Audição da ERC sobre Rodrigues dos Santos chumbada com votos contra do PS e abstenção do PSD

  • + M
  • 18 Setembro 2024

O requerimento só teve os votos favoráveis de IL e Chega, com o PSD a abster-se e tanto o PS  como o Livre a votarem contra. 

A audição da Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) no Parlamento, pedida pela Iniciativa Liberal na sequência das críticas do regulador à forma como José Rodrigues dos Santos conduziu uma entrevista a Marta Temido durante a campanha das eleições europeias, foi chumbada esta quarta-feira.

O requerimento só teve os votos favoráveis de IL e Chega, com o PSD a abster-se e tanto o PS como o Livre a votarem contra.

Recorde-se que numa deliberação sobre as “Participações contra a RTP1 a propósito da exibição de uma entrevista a Marta Temido, cabeça de lista pelo PS às eleições europeias’”, a ERC avaliou a pertinência de três queixas relativas à alegada falta de rigor e isenção do entrevistador na condução da sua entrevista, tendo concluído que o jornalista se afastou do “registo de factualidade e das regras de condução da entrevista jornalística”, prejudicando “o direito dos telespectadores de serem informados”.

Mais tarde a ERC retificou a deliberação, mas manteve as conclusões. Ou seja, considerou que a entrevista na RTP1 à candidata do PS, “pela forma como foi conduzida, afastou-se do registo de factualidade” e “é suscetível de prejudicar o direito dos telespetadores de serem informados”.

“O Conselho Regulador da ERC — Entidade Reguladora para a Comunicação Social, na sua reunião de 28 de agosto de 2024, retificou a Deliberação ERC/2024/388 (OUT-TV), de 7 agosto (“Participações contra a RTP1 a propósito da exibição de uma entrevista a Marta Temido, cabeça de lista pelo PS às eleições europeias”), devido a um lapso de transcrição identificado no parágrafo 44”, avançou o regulador em resposta ao +M.

“É fundamental que a Assembleia da República possa esclarecer em audição se a deliberação em causa interferiu ou não com a liberdade jornalística do visado e, por consequência, da própria RTP“, justificava a IL no pedido de audição.

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Zelensky diz que o seu “plano para a vitória” está “totalmente” pronto

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

"Não há e não pode haver qualquer solução alternativa à paz, nenhum congelamento da guerra ou outras manipulações que apenas deslocariam a agressão russa", sublinhou Zelensky.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta quarta-feira que o “plano para a vitória” da Ucrânia, que apresentará ao homólogo norte-americano, Joe Biden, até ao final deste mês, está “totalmente preparado”.

No seu discurso diário à nação, Zelensky defendeu que “o mais importante agora é a determinação de implementar” esse plano.

“Não há e não pode haver qualquer solução alternativa à paz, nenhum congelamento da guerra ou outras manipulações que apenas deslocariam a agressão russa”, sublinhou, referindo-se à guerra que a Rússia trava em território ucraniano desde que invadiu o país vizinho, a 24 de fevereiro de 2022.

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Reserva Federal corta taxas de juro em 50 pontos base

Banco central liderado por Jerome Powell cortou as taxas de juro para intervalo de 4,75%-5% e sinalizou que deverá decidir mais uma descida semelhante até ao final do ano.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) cortou esta quarta-feira as taxas de juro em 50 pontos base (pb), na primeira descida em mais de quatro anos e que segue uma pausa de um ano nas ‘Federal Funds Rates’.

O Comité de Política Monetária da Fed (FOMC, na sigla em inglês) informou, em comunicado, que as Federal Funds Rates descem para o intervalo de 4,75%-5%.

“O comité ganhou maior confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2% e considera que os riscos para atingir os seus objetivos de emprego e de inflação estão mais ou menos equilibrados”, afirmaram os responsáveis políticos do comité. A decisão foi aprovada por uma maioria de 11-1, com Michelle Bowman a votar contra, preferindo um corte de apenas 25 pontos base.

Os decisores da Fed preveem agora uma descida da taxa de referência de mais meio ponto percentual até ao final deste ano, de mais um ponto percentual em 2025 e de mais meio ponto percentual em 2026, para terminar num intervalo de 2,75%-3,00%.

No final de 2025, os decisores políticos preveem uma taxa diretora de 3,4%, de acordo com a mediana das suas projeções, o que implica quatro cortes adicionais de um quarto de ponto percentual no próximo ano. A taxa diretora será fixada em 2,9% no final de 2026 e 2027, refletindo uma chegada ao que o decisor político da Fed considera agora uma taxa neutra.

Em junho, a última vez que a Fed divulgou projeções trimestrais, os membros do FOMC previam apenas uma redução de um quarto de ponto em todo o ano de 2024. Desde então, a inflação abrandou em relação às leituras inesperadamente fortes registadas no início do ano.

Os investidores em Wall Street reagiram de forma positiva a decisão da Fed, com os três principais índices, que negociavam na linha de água a acelerarem para ganhos. Às 19h19, o Dow Jones Industrial Average ganhava 0,40%, o tecnológico Nasdaq avançava 0,75% e o S&P 500 subia 0,56%

Inflação chega à meta em 2026

Um corte era esperado pela grande maioria dos analistas e economistas, mas havia dúvidas sobre a dimensão do corte, que retira as taxas de juro do nível mais alto desde 2001.

Apesar de nos mercados a expectativa mais forte apontar para um corte de 50 pontos base, a maioria dos economistas defendia que faria mais sentido iniciar com uma descida mais modesta. Sobretudo porque a economia norte-americana permanece robusta e sem sinais de uma recessão iminente, numa altura em que a inflação se situa em mínimos de três anos.

Segundo as novas projeções económicas divulgadas esta quarta-feira, o banco central vê a inflação a descer para 2,3% este ano, o que compara com uma previsão de 2,3% em junho. A inflação deverá descer para 2,1% em 2025, chegando à meta de 2% no ano seguinte.

A maior economia do mundo deverá registar uma taxa de crescimento de 2% este ano e nos três seguintes, adiantou a Fed. A taxa de desemprego deverá fixar-se em 4,4% este ano e no próximo, para depois descer para 4,3% e 4,2% nos dois seguintes.

(Notícia atualizada às 19h21)

 

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Global Media regularizou vencimento de julho dos precários

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

A partir de agora, os pagamentos estão a cargo da Notícias Ilimitadas, sendo o vencimento de agosto devido em outubro, já que estes trabalhadores recebem a dois meses.

A Global Media pagou, entre terça e quarta-feira, o vencimento dos precários de várias publicações, relativo a julho, em atraso, com os futuros pagamentos já a caber à nova empresa, disse à Lusa fonte desse grupo de trabalhadores.

Na segunda-feira, os trabalhadores a recibos verdes do JN, Evasões, Notícias Magazine e Volta ao Mundo, agora detidos pela Notícias Ilimitadas, afirmaram que ainda não tinham recebido o vencimento de julho, a cargo ainda do Global Media Group, num atraso que afetava cerca de 130 pessoas.

Entretanto, segundo a mesma fonte, a maior parte dos precários recebeu na terça-feira de tarde e alguns casos acabaram por ser solucionados quarta-feira.

A partir de agora, os pagamentos estão a cargo da empresa que comprou os títulos, a Notícias Ilimitadas, sendo o vencimento de agosto devido em outubro, já que estes trabalhadores recebem a dois meses.

Na segunda-feira, em comunicado, estes trabalhadores referiram que nesse dia os trabalhadores a recibos verdes do JN, Evasões, Notícias Magazine, Volta ao Mundo ainda não tinham recebido o mês de julho “ainda a cargo da Global Media Group”.

Na mesma nota, indicaram que, nessa altura, “os referidos trabalhadores não tinham qualquer justificação ou explicação por parte da administração da Global para mais um incumprimento no pagamento dos salários que deveriam ter sido pagos no dia 07 (mas que há vários anos são pagos depois do dia 10)“.

Alertaram que a situação, “mais uma de desprezo e desrespeito para com estes trabalhadores, está a levar pessoas ao desespero por dependerem deste vencimento para pagarem contas, para viverem”.

O negócio da venda do Jornal de Notícias (JN) e TSF, entre outros títulos da Global Media à Notícias Ilimitadas (NI) foi fechado no final de julho. Além do JN e TSF, o negócio envolveu a compra pela NI do Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História, os ‘sites’ NTV e Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões.

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Bancos do processo ‘cartel da banca’ pedem absolvição ou coimas simbólicas

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

O tribunal foi também confrontado com o entendimento de alguns bancos de que há infrações que prescreveram.

Os bancos que recorreram das multas da Autoridade da Concorrência no caso conhecido como ‘cartel da banca’ pediram esta quarta-feira ao tribunal a absolvição ou coimas simbólicas, alegando não terem partilhado informações estratégicas nem violado a normal concorrência.

Nas alegações do processo que está a ser julgado no Tribunal da Concorrência, em Santarém, os advogados dos bancos pronunciaram-se sobre um acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), proferido em 29 de julho, que considerou que a troca de informações mantida pelos bancos durante mais de uma década “pode constituir uma restrição à concorrência por objeto” e que “basta que essa troca constitua uma forma de coordenação que, pela sua própria natureza, seja necessariamente (…) prejudicial ao correto e normal funcionamento da concorrência”.

Uma prática negada esta quarta pelos bancos perante a juíza Mariana Machado. Com exceção do Barclays, que optou por não fazer alegações, todos os bancos defenderam dever ser absolvidos do pagamento das coimas ou, caso não seja esse o entendimento do tribunal, que as mesmas sejam reduzidas a valores “meramente simbólicos” ou a apenas “uma admoestação”.

O BIC, multado por factos praticados pelo então BPN, alegou que a conduta de que as instituições foram acusadas “é inaplicável “ao BPN, afirmando que este não transmitiu ou recebeu de outros bancos “informações estratégicas” e que nenhuma das testemunhas se referiu a este banco.

Da análise dos factos dados como provados no julgamento, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) considerou igualmente não haver elementos que comprovem trocas de informação estratégica que “demonstrem que de facto o mercado não continuou a funcionar de forma normal”, ou seja, sem concertação de taxas de juro entre bancos e sem eliminar o fator “incerteza” entre concorrentes.

O BCP sustentou que “dos 1.080 documentos” deste banco citados apenas 18 foram considerados “referentes a intenções futuras” e que nenhuma da informação recebida e partilhada terá permitido “prever com suficiente precisão o comportamento futuro dos concorrentes”. “Não resulta do acórdão qualquer presunção de dano que os consumidores tenham sofrido, ou qualquer vantagem que o BCP tenha retirado desta conduta”, vincou o advogado para pedir a absolvição do banco ou a redução da coima a um valor simbólico.

Considerando o acórdão do TJUE “surpreendente a vários níveis”, o representante da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) sustentou tratar-se de um documento “abstrato” sem “análise de efeitos” das práticas levadas a cabo pelos bancos e que não define se houve ou não uma conduta “prejudicial ao correto e normal funcionamento da concorrência”.

“Não havendo a intenção subjetiva de prejudicar a concorrência, há que analisar as finalidades objetivas que se pretendia alcançar” e que, no caso do Crédito Agrícola, seriam “melhorar a sua presença no mercado da habitação”. Em caso de condenação, pediu ainda um prorrogamento do prazo (de 10 dias) para recorrer de decisão atendendo ao elevado número de documentos.

O Santander considerou que este caso não tem “grande relevância real” e que as trocas de informações eram “esporádicas” e sobretudo “de antigos colegas que queria poupar trabalho uns aos outros”, para que não tivessem de ir a simuladores e ‘sites’ buscar dados. “Os bancos são sempre propícios a convocar este imaginário das salas fumarentas onde estão todos a conspirar”, disse o advogado do banco, considerando que a atuação do Santander foi sem infração ou sem infração preocupante.

Sobre o acórdão europeu, considerou que aquele foi “arrasador para a Autoridade da Concorrência” e que grande parte do caso foi posto de parte pelo tribunal europeu, tendo ficado “reduzido a meia dúzia de ‘emails’” trocados entre funcionários dos bancos. A CGD considerou que o acórdão europeu “traz elementos abonatórios” para este processo, ao fazer uma análise diferenciada da graduação das trocas de informação e do contexto económico e jurídico. Para o banco público, essa análise diferenciada não foi feita pela AdC e cabe ao tribunal levá-la em devida conta na sentença.

O banco Montepio lembrou tratar-se de uma instituição mutualista, com 600 mil associados, considerando desproporcionada e injusta a coima que lhe foi aplicada e pedindo a sua redução, já que desde 2014 tem resultados negativos. Desde outubro de 2021, decorre no Tribunal da Concorrência o julgamento de recurso de 11 dos bancos multados, em 2019, pela AdC pela prática concertada de troca de informação sensível no crédito.

Segundo o regulador, entre 2002 e 2013, 14 bancos partilharam informação entre si, nomeadamente tabelas das taxas ‘spreads’ (margem de lucro comercial) a aplicar aos créditos a clientes (habitação, consumo e a empresas) e os volumes de produção, tendo-os multado no total em 225 milhões de euros. Em abril de 2022, a juíza Mariana Gomes Machado deu factos como provados mas, ao mesmo tempo, decidiu suspender a instância e remeter ao TJUE para esclarecimentos, pelo que o julgamento foi hoje retomado após a decisão europeia.

Esta quarta, o tribunal foi também confrontado com o entendimento de alguns bancos de que há infrações que prescreveram. No início da sessão do julgamento, a juíza disse que BBVA, BPI, BCP, Santander e CGD apresentaram requerimentos para admissão de pareceres sobre prescrições. O Ministério Público considerou que “requerimentos entrados à 25.ª hora” num processo já longo “são pouco compreensíveis” e que o objetivo parece ser “obstar a que Autoridade da Concorrência e o Ministério Público possam exercer o contraditório na sua plenitude”.

Após troca de ideias com advogados dos bancos, a juíza decidiu admitiu os pareceres e que esses farão parte de eventuais recursos da sentença e que aí haverá lugar ao contraditório. Os bancos advogam, de forma genérica, que a paragem do processo durante dois anos (desde 2022, quando a juíza remeteu questões para o tribunal europeu) levou à prescrição de infrações.

Além dos bancos, esta quarta-feira também fizeram alegações a Autoridade da Concorrência e o Ministério Público. O regulador defendeu que a decisão europeia foi “cristalina, assertiva”, pelo que o tribunal tem condições para confirmar as multas.

O Ministério Público considerou que este processo demonstrou que a partilha de informação entre os bancos teve efeitos no mercado “com clientes prejudicados”, ao pagarem preços no crédito mais elevados, e que, ao mesmo tempo, a partilha de informação permitiu aos bancos “dar créditos com maior segurança” por conhecerem a posição competitiva dos concorrentes.

O procurador aludiu aos “ótimos resultados” dos bancos, desde logo em 2023, para defender que na generalidade as multas da Autoridade da Concorrência são adequadas e devem ser confirmadas pelo tribunal. A leitura da sentença do processo conhecido como ‘cartel da banca’ está marcada para sexta-feira, às 14:00.

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Programa ADCE Creative Express em Lisboa para inspirar criativos

  • + M
  • 18 Setembro 2024

O bootcamp terá lugar no LACS Conde D’Óbidos, em Lisboa, e conta com a participação de 22 jovens criativos de 16 países europeus, selecionados pelas suas associações locais, todas elas parte da rede.

Durante dois dias, em Lisboa, a criatividade vai estar no centro da discussão de diretores de arte, redatores e designers europeus. Trata-se da 12ª edição do ADCE Creative Express, programa destinado a fornecer formação profissional e promoção a jovens criativos europeus e que vai decorrer em Lisboa, com a co-organização do Clube da Criatividade de Portugal.

Cesária Martins (fundadora e diretora criativa da graficalismo), Charlotte Bufler (CCO da the Wunderwaffe), Gijs van den Berg (diretor criativo e partner da KesselsKramer), Hannes Böker (reative brand strategist da Red Bull), João Madeira (co-CEO e CCO da Fuel Lisboa), Judite Mota (CCO da VML) e Miguel Durão (creative Partner da Stream and Though Guy) são os mentores desta edição, que aborda as práticas de greenwashing nas indústrias do design e da comunicação.

A representar Portugal, a convite do CCP e ADCE, estão Beatriz Pinto (art director da Uzina) e Carolina Cunha (copywriter da Uzina), dupla responsável pela última campanha do ADCE Agency Exchange), Marta Costa Leite (art director e designer da Nossa) e Rafael Gomes (copywriter da Bar Ogilvy), dupla vencedora do Brief Aberto Zippy 2024.

O bootcamp terá lugar no LACS Conde D’Óbidos em Lisboa, e conta com a participação de 22 jovens criativos de 16 países europeus, selecionados pelas suas associações locais, todas elas parte da rede ADCE. Cada participante tem pelo menos dois anos de experiência profissional.

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Azeite Gallo homenageia a portugalidade em edição especial

  • + M
  • 18 Setembro 2024

Azulejos Portugueses, Lisboa, Fado e Ícones de Portugal são os temas escolhidos pela marca para ilustrar a coleção, que se destina também aos turistas que visitam o país.

A Gallo está a lançar no mercado nacional uma edição especial de azeite virgem extra que pretende ser uma homenagem à portugalidade. Azulejos Portugueses, Lisboa, Fado e Ícones de Portugal são os temas escolhidos pela marca para ilustrar a coleção, que se destina também aos que visitam o país.

“Alma Portuguesa é mais do que uma coleção de azeite. É o berço da marca Gallo, que aqui nasceu e partiu para o mundo. É uma celebração do espírito português, um hino à nossa história e cultura, e um convite para viver Portugal em cada sabor. Assim, Gallo transporta a portugalidade aos quatro cantos do mundo, partilhando a tradição gastronómica e o caráter único que define a nossa identidade”, diz a marca, que apresentou esta quarta-feira esta iniciativa.

A Alma Portuguesa está presente no Brasil, com quatro edições de 400 ml: Fado, Azulejo Português e Sardinhas. Está ainda presente na Polónia, com uma coleção igual à Alma Portuguesa, agora lançada em Portugal, adianta a Gallo ao +M.

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Assembleia Geral da ONU pede fim da ocupação israelita. Portugal vota a favor

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

O texto "exige" que Israel "ponha imediatamente fim à sua presença ilícita" nos territórios palestinianos e que isso seja feito "o mais tardar 12 meses após a aprovação desta resolução".

A Assembleia Geral (AG) da ONU apelou esta quarta-feira ao fim da ocupação israelita dos territórios palestinianos ocupados dentro de “12 meses”, numa resolução não vinculativa que Portugal votou a favor e já criticada por Israel como “tendenciosa e cínica”.

O texto da resolução, aprovado com 124 votos a favor, 14 votos contra e 43 abstenções, segue o parecer do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de julho, que a pedido da Assembleia Geral analisou a ocupação dos territórios palestinianos desde 1967 e considerou que “a continuação da presença” israelita nos mesmos “é ilegal” e que Israel tem “obrigação de pôr fim a isso […] o mais rápido possível”.

O texto “exige” que Israel “ponha imediatamente fim à sua presença ilícita” nos territórios palestinianos e que isso seja feito “o mais tardar 12 meses após a aprovação desta resolução”. O primeiro rascunho do texto, o primeiro apresentado pela Palestina junto da AG da ONU, dava apenas seis meses.

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BCP fecha acordo com sindicato para aumentos de 3%

Aumentos serão processados com salários de outubro e terão retroativos a janeiro desde ano.

O BCP vai avançar com uma atualização de 3% da tabela salarial das pensões de reforma e de sobrevivência, uma proposta que mereceu o princípio de acordo do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB).

Adicionalmente, o banco vai avançar com um aumento de 5,88% do subsídio de almoço para 13,50 euros por dia e ainda com uma atualização de 3% das cláusulas com expressão pecuniária (como as diuturnidades), revela aquele sindicato em comunicado. A proposta de atualização terá efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2024 e será realizada no processamento do mês de outubro.

“Face a esta proposta e sem prejuízo da comunicação formal da mesma, o SNQTB transmitiu a sua aceitação de princípio, dado que os valores propostos se encontram enquadrados e em linha com o acordado no setor para 2024”, observa o sindicato liderado por Paulo Marcos.

O BCP tinha mais de 6.200 trabalhadores em Portugal em junho e fechou o primeiro semestre com lucros de 485 milhões de euros, subindo 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Tribunal dá razão à Uber e nega contrato a mais um estafeta

Tribunal do Trabalho de Lisboa deu razão à Uber e entende que não há qualquer indício de subordinação entre os estafetas e a plataforma. Juiz fala em "enchente de ações" infundada.

O Tribunal de Lisboa decidiu não reconhecer um contrato de trabalho entre a Uber Eats e um estafeta, argumentando, nomeadamente, que a plataforma não fixa a retribuição pelo trabalho efetuado, nem o supervisiona. Na sentença, a que o ECO teve acesso, o juiz vai mais longe e sublinha que nunca assistiu a uma enchente de colocação de ações a reboque da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) “tão infundada quanto esta“.

O Código do Trabalho foi alterado na primavera do ano passado, de modo a permitir que os estafetas possam ser reconhecidos como trabalhadores dependentes das plataformas, desde que haja indícios de subordinação.

Na lei, ficaram previstos seis sinais (como a fixação da retribuição e o poder disciplinar) que podem levar ao reconhecimento desses contratos, tendo a ACT avançado, entretanto, com base nesta legislação, com mais de 800 participações ao Ministério Público.

As ações estão agora em curso nos tribunais, e entre as decisões que já são conhecidas há, sim, sentenças que reconhecem contratos de trabalho (é o caso de Castelo Branco), mas também há várias que dão razão às plataformas (é o caso de Bragança).

A esse último grupo vem juntar-se agora uma nova sentença do Tribunal do Trabalho de Lisboa, que defende que “não é aceitável que quem trabalha quando quer, como quer, quanto quer e sem consequências possa ter uma realidade de contrato de trabalho“.

No que diz respeito à fixação da retribuição, o tribunal entende que não só a plataforma não o faz, como acontece o inverso: é o estafeta que define o limite mínimo a receber por cada entrega. “É, diga-se com esta simplicidade, o estafeta que escolhe quanto quer receber”, lê-se na sentença.

Já quanto ao poder de direção, o tribunal frisa, nomeadamente, que o estafeta “não tem qualquer indumentária, qualquer código ou conduta, e nem a sua mochila térmica tem de obedecer a algo que a relacione com a Uber“. Mais, é sublinhado que “nenhuma ordem ou indicação” é dada ao estafeta, senão as condições de adesão.

O Tribunal do Trabalho rejeita ainda a existência de supervisão da prestação de atividade por parte da plataforma, nega que a Uber restrinja de algum modo a autonomia do estafeta – “a autonomia do estafeta é total” –, rejeita que a plataforma exerça poderes laborais sobre o prestador de atividade, e lembra que os equipamentos de trabalho são do próprio estafeta.

“De todos estes indícios mencionados não decorre a prova da existência de um contrato de trabalho, mas antes a convicção de existir uma prestação de serviços“, é defendido na sentença.

O juiz vai ainda mais longe e deixa uma “palavra final” sobre a alteração da própria lei e o que tem acontecido na sequência. “Ao longo de vários anos no Tribunal de trabalho assisti a algumas enchentes de colocação de ações a reboque do ACT. Nenhuma tão infundada quanto esta, pois nem o menor indício da existência de algum vínculo laboral existe nesta ação”, afirma.

O juiz alerta que o trabalhador que não o das plataformas está a sair “prejudicado pela demora no andamento da justiça” e os contribuintes por pagarem “com os seus impostos todos os custos inerentes a estas ações judiciais totalmente infundadas”.

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IAG pode ganhar até 600 milhões em sinergias com compra da TAP

A possibilidade de aquisição da companhia aérea portuguesa está a contribuir para a valorização das ações da dona da British Airways e Iberia.

A aquisição da TAP pode gerar sinergias de entre 250 e 600 milhões de euros para o grupo IAG, calcula o Sabadell numa nota de research divulgada esta semana. Depois de falhada a aquisição da totalidade do capital da Air Europa, a companhia portuguesa é agora o alvo preferencial da dona da British Airways ou Iberia. O preço deverá oscilar entre 1.000 e 2.500 milhões, estima o banco espanhol.

O Sabadell considera que a aquisição da TAP tem “sentido estratégico, sobretudo pelo posicionamento na América Latina (com uma quota de mercado de 7% e menor sobreposição do que no caso da Air Europa), porque aprofunda a concentração no setor e gera sinergias entre 250 e 600 milhões de euros, de acordo com as nossas estimativas”, diz o resumo da nota publicado no site The Corner.

“O sucesso da operação irá depender das condições financeiras de uma privatização de 100% da TAP, que acreditamos pode implicar um intervalo de preço entre 1.000 e 2.500 milhões de euros“, refere ainda a nota.

As ações da IAG têm estado em forte alta. Só no último mês galgaram 19,8%, um desempenho que a imprensa espanhola atribui à melhoria das avaliações, à proximidade do pagamento de um dividendo interino de 0,03 euros e… à possibilidade de a IAG vir a adquirir a TAP.

 

Um cenário incerto e ainda longínquo. Além de ser esperado que a dona da Iberia venha a ter a concorrência da Air France e Lufthansa, que já manifestaram interesse na companhia portuguesa, o Governo ainda não relançou a privatização, o que só acontecerá depois de entregue o Orçamento do Estado, como noticiou o ECO. Mesmo que venha a avançar ainda este ano, a venda demorará muitos meses a concretizar-se.

Agora a IAG estará mais bem posicionada para fazer frente a este processo, já que não se encontra envolvida em nenhuma operação de integração/reestuturação e porque, adicionalmente, acreditamos que podia obter a aprovação por parte da Comissão Europeia com menos remédios devido a menos sobreposições de rede”, diz a mesma nota de research citada pelo El Economista.

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Espanhola Petroprix abre em Águeda primeiro de 50 postos low-cost em Portugal

  • ECO
  • 18 Setembro 2024

Marca de combustíveis low-cost vai abrir 50 postos em Portugal nos próximos dois anos. Depois de Águeda, segue-se a Covilhã. Porto, Lisboa e o Algarve na mira.

A Petroprix inaugurou nesta quarta-feira, o primeiro posto de combustíveis em Portugal, na cidade de Águeda. A rede espanhola de postos de combustível de baixo custo pretende abrir em Portugal, até 2026, 50 postos, anunciou em comunicado. O primeiro posto surge com preços de 1,459 euros por litro de gasóleo e 1,599 euros por litros de gasolina. No primeiro abastecimento, os clientes têm direito a três litros gratuitos, e no seguinte terão 10% de desconto, explicou a empresa ao ECO/Local Online.

A empresa escolheu Portugal como o primeiro país para expandir internacionalmente o negócio dos postos de combustíveis. “Como país vizinho, acreditamos que é a escolha certa para este nosso primeiro passo de internacionalização” refere Jaime Vega de Seoane, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Petroprix.

O posto em Águeda vai estar aberto 24 horas, sete dias da semana, tem a capacidade para seis veículos em simultâneo e contém tanto gasóleo simples como gasolina 95. O próximo posto surgirá na Covilhã, junto ao hospital da cidade, com abertura prevista para o mês de outubro.

Em declarações à imprensa espanhola, o presidente da Petroprix, Manuel Santiago, afirmou que Lisboa, Porto e Algarve estão também nos planos da empresa.

 

 

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