Fim da manifestação de interesse reduziu pedidos de residência em 80%

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

Leitão Amaro defendeu que o Governo está a procurar implementar "uma alternativa moderada", consciente de que "Portugal precisa de trabalhadores imigrantes".

O ministro da Presidência afirmou esta segunda-feira que, desde a extinção da manifestação de interesse, os pedidos de residência de imigrantes em Portugal reduziram-se em cerca de 80%, acusando a esquerda de “ainda não ter percebido a asneira” que fez.

António Leitão Amaro falava nas jornadas parlamentares PSD/CDS-PP, num painel subordinado ao tema “Portugal Soberano”, numa intervenção em que defendeu a tese de que o Governo da AD “é a única força política” que governa para todos os portugueses, em várias áreas.

Na área da imigração — um dia depois de um protesto organizado pelo Chega que juntou milhares de pessoas em Lisboa -, o ministro defendeu que é “possível fazer diferente” do anterior Governo do PS.

“Não precisamos de dividir as pessoas entre os bons e maus, os nossos e os estranhos, os portugueses e os estrangeiros. E também aqui este governo propõe ao país um caminho diferente de todas as outras forças políticas. À nossa esquerda ainda não perceberam à asneira que fizeram quando durante anos, quatro anos, transformaram Portugal num país de portas escancaradas. E eles ainda não perceberam o resultado do que fizeram”, criticou.

Leitão Amaro defendeu que o Governo está a procurar implementar “uma alternativa moderada”, consciente de que “Portugal precisa de trabalhadores imigrantes e precisa daqueles que verdadeiramente podem estar a fugir de situações de agressão humanitária”.

“Ao mesmo tempo, precisávamos de fechar algumas das medidas de porta escancarada e por isso fizemos logo, com poucas semanas de função, a decisão mais difícil que foi fechar aquele portão gigantesco que se chamavam manifestação de interesse. Para terem uma ideia, desde que tomámos essa decisão, a redução do número de pedidos de residência é na ordem dos 80%”, afirmou.

Leitão Amaro nunca se referiu diretamente às negociações do Orçamento do Estado para 2025, mas reiterou uma tese que já tinha expresso no final de um Conselho de Ministros de que o Governo PSD/CDS-PP encontrou uma forma diferente da “receita errada” dos executivos do PS para atingir o equilíbrio orçamental, a que chamou de “equilíbrio virtuoso”.

“Nós mostrámos que afinal, sim, era possível virar uma página (…) baixar os impostos, valorizar os funcionários públicos, trazer o investimento público para valores recorde e mesmo assim conseguirmos um excedente orçamental”, disse.

O ministro da Presidência deixou críticas implícitas à esquerda e à direita, defendendo que a AD (coligação pré-eleitoral que integrou PSD e CDS-PP) é a “única força política que fala para todo o povo e decide para todo o povo”.

“Ao nosso lado, de um lado e do outro, vemos partidos apenas focado em parte dos portugueses, talvez preocupados com outros cálculos”, disse

O ministro deu exemplos na área da saúde, educação ou habitação de que o executivo PSD/CDS-PP se preocupa com os setores público e privado, e também aludiu à preocupação de um novo modelo para o IRS jovem, previsto pelo Governo, mas que o PS recusa para viabilizar o próximo Orçamento.

“Nós não somos nem vamos ser um partido que só quer agradar a uma certa parte etária dos portugueses porque acha que aí tem um favoritismo eleitoral. Para nós todos contam”, assegurou.

No mesmo painel, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, defendeu que a reforma deste setor se faz primeiro a pensar nos cidadãos e reiterou alguns compromissos, como apresentar uma proposta de alteração à lei do ingresso na magistratura “muito brevemente”.

“Ter bons juízes é das melhores reformas que podemos fazer na justiça”, defendeu.

A ministra comprometeu-se ainda com a revisão da tabela de honorários do sistema de acesso ao direito, dizendo que o grupo de trabalho constituído para o efeito entrega hoje o seu relatório e que para dia 09 de outubro está marcada uma reunião com a bastonária da Ordem dos Advogados, “como previsto desde agosto”.

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CIP/ISEG reafirma previsão de crescimento do PIB de 1,8% em 2024

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

Esta previsão de crescimento fica abaixo da apontada pelo Governo, que é de 2%. A CIP defende que "o crescimento esperado para este ano é manifestamente insuficiente".

O barómetro CIP/ISEG voltou a manter a previsão de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português de 1,8% em 2024, segundo foi divulgado esta segunda-feira, o que a CIP considera ser “insuficiente”.

A análise deste barómetro revelou “uma relativa estabilidade da taxa de crescimento homólogo do PIB, tendo em conta a evolução, até ao início do 3.º trimestre, dos indicadores setoriais analisados“, sendo que “o maior contributo para esse crescimento deverá continuar a vir do consumo privado e, a um nível relativamente reduzido, do investimento”, lê-se, em comunicado.

A previsão para o conjunto do ano continua assim a fixar-se em cerca de 1,8% (no intervalo entre 1,6% e 2,0%), pelo que “a economia portuguesa continuará, assim, a crescer acima da média da zona euro, ainda que em valores que limitam a evolução da atividade económica do país e dificultam a convergência com a Europa”.

O diretor-geral da CIP, Rafael Alves Rocha, citado em comunicado, defende que “o crescimento esperado para este ano é manifestamente insuficiente” e exige a “tomada de medidas que impulsionem o investimento empresarial”.

“Só assim poderemos contrariar o atual abrandamento da economia, através do aumento da capacidade de produção e, sobretudo, do aumento da produtividade via inovação e introdução de novas tecnologias nas empresas”, possibilitando “melhorar os salários”, reitera o responsável.

Esta previsão de crescimento fica abaixo da apontada pelo Governo, que é de 2%, segundo foi transmitido aos partidos nas negociações para o Orçamento do Estado para 2025.

Por outro lado, está em linha com a projeção do Conselho das Finanças Públicas, divulgada este mês e que também aponta para um crescimento do PIB de 1,8%.

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OCDE antevê fim do ciclo de redução de impostos

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

Com o fim da crise da covid-19 e da inflação, a taxa média da tributação sobre as empresas e os rendimentos de trabalho voltou a subir, no ano passado, depois de ter baixado, conclui a OCDE.

O ciclo de reduções fiscais para tentar atenuar o impacto da crise da covid e da inflação parece estar a chegar ao fim, segundo a OCDE, que vê sinais de uma mudança de tendência em 2023.

No relatório anual sobre as reformas fiscais, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) sublinha que, no ano passado, se assistiu a “uma mudança notável” na tributação das empresas, uma vez que as taxas de imposto sobre as sociedades deixaram de descer, como vinha a acontecer desde 2000.

Em 2023, a taxa média aplicada aos lucros das empresas nos 141 países e jurisdições para os quais recolhe dados, que era de 28,2% em 2000 e tinha caído para 20% em 2022, até subiu um pouco, para 21,1% em média no ano passado.

Para os autores do relatório, os países que querem continuar a oferecer um tratamento privilegiado às empresas em termos de tributação estão agora a optar mais por uma redução da base tributária do que por uma descida das taxas.

De facto, em 2023, apenas um país, Curaçau, reduziu esta taxa para 15% para lucros até 250.000 euros e para 22% para lucros superiores.

Em contrapartida, houve seis países onde a taxa foi aumentada, designadamente República Checa, Estónia, Eslovénia, Turquia e Colômbia.

Além disso, foi criado um imposto sobre as sociedades em dois países onde não existia (Emirados Árabes Unidos e Barbados), em resposta à crescente pressão internacional contra os paraísos fiscais, nomeadamente com a criação de um imposto mínimo global, uma iniciativa promovida pela OCDE e pelo G20 para melhorar a equidade do sistema fiscal internacional.

De facto, em abril, 60 países e jurisdições anunciaram que tinham tomado medidas para introduzir um imposto sobre as sociedades ou um imposto mínimo global, sendo que 36 tencionam implementá-lo a partir deste ano e outros a partir de 2025.

A Colômbia é o país da OCDE onde a tributação das empresas representa a maior parte das receitas fiscais (23,71% em 2021), seguida da Noruega (23,60%), Austrália (22,51%), México (20,19%) e Chile (17,11%).

Os autores do estudo também notam uma mudança de tendência tanto na tributação do rendimento, que aumentou numa proporção mais elevada de países em 2023 do que em 2022. Esta situação foi ainda mais acentuada no que respeita às contribuições sociais.

Nos anos da covid e da crise da inflação, a maioria dos países reduziu os impostos sobre o rendimento para apoiar as famílias e estimular a economia.

Mas agora que a fase crítica terminou, os decisores políticos enfrentam outros desafios mais prementes, como o envelhecimento da população, com o que isso significa em termos de aumento dos cuidados de saúde e necessidades adicionais para serem cobertos pela despesa pública.

Para além do aumento das contribuições sociais, alguns países introduziram também reformas para aumentar a progressividade, de modo a que a carga fiscal recaia menos sobre as famílias com baixos rendimentos.

O peso do imposto sobre o rendimento e das contribuições sociais na tributação global é particularmente forte nos países ricos. No conjunto da OCDE, ambos representam 49%, mas atingem 65,78% nos Estados Unidos, 64,22% na Alemanha, 58,3% em Espanha e 58% no Japão.

No outro extremo, as percentagens mais baixas registam-se no Chile (16,01%), na Colômbia (16,82%), no México (34,83%) e em Israel (37,51%).

No que respeita ao IVA, as reduções temporárias das taxas do imposto continuaram a ser utilizadas em 2023 para certos produtos em resposta ao aumento dos preços.

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Porto limita circulação de veículos turísticos a partir desta terça-feira

A zona de restrição aos veículos turísticos e autocarros de serviço ocasional está circunscrita à União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.

A partir desta terça-feira, a cidade do Porto passa a restringir a circulação de veículos turísticos, como tuk-tuks, e de transporte de passageiros em serviço ocasional na Baixa e centro histórico, no âmbito de um “projeto-piloto de Zona de Restrição” que se vai prolongar por um ano. “O objetivo é potenciar uma mobilidade mais eficiente e direcionada, numa área da cidade que apresenta, atualmente, maior pressão” turística, explana a autarquia liderada por Rui Moreira.

A medida foi anunciada a 22 de julho por Rui Moreira: “Vai haver uma zona da cidade onde, dada a pressão existente hoje, o município, no exercício das suas competências, entende que há determinado número de veículos turísticos que não devem operar”.

Todos os veículos de animação turística, sejam eles de capacidade superior ou inferior a nove lugares – autocarros, motos com sidecar, tuk-tuks, jipes, carros clássicos, entre outros – estão impedidos de circular na Zona de Restrição, com exceção das empresas devidamente autorizadas por licença camarária“, detalha o município em comunicado.

A zona de restrição encontra-se circunscrita à União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, sendo delimitada a Norte pelas ruas dos Bragas e de Gonçalo Cristóvão; a Este pelas ruas da Alegria, de Fernandes Tomás e de D. João IV; a Sul pela Avenida Rodrigues de Freitas e ruas do Duque de Loulé, de Alexandre Herculano, de Augusto Rosa, de Arnaldo Gama, do Clube Fluvial Portuense, do Infante D. Henrique e Nova da Alfândega.

A área restrita está delimitada a Oeste pela Calçada de Monchique, Rua da Bandeirinha, Largo do Viriato, ruas da Laja e do Professor Vicente José de Carvalho, Travessa do Carregal e ruas de Diogo Brandão, de Miguel Bombarda e de Cedofeita.

Mapa de locais de paragem – zonas restrição Porto30 setembro, 2024

Alfândega, Camélias e Asprela servirão como locais de estacionamento.

Há nove locais de estacionamento, tomada e largada de passageiros para os pedidos autorizados de serviço ocasional para veículos de nove lugares. “Nestes casos, a tomada e largada de passageiros devem ser o mais breves possível, não podendo a permanência nos pontos autorizados exceder os seis minutos”, assinala a autarquia. São eles:

  • Rua de Ferreira Borges, junto ao Palácio da Bolsa
  • Largo da Alfândega
  • Rua de Sá da Bandeira, em frente ao Hotel Teatro
  • Campo dos Mártires da Pátria
  • Rua do Dr. Ferreira da Silva (limitado ao tamanho do veículo)
  • Calçada da Vandoma
  • Ruas de Passos Manuel, junto ao Coliseu do Porto, e ruas de Alexandre Herculano e dos Heróis e Mártires de Angola.

O parque de estacionamento da Alfândega e os terminais das Camélias e da Asprela servirão como locais de estacionamento para os veículos pesados de passageiros não autorizados.

A autarquia pode autorizar o acesso, circulação e paragem para tomada e largada de passageiros em função “da capacidade da infraestrutura” e com restrições horárias. Ou seja, entre as 10h00 e as 17h00, “salvo eventos programados de maior complexidade e apoiados pelo município”, e entre as 20h00 e as 8h00 “apenas será necessário realizar comunicação prévia de acesso”. Os serviços ocasionais estão proibidos das 8h00 às 10h00, e das 17h às 20h00.

Se a garagem do operador se situar no interior da zona de restrição, “o acesso será permitido desde que realizado sem clientes ou paragens e pelo percurso mais direto, e devidamente comunicado e autorizado pelos serviços municipais”, destaca a câmara da Invicta.

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Francisco Bruto da Costa é o novo diretor de comunicação da Bauer Media Áudio Portugal

  • + M
  • 30 Setembro 2024

Francisco Bruto da Costa será responsável pela criação e implementação da estratégia da comunicação externa e interna do grupo em Portugal.

Menos de uma semana após ter dado a conhecer a criação do cargo de vice presidente de revenue growth, assumido por Rita Sobral, a Bauer Media Áudio Portugal revela a contratação de um novo communications manager. Trata-se de Francisco Bruto da Costa, que a partir de 1 de outubro será o responsável pela criação e implementação da estratégia da comunicação externa e interna do grupo em Portugal.

O Francisco é uma mais-valia para toda a equipa e vem, com a sua energia e experiência, ajudar a empresa a elevar o patamar de comunicação com os diferentes stakeholders“, explica citado em comunicado Salvador Ribeiro, CEO do grupo.

No último ano PR & communications specialist na Unicef Portugal, Francisco Bruto da Costa tem no seu percurso passagens também pela Microsoft, Mercadona, Atrevia ou Hill & Knowlton.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo desafio na Bauer Media Áudio Portugal, uma empresa que tem vindo a redefinir o panorama dos media no nosso país, sobretudo no setor do áudio digital. A Bauer Media destaca-se pela sua capacidade de criar conteúdos que ressoam profundamente com o público português, e acredito que, juntos, podemos fortalecer ainda mais esta ligação, apostando em estratégias de comunicação inovadoras e colaborativas que ampliem a nossa presença e relevância no mercado”, afirma o novo responsável pela comunicação da dona da Rádio Comercial ou da M80.

Na última semana, quando avançou a contratação de Rita Sobral, a Bauer Media Áudio Portugal adiantou que a função de vice presidente de revenue growth surgia sequência de uma reestruturação organizacional da empresa que se concretiza na criação de áreas de foco e de criação de sinergias, onde a responsabilidade será distribuída por VPs que terão papéis estratégicos em áreas críticas. Questionada pelo +M, a empresa não adiantou mais pormenores, nomeadamente quais as outras áreas ou profissionais a assumir as vice presidências.

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Comunistas comparam IRS Jovem à “casca de banana” do IUC no último Orçamento

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, equipara a discussão em torno do IRS Jovem ao dossiê do Imposto Único de Circulação (IUC), que marcou o anterior debate orçamental e que acabou por cair.

O secretário-geral do PCP criticou esta segunda-feira o Presidente da República, afirmando que está a fazer uma pressão “completamente desnecessária” para que “haja qualquer coisa aprovada” e considerou que a proposta do IRS Jovem “está destinada” a cair.

Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro com a MURPI – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos, Paulo Raimundo considerou que o Presidente da República adotou uma posição de “pressão desnecessária” e injustificada sobre a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, mas salientou que esta não é uma “situação inédita”.

O secretário-geral do PCP sublinhou ainda que, aos comunistas, interessa um orçamento com respostas ao nível, por exemplo, dos “salários, pensões, SNS, habitação, direitos dos pais e das crianças” e não que seja “aprovada qualquer coisa” só para evitar uma crise política.

“O Orçamento de Estado não vai responder a essas opções, por uma razão simples. É um Orçamento de Estado de um Governo que tem um programa de governo, tem opções de fundo (…). A questão não é essa. A questão é saber quem é que vai pôr a mão por baixo dessa opção política de não responder aos problemas concretos das populações”, acrescentou.

Em relação às negociações orçamentais, Raimundo reiterou que vê que entre o Governo e o PS “opções de fundo que são, no fundamental, acompanhadas”.

Raimundo considerou que o IRS Jovem “foi construído, concebido e elevado a um patamar para cair”, recordando que isto já foi “visto no orçamento passado”, em relação ao imposto único de circulação (IUC).

“Andámos todos a discutir o IUC quando estava na cara que o Governo avançou com aquela casca de banana. Já sabíamos que ia cair. O IRS Jovem está destinado a acontecer-lhe isso”, disse.

O líder do PCP deixou também questões sobre o conteúdo do próximo orçamento para lá do “grau de gritaria” em torno das negociações, antevendo que o próximo texto orçamental manterá os “benefícios fiscais para os grupos económicos”, aumentará a “transferência de recursos públicos do SNS” para o setor privado e garantirá que a “banca continua a fazer o seu grande negócio à custa da especulação com habitação”.

“Isto são as letrinhas pequeninas do OE. Nas trocas de galhardetes parece que passam ao lado. O que é fundamental no orçamento é aumento dos salários, aumento das pensões, garantir que se fixam profissionais no SNS, dar resposta ao drama da habitação, pondo a banca a suportar o aumento das taxas de juros e regulando as leis, responder à falta de professores e à falta de lugares na creche e pré-escolar”, detalhou.

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S&P Global melhora o outlook de rating da Azuaga Seguros para positivo

  • ECO Seguros
  • 30 Setembro 2024

Depois da agência de notação financeira AM Best, foi a vez da S&P Global melhorar o outlook, tornando-a a única seguradora de caução com dupla atribuição de grau de investimento.

Esta agência reviu o outlook e confirmou a notação de solidez financeira a longo prazo em “BBB-”. A atualização positiva da notação da Azuaga Seguros tem como justificação o incremento da sua base de capital, a manutenção de práticas de subscrição conservadoras e uma gestão cuidadosa das suas responsabilidades técnicas. Destaca, ainda, o desenvolvimento de um modelo de negócio sustentável e rentável, apoiado em contratos de longo prazo e na sua reconhecida experiência em projetos de energias renováveis e no setor da construção.

Luis Malcato, diretor-geral da Azuaga, considera esta melhoria de outlook por parte das agências de notação, em particular da S&P Global, como a confirmação da correta estratégia desenvolvida pela seguradora.

A análise da S&P Global projeta um aumento das receitas da Azuaga Seguros entre 2024 e 2026, o que significa que o rácio combinado deverá continuar a melhorar. De acordo com a S&P Global, o outlook positivo poderá traduzir-se numa melhoria do rating da Azuaga Seguros nos próximos 12 a 24 meses, desde que a seguradora continue a reforçar a sua base de capital e mantenha margens de lucro sólidas.

Esta revisão marca a segunda melhoria de outlook da Azuaga Seguros este ano. No início de setembro, também a AM Best reviu o outlook da empresa para “estável”, destacando a melhoria da estabilidade financeira da seguradora, a sua capacidade de gestão de riscos e a manutenção de um desempenho operacional sólido.

As classificações atribuídas por estas duas agências de rating confirmam o reforço da base de capital da Azuaga Seguros, ao mesmo tempo em que a empresa continua a expandir a sua atividade de forma rentável. As projeções indicam que a seguradora continuará a aumentar a sua base de capital, mantendo ao mesmo tempo níveis sólidos de rentabilidade.

Para Luís Malcato, diretor-geral da Azuaga Seguros em Portugal, “esta melhoria de outlook por parte das agências de notação, em particular da S&P Global, confirma que a estratégia desenvolvida pela seguradora, em conjunto com uma equipa altamente qualificada e especializada, são fatores fundamentais para consolidar a nossa capacidade financeira e demonstrar o nosso elevado nível de profissionalismo”.

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Euroatla compra concorrente do Porto para “combinar” vendas de 25 milhões na logística

Aquisição da Igacargo pela Euroatla vai resultar num volume de negócios conjunto de 25 milhões, permitindo à empresa lisboeta duplicar a equipa para cerca de 40 pessoas e reforçar presença no mercado.

A empresa do setor de logística e transporte Euroatla concluiu a aquisição da portuense Igacargo, que atua no mesmo setor, num negócio que vai permitir à empresa lisboeta duplicar a equipa e reforçar a sua presença no mercado nacional e internacional. Com a integração das duas empresas, o volume de negócios sobe para cerca de 25 milhões de euros e o EBITDA para dois milhões de euros.

Com a duplicação da equipa para cerca de 40 colaboradores e o fortalecimento das capacidades operacionais, a Euroatla adquire capacidade para criar uma presença mais robusta no mercado nacional e internacional, mantendo o compromisso de excelência no serviço prestado aos clientes”, adianta a Euroatla em comunicado.

Ainda de acordo com a empresa, a operação, que resulta num volume de negócios combinado de aproximadamente 25 milhões de euros, e um EBITDA de 2 milhões (dados de 2023), “reflete uma estratégia de crescimento inorgânico, focada na maximização de sinergias e no aumento da eficiência operacional.”

Somos uma estrutura familiar e centrada no cliente, e assim continuaremos. Manteremos a nossa essência, procurando adquirir negócios e parcerias que nos fortaleçam no mercado, mantendo a nossa cultura e criando oportunidades de crescimento e carreira para a nossa equipa.

Sandra Ayres

Diretora-geral da Euroatla

“Iniciamos uma nova fase de crescimento que nos traz novos desafios, oportunidades e longevidade. Somos uma estrutura familiar e centrada no cliente, e assim continuaremos. Manteremos a nossa essência, procurando adquirir negócios e parcerias que nos fortaleçam no mercado, mantendo a nossa cultura e criando oportunidades de crescimento e carreira para a nossa equipa, agora alargada”, resume Sandra Ayres, diretora-geral da Euroatla.

Sandra Ayres, diretora-geral da Euroatla

Esta combinação de conhecimento e recursos permitirá à Euroatla oferecer uma gama mais competitiva de soluções de transporte, tanto no mercado nacional, como internacional, permitindo à empresa responder de forma eficaz às exigências de um mercado cada vez mais globalizado e digitalizado, refere na mesma nota.

Ainda segundo a Euroatla, com esta aquisição, a companhia fica mais preparada para enfrentar os desafios logísticos impostos pela economia global, como seja a necessidade de gerir interrupções nas cadeias de abastecimento e de se adaptar às crescentes exigências do comércio digital e sustentável, coordenando o transporte de mercadorias por via marítima, aérea e terrestre, de forma mais eficiente.

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Roberta Fortes e Sara Guedes Sousa reforçam unidade de estratégia da Nossa

  • + M
  • 30 Setembro 2024

"Estratégia é a linguagem comum entre o negócio e a criatividade e tem sido fundamental no crescimento e consolidação da agência", justifica Duarte Durão.

Duarte Durão, Sara Guedes Sousa e Roberta Fortes

A Nossa está a reforçar a unidade de estratégia. “Estratégia é a linguagem comum entre o negócio e a criatividade e tem sido fundamental no crescimento e consolidação da agência”, justifica Duarte Durão, partner na agência, que reforçou esta área com Roberta Fortes e Sara Sousa, head of brand strategy e brand strategist, respetivamente.

Roberta Fortes, transitou da Ogilvy Madrid, onde estava como lead brand strategist for Uber Spain, está a liderar a unidade de estratégia, análise e insights consumidor que é transversal a todos os clientes da agência. Formada em Marketing e Publicidade pela ESPM, em São Paulo, Brasil, começou a carreira na B Ferraz e Cherry, em São Paulo. Nos últimos 10 anos esteve em Madrid, tendo passado pela TBWA, IPG, Phillip Morris e Ogilvy.

Sara Guedes Sousa, responsável pelo branding, comunicação e conteúdos, transitou da Ivity Brand Corp, onde nos últimos dois anos fez planeamento estratégico. Formada em Marketing e Publicidade com pós graduação em Branding e Conteúdos pela ESCE Lisboa, começou na Bar Oglivy como account e passou a content strategist na VOQIN, antes de ingressar na agência de branding.

Sentimos que fazemos parte de algo maior que está a mudar em Portugal em que os clientes passam a vir até nós à procura não só de ideias mas também de uma visão para sua marca e uma narrativa para a sua organização“, conclui citado em comunicado o parter na agência.

Abanca, Audi, Minipreço, Disney/Fox, EDP Comercial, Globo, Grupo Renascença, Holmes Place, Somersby, Microsoft, SCML e WWF são alguns dos clientes que fazem parte do portfólio da agência fundada em 2008 por Duarte Durão e Nuno Cardoso — e também liderada por Vasco Teixeira-Pinto –, atualmente com cerca de 55 colaboradores.

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Portugal acima da média europeia nas melhorias na eficiência energética

Eficiência energética melhorou em 25% dos lares da UE nos cinco anos até 2023. Portugal está acima da média europeia, atingindo quase os 30% de lares onde esta evolução se verificou.

Em 2023, 25,5% da população da União Europeia com mais de 16 anos vivia em casas nas quais a eficiência energética melhorou ao longo dos cinco anos anteriores.

Estes números foram divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, o gabinete de estatística europeu. O mesmo indica que a população em risco de exclusão social ou pobreza tem menos probabilidade de viver em casas que tenham melhorado a eficiência energética (apenas 17,8%), que comparam com os 27,5% do grupo que não enfrenta estes riscos.

Olhando às pessoas com maior risco de pobreza e exclusão, a Estónia, Países Baixos e Lituânia foram os países que reportaram as taxas mais elevadas de eficiência energética — 47,8%, 45,1% e 32,5%, respetivamente. No extremo oposto, está o Chipre (5%), Malta (6,7%) e Itália (6,9%).

Portugal consegue estar acima da média europeia no que diz respeito às melhorias na eficiência energética que se verificaram nos cinco anos até 2023, atingindo quase os 30% de lares onde esta evolução se verificou, mas fica ainda assim em 13.º lugar entre os 27 países que fazem parte do bloco.

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Stellantis: dona da fábrica de Mangualde cai 15% após anunciar queda dos objetivos para este ano

Grupo que produz Citroën, Fiat, Opel e Peugeot em Mangualde perde 55% desde março. O presidente, Carlos Tavares, tem estado sob fortes críticas, com os sindicatos nos EUA a pedirem a sua demissão.

A Stellantis, grupo automóvel que juntou as companhias PSA – Peugeot/Citroën e o grupo Fiat/Chrysler, está a ser fortemente penalizada pelos investidores, como reusltado de uma revisão em baixo das prespetivas do negócio.

Às 12h30, os títulos da companhia liderada pelo português Carlos Tavares cotavam a 12,41 euros na Bolsa de Milão, que se traduziam numa queda de 14,7% face ao valor de encerramento da sessão de sexta-feira e no valor mais baixo desde 14 de outubro de 2022.

Surpreendidos pela nova previsão de margem operacional para 2024 entre 5,5% e 7% para 2024 — bem abaixo da anterior perspetiva de dois dígitos –, os investidores estão a prolongar a onda vendedora dos títulos, seguindo uma tendência que se regista na cotada desde o máximo histórico de março último, quando o título superou os 27 euros por ação. Desde essa altura, as ações da construtora automóvel acumulam perdas de 55%.

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O comunicado emitido pela companhia esta segunda-feira aponta ainda para uma revisão em baixa dos fluxos de caixa industrial, que transitam de uma previsão de positivo para uma quebra de 5 mil milhões a 10 mil milhões de euros.

O papel de Carlos Tavares tem sido muito contestado nos EUA, de onde provém a maioria dos resultados da Stellantis, com o poderoso sindicato United Auto Workers a pedir a sua saída. O português, que este ano assumiu que a postura a seguir no domínio dos elétricos é a que os chineses têm adotado — muito alicerçada num preço baixo –, tomou recentemente medidas nos EUA que estão a criar contestação, designadamente o adiamento de abertura de uma fábrica no Illinois e o corte de postos de trabalho em fábricas da Dodge e Jeep.

As vendas também não contribuíram para melhorar a situação do presidente executivo, com o primeiro semestre a revelar uma quebra de 48%. Nos EUA, onde o mercado avançou 2,4%, as marcas da Stellantis caíram 16%.

Na semana passada, quando falta menos de um ano para o fim do mandato de Carlos Tavares, a Stellantis anunciou que está a olhar para a sucessão. O português, que tomou posse como CEO em janeiro de 2021, já assumiu a dificuldade em lidar com os automóveis elétricos chineses, um problema comum à maioria das tradicionais marcas dos dois lados do Atlântico.

A empresa, criada num acordo de parceria em dezembro de 2019, junta algumas das principais construtores de automóveis europeias (Citroën, Fiat, Peugeot e Opel, por exemplo) e norte-americanas, designadamente a Chrysler, Dodge e Jeep.

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MFA Legal e Paxlegal assinam parceria em private clients e wealth management

A MFA Legal e a Paxlegal acabam de anunciar o estabelecimento de uma parceria estratégica direcionada para a área de private clients e wealth management.

A MFA Legal e a Paxlegal acabam de anunciar o estabelecimento de uma parceria estratégica direcionada para a área de private clients e wealth management, “permitindo a prestação de serviços jurídicos complementares e altamente especializados a clientes individuais e investidores estrangeiros em domínios como a gestão de patrimónios, a estruturação fiscal de investimentos, o planeamento sucessório, a obtenção de vistos e autorizações de residência, processos de nacionalidade ou operações imobiliárias”, segundo comunicado conjunto de ambos os escritórios.

A MFA Legal é uma boutique especializada em assessoria fiscal, compliance e gestão de risco, “dispondo de uma equipa reconhecida no mercado pela assessoria fiscal a multinacionais e clientes individuais nos mais diversos setores de atividade. Por seu turno, a Paxlegal é um escritório especializado em private clients e investidores estrangeiros, dispondo de ampla e reconhecida experiência em processos de nacionalidade e autorizações de residência, investimento imobiliário e planeamento sucessório”.

De acordo com Joana Lobato Heitor, sócia da área fiscal da MFA: “Estamos muito satisfeitos com esta parceria com a Paxlegal, um escritório altamente especializado na prestação de serviços a private clients, e que partilha connosco a mesma cultura de proximidade e serviço ao cliente”. Samuel Fernandes de Almeida, managing partner da MFA Legal acrescenta: “a área de private clients é estratégica para uma boutique fiscal como a nossa. Esta parceria insere-se na nossa estratégia de reforço da oferta de serviços de elevada especialização e valor acrescentado, através de parceiros e equipas multidisciplinares com experiência reconhecida nas suas áreas de expertise”.

Bárbara Pestana, sócia fundadora da Paxlegal sublinha: “estamos muito entusiasmados com esta parceria, que vem reforçar a nossa capacidade de prestar um serviço ainda mais completo aos nossos clientes, incorporando nos nossos serviços assessoria fiscal altamente especializada e reconhecida no mercado através da MFA Legal”. António Patricio, sócio fundador da Paxlegal afirma: “Este acordo, que se insere na política de crescimento sustentado do escritório e deriva do crescente interesse pelo nosso país por parte de investidores estrangeiros, complementa o trabalho que temos vindo a desenvolver internamente, de oferta de soluções cada vez mais abrangentes e de elevado valor, sem perder o foco na qualidade e personalização que caracterizam a nossa firma”.

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