📹 Ajudas de Estado e Mercado Único europeu

A regulamentação das ajudas de Estado garante que os governos nacionais não concedem subsídios indevidos às empresas. A apoio público deve ser para áreas em que o mercado não dá resposta.

Um mercado único dinâmico da União Europeia é assegurado pela política de auxílios de Estado. A regulamentação das ajudas de Estado garante que os governos nacionais não concedem subsídios indevidos a determinadas empresas, o que poderia prejudicar o Mercado Único.

As empresas concorrem, assim, com base no mérito e o dinheiro dos contribuintes é gasto apenas onde e quando é necessário. O apoio financeiro público deve ser direcionado para áreas a que o mercado não possa ou não consiga dar resposta.

Veja como funciona.

http://videos.sapo.pt/sTaeEGhs5WZUzbYpClUg

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Rede social X fecha sede no Brasil

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

O juiz do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ameaçou prender os representantes da rede social X. Em resposta, o X decidiu fechar a sede no país.

A rede social X, antigo Twitter, anunciou este domingo que vai fechar o escritório no Brasil após acusar o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes de “ameaçar” prender os seus representantes legais, caso não cumpram decisões judiciais. A plataforma, propriedade do empresário Elon Musk, divulgou, em comunicado publicado na mesma rede social, que De Moraes “não respeita a lei nem o devido processo legal”, ao emitir ordens de “censura” para remover os respetivos conteúdos.

Por essa razão a rede social X disse que encerrou o escritório para “proteger” os seus funcionários, embora tenha esclarecido que a plataforma continuará a funcionar no Brasil. “As decisões dele [De Morais] são incompatíveis com um governo democrático”, disse a plataforma, que publicou parte de uma decisão judicial emitida na sexta-feira, na qual a X foi obrigada a remover vários perfis.

No documento, o magistrado diz que a empresa não aceitou as ordens judiciais emitidas anteriormente e insiste que, se não forem cumpridas, a sua representante no Brasil enfrentará uma multa diária de 20 mil reais – cerca de 3.300 euros – e prisão por desobediência.

O próprio Musk acrescentou, noutra mensagem, que o magistrado “tem de sair” do cargo, e apoiou os apelos da extrema-direita brasileira para que fosse instaurado um processo de destituição contra De Moraes.

Alexandre de Moraes está à frente de uma investigação sobre a disseminação de notícias falsas e, quando presidiu ao Tribunal Superior Eleitoral, determinou a retirada de centenas de publicações na rede social X que questionavam a solidez do sistema eleitoral brasileiro no período que antecedeu as eleições de 2022.

Além disso, o magistrado lidera outra investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022) por suposto envolvimento numa tentativa de golpe, após perder a eleição para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Estas investigações valeram-lhe a antipatia dos apoiantes do antigo presidente Bolsonaro, e o magistrado tornou-se alvo frequente de ataques durante manifestações de extrema-direita no Brasil.

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Mais de 100 bombeiros apoiados por 37 veículos combatem fogo na Madeira

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

Mais de 100 operacionais de todas as corporações de bombeiros da Madeira, apoiados por 37 veículos, estão a combater as três frentes ativas do incêndio que deflagrou na quarta-feira.

Mais de 100 operacionais de todas as corporações de bombeiros da Madeira, apoiados por 37 veículos, estão a combater as três frentes ativas do incêndio que deflagrou na quarta-feira, indicou o secretário regional da Proteção Civil. Pedro Ramos indicou ainda que o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil foi ativado.

Em conferência de imprensa nas instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal, Pedro Ramos adiantou que estão também no terreno, além dos bombeiros, 21 elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, quatro operacionais da GNR e oito viaturas, assim como 11 agentes da PSP apoiados por oito viaturas.

Fazendo um ponto de situação do incêndio, que começou na quarta-feira de manhã no concelho da Ribeira Brava e alastrou no dia seguinte ao município vizinho de Câmara de Lobos, o governante informou que atualmente estão três frentes ativas: Jardim da Serra, Curral das Freiras e Encumeada.

O fogo está a lavrar na zona da Encumeada (Ribeira Brava), onde já foram retiradas ao final da tarde de hoje cerca de 60 moradores das suas habitações, incluindo pessoas com mobilidade reduzida e acamadas que serão acolhidas no centro de saúde daquele município, disse.

No concelho de Câmara de Lobos também foram retiradas cerca de 50 famílias das suas casas, na freguesia do Curral das Freiras, na madrugada de hoje, e numa localidade da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos cerca de 60, durante a tarde.

Albuquerque diz que combinou com Lisboa envio de meios da Proteção Civil

O presidente do Governo da Madeira disse que já tinha combinado na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o envio de meios da Proteção Civil do continente para a região. “Já ontem [sexta-feira] tinha combinado com o Governo […] para mandar a força”, afirmou Miguel Albuquerque, no sábado à noite, em declarações aos jornalistas no posto de Comando da Proteção Civil da freguesia do Curral das Freiras, no concelho de Câmara de Lobos, onde se deslocou depois de ter interrompido as férias na ilha do Porto Santo.

Fonte do Governo Regional disse à Lusa, na sexta-feira à noite, que o Governo da República disponibilizou apoio para o combate ao incêndio, mas o executivo madeirense considerou não ser necessário, argumentando que lavrava sobretudo em zonas de difícil acesso.

No sábado, às 13h00, o secretário regional da Proteção Civil, Pedro Ramos, reiterava, em declarações aos jornalistas, não ser necessária a ajuda do continente, apontando que a região não tinha esgotado a capacidade operacional. Cerca de duas horas depois, a Proteção Civil Regional anunciou que a região ia receber elementos da Força Operacional Conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

No sábado, às 13h00, o secretário regional da Proteção Civil, Pedro Ramos, reiterava, em declarações aos jornalistas, não ser necessária a ajuda do continente, apontando que a região não tinha esgotado a capacidade operacional. Cerca de duas horas depois, a Proteção Civil Regional anunciou que a região ia receber elementos da Força Operacional Conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O Ministério da Administração Interna indicou que chegariam à região 76 operacionais para apoiar no combate ao incêndio. “São 76 pessoas, de diversas partes do país, é preciso logística, é preciso ter o transporte, não é feito de forma instantânea”, acrescentou Miguel Albuquerque. O governante considerou que as críticas de não ter aceitado de imediato a ajuda do continente partiram de “falhados políticos que se aproveitam desta situação”.

De acordo com o chefe do executivo insular, o incêndio, que deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava e alastrou para o município vizinho de Câmara de Lobos, continua com três frentes ativas na Serra de Água, Curral das Freiras e Encumeada.

Estão também mobilizados no combate às chamas 108 bombeiros, além de elementos da GNR, da PSP e do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza. “Nós, neste momento, temos todas as forças no terreno, temos os homens, todos os veículos e a tecnologia adequada”, assegurou Miguel Albuquerque.

O presidente do Governo Regional realçou que os focos de incêndio estão a ser acompanhados pelos ‘drones’ do Serviço Regional de Proteção Civil, notando que esta tecnologia dá “uma grande ajuda”.

Albuquerque referiu que caso o vento continue orientado para norte, poderá ser possível “ter uma noite mais calma em termos de eficácia do combate”. “Se houver variação, temos de intervir, nada está solucionado neste momento. Não há nenhuma solução, tudo depende da evolução das condições meteorológicas”, salientou. “O que posso dizer é que estamos preparados, não é o primeiro incêndio que temos, é recorrente esta situação do fogo posto, não se consegue controlar”, reforçou.

O presidente do executivo madeirense afirmou que, neste caso, o incêndio teve origem em zonas de difícil acesso e, devido às condições meteorológicas, o helicóptero do Serviço Regional de Proteção Civil nem sempre conseguiu atuar.

Relativamente à disponibilidade dos Açores de enviar entre 15 e 20 operacionais, Miguel Albuquerque indicou que essa situação está a ser combinada e que a região está disponível para os receber.

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Movimento no aeroporto da Madeira condicionado devido ao vento

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

O vento está a condicionar no final da tarde deste domingo o movimento de descolagens e aterragens no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo.

O vento está a condicionar no final da tarde deste domingo o movimento de descolagens e aterragens no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo, de acordo com a página da ANA – Aeroportos de Portugal. Segundo a informação disponibilizada, às 19h50 tinham sido cancelados dois voos, um da Eurowings proveniente de Dusseldorf e outro da Ryanair oriundo do Porto.

Outros dois aviões, um da TAP com origem em Lisboa e outro da Entre Air, de Katowice (Polónia), tiveram de divergir para outros aeroportos.

O movimento no aeroporto da ilha da Madeira decorreu com normalidade até cerca das 18h30.

As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontavam para “vento fraco a moderado de nor-nordeste, soprando forte até aos 45 quilómetros horários, em especial nas terras altas e nos extremos leste e oeste na ilha da Madeira”, situação meteorológica que se manterá nos próximos dias.

O IPMA também colocou todas as regiões da ilha da Madeira sob aviso laranja, enquanto o nível amarelo vigora no Porto Santo.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.

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Alemanha prevê reduzir ajuda militar à Ucrânia para metade em 2025

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

A Alemanha prevê reduzir para metade a ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, contando que a rentabilização de ativos russos congelados possa apoiar Kiev, segundo a proposta de Orçamento para 2025.

A Alemanha prevê reduzir para metade a sua ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, contando que a rentabilização de ativos russos congelados possa apoiar Kiev, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2025.

De acordo com uma fonte parlamentar citada pela agência AFP, confirmando o que foi noticiado pela imprensa, o Governo de Olaf Scholz, que procura fazer poupanças, não prevê “qualquer ajuda suplementar” aos quatro mil milhões de euros incluídos no Orçamento do próximo ano para a ajuda militar à Ucrânia. Este ano, a ajuda de Berlim, o segundo maior contribuinte depois dos Estados Unidos da América (EUA), ascende a oito mil milhões de euros.

Para compensar a redução, a Alemanha conta com a criação, no âmbito do G7 (grupo das sete maiores economias) e da União Europeia, de “um instrumento financeiro que utilize os ativos russos congelados”, acrescentou uma fonte do Ministério das Finanças. “A ajuda bilateral alemã mantém-se ao mais alto nível, mas está a contar com a eficácia deste instrumento”, indicou a mesma fonte.

Os aliados da Ucrânia estão a trabalhar há vários meses num plano para utilizar uma parte dos 300 mil milhões de dólares em ativos russos congelados em todo o mundo para apoiar Kiev na sua guerra contra o exército russo.

Em meados de junho, foi alcançado um “acordo político” entre os países do G7 sobre uma proposta dos EUA para financiar um empréstimo de 50 mil milhões de euros à Ucrânia. Berlim “parte do princípio de que estes fundos estarão disponíveis a partir de 2025”, disse à AFP a fonte parlamentar.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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Reporte verde cria nova indústria e PME já sentem o peso<span class='tag--premium'>premium</span>

As exigências de reporte ESG estão a criar uma “nova indústria”, que vem responder às necessidades das empresas que reportam. Um processo pesado, sobretudo para as PME.

Este artigo integra a 7.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.A sustentabilidade está a criar desafios às empresas, que têm de lidar com muitas novas exigências, em particular no que diz respeito ao reporte. As grandes empresas já estão a braços com a regulação, e as pequenas e médias empresas (PME) seguem-se “na fila”, sendo que nestas esperam-se grandes dificuldades, sobretudo ao nível dos custos. Em paralelo, para dar resposta a este aperto, estão a multiplicar-se as soluções para apoiar as empresas. Há quem já fale numa “nova indústria”. Em 2024, as exigências de sustentabilidade que recaem sobre as empresas vêm de duas frentes. Por um lado, da diretiva que regula o reporte de sustentabilidade e impõe a divulgação de mais informação no âmbito ESG (ambiental, social e de

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Pensões? Governo “está a pedalar com responsabilidade”

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

Luís Montenegro rejeita as críticas de eleitoralismo na atribuição de um apoio extraordinário os pensionistas entre 100 e 200 euros já em outubro.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou que o Governo “está a pedalar com responsabilidade” e rejeitou que os apoios anunciados visem “bonitos financeiros” ou resultados eleitorais. Presente junto ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para dar o sinal de partida no Pedala Portugal Bike Tour 2024, no mesmo dia em que a Volta à Espanha em ciclismo (La Vuelta) arranca de Lisboa, Luís Montenegro afirmou que os apoios anunciados na ‘reentré’ política do PSD não constituem eleitoralismo, ao contrário do que argumenta o maior partido da oposição, o PS.

Nós estamos a pedalar em várias frentes, mas estamos a pedalar com responsabilidade para não irmos contra nenhuma parede, para não cairmos da bicicleta, para não termos nenhuma escorregadela e faremos sempre isso com base em critérios de responsabilidade, de equilíbrio orçamental”, e “não temos uma postura de, em primeiro, castigar o povo com impostos, com contribuições, com adiamento de investimentos públicos para depois apresentar bonitos financeiros”, afirmou Luís Montenegro, comparando a gestão política com o ciclismo.

“O fim último da política é o bem-estar das pessoas. Nós queremos um país que seja um país desenvolvido, que cria muita riqueza, queremos um país onde o trabalho e a criação de riqueza não paguem tantos impostos, mas também queremos distribuir quando ela estiver na nossa esfera de disponibilidade, sem penalizar” o desenvolvimento do país, acrescentou. Segundo o primeiro-ministro, “este Governo não fala nem para as corporações, nem para os partidos políticos, fala para o país e para as pessoas”.

Salientando que, como Governo de minoria, o executivo PSD/CDS está no “debate político e público” com “toda a humildade democrática e toda a cultura democrática”, Montenegro recusou “governar o país a pensar naquilo que dizem os responsáveis por instituições, organizações ou mesmo partidos políticos”.

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Banco de Portugal “avalia impactos” de eventual aumento de comissões no MB Way

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

O Banco de Portugal está "a acompanhar" o tema das comissões no MB Way e "a avaliar os respetivos impactos", após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço.

O Banco de Portugal (BdP) está “a acompanhar” o tema das comissões no MB Way e “a avaliar os respetivos impactos”, após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço. Em causa estão notícias recentes segundo as quais a SIBS – gestora da rede Multibanco e do serviço MB Way – pretende permitir que este último possa ser associado a contas de pagamento, além da solução que já existe de associar a cartões de pagamento, o que levou a Deco — Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor a alertar para o risco de aumento nas comissões neste novo regime de transferências entre contas.

Questionado pela agência Lusa, o BdP respondeu, por escrito, que a instituição “se encontra a acompanhar o tema e a avaliar os respetivos impactos”.

Na quinta-feira, também em resposta à Lusa, o Ministério da Economia disse igualmente estar a acompanhar “atentamente” a questão para “garantir a defesa dos interesses dos consumidores”, admitindo ajustar a legislação em vigor.

“No que diz respeito à política de defesa do consumidor, o Ministério da Economia, através da Direção-Geral do Consumidor, acompanha atentamente a temática das comissões e colaborará com o regulador, designadamente por via da participação no Fórum para os Sistemas de Pagamentos, com o objetivo de garantir a defesa dos interesses dos consumidores”, referiu. Segundo avançou, este acompanhamento inclui “a avaliação da necessidade de eventual ajustamento da legislação em vigor”.

Na quarta-feira, a Deco manifestou “preocupação” com o “risco de aumento de comissões” no serviço MB Way na sequência do novo regime de transferências entre contas de pagamentos e anunciou ter enviado uma carta aos ministérios da Economia e das Finanças “solicitando uma avaliação e intervenção urgentes para adequar a legislação e manter a proporcionalidade nas comissões aplicáveis a transferências MB Way”.

“A associação do MB Way a contas irá significar que as transferências entre utilizadores serão consideradas transferências imediatas”, pelo que “poderão estar sujeitas ao preçário aplicável a essas transferências e não sujeitas aos limites aplicáveis a transferências entre cartões, como acontece presentemente, e em caso de ultrapassar as transações gratuitas, de 0,2% em caso de cartão de débito e 0,3% em caso de cartão de crédito”, explicou a associação em comunicado.

Caso venha a ser este o valor cobrado nas transferências MB Way em regime entre contas, a Deco destaca que se tratará de “um aumento brutal para as comissões naquele que é o valor médio das transferências MB Way, de aproximadamente 40 euros, passando de perto de 10 cêntimos para 80 cêntimos ou acima de um euro”.

“Este valor será totalmente desproporcionado, contrário à legislação, e prejudicando os interesses dos consumidores no MB Way, produto bem recebido e adotado pelos portugueses, e para o qual se deve evitar a aplicação de comissões desproporcionais”, sustenta.

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Nove hospitais com 11 urgências encerradas no dia de hoje, maioria na Grande Lisboa

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

Nove hospitais têm hoje 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Nove hospitais têm este sábado 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS). De acordo com a informação publicada no Portal do SNS às 08h00, o maior impacto é sentido na Grande Lisboa, com vários serviços encerrados. A Direção Executiva do SNS apela à população para “ligar sempre para a Linha SOS Grávida [808 24 24 24] antes de se deslocar a um serviço de urgência de Ginecologia“.

Os hospitais Beatriz Ângelo (Loures) e Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) são os únicos a terem dois serviços de Urgência encerrados: Obstetrícia/Ginecologia e Pediatria.

Na região de Lisboa, os hospitais Garcia de Orta (Almada) e São Francisco Xavier (Lisboa Ocidental) têm encerradas a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia, enquanto o hospital de São Bernardo (Setúbal) encerrou a Urgência Pediátrica.

A norte, o hospital de Chaves encerrou a Urgência Pediátrica e, no centro, os hospitais de Santo André (Leiria) Dr. Manoel Constâncio (Abrantes) têm fechados os respetivos serviços de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia.

No sul, o único condicionamento registado é no hospital de Portimão, que encerrou a sua Urgência de Obstetrícia.

Ainda na capital, a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) está referenciada todo o dia e a Urgência Pediátrica da mesma unidade de saúde está condicionada entre as 00h00 e as 08h00 e entre as 20h00 e as 24h00.

O serviço de Pediatria do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) está referenciado entre as 00:00 e as 08:00 e as 20h00 e as 24h00 enquanto a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia da mesma unidade de saúde tem as mesmas limitações entre as 00h00 e as 24h00.

Mais a norte, a Urgência Pediátrica do Serviço de Atendimento Complementar de Pediatria Viseu, da Unidade Local de Saúde (ULS), está referenciada entre as 09h45 e as 23h00.

A Urgência de Obstetrícia do Hospital de Santa Maria está referenciada todo o dia para receber casos indicados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica.

Durante estes períodos os serviços classificados como referenciados estão reservados às urgências internas e aos casos referenciados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e pela linha SNS 24.

 

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Empresas portuguesas sobem ao pódio nos Jogos Olímpicos. Caiaques da Nelo ganharam o ouro

Uma empresa de Vila do Conde fundada por um antigo atleta detém a “hegemonia” dos Jogos Olímpicos na canoagem. Em Águeda, a Miranda Bike lançou Iúri Leitão no ciclismo de pista.

Os Jogos Olímpicos de 2024 tiveram quatro atletas de Portugal a subirem ao pódio. Um deles, o ciclista Iúri Leitão, fez história ao tornar-se o primeiro português duplamente medalhado numa mesma edição da competição. Mas, além de desportistas, houve algumas empresas sediadas em território nacional a “conquistar” medalhas em Paris.

O maior destaque é a Nelo Kayaks, empresa de Vila do Conde que, segundo a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), foi responsável pelo fabrico de 80% dos 140 caiaques que estiveram em competição na capital francesa entre 26 de julho e 11 de agosto.

Na verdade, a companhia – que conta com 180 funcionários e da qual 99% da produção tem o estrangeiro como destino – é já uma “veterana” dos Jogos Olímpicos. Desde 2004, ano em que Atenas acolheu o evento, é a fornecedora oficial na modalidade de velocidade na canoagem, desporto em que Portugal tem no currículo duas medalhas (prata em K2 1.000 metros masculinos, em Londres 2012, e bronze em K1 1.000 metros masculinos, em Tóquio 2020).

Porém, a primeira medalha olímpica conquistada pela Nelo Kayaks data de 1996, quando a competição se realizou na cidade norte-americana de Atlanta. A partir daí, já conseguiu 137 medalhas, incluindo as de Paris, mas foi na edição de 2016, no Rio de Janeiro, que alcançou mais sucesso, com os seus caiaques e canoas de alto desempenho a subirem ao pódio por 27 vezes.

Em declarações ao ECO, fonte da empresa vila-condense detalhou que, nos Jogos deste ano, a Nelo arrecadou “20 medalhas em 30 possíveis”, enquanto uma concorrente polaca conquistou sete e uma alemã conseguiu três. Ou seja, a fábrica localizada no Canidelo e fundada em 1977 por Manuel Ramos, um antigo atleta que foi o primeiro campeão nacional de canoagem em Portugal, “mantém a hegemonia” no palco olímpico, sublinhou.

Fernando Pimenta venceu a medalha de bronze em K1 1.000 metros masculinos nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em 2012, o canoísta português conquistou a prata em K2 1.000 metros masculinos, a par com Emanuel Silva.

Iúri Leitão pedalou no ciclismo de pista a partir de Águeda

No setor das duas rodas, responsável por metade das medalhas olímpicas portuguesas em Paris, a Carbon Team ganhou o ouro em duas ocasiões, ainda que através de atletas internacionais. Ao ECO, a empresa de Vouzela, que emprega 115 pessoas e exporta toda a produção, não revela quais as categorias, por uma questão de confidencialidade com os clientes.

Temos três quadros/bicicletas que participaram nos Jogos Olímpicos de Paris. A Carbon Team forneceu os quadros para essas bicicletas que participaram, mas não podemos revelar as marcas de bicicletas, os atletas e as modalidades. Dessas três bicicletas que participaram, duas ganharam medalhas de ouro“, apontou Emre Ozgunes, general manager da empresa que se afirma como a primeira na Europa a produzir quadros de bicicletas em fibras de carbono.

em Águeda está sediada a empresa que lançou o duplo medalhado Iúri Leitão no ciclismo de pista. A Miranda Bike, que emprega 210 trabalhadores e se assume como o maior fabricante europeu de componentes de transmissão para bicicletas, patrocinou a Miranda Mortágua, equipa à qual pertencia o ciclista em 2017, quando era ainda amador.

“Foi nesta equipa [Miranda Mortágua] que o Iúri Leitão começou a aprimorar a modalidade de ciclismo de pista”, que, nestes Jogos Olímpicos, lhe deu uma medalha de ouro na prova de Madison – juntamente com Rui Oliveira – e outra de prata em Omnium, conta ao ECO fonte oficial da empresa aguedense, que exporta cerca de 90% da sua produção, essencialmente para países do continente europeu.

Tendo em conta que Portugal é líder na produção de bicicletas na Europa, o ECO contactou outras empresas da indústria nacional das duas rodas para saber se estavam associadas de alguma forma aos Jogos Olímpicos. A SRAM, com sede nos EUA, mas que tem uma fábrica na Pedrulha, em Coimbra, e é a maior fabricante europeia de correntes para bicicletas, não respondeu até à publicação deste artigo, assim como a Polisport, da Carregosa, e a gaiense RTE.

Apenas fonte da Rodi Cycling disse desconhecer se as bicicletas usadas por atletas na capital francesa tinham componentes fabricadas por si. E, apontando uma publicação da Iniciativa Liberal nas redes sociais, que dava conta de que a empresa de Aveiro era uma de oito companhias portuguesas que subiram ao pódio nestes Jogos Olímpicos, argumentou que se tratava de “aproveitamento político” para dar destaque ao cluster português no setor.

“É um mal-entendido. Nós produzimos quadros de bicicleta em alumínio e as bicicletas que os atletas usam nos Jogos Olímpicos utilizam quadros em carbono”, afirmou, por sua vez, o CEO da aguedense Triangle’s, João Paulo Oliveira, acerca da publicação dos liberais, que assinalava os “campeões da economia, da indústria, da produção, da investigação, do design, da inovação e da exportação”.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 73 milhões

  • ECO
  • 16 Agosto 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 73 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 73 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 16 de agosto:

Números: 15, 17, 29, 45 e 49

Estrelas: 1 e 10

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Fogo no Prior Velho agrava-se e mobiliza 108 bombeiros

  • Lusa
  • 16 Agosto 2024

As chamas já consumiram um número indeterminado de viaturas e propagaram-se a outros carros. A situação "complicou-se, pois as chamas propagaram-se a mais veículos", segundo os bombeiros.

O incêndio que lavra num armazém de viaturas no Prior Velho alastrou a mais viaturas, obrigando os bombeiros a mobilizar mais meios para o local, num total de 108 bombeiros e 39 veículos, disse à Lusa fonte oficial.

Cerca das 19:30, o fogo estava a ser combatido por 52 bombeiros auxiliados por 19 viaturas, mas a situação “complicou-se, pois as chamas propagaram-se a mais veículos”, acrescentou Pedro Dias, do Comando Sub-regional de Lisboa do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

As chamas já consumiram um número indeterminado de viaturas e propagaram-se a outros carros, estando a ser mobilizados para o local veículos de combate com espuma e veículos com autoescadas (meios elevatórios), frisou.

O alerta para o fogo, que está a consumir um armazém de veículos de aluguer na zona industrial do Prior Velho, foi dado por chamada telefónica, às 17:58. Não há registo de danos pessoais, nem de alastramento das chamas a armazéns próximos, concluiu Pedor Dias.

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