Garantia pública ao crédito da casa adiada para integrar recomendações de Centeno

A regulamentação da garantia pública vai demorar mais 15 dias, depois das reservas e alertas levantados pelo Banco de Portugal. Ministério das Finanças vai incorporar recomendações do supervisor.

O Governo e bancos já tinham a proposta da garantia pública no crédito da casa para os jovens alinhavada. Mas a posição do Banco de Portugal enviada na semana passada ao Ministério das Finanças com várias reservas e reparos vai obrigar a um esforço suplementar para acomodar as observações do supervisor. A regulamentação da medida só vai estar, assim, pronta no prazo de 15 dias, apurou o ECO junto de fonte próxima do processo.

Contactadas pelo ECO, nenhuma das partes comenta ou esteve disponível para comentar até à publicação do artigo.

O ECO sabe que o regulador liderado por Mário Centeno levantou muitas questões em relação a uma das promessas do Governo para ajudar os jovens a comprar casa. O governador já tinha de resto feito alertas publicamente em várias ocasiões, tendo já considerado que a questão era “complexa” e o processo deveria ser gerido de forma cautelosa.

O prazo para regulamentar a medida termina na segunda-feira. Até estava praticamente acertado com a Associação Portuguesa de Bancos (APB), que representa o setor. Contudo, o parecer do Banco de Portugal, que chegou às Finanças nos últimos dias, vai implicar um prolongamento dos trabalhos jurídicos do Terreiro do Paço para que a regulamentação tenha em conta a posição do supervisor e só dentro de uma a duas semanas é que estará finalmente pronta.

Para já o que se sabe são os critérios gerais que os jovens terão de cumprir em simultâneo para beneficiarem da garantia pública. A saber:

  • Idade: Ter entre 18 e 35 anos e domicílio fiscal em Portugal
  • Rendimentos: Os rendimentos não ultrapassarem o 8.º escalão do IRS (até 81.199 euros por ano)
  • Imóvel: Não serem proprietários de outro imóvel habitacional e o valor da casa não exceder os 450 mil euros
  • Limite da garantia: A garantia do Estado não pode ultrapassar 15% do valor da transação

Medidas macroprudenciais

Entre os vários avisos públicos, Mário Centeno alertou para a necessidade de garantir que os jovens (a quem é dirigida a medida) terão condições para assegurar o cumprimento do crédito, de forma a evitar uma transferência do risco para o Estado.

Neste ponto sublinhou o papel do supervisor enquanto estabilizador do sistema. “Do lado do Banco de Portugal, os princípios macroprudenciais devem ser sempre a pedra de cada um de nós perante o endividamento, porque é um pilar alienável da saúde financeira económica do país neste momento“, sinalizou em maio.

Isto mesmo fez questão de transmitir também ao ministério de Joaquim Miranda Sarmento. Em caso de um aumento acentuado do risco — isto se muitos jovens aderirem à medida — o supervisor poderá ter de fazer uso das suas ferramentas, nomeadamente através de um aperto das chamadas medidas macroprudenciais.

São três as medidas macroprudenciais através das quais o regulador faz um controlo transversal do risco do crédito concedido pelos bancos e com as quais poderá ‘jogar’: limites ao rácio Loan To Value (montante máximo do financiamento em função do valor da casa), limites à taxa de esforço (que não pode ultrapassar 50% do rendimento) e limites às maturidades dos contratos.

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Novo primeiro-ministro francês promete “mudanças e ruturas”

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

Michel Barnier prometeu ainda, durante a tomada de posse como primeiro-ministro, "dizer a verdade" sobre "a dívida financeira e ecológica" de França.

O novo primeiro-ministro francês, Michel Barnier, ex-comissário europeu e ex-ministro de direita, prometeu esta quinta-feira “mudanças e ruturas”, após ser nomeado pelo Presidente, Emmanuel Macron, na esperança de que consiga retirar França do impasse político em que se encontra.

“Tratar-se-á de responder, na medida do possível, aos desafios, à ira, ao sofrimento, ao sentimento de abandono, de injustiça”, declarou Michel Barnier na cerimónia de posse, apontando entre as suas prioridades a educação, a segurança, a imigração, o trabalho e o poder de compra. Prometeu também “dizer a verdade” sobre “a dívida financeira e ecológica” de França.

Após 60 dias de impasse, na sequência das eleições legislativas de julho, que deram origem a uma Assembleia Nacional muito fragmentada, o primeiro-ministro mais velho da V República – o sistema político em vigor em França desde 1958 –, de 73 anos, sucedeu a Gabriel Attal, de 35 anos, o mais novo. Com uma sólida experiência tanto em França como em Bruxelas, Michel Barnier tem reputação de ser um bom mediador: foi o negociador da União Europeia (UE) durante o processo de saída do Reino Unido do bloco comunitário (‘Brexit’).

Antes disso, tinha sido várias vezes ministro desde 1993, nomeadamente durante as presidências de Jacques Chirac e de Nicolas Sarkozy. Depois de intermináveis semanas de consultas, Macron “encarregou-o de formar um Governo de unidade” nacional, afirmando ter-se assegurado de que “o primeiro-ministro e o Governo vindouro reunirão as condições para serem o mais estáveis possível e terem a oportunidade de reunir o maior número possível de apoios”, declarou a presidência.

Mas o novo primeiro-ministro, que já está a ser contestado pela esquerda, terá de fazer-se valer de todas as suas qualidades diplomáticas para formar um Governo capaz de escapar à censura parlamentar e pôr fim à mais grave crise política da V República.

Uma missão a raiar o impossível, uma vez que ainda não surgiu nenhuma coligação viável. A Assembleia Nacional resultante das eleições legislativas de julho – convocadas após a dissolução da câmara baixa do parlamento francês, decidida pelo chefe de Estado na sequência da derrota da sua maioria nas eleições europeias – está dividida em três blocos: esquerda, centro-direita e extrema-direita.

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Ex-CEO da TAP e Manuel Beja pagam multas de 2.550 euros para fechar processo no Tribunal de Contas

  • ECO
  • 5 Setembro 2024

O processo diz respeito ao apuramento de responsabilidades sancionatórias no caso da indemnização (indevida) atribuída à então administradora da TAP, Alexandra Reis.

Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener, antigo chairman e CEO da TAP, pagaram multas de 2.550 euros, cada um, para encerrar um processo que decorria junto ao Tribunal de Contas, avança esta quinta-feira o Expresso. O processo diz respeito ao apuramento de responsabilidades sancionatórias no caso da indemnização (indevida) aprovada para a então administradora da TAP, Alexandra Reis, deixar a companhia aérea.

Um relatório da Inspeção-Geral das Finanças apontou para irregularidades na indemnização de 500 mil euros atribuída a Alexandra Reis – que já devolveu a maior parte deste valor –, uma vez que ambos autorizaram a indemnização contra a lei. As multas foram pagas de forma voluntária.

Este pagamento extingue assim o processo de apuramento de responsabilidades sancionatórias, segundo o jornal, que acrescenta que este valor é mais baixo nestes casos. Os gestores argumentaram que como as equipas jurídicas não detetaram falhas, assinaram a indemnização.

 

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Marcelo afasta solução do PS: “O problema não se resolve com orçamento retificativo”

O Presidente da República considera que o OE para 2025 vai ser aprovado, mas caso contrário, não vê como o Governo pode avançar com um retificativo "proposto por quem o chumbou".

O Presidente da República continua confiante de que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) vai ser aprovado, apesar das vozes mais extremadas do PS e do Governo. E afasta a solução proposta pelos socialistas de avançar com retificativo, caso o OE seja chumbado. “O problema não se resolve com um retificativo”, afirmou esta quinta-feira Marcelo Rebelo de Sousa, à margem da festa do Livro em Belém.

“Um Orçamento do Estado retificativo é sempre uma iniciativa do Governo. Como é que um Governo que vê um Orçamento chumbado apresenta um retificativo proposto por quem o chumbou. Não é uma coisa que seja muito fácil”, avisou.

De lembrar que na rentrée política do PS, no domingo passado, o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, anunciou que estaria disponível para um retificativo que assegure aumentos salariais, já acordados, para a Função Pública: “No caso de o Orçamento do Estado para 2025 não ser aprovado, estaremos disponíveis para aprovar um orçamento retificativo que garanta a execução desses acordos“.

Questionado se um retificativo poderia ser uma forma de Governo e PS se entenderem, Marcelo atirou: “A ponte deve ser feita na elaboração do Orçamento do Estado”. Apesar dos muros erguidos, nos últimos dias, com o PS totalmente contra a descida do IRC e do IRS Jovem, e o Governo a insistir que não irá desvirtuar o programa do Governo, o Chefe do Estado ainda acredita que vai haver “bom senso” e que “haverá Orçamento aprovado”.

“Estou convencido que vai haver Orçamento a meu ver porque o mundo, a Europa, o PRR, tudo isso aponta para haver Orçamento. O Governo é minoritário, precisa de falar com as oposições e as oposições sabem que a estabilidade é fundamental, para elas próprias, para amanhã poderem ser Governo”, defendeu.

Para o Presidente, “na hora da verdade, vai haver o bom senso de que tem de se arranjar soluções para a viabilização o Orçamento do Estado. Vamos esperar pelas negociações e pelo bom senso dos partidos”, insistiu.

“O PRR está atrasado, há eleições nos EUA, há incertezas no mundo, na Europa, nas economias europeias mais fortes como a alemã, há eleições alemãs. Tudo isso aconselha a que haja estabilidade económica e financeira em Portugal e isso passa pelo Orçamento“, detalhou.

O Presidente voltou a criticar uma solução por duodécimos, caso o OE2025 seja rejeitado: “É completamente diferente ter um Orçamento ou funcionar com duodécimos, que significa pegar no Orçamento deste ano e aplicá-lo exatamente dividindo por 12 no ano que vem, quando há promessas feitas pelo Governo e que são muitas para o futuro e que implicam um Orçamento. Também há propostas aprovadas pela oposição que implicam um Orçamento. Logo, não haver um Orçamento é uma situação que não se põe”.

No caso de o OE2025 chumbar efetivamente, o que fará o Presidente? Vai dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas? Marcelo disse apenas: “Não me vou pronunciar sobre isso. Acho que o Orçamento não vai ser chumbado”.

(Notícia atualizada às 20h27)

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Caso BES/GES. Três dos 65 crimes imputados a Ricardo Salgado já prescreveram

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

E pelo menos outros 10 vão prescrever até ao final do primeiro trimestre de 2025. O crime de falsificação prescreveu em 7 de agosto e em 28 de agosto prescreveram outros dois crimes.

Três dos 65 crimes imputados ao ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado na acusação do processo BES/GES já prescreveram em agosto e pelo menos outros 10 vão prescrever até ao final do primeiro trimestre de 2025.

Com o arranque do julgamento previsto para 15 de outubro, a juíza Helena Susano proferiu um despacho esta quarta-feira a pedir aos arguidos e assistentes para se pronunciarem sobre o eventual reconhecimento da prescrição de crimes do ex-banqueiro e de outros arguidos. O documento, avançado pelo Now e a que a Lusa teve também acesso, é acompanhado de uma tabela com os crimes na rota da prescrição: falsificação de documento e infidelidade.

Segundo a tabela, Ricardo Salgado já viu prescrever um crime de falsificação em 7 de agosto, referente a um documento entre o fim de 2013 e o início de 2014 com declaração imputada ao governo da entidade Fonden. Já em 28 de agosto prescreveram outros dois crimes: um de infidelidade, por uso do BES em dezembro de 2013 em operações com o BES Londres, e outro de falsificação de um contrato entre a sociedade ES Tourism Europe e outra entidade.

O levantamento dos crimes em risco de prescrição feito pelo Ministério Público (MP) indica ainda que o ex-banqueiro pode ver cair em 24 de novembro mais um crime de falsificação e outros dois no final de dezembro. Já no primeiro trimestre de 2025 prescrevem em janeiro mais três crimes de falsificação de documento, um de infidelidade no final de fevereiro e outros três de infidelidade até 28 de março.

Contudo, há ainda 11 arguidos no processo também denominado Universo Espírito Santo com vários crimes prescritos ou a prescrever até ao final do primeiro trimestre de 2025. Em causa estão Francisco Machado da Cruz (5 crimes, dos quais dois já prescreveram), Amílcar Morais Pires (4, um já prescrito), Pedro Góis Pinto (3, um já prescrito), Pedro Almeida e Costa (2, um já prescrito), Cláudia Boal Faria (2), Etienne Cadosch (2, um já prescrito), Michel Creton (2, um já prescrito), João Alexandre Silva (2, um já prescrito), Nuno Escudeiro (1) e Paulo Nacif Jorge (1 que já prescreveu).

Contactado pela Lusa, o advogado Francisco Proença de Carvalho, que representa o antigo presidente do BES, não quis fazer comentários sobre esta situação. O julgamento do processo-crime Universo Espírito Santo vai arrancar mais de uma década após o colapso do Grupo Espírito Santo (GES), em agosto de 2014, e tem como principal arguido o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, acusado de 65 crimes, entre os quais associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada e branqueamento.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro. Segundo o Ministério Público, a derrocada do GES terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

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Privatização da Azores Airlines adiada para 2025

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

"Depressa e bem não há quem. Este ano, naturalmente, não é possível”, afirmou o vice-presidente do Governo Regional.

O Governo Regional dos Açores pretende retomar o processo de privatização da companhia aérea Azores Airlines, em breve, mas não será possível fazê-lo este ano, revelou esta quinta-feira o vice-presidente do executivo.

“As indicações do senhor presidente do Governo é para que o assunto seja retomado, seja feita uma análise. Agora, depressa e bem não há quem. Este ano, naturalmente, não é possível”, afirmou o vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, em declarações aos jornalistas, à margem da leitura do comunicado do Conselho de Governo, que se reuniu em Vila do Porto, na ilha de Santa Maria.

Em maio, o executivo açoriano cancelou o concurso de privatização da Azores Airlines e anunciou o lançamento de um novo concurso, alegando que a companhia estava avaliada em mais 14 milhões de euros do que no início do processo. Entretanto, o único consórcio admitido interpôs uma providência cautelar contra essa decisão.

Quando anunciou o cancelamento do concurso, Artur Lima, porta-voz do Conselho de Governo, disse que o executivo pretendia “iniciar brevemente o novo processo de privatização da Azores Airlines”, mas lembrou que a região tinha até 2025 para concluir o processo, como acordado com a Comissão Europeia. “Temos tempo de lançar um novo concurso de privatização e, como temos tempo e temos uma companhia mais valiosa, podemos lançar um concurso de privatização melhor, que melhor defenda os Açores e que sirva os interesses dos Açores”, explicou, em maio.

Questionado sobre o processo de privatização, o governante adiantou que “muito em breve, as tutelas das Finanças e dos Transportes tratarão de dar seguimento a esse processo”, que será “objeto de uma análise profunda”, em que serão equacionadas “todas as hipóteses”.

“É uma questão que nos vai afligindo todos os dias e que o Governo está naturalmente preocupado em encontrar uma solução que sirva os Açores e os açorianos”, frisou. Artur Lima lembrou, no entanto, que há um novo Governo da República e um novo titular da pasta. “Há que estabelecer relações com a República, para depois também se estabelecerem relações com a União Europeia”, justificou.

Questionado sobre o novo concurso para as obrigações de serviço público (OSP) do transporte aéreo entre os Açores e o continente, o vice-presidente do executivo disse ainda não ter novidades, mas adiantou que iria retomar esse ‘dossier’ em setembro com o Governo da República.

“Ainda não está resolvido este assunto. Vamos insistir junto do Governo da República e do senhor ministro das Infraestruturas sobre esta matéria. Já fizemos algumas diligências. Sabemos que o Governo da República também tem as suas obrigações, mas para nós é uma questão urgente, porque a SATA continua a suportar e a pagar as obrigações de serviço público e essa é uma obrigação do Governo da República”, avançou.

O Conselho de Governo, que se reuniu no âmbito da visita estatutária à ilha de Santa Maria, discutiu ainda a proposta de Plano e Orçamento da Região para 2025. “O senhor presidente do Governo já deu as orientações aos membros do governo sobre aquilo que se pretende que seja o próximo orçamento, que já está em elaboração”, revelou Artur Lima.

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Inapa Portugal pede a tribunal para entrar em processo especial de revitalização

A empresa quer escapar à insolvência e requereu a instauração de processo especial de revitalização, depois de a casa-mãe ter falido, por considerar que "é possível recuperar" o negócio.

A Inapa Portugal ainda acredita que é possível “recuperar” a empresa, depois de a casa-mãe ter entrado em insolvência, e, por isso, pediu para entrar em processo de revitalização especial (PER), segundo comunicado da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgada esta quinta-feira.

“A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. vem comunicar ao mercado que a sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, S.A. apresentou, junto do Juízo de Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, requerimento para instauração de Processo Especial de Revitalização (PER)”, lê-se na mesma nota.

Apesar da “situação de rotura iminente de tesouraria” da casa-mãe (Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A), a administração da empresa em Portugal considera que é “possível recuperar a Inapa Portugal e mantê-la em atividade como uma sociedade economicamente rentável”, defendem os administradores.

Para além disso, o pedido de PER resulta do “facto da situação financeira da Inapa Portugal, em particular a sua tesouraria, ter sido negativamente impactada pela declaração de insolvência da Inapa IPG, a sua acionista única, o que causou a antecipação do vencimento dos financiamentos da Inapa Portugal garantidos pela Inapa IPG, assim como uma maior dificuldade da Inapa Portugal em garantir abastecimento de papel junto dos seus fornecedores”, de acordo com o comunicado da CMVM.

A Inapa IPG avançou com o pedido oficial de insolvência a 29 de julho, segundo o comunicado enviado ao regulador do mercado. Esta decisão avança depois de a empresa ter comunicado, a 21 de julho, que o colapso na Alemanha era inevitável, uma vez que não conseguiu aprovação da Parpública, o seu maior acionista, para uma injeção de emergência de 12 milhões de euros, o teria repercussão na atividade da holding, puxando-a também para a falência.

No documento, a holding revelou ainda que não tinha condições para pagar empréstimos de 34,7 milhões de euros ao Millenium BCP e de 17,7 milhões de euros a bancos alemães, que lhe seriam exigidos de imediato, devido à situação da sua subsidiária na Alemanha.

“A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (‘Inapa IPG’) vem comunicar ao mercado que procedeu à apresentação junto do Juízo de Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste da petição inicial com o respetivo pedido de insolvência, em decorrência do que havia comunicado no passado dia 21 de julho”, e de acordo com o comunicado divulgado na altura.

No início deste mês, a Inapa, considerada insolvente e cujo processo foi entregue ao administrador Bruno Costa Pereira, comunicou que não vai apresentar as contas do primeiro semestre a 27 de setembro, adiando a divulgação de resultados para depois da Assembleia de Credores, agendada para o mesmo dia. A nova data será anunciada em outubro, adiantou a empresa.

(Notícia atualizada às 19h42)

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Presidente da República defende revisão do Plano Nacional de Leitura

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

"O Plano Nacional de Leitura tem vindo a ser melhorado ao longo do tempo, mas está datado. Está datado. Tenho a sensação que é preciso repensar", disse o Presidente da República.

O Presidente da República defendeu esta quinta-feira a necessidade de uma revisão do Plano Nacional de Leitura, considerando que o atual “está datado”, e pediu que se aplique a experiência do cheque livro em Portugal. Estas duas ideias foram transmitidas por Marcelo Rebelo de Sousa no primeiro dia da conferência “Book 2.0”, da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), no Museu do Oriente, em Lisboa.

Tendo a escutá-lo na primeira fila da plateia os secretários de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, e da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, o chefe de Estado sustentou uma tese otimista sobre a recuperação dos níveis de leitura em Portugal após a pandemia da covid-19, destacando sobretudo dados referentes a crianças e jovens.

“Fiquei com medo de que a pandemia tivesse em Portugal consequências maiores no domínio do livro, porque tínhamos uma tendência decrescente. A boa notícia, que hoje foi aliás confirmada, é que depois da queda a pique em 2020 e de uma recuperação muito difícil em 2021, o ano de 2022 mostra uma recuperação. E em 2023 assistiu-se a uma nova recuperação”, apontou o Presidente da República.

Para este resultado, o chefe de Estado disse que contribuíram entidades como a APEL, mas também a generalidade das escolas e organizações não-governamentais. “Mas há desafios que têm a ver com o problema do livro”, advertiu, antes de criticar o pouco destaque dado pelas televisões ao livro, principalmente em horário nobre, e de sugerir uma revisão do Plano Nacional de Leitura.

“O Plano Nacional de Leitura tem vindo a ser melhorado ao longo do tempo, mas está datado. Está datado. Tenho a sensação que é preciso repensar”, advogou. Em relação ao cheque livro, Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu que é preciso avançar com essa ideia. “Nenhum de nós sabe se dará resultado ou não. Gosto da ideia e gostava de ver a ideia aplicada. Tem de se fazer a experiência para ver se vale a pena ou não, se estimula ou não estimula [a leitura], mas é uma de várias vias possíveis. É preciso encontrar outras fórmulas imaginativas para realmente apelar à leitura. Qualquer que seja a leitura”, acrescentou.

Na perspetiva do chefe de Estado, “é preciso ganhar leitores”. “Pode ser um jornal desportivo, pode ser ler a partir de um podcast, ou ler a partir de um programa, ou de um testemunho, ou de um debate numa rede social. É diferente do que era ler em outros tempos? Não sei, não me interessa. Há ler e ler. Nós temos de ganhar leitores”, defendeu.

A intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa gerou vários momentos de boa disposição entre os presentes no auditório da Fundação do Oriente, o primeiro deles quando falou da sua experiência como editor. “Perdi fortunas como editor. Foi um gozo imenso editar livros que ninguém lia, sobretudo de direito, mas fui feliz. Depois parei, porque era muito dinheiro”, acentuou.

Marcelo Rebelo de Sousa disse, ainda, que quando deixar de ser Presidente da República gostaria até de ter na televisão um programa sobre livros. “Mas não o vou fazer”, preveniu.

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Bruno Lage assina com o Benfica por duas temporadas

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

Bruno Lage é o novo treinador do Benfica, quatro anos depois de ter saído da Luz, em julho de 2020, na altura apresentando a demissão após uma derrota com o Marítimo.

O treinador Bruno Lage, que conduziu o Benfica ao título de campeão em 2019, está de regresso ao comando dos ‘encarnados’, tendo assinado um contrato de duas temporadas, anunciou esta quinta-feira o clube da I Liga de futebol.

“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa que chegou a acordo com o treinador Bruno Miguel Silva do Nascimento (Bruno Lage) para a celebração de um contrato de trabalho desportivo para vigorar nas épocas desportivas 2024/25 e 2025/26″, pode ler-se no comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM).

Bruno Lage, de 48 anos, substitui o alemão Roger Schmidt, demitido do cargo no sábado, um dia depois do empate 1-1 com o Moreirense, para a quarta jornada da I Liga, que deixou o Benfica a cinco pontos do líder Sporting, já depois de ter averbado uma derrota na ronda inaugural, em Famalicão (2-0). O técnico português estava sem clube desde outubro do ano passado, quando abandonou os brasileiros do Botafogo, ao fim de apenas dois meses e meio e 15 jogos no emblema carioca.

Lage regressa, assim, ao Benfica, quatro anos depois de ter saído da Luz, em julho de 2020, na altura apresentando a demissão após uma derrota com o Marítimo, quando faltavam cinco jornadas para o final do campeonato 2020/21, sendo rendido interinamente por Nélson Veríssimo, à data seu treinador-adjunto.

Nessa época, as ‘águias’ chegaram a liderar a prova com sete pontos de vantagem sobre o FC Porto, mas a sequência de maus resultados, com apenas duas vitórias em 10 partidas, ditaram a saída do treinador e também a perda do título para o FC Porto.

Com vários anos a treinar as camadas jovens do Benfica e também a equipa B, o técnico assumiu o comando da equipa principal em janeiro de 2019, face à saída de Rui Vitória, e, nessa época, conduziu os ‘encarnados’ ao título de campeão, recuperando de uma desvantagem de oito pontos para o FC Porto, além de ter erguido a Supertaça na temporada seguinte, com uma goleada ao Sporting (5-0).

Depois de abandonar a Luz, Bruno Lage treinou os ingleses do Wolverhampton por pouco mais de uma época, rumando posteriormente ao Brasil, para orientar o Botafogo.

Da primeira passagem pelo Benfica, Lage apenas reencontrará no plantel atual o médio Florentino, o único ‘sobrevivente’ dessa altura, sendo que também irá rever Renato Sanches, com quem se cruzou no Swansea, quando era adjunto de Carlos Carvalhal e o internacional luso estava cedido aos galeses pelo Bayern Munique.

 

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Queda das ações da Mota são movimento “especulativo que não reflete a atividade operacional”, diz CEO

O líder da construtora diz que o "short" no capital da empresa é "incompreensível e penalizador para os pequenos acionistas da Mota-Engil", reforçando que 2024 será um ano de crescimento dos lucros.

A Mota-Engil viu a sua capitalização bolsista desvalorizar cerca de 14% nas duas últimas sessões, depois de ter sido conhecido que um fundo abutre abriu uma posição a descoberto, a apostar na queda das ações. O CEO da construtora, que divulgou no final de agosto um crescimento de 65% dos lucros no primeiro semestre, diz ao ECO que esta queda resulta de um “movimento especulativo que não reflete a atividade operacional nem os resultados da empresa”, que penaliza os pequenos investidores da empresa.

Esta tem sido uma semana negra para as ações da Mota-Engil, que fecharam esta quarta-feira com a terceira sessão consecutiva de descidas. Apenas nas duas últimas sessões, os títulos desvalorizaram 8,5% e 6%, respetivamente, levando as ações a negociar abaixo dos três euros [valem atualmente 2,624 euros]. No acumulado do ano, a construtora portuguesa acumula uma perda de cerca de 33%.

“A queda dos títulos da Mota-Engil é um movimento especulativo que não reflete a atividade operacional, nem os resultados da empresa e que está em contraciclo com a performance da empresa nos últimos anos”, defende Carlos Mota Santos, em declarações exclusivas ao ECO

A correção da Mota-Engil coincidiu com a entrada de um fundo abutre no capital da empresa. De acordo com a informação divulgada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Muddy Waters Capital Domino Master Fund assumiu no início desta semana uma posição curta de 0,65% no capital da empresa. Ou seja, o fundo está a apostar que as ações vão cair.

O ataque deste fundo — alvo de processo de manipulação de mercados pelos reguladores noutros mercados internacionais — é para nós incompreensível e penalizador para os pequenos acionistas da Mota-Engil.

Carlos Mota Santos

CEO da Mota-Engil

“O ataque deste fundo – alvo de processo de manipulação de mercados pelos reguladores noutros mercados internacionais – é para nós incompreensível e penalizador para os pequenos acionistas da Mota-Engil“, atira o líder da construtora.

O empresário lembra que a “Mota-Engil apresentou há dias os resultados do primeiro semestre, cumprindo os objetivos fixados, e teremos um ano de 2024 com crescimento dos lucros, de melhoria de indicadores financeiros e carteira de encomendas, que está em linha com os objetivos do plano estratégico de 2026.” Já depois de 2026 “teremos um novo plano estratégico para os próximos anos com uma ambição renovada”, diz.

A construtora fechou o primeiro semestre do ano com um resultado líquido de 49 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 65%, impulsionado por um novo recorde na faturação.

“Níveis recorde de faturação e EBITDA reforçam a capacidade de concretização dos objetivos estabelecidos para 2024, tendo o grupo assegurado já em carteira 64% da faturação para 2026″, sublinhou a empresa liderada por Carlos Mota Santos, em comunicado divulgado no site da CMVM.

Sede da Mota-Engil, no Porto

A empresa portuguesa, que tem ganho projetos de grande dimensão no exterior, salientou nos resultados semestrais que tem projetos de infraestruturas de grande dimensão a serem desenvolvidos em Portugal, onde está a concorrer para o primeiro troço (Porto-Oiã) da linha de alta velocidade e confirmou que também irá concorrer ao segundo troço (Oiã-Soure) no montante de 1,6 mil milhões de euros, o que representa uma oportunidade relevante para o consórcio português liderado pela Mota-Engil.

“A gestão tem a responsabilidade de continuar a proteger o valor das ações e dos acionistas, vamos continuar a fazê-lo para através da performance do grupo e recuperar o valor da ação de forma a repor o verdadeiro valor do grupo“, conclui o CEO da Mota-Engil.

 

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Zara inaugura nova loja no centro de Lisboa. Tem mais de cinco mil metros quadrados

  • ECO
  • 5 Setembro 2024

A Zara, empresa que pertence ao grupo Inditex, inaugurou esta quinta-feira uma nova loja no centro de Lisboa. No total são cinco mil metros quadrados distribuídos por quatro pisos.

A maior loja da Zara em Portugal (e uma das maiores do mundo) foi inaugurada esta quinta-feira, em Lisboa, no quarteirão da antiga Pastelaria Suíça. No total são mais de cinco mil metros quadrados distribuídos por quatro pisos, que agregam as coleções de moda para Mulher, Homem, Criança e Zara Home.

No piso térreo e no primeiro andar da nova loja da Zara, os clientes podem encontrar as coleções de homem e mulher, enquanto o segundo andar é totalmente dedicado à moda feminina. O terceiro e último andar é dedicado às coleções infantis da marca e à linha Zara Home.

Este novo espaço alberga ainda uma zona que permite uma pausa das compras. A pastelaria “Zara by Castro” resulta de uma parceira com a Castro, conhecida pelos seus pastéis de nata.

A maior loja da Zara fica em Roterdão, com nove mil metros quadrados, e a segunda maior em Madrid, com cerca de seis mil metros quadrados.

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Haitong muda de mãos

  • ECO
  • 5 Setembro 2024

Donos do antigo BESI vão ser comprados pelo rival Guotai Juan Securities.

O Haitong Securities, que tem o banco de investimento com o mesmo nome em Portugal (o antigo BESI), vai ser comprado pelo rival Guotai Juan Securities através de uma operação de troca de ações, segundo anunciaram as duas instituições no mercado de Hong Kong.

Com uma avaliação bolsista de 16,16 mil milhões de dólares, o Haitong anunciou esta quinta-feira que chegou a um acordo vinculativo para ser adquirida pelo Guotai Junan, avaliada em cerca de 18,5 mil milhões. No âmbito desta operação, o Guotai Junan planeia emitir novas ações para os acionistas do Haitong.

A Reuters lembra que a fusão surge na sequência de maus resultados do Haitong nos últimos trimestres, prejuízos nas atividades internacionais e escândalos como fuga de um gestor de topo para o estrangeiro antes de ser detido.

A agência de notícias recorda ainda que tanto o Haitong com o Guotai Juan são controlados por empresas que gerem ativos estatais para o governo de Shanghai.

Em Portugal, o Haitong comprou o antigo BESI (atual Haitong Bank) em 2015 por 380 milhões de euros, já depois da medida de resolução aplicada ao BES, em agosto de 2014.

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