresariais, para responderem de forma mais efetiva e robusta a estas oportunidades de negócio consubstanciadas no public procurement;
  • Apoiar o crescimento e a recuperação económica das PME;
  • Definir uma estratégia conjunta operativa que influencie os processos de tomada de decisão de decisores políticos e entidades públicas da área de cooperação com vista à simplificação processual e a concursos mais resilientes e sustentáveis;
  • Promover a acessibilidade a pessoas com incapacidades, a igualdade de oportunidades, a não discriminação, o desenvolvimento sustentável e a igualdade entre mulheres e homens;

Agendada para esta sexta-feira em Leça da Palmeira (Matosinhos), a sessão de lançamento direcionada a gestores e empresários do Norte de Portugal e Galiza conta com a presença da Comissária Europeia da Política de Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, e dos presidentes das Câmaras de Comércio e Indústria do Arco Atlântico (Norte de Portugal, Galiza, Astúrias, Cantábria, Burgos, Navarra, País Basco e Nova Aquitânia), da Junta de Galiza e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Este projeto transfronteiriço é liderado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) e integra a Confederación de Empresarios de Galicia (CEG) e a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL). O IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação e o Instituto Galego de Promoção Económica (IGAPE) juntam-se também ao projeto enquanto parceiros estratégicos.

O Bid4tenders é um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Programa Interreg VI-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027 com um custo total elegível de 585 mil euros, cofinanciado a 75%.

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Alemanha apoia acordo de comércio livre com Mercosul

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

Macron garantiu que ia impedir a ratificação do acordo de comércio livre com o Mercosul nas condições atuais, uma posição secundada pelo primeiro-ministro irlandês.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou esta quinta-feira apoio ao acordo de comércio livre entre a União Europeia (UE) e o Mercosul e o processo para concluir as negociações, contrariando os seus homólogos francês e irlandês.

Sou apologista dos acordos de livre comércio, também do acordo do Mercosul”, afirmou Scholz, na conferência de imprensa após a cimeira europeia extraordinária, realizada esta quinta para aprovar a ajuda financeira 50 mil milhões de euros à Ucrânia e no mesmo dia que agricultores de vários países europeus se manifestaram em Bruxelas.

Apesar do acordo alcançado em 2019, a UE e o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) continuam em negociações sobre um texto que reforce compromissos ambientais. Na semana passada, o presidente francês, Emanuel Macron, garantiu que ia impedir a ratificação nas condições atuais, uma posição secundada esta quinta pelo primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, que afirmou que o “tratado comercial não pode ser ratificado na sua atual forma”.

“Não podemos ter uma situação em que impomos regulamentos ambientais aos agricultores (europeus) e permitimos importações de países que não as têm”.

Por seu lado, Scholz lamentou que, em traços gerais, os acordos de livre comércio demorem a concluir-se e escusou-se a avançar uma data para o Mercosul. “Dizer quando é que se pode concluir um acordo que penso ter sido negociado há 20 anos é sempre arrojado”, rematou.

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PCP defende que é preciso “acabar com ditadura da grande distribuição”

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

O líder comunista afirma que a grande distribuição "aperta os rendimentos aos agricultores", e assim vai continuar a haver "mais explorações encerradas, menos produção alimentar".

O secretário-geral do PCP saudou esta quinta-feira a “justa luta” dos agricultores, defendendo que é preciso “acabar com a ditadura da grande distribuição” e acusando PS e a direita de serem responsáveis pela concretização da Política Agrícola Comum.

“O que os agricultores precisam hoje, e em particular os pequenos e médios agricultores, é que o seu rendimento, fruto das suas produções, aumente. Para isto acontecer é preciso, desde logo, acabar com uma questão central, que é a ditadura da grande distribuição”, defendeu Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas na sede nacional do PCP, em Lisboa.

Para o líder comunista, “enquanto não se acabar com a ditadura da grande distribuição”, que “aperta os rendimentos aos agricultores”, vai-se continuar a ver “mais explorações encerradas, menos produção alimentar”. “O que se está a passar hoje é uma luta justa dos agricultores e tem de ser também uma justa luta de toda a população, porque primeiro vão os agricultores e depois a seguir vamos nós”, advertiu.

Paulo Raimundo considerou que há um ponto comum que une os agricultores que estão em protesto na Europa, referindo-se à Política Agrícola Comum (PAC), criticando as consequências que teve em Portugal e notando que há responsáveis pela sua conceção política e pela sua concretização. “Bem podem vir agora com declarações, com vídeos enviados para as redações com toda a firmeza, mas são todos responsáveis: PS, PSD e CDS, como protagonistas desta PAC, e o Chega e Iniciativa Liberal como apoiantes”, criticou.

Para o secretário-geral do PCP, esses partidos “são todos cúmplices, cúmplices das 400 mil explorações agrícolas que foram à vida, pelo desprezo da agricultura familiar, por esta política de abandono da produção nacional e alimentar”. Sobre as medidas anunciadas pelo Governo, de apoios de mais de 400 milhões de euros aos agricultores, Paulo Raimundo considerou que a medida é importante mas não chega.

“O que é preciso é criar as condições para que os agricultores aumentem os seus rendimentos, nomeadamente fruto do trabalho que têm e com a venda dos seus produtos”, afirmou. O secretário-geral do PCP advertiu que se está perante uma situação em que “se está a esmifrar os agricultores, os pequenos produtores”.

Os agricultores estão esta quinta na rua com os seus tratores, de norte a sul, reclamando a valorização do setor e condições justas, num protesto que já bloqueou várias estradas de norte a sul. O protesto, organizado pelo Movimento Civil de Agricultores, decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

Segundo um comunicado divulgado na quarta-feira, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.

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