Dow Jones renova máximos em dia verde em Wall Street. Investidores ansiosos com lucros da Nvidia

  • ECO
  • 27 Agosto 2024

Ao longo desta terça-feira, 27 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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#24 As férias de Cristina Pimentel. “Pausa na rotina” dos autocarros

A presidente da STCP aproveita a “breve pausa” para voltar a livros de Paul Auster e Rentes de Carvalho, e a “mudança de ambiente e distância” para refletir “com tempo” sobre os transportes públicos.

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

Embora tente “não estar demasiado presente” durante as férias, a presidente da STCP – Sociedade de Transportes Coletivos do Porto refere que “desligar totalmente é sempre difícil” quando a empresa que lidera presta um serviço de 24 horas durante os 365 dias do ano. Vai aproveitar a “breve pausa” para voltar a livros de Paul Auster e Rentes de Carvalho, e também para “refletir um pouco, com tempo” sobre os desafios dos transportes públicos.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

Procuro aproveitar o tempo de férias para avançar nos livros que tenho em mãos e que não raras vezes são releituras de livros que me marcaram e aos quais gosto de voltar. Levarei na bagagem Paul Auster e Rentes de Carvalho. Dois autores que não me canso de ler e de reler. Não sendo espectadora assídua de séries de televisão, aproveito o verão para me manter apenas atualizada assistindo, quando possível, a programas de atualidade e ouvindo podcasts sobre a atualidade nacional e internacional.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Desligar totalmente é sempre difícil se considerarmos que a STCP presta um serviço de 24 horas durante os 365 dias do ano. Mas procuro não estar demasiado presente, mantendo, no entanto, o contacto necessário para assuntos mais urgentes ou apoio pontual num ou outro projeto em curso.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

As pausas na nossa rotina e no nosso dia-a-dia, a mudança de ambiente e a distância, apresentam-se sempre como bons momentos para refletir sobre o trabalho realizado e sobre os projetos e objetivos que temos em mãos. Priorizo o momento em que a empresa se encontra e aproveito a breve pausa das férias para refletir um pouco, com tempo, sobre os desafios que temos pela frente e que nos propusemos alcançar.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

Numa empresa em que a atividade é constante, sem pausas, diria que os temas que marcarão a denominada rentrée são aqueles que tem vindo a marcar o nosso desempenho e a nossa atividade até à data. O setor dos transportes públicos de passageiros tem assistido a uma enorme transformação nos últimos anos apresentando-se cada vez mais como um setor fundamental para o desenvolvimento sustentável das cidades, o que nos obriga a atuar em várias frentes e projetos distintos sem perdermos o nosso foco no cliente e na qualidade do serviço que prestamos.

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Angola rendeu mais de 700 milhões ao BPI na última década

Um terço dos lucros de 2,2 mil milhões de euros que o banco português acumulou nos últimos dez anos veio do Banco de Fomento de Angola.

O Banco de Fomento Angola (BFA) rendeu mais de 700 milhões de euros ao BPI na última década, tendo contribuído para um terço dos lucros de 2,2 mil milhões que o banco português acumulou entre 2014 e 2023, de acordo com as contas feitas pelo ECO.

O Estado angolano já deu o pontapé de saída para a venda do BFA através de uma oferta pública inicial (IPO) na bolsa de Luanda com vista a alienar uma participação de 15% detida pela operadora de telecomunicações pública Unitel, que detém uma posição maioritária de 51,9%.

A operação será aproveitada pelo BPI, que não faz comentários sobre o tema, para reduzir a sua exposição a Angola, algo que tem procurado fazer nos últimos anos para responder às exigências do Banco Central Europeu (BCE).

Segundo o Jornal Económico, o banco português deverá vender também uma participação de 15% do capital do BFA no IPO. O negócio poderá representar um encaixe de mais de 100 milhões de euros em face da avaliação de 340 milhões que o BPI assume no seu balanço em relação à posição de 48,1% que detém na instituição angolana.

Sempre que foi questionado sobre este tema, o CEO João Pedro Oliveira e Costa nunca deixou de sublinhar a rentabilidade da operação angolana, apesar da necessidade de vender. E assim é.

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Desde 2014, o BFA entregou aproximadamente 722,8 milhões de euros ao BPI, representando 33% dos lucros de 2,19 mil milhões que o banco detido pelos espanhóis do Caixabank acumulou neste período de dez anos.

Entre 2014 e 2018, o BPI recebeu 370 milhões através da apropriação dos resultados gerados pelo BFA em função da percentagem de capital detida no banco angolano – era de 50,1% até vender 2% à Unitel em 2017.

A partir de 2019, o BPI passou a assumir a participação de 48,1% no BFA como um investimento meramente financeiro e a contabilizar nos seus resultados os dividendos recebidos de Angola, que ascendem a 306,8 milhões de euros até 2023.

Desde 2020 que o banco português deixou de estar representado nos órgãos sociais do BFA, atualmente liderado por Luís Roberto Gonçalves (CEO) e Maria do Carmo Bernardo (chair).

Com ativos totais de 3,9 mil milhões de euros e 2,9 milhões de clientes, o banco em Angola emprega mais de 2.600 trabalhadores, tem quase 200 balcões e nos últimos três anos apresentou rentabilidades de 30% em relação aos capitais próprios. Até junho, o banco português lucrou 327 milhões de euros, com Angola a lucrar 41 milhões.

Caso esta operação se concretize, a estrutura acionista do BFA ficará assim composta: a Unitel passará a deter 36,9%, o BPI reduz a sua posição para 33,1% e 30% do capital estará disperso na bolsa. O BPI é detido integralmente pelos espanhóis do Caixabank.

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Alívio extra nos descontos do IRS dá poupança superior a 300 euros por mês. Veja as simulações

Um trabalhador casado, com dois filhos, a ganhar 2.000 euros retinha 306 euros. Em setembro e outubro, vai estar isento, passando a entregar ao Estado 288 euros nos meses seguintes.

As novas tabelas de retenção na fonte em sede de IRS, a vigorar para setembro e outubro, vão dar uma poupança extraordinária que poderá atingir os 306 por mês no caso de um trabalhador dependente casado e com dois filhos com um salário bruto de 2.000 euros, de acordo com as simulações da EY para o ECO. No acumulado dos dois meses, este contribuinte ganha 612 euros. A partir de novembro, passa a descontar 288 euros mensais, ou seja, menos 19 euros do que em agosto.

O mecanismo, aprovado esta segunda-feira pelo Governo, permite refletir a redução do imposto, aprovada pelo Parlamento para o conjunto do ano de 2024 e compensar os contribuintes pelo IRS a mais retido de janeiro a agosto, aplicando excecionalmente taxas mais baixas nestes dois meses. Assim, em setembro e outubro, e de forma pontual, salários brutos até 1.175 euros estarão livres de retenção, quando até agosto descontavam 114,68 euros por mês, uma vez que esta isenção se aplicava até aos 934 euros, no caso de um solteiro sem filho.

Nas pensões, não haverá lugar a retenção na fonte até aos 1.202 euros para um solteiro, divorciado, viúvo ou casado (dois titulares), quando até aqui este reformado descontava a partir dos 838 euros mensais. Isto significa um ganho, em setembro e outubro, de 111,71 euros por mês. A partir de novembro e até ao final do ano, estarão em vigor outras tabelas já sem o efeito compensatório da retroatividade aplicado em setembro e outubro.

Deste modo, em novembro, a retenção na fonte volta a aplicar-se a remunerações mensais a partir dos 935 euros e a pensões a partir dos 937 euros mensais para não casados sem filho. Ou seja, pontualmente, as taxas baixam mais em setembro e outubro e depois, em novembro e dezembro, são atualizadas face às que estão em vigor até agosto, em linha com a redução do IRS aprovada pelo Parlamento. A taxa mais baixa, de 13,25%, recua para 13%, a de 18% diminui para 16,50% e assim sucessivamente.

Simulações da EY para o ECO mostram que um trabalhador dependente, solteiro e sem filho, com um vencimento de 1.000 euros brutos mensais, descontava, até agosto, 83 euros para o Estado. Em setembro e outubro, a retenção será zero, ou seja, esse contribuinte vai poupar os tais 83 euros que entregava ao Fisco, ficando com um ordenado líquido de 1.000 euros. A partir de novembro, passa a descontar 77 euros por mês, o que corresponde a um alívio de seis euros face aos descontos de agosto. De salientar que estes cálculos não tiveram em consideração as contribuições de 11% para a Segurança Social.

No caso de um trabalhador casado e sem filhos a ganhar 1.500 euros por mês a Rondar O Salário — médio poupança mensal, em setembro e outubro, será de 191 euros, o que dá um acumulado de 382 euros. Este contribuinte descontava 203 euros até agosto e vai passar a reter apenas 12 euros, obtendo um vencimento líquido de 1.487.82 euros. A partir de novembro, passa a adiantar ao Estado 190 euros do imposto, o que se traduz numa descida de 14 euros face ao que retinha até agosto.

Analisando os resultados das simulações para os reformados, os cálculos da EY indicam que um pensionista solteiro, viúvo ou divorciado e sem dependentes, com uma prestação de 1.000 euros brutos, descontava 58 euros mensais até agosto. Em setembro e outubro, passa a ficar isento, o que significa que terá um ganho de 58 euros que deixa de entregar ao Estado, num acumulado de 116 euros se somarmos os dois meses. A partir de novembro, os descontos passam para 57 euros, menos um euro do que em agosto, ficando com uma pensão líquida de 943 euros.

Para um pensionista casado e sem filhos, com uma reforma de 2.000 euros por mês, a poupança, em setembro e outubro, será de 298 euros por mês. Este reformado descontava, até agosto, 336 euros. Nos dois meses seguintes, a retenção vai baixar para 38 euros, passando a receber uma pensão líquida de 1.962 euros quando antes este valor estava nos 1.664 euros. A partir de novembro, passa a adiantar ao Fisco 319 euros, uma redução de 17 euros face a agosto, ficando com uma reforma já livre de imposto de 1.681 euros por mês.

Pensionistas da Segurança Social arriscam sentir alívio na retenção só em outubro

Se uma empresa ou mesmo o Estado não conseguir aplicar as tabelas de retenção de setembro e outubro já no próximo mês, poderá fazê-lo depois. Uma cláusula no despacho, assinado pela secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, permite que esse mecanismo seja refletido nos salários de outubro e novembro e, no limite, até ao final do ano.

Os pensionistas da Segurança Social poderão estar nessa situação, uma vez que as prestações, relativas ao próximo mês, já foram processadas. Uma consulta ao site da Segurança Social Direta permitiu verificar que à data desta segunda-feira, 26 de agosto, os recibos de pensão de setembro já se encontravam disponíveis, tendo-lhes sido aplicados os descontos atualmente em vigor, isto é, sem o alívio aprovado agora pelo Governo.

O Ministério das Finanças considera, no entanto, que “ainda é possível que os serviços corrijam as tabelas”, uma vez que a pensão só é paga a 8 de setembro. O ECO questionou o Ministério do Trabalho sobre os procedimentos que deverão ser adotados, mas, até ao fecho deste artigo, não obteve resposta. De lembrar que, em janeiro, o Instituto da Segurança Social não conseguiu aplicar logo as tabelas de retenção, tendo feito depois os ajustes nos meses seguintes.

O suplemento entre 100 e 200 euros que será pago, em outubro, a reformados cuja soma de pensões não ultrapasse os 1.527,78 euros por mês também estará sujeito a retenção na fonte, mas de forma autónoma. Isto é, este subsídio não soma à prestação regular para apuramento da taxa de desconto. Assim, os pensionistas irão também beneficiar de uma descida significativa da retenção que irá incidir sobre este “cheque” extra.

Como a data de pagamento calha a um domingo, a transferência bancária só deverá ser efetuada ou a 6, sexta-feira, ou a 9, segunda-feira. O ECO também perguntou ao gabinete da ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalha, qual o dia escolhido e também aguarda resposta.

As pensões da Caixa Geral de Aposentações (CGA), como são pagas mais tarde, no dia 18 de setembro, já deverão sentir a redução das retenções na fonte em sede de IRS. Ainda assim, o ECO questionou o Ministério das Finanças, que também ainda não respondeu.

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Agricultura ainda tem 586 milhões por executar do PT2020

Todos os programas já apresentam uma taxa de execução superior a 100%, exceto os da agricultura. No PT2020 há 664,39 milhões de euros por pagar aos beneficiários.

Ainda há 586,38 milhões de euros de fundos europeus para a agricultura por executar, referentes ao quadro comunitário anterior.

A taxa de execução dos fundos do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) do Portugal 2020 estava, no final do primeiro semestre deste ano, nos 90%, revela o boletim trimestral recentemente publicado. Já as verbas do Next Generation EU, que reforçaram os fundos para a agricultura com 354 milhões de euros, apresentavam no final de junho uma taxa de execução de 71%.

“Há muito que alertamos para os atrasos na execução das verbas comunitárias”, diz ao ECO o secretário-geral da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP). Luís Mira sublinha que estes atrasos levantam um problema ainda mais grave: não foram executadas quaisquer verbas do PDR 2030 referentes a 2023 e 2024. “Há um atraso acumulado muito grande. Só temos o ano de 2025 para executar as verbas referentes aos anos de 2023 e 2024 referentes ao Portugal 2030. Não temos margem”, alerta.

Em causa está a regra da guilhotina que determinada que cada programa temático ou regional tem de dividir a sua dotação por sete (correspondente ao número de anos do quadro comunitário) e executar esse montante no máximo até dois anos depois, sob pena do Estado-membro ter de devolver a Bruxelas as verbas por utilizar. É a chamada regra do N+2, ou da guilhotina, e aplica-se a todos os Estados-membros. A aferição do cumprimento das regras é feita anualmente em dezembro com base na despesa certificada à Comissão Europeia. No PT2020, Portugal teve três anos adicionais (e não dois) para executar as verbas.

De acordo com o último boletim trimestral, “no domínio do desenvolvimento rural, foram apoiados mais de 12 mil projetos de desenvolvimento local, o número de explorações/beneficiários situou-se perto dos 69 mil e foi prestado aconselhamento a mais de 20 mil beneficiários”.

Luís Mira justifica os atrasos no pagamento dos apoios aos agricultores com o facto de “o Governo ter de comparticipar uma parte e, por isso, empurra os pagamentos até ao último momento” e recorda que os “investimentos são fruto de uma oportunidade num determinado momento” e é nesse momento que os agricultores precisam dos apoios.

O boletim trimestral revela ainda que todos os programas já apresentam uma taxa de execução superior a 100%, exceto os da agricultura – que tem até final de 2025 para executar a totalidade das verbas – mas nenhum tem uma taxa de pagamento de 100% (exceto as medidas de superfície/animais nos Açores e na Madeira), nem de certificação, isto porque o PT2020 está longe de estar fechado.

O Governo tem dramatizado o nível de execução dos fundos europeus, inclusivamente aprovou um diploma que veio permitir financiar despesas de projetos do Portugal 2020 até agosto deste ano com o objetivo de evitar a perda de fundos europeus, nomeadamente, cerca de 60 milhões de euros, de acordo com a quantificação feita pelo ministro Adjunto e da Coesão, que tem a tutela dos fundos comunitários, no debate do programa do Governo, em abril.

Manuel Castro Almeida precisou, na altura, que havia “cerca de 500 milhões de despesa para pagar dos fundos de Coesão e mais 600 milhões destinados à Agricultura a executar até ao final de 2025”. De acordo com o último boletim, há 664,39 milhões de euros por pagar (diferença entre a despesa executada e paga aos beneficiários).

Os beneficiários do PT2020 ainda puderam apresentar pedidos de reembolso às autoridades de gestão até 31 de julho deste ano. Estas, posteriormente fazem as verificações de gestão, validam despesas e pagam-nas. Só depois é possível endereçar o último pedido de pagamento à Comissão Europeia.

Até 23 de julho, a Comissão já transferiu para Portugal 92,74% do valor programado no PT2020, o que coloca o país em quarto lugar em termos de taxa de pagamentos intermédios, de entre os países com envelopes financeiros acima de sete mil milhões de euros, com 3,6 pontos percentuais acima da média da UE (89,2%).

O montante transferido pela CE para Portugal é o sétimo maior no conjunto dos Estados-membros, abaixo da Polónia, Itália, Espanha, Roménia, França e Alemanha (países com envelopes financeiros superiores ao de Portugal).

De acordo com as regras europeias, o encerramento final do PT2020 só acontecerá a 31 de maio de 2025 já depois da realização de auditorias e relatórios finais e aí sim será definida a taxa final de execução do Portugal 2020.

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Novos smartphones OPPO com IA avançada e armazenamento ilimitado chegam a Espanha

  • Servimedia
  • 27 Agosto 2024

A empresa tecnológica OPPO anunciou o lançamento em Espanha dos seus novos smartphones, o OPPO Reno12 F e o OPPO Reno12 FS, que chegam ao mercado nas versões 4G e 5G.

Ambos se destacam por incorporar funções de inteligência artificial (IA) destinadas a melhorar a criatividade e a produtividade do utilizador.

Conforme relatado em comunicado, entre os recursos mais notáveis estão ferramentas como AI Eraser 2.0 e AI Smart Image Matting 2.0, que otimizam a experiência fotográfica, bem como AI Recording Summary e AI Writer, projetados para facilitar a criação e gestão de conteúdo.

Outros destaques do OPPO Reno12 F e do OPPO Reno12 FS incluem uma revisão completa do design, com o chamado acabamento Cosmos Ring a evocar “o estilo dos relógios clássicos, integrando um módulo de câmara circular na tampa traseira”.

A isto junta-se um halo de luz que rodeia a câmara e se sincroniza com a música e as notificações. Além disso, a proteção “All Round Armour” proporciona uma maior durabilidade, garantindo a sua “resistência a quedas, riscos e salpicos, apoiada pela certificação IP64 e por uma estrutura interna de alta resistência”.

Do ponto de vista técnico, estes novos dispositivos da série OPPO Reno12 são alimentados pelos processadores MediaTek Dimensity 6300 e Qualcomm SnapdragonTM 685, que proporcionam um desempenho robusto e eficiente. Também possuem ecrãs de 120 Hz e uma bateria de 5.000 mAh, que suporta um carregamento rápido de 45W.

O objetivo da OPPO é proporcionar uma utilização suave e prolongada, com até dois dias de duração da bateria em utilização normal. Além disso, a tecnologia AI LinkBoost permite que os smartphones tenham uma conetividade óptima, mesmo em redes congestionadas ou com sinal fraco.

Em termos de armazenamento, o OPPO Reno12 F, nas versões 4G e 5G, apresenta 8GB de RAM e 256GB de ROM, enquanto o OPPO Reno12 FS 4G oferece 8GB de RAM e 512GB de ROM, e o OPPO Reno12 FS 5G, 12GB de RAM e 512GB de ROM. Além disso, todos os modelos permitem a expansão virtual da RAM, com até 24GB de RAM adicional no modelo OPPO Reno12 FS 5G, e apresentam a tecnologia ROM-Vita da OPPO, que optimiza o espaço de armazenamento através da compressão e limpeza inteligente de ficheiros.

O OPPO Reno12 F e o OPPO Reno12 FS já estão disponíveis no mercado espanhol a preços que variam entre 269 euros e 379 euros, consoante o modelo e a configuração. Caso comprem qualquer um destes dois modelos antes de 30 de setembro, os utilizadores poderão beneficiar de uma promoção de lançamento que inclui carregadores Supervooctm de 45W e auscultadores OPPO Enco Buds2 Pro. Os smartphones estarão disponíveis para compra na loja oficial da OPPO e nos principais retalhistas a nível nacional.

 

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Prisão preventiva de fundador do Telegram em França prolongada até quarta-feira

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

Macron, denunciou “informações falsas” sobre a França relacionadas com a detenção, garantindo que o país está “mais do que tudo ligado à liberdade de expressão e de comunicação".

A prisão preventiva do fundador da plataforma digital Telegram, o cidadão franco-russo Pavel Durov, foi prolongada até quarta-feira, após ter sido detido sábado em Paris, adiantou fonte ligada ao processo à agência France-Presse (AFP).

Pavel Durov, cidadão franco-russo, foi detido na noite de sábado após aterrar num aeroporto perto de Paris, na sequência de uma investigação que aponta para a alegada conivência da plataforma de mensagens instantâneas em crimes que vão desde fraude a tráfico de droga, passando por assédio cibernético, crime organizado e apologia do terrorismo.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou “informações falsas” sobre a França relacionadas com a detenção, garantindo que o seu país está “mais do que tudo ligado à liberdade de expressão e de comunicação, à inovação e ao empreendedorismo” e “continuará assim”.

“Num Estado de direito, nas redes sociais como na vida real, as liberdades são exercidas dentro de um quadro estabelecido pela lei para proteger os cidadãos e respeitar os seus direitos fundamentais. Cabe ao sistema judicial, com total independência, fazer cumprir a lei”, insistiu Emmanuel Macron. O fundador do Telegram chegava de Baku quando foi detido e passaria pelo menos a noite em Paris, onde tinha planeado jantar.

O bilionário franco-russo, de 39 anos, é alvo de um inquérito judicial aberto, após uma investigação preliminar, pela Jurisdição Nacional de Combate ao Crime Organizado (Junalco), em 08 de julho e que envolve doze crimes, detalhou a procuradora de Paris, Laure Beccuau, em comunicado.

Estas incluem, entre outras coisas, a recusa de comunicação da informação necessária para as interceções autorizadas por lei, a cumplicidade em delitos e crimes organizados na plataforma (tráfico de droga, pornografia infantil, fraude e branqueamento de capitais por parte de gangues organizados) e o fornecimento de criptologia.

Os juízes de instrução responsáveis por este caso confiaram as investigações ao Centro de Combate ao Crime Digital (C3N) e ao Gabinete Nacional Antifraude (Onaf). O seu guarda-costas e o seu assistente, que se encontravam com Durov na altura da detenção, foram ouvidos pelos investigadores antes de serem libertados, segundo fonte próxima do caso citada pela AFP.

“Pavel Durov não tem nada a esconder e viaja frequentemente para a Europa”, garantiu o Telegram no domingo à noite no seu próprio canal. “É um absurdo dizer que uma plataforma ou o seu patrão são responsáveis pelos abusos” registados na referida plataforma, acrescentou a empresa, garantindo que cumpre “as leis europeias, incluindo o Regulamento dos Serviços Digitais”.

O serviço de mensagens digitais lançado em 2013 por Pavel Durov e pelo seu irmão Nikolai, no qual as comunicações podem ser totalmente encriptadas e cuja sede é no Dubai, afirmou-se por contraste com as plataformas norte-americanas, criticadas pela sua exploração mercantil de dados pessoais.

O Telegram, que tem mais de 900 milhões de utilizadores, comprometeu-se especificamente a nunca revelar qualquer informação sobre os seus utilizadores. O CEO, radicado no Dubai, recebeu o apoio de Elon Musk, proprietário do X. O Kremlin considerou hoje inapropriado comentar a detenção nesta fase, de acordo com o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

Já o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo tinha adiantado no domingo que “a embaixada russa em Paris começou imediatamente a trabalhar, como é habitual” em caso de detenção de cidadãos russos no estrangeiro.

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Captação de água para abastecer Algarve com declaração favorável condicionada

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O projeto, orçado em 61,5 milhões, contempla a construção de uma conduta enterrada, de cerca de 40 quilómetros, até a água ser restituída à albufeira de Odeleite, no concelho de Castro Marim.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu esta segunda-feira uma declaração de impacto ambiental favorável à captação de água do rio Guadiana para abastecimento do Algarve, embora “condicionada ao cumprimento de um conjunto de condições”.

Em comunicado, a entidade adiantou que o parecer técnico da comissão de avaliação reunida para o efeito foi elaborado após um período de consulta pública de 30 dias para o estudo prévio de um projeto destinado à captação de água no Pomarão, aldeia do concelho de Mértola, distrito de Beja.

Integrado no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve e orçamentado em cerca de 61,5 milhões de euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o projeto contempla a construção de uma conduta enterrada, de cerca de 40 quilómetros, até a água ser restituída à albufeira de Odeleite, no concelho de Castro Marim, distrito de Faro.

A APA alega que a iniciativa visa assegurar “um regime de caudais ecológicos eficaz” e aumentar a capacidade disponível da albufeira em causa, numa articulação entre Portugal e Espanha, e refere que o licenciamento e a concretização do projeto apenas poderão ocorrer “após emissão da decisão de conformidade ambiental do projeto de execução”.

A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, informou, em 6 de agosto, que Portugal e Espanha vão assinar um acordo final quanto à captação de água no Pomarão, na fronteira luso-espanhola, no dia 26 de setembro, em Madrid.

Em 9 de julho, a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), que integra 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, sendo Odemira a exceção, aprovou uma tomada de posição contra a captação de água e exigiu que o projeto sirva também a população local. A CIMBAL referiu então que o concelho de Mértola é “um dos territórios mais suscetíveis à desertificação” e debate-se “com escassez de água e elevado stress hídrico, agravados por períodos de seca mais prolongados”.

As associações ambientalistas Zero e Plataforma Água Sustentável (PAS) também criticaram o projeto. No âmbito da iniciativa de captação de água, o Ministério do Ambiente e Energia solicitou, no final de julho, à APA um plano para garantir o abastecimento público regular de água potável à freguesia do Espírito Santo, onde se encontra a localidade de Pomarão.

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Regulador dos seguros promete projeto do Fundo Sísmico nas mãos do Governo ainda este ano

A entidade de supervisão dos Seguros continua sem detalhar como pensa fazer funcionar o futuro Fundo Sísmico, mas promete entregar o anteprojeto legislativo ao Governo até ao final deste ano.

O Fundo Sísmico ainda está em fase de definição pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). O regulador dos seguros “continua a desenvolver os trabalhos técnicos adicionais necessários a fundamentar as opções a submeter à apreciação do Governo e que, após a sua decisão, serão refletidas num anteprojeto legislativo”, indica fonte da ASF.

A Autoridade tinha sido mandatada, em outubro de 2023, pelos Secretários de Estado da Proteção Civil e das Finanças do anterior Governo, para criar um sistema de cobertura do risco de fenómenos sísmicos, tendo como prazo limite o primeiro trimestre de 2024.

No entanto, a ASF justificou esta segunda-feira ao ECO Seguros que “devido à complexidade técnica inerente ao processo, o prazo para apresentação do relatório preliminar decorre até ao final do corrente ano”.

A ASF explica que já procedeu a uma recolha detalhada de informação ao mercado segurador, com incidência sobre os ramos de “Incêndio e elementos da natureza” e “Outros danos em coisas”, dado serem estes os ramos de seguros Não Vida em que se insere a cobertura do risco sísmico. Estes ramos incluem os seguros designados “multirriscos” desdobrados em habitação, comercial e industrial.

A recolha efetuada abrangeu 17 empresas de seguros, das quais 14 com sede em Portugal e três sucursais com sede na União Europeia, contribuindo para uma amostra que representa cerca de 98% da quota de mercado, em função dos prémios brutos emitidos em 2022.

Com base na informação recolhida, a ASF refere que procedeu a uma análise estruturada da realidade atual da cobertura de risco sísmico pelo mercado segurador português, com enfoque na respetiva penetração no parque habitacional nacional, publicada em abril de 2024, como primeiro conjunto de resultados da recolha de informação lançada pela ASF.

O supervisor lembra ainda que “este é um tema que tem liderado ao apresentar várias soluções e propostas, como é disso exemplo o anteprojeto para a instituição de um sistema de cobertura do risco de fenómenos sísmicos e criação do Fundo Sísmico apresentado em 2010”, quando a ASF ainda se designava ISP – Instituto de Seguros de Portugal.

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Hugo Soares indignado com comparações entre Costa e Montenegro

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

N arranque da Universidade de Verão do PSD, Hugo Soares afirma que o Governo “não governa a pensar em eleições, mas governa a pensar nas novas gerações”.

O líder parlamentar do PSD manifestou-se esta segunda-feira indignado com as comparações entre Luís Montenegro a António Costa e classificou o último executivo socialista como “governo de turno” apenas apostado em resolver meia dúzia de problemas ou até escondê-los.

“Já ouvi até dizer que o Luís Montenegro até é muito parecido com António Costa e o PSD com o Partido Socialista que governou nos últimos oito anos. E eu quero ser muito honesto, isso cria-me indignação”, sublinhou Hugo Soares numa intervenção na abertura da Universidade de Verão do PSD, que decorre até domingo em Castelo de Vide, no distrito de Portalegre.

O também secretário-geral social-democrata considerou, por outro lado, que “a melhor crítica” que podem fazer é executivo de Montenegro é que é eleitoralista e que governa a pensar no dia-a-dia. “Porque um Governo eleitoralista é um Governo que está a resolver os problemas das vidas pessoas e, pelos vistos, está a criar preocupações nos outros partidos políticos”, argumentou.

Segundo Hugo Soares, se há algo que o partido quis foi “mudar de paradigma”, se há um facto que “não pode ser desmentido”, é que este é um Governo que “não governa a pensar em eleições, mas governa a pensar nas novas gerações”. Para exemplificar, Hugo Soares recordou que foi o Governo de Luís Montenegro que decidiu a localização do novo aeroporto, que está a desenvolver políticas estruturais para a juventude, a fazer uma reforma económica e na mobilidade, nas carreiras de docentes e nos serviços de segurança, entre outras áreas.

“Quando um Governo como o nosso faz tudo isto em quatro meses, eu quero mesmo dizer ao país, mas sobretudo à juventude portuguesa: podem estar absolutamente certos, este é um governo de reforma estrutural, este é um Governo que não veio para deixar tudo como estava, é um Governo que veio para transformar, é sobretudo um Governo que veio para resolver o problema da vida das pessoas hoje e deixar o país preparado para mais 10 ou 15 anos”, disse.

“Chega! chega mesmo, sem medo da palavra já agora, chega de olharmos para o país a pensar que os governos devem estar de turno para resolver meia dúzia de problemas ou então escondê-los ou empurrar com barriga os problemas para a frente, isso foi o que nos habituaram os oito anos do Partido Socialista”, sublinhou. Em relação à imigração, Hugo Soares defendeu que o país precisa de imigrantes e que os mesmos devem ser recebidos com dignidade, humanismo, mas também com regulação.

Nós sabemos que precisamos de todos eles, mas temos de os receber com dignidade, com humanismo, com regulação. Quando nós acabamos com a mera manifestação de interesse para que qualquer um pudesse vir para Portugal, não é porque nós não queiramos receber imigrantes, é porque nós queremos saber quem vem para os poder receber com dignidade e humanismo, é porque nós queremos segurança e humanismo ao mesmo tempo”, disse.

“Nós não somos daqueles que achamos que podem entrar todos sem controlo ou dos outros que acham que não pode entrar ninguém ou que só entra quem for parecidos com eles, nós somos diferentes, nós somos da moderação, somos do humanismo, isto é ser do PSD e, desculpem, isto é ser português”, acrescentou.

A Universidade de Verão do PSD, a segunda rentrée política dos sociais-democratas, arrancou esta segunda-feira, estando agendada para domingo a intervenção do presidente do partido, Luís Montenegro. Durante uma semana, o evento contará com vários convidados, como o ex-presidente social-democrata Luís Marques Mendes e o cabeça de lista da AD às eleições europeias, Sebastião Bugalho, ou ainda o vice do PSD e ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

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Macron exclui governo “unicamente” da Nova Frente Popular em França

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O Presidente francês acredita que "um governo baseado unicamente no programa e nos partidos propostos pela aliança com mais deputados, a Nova Frente Popular, seria imediatamente censurado".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, excluiu esta segunda-feira um governo “unicamente” da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), alegando a necessidade de “estabilidade institucional” do país, e anunciou novas consultas a partir de terça-feira.

“O Presidente da República constatou que um governo baseado unicamente no programa e nos partidos propostos pela aliança com mais deputados, a Nova Frente Popular, seria imediatamente censurado por todos os grupos representados na Assembleia Nacional”, anunciou o Eliseu em comunicado.

Na sequência de uma primeira série de consultas desde sexta-feira com os representantes dos partidos políticos, Macron adiantou ter decidido não optar por um governo apenas da NFP para manter a “estabilidade institucional” do país.

Macron exortou ainda os socialistas, os ecologistas e os comunistas a “cooperarem com as outras forças políticas”, sem nomear a França Insubmissa (LFI, esquerda radical), com quem formaram a aliança de esquerda NFP, elegendo o maior número de deputados nas eleições legislativas, longe de uma maioria absoluta na Assembleia Nacional.

“Os partidos políticos do governo não devem esquecer as circunstâncias excecionais da eleição dos seus deputados na segunda volta das eleições legislativas” de 7 de julho, afirmou Macron, apelando “a todos os líderes políticos para estarem à altura da ocasião, demonstrando um espírito de responsabilidade”.

O líder do LFI, Manuel Bompard, denunciou imediatamente “uma inaceitável tomada de poder antidemocrática” por parte de Macron, numa entrevista ao canal de televisão BFMTV. “Se houver outra coligação possível que tenha maioria na Assembleia Nacional, o Presidente da República que nos diga qual”, afirmou o deputado, reiterando a ameaça de um eventual processo de destituição do chefe de Estado por “usurpar os poderes que lhe pertencem”.

O LFI, enquanto maior força política no seio da NFP, tem sido contestado por todos os partidos da oposição, que consideram que o seu programa pode destabilizar o país e veem uma figura muito divisiva no seu fundador, Jean-Luc Mélenchon, que pode assumir um lugar de liderança no governo.

Os líderes da NFP anunciaram hoje, numa declaração conjunta, que só voltariam ao Eliseu para discutir um governo de coabitação com a candidata da aliança Lucie Castets como primeira-ministra. “O Presidente da República deve agora agir e nomear Lucie Castets”, afirmam os representantes dos quatro partidos da aliança, três dias após a sua reunião com Macron, referindo que o Presidente francês continua a “procrastinar” na nomeação de um primeiro-ministro.

Na terça-feira, dia 27 de agosto, Macron vai lançar “uma nova ronda de consultas” para encontrar um primeiro-ministro, com os líderes dos partidos e “personalidades que se distinguem pela sua experiência ao serviço do Estado e da República”. Apesar da primeira ronda de consultas não ter permitido encontrar um nome para substituir Gabriel Attal, primeiro-ministro ‘macronista’ demissionário, o Presidente francês garantiu que a sua “responsabilidade é fazer com que o país não fique bloqueado nem enfraquecido”.

 

(Notícia atualizada às 20h59 com mais informação)

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Segurança Social alerta para SMS fraudulento sobre liquidação de dívida

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

Na mensagem fraudulenta consta um pedido de liquidação de uma dívida para evitar uma penhora.

O Instituto da Segurança Social está a alertar para uma tentativa de fraude por SMS que está a circular sobre um suposto pedido de liquidação de uma dívida para evitar uma penhora. “Alerta-se para uma tentativa de fraude recebida por SMS com o remetente ‘seg-social’”, lê-se numa nota publicada esta segunda-feira no site do Instituto da Segurança Social.

O instituto adianta, que, na mensagem fraudulenta, consta o seguinte texto: “A Segurança Social alerta que termina hoje o prazo para evitar a penhora por ter valores em dívida, Liquide agora. Ent: 12352 Ref: 951 839 497 Valor: 454,67 Eur”.

“Estas mensagens são fraudulentas e não são provenientes da Segurança Social, permitindo aos seus autores obter ilegitimamente valores decorrentes de supostas dívidas à Segurança Social”, avisa o organismo.

O Instituto da Segurança Social lembra ainda que “a situação de dívida deverá ser sempre confirmada junto dos serviços” do instituto “através da Linha Segurança Social 210 545 400 ou 300 502 502, dias úteis, das 9:00 às 18:00”.

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