Guimarães chama empresas a aderir ao turismo industrial

As empresas Coelima, Lameirinho, Belo Inox, Jordão, Ce Lasa e Filasa integram o roteiro do turismo industrial de Guimarães.

Reportagem na empresa têxtil Coelima, by Mabera - 19DEZ23
Têxtil CoelimaPedro Granadeiro/ECO

Depois do turismo criativo e de experiências, e da certificação como destino sustentável, chegou agora a vez de a Câmara de Guimarães lançar o turismo Industrial, dinamizando uma nova oferta turística a nível nacional. Conta já com a participação de seis empresas no roteiro turístico que se “destacam pela sua história e relevo no tecido empresarial vimaranense e nacional”: Coelima, Lameirinho, Belo Inox, Jordão, Ce Lasa e Filasa.

Este projeto visa aproveitar turisticamente a dinâmica industrial do tecido industrial do concelho, considerado um dos principais exportadores do país. “Se com o crescimento turístico conseguirmos trazer mais e melhor negócio, conseguiremos agregar mais valor aos produtos já fabricados e potenciar o território”, assinala o vereador Paulo Lopes Silva, citado em comunicado.

Para aumentar a estadia média, “temos que criar iniciativas e produtos turísticos que convençam os nossos visitantes a ficar cá e que garantam condições para os operadores exercerem a sua atividade”, completa.

O concelho dispõe de condições únicas para a implementação do turismo industrial: tem história, marca indelével da fundação de Portugal, mas também uma relevante história industrial.

Domingos Bragança

Presidente da Câmara Municipal de Guimarães

Estão programadas visitas a fábricas em laboração e a equipamentos museológicos relacionados com antigos complexos industriais. Os turistas poderão vivenciar experiências relacionadas com os processos de produção ou com o passado histórico e cultural das empresas que visitam.

O turismo industrial vai permitir ao tecido empresarial “mostrar ao pormenor a evolução das suas técnicas de produção, das tecnologias, dos diversos produtos criados ao longo de toda a sua história industrial e da sua visão do futuro, aumentando o seu valor reputacional, notoriedade, reconhecimento e atração de talento à empresa”, refere o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança.

O autarca considera mesmo que “o concelho dispõe de condições únicas para a implementação do turismo industrial: tem história, marca indelével da fundação de Portugal, mas também uma relevante história industrial”.

Para levar este projeto a bom porto o município vimaranense já aderiu à Rede Portuguesa de Turismo Industrial assim como assinou protocolos de colaboração com a Entidade Regional Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP), e as seis empresas envolvidas nesta primeira fase do projeto.

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Imigrantes a ganhar o salário mínimo arriscam descontar 25% em IRS

Trabalhadores com morada fiscal fora de Portugal que não comprovem por escrito que prestam serviço a um único patrão perdem a dispensa de retenção na fonte, segundo a Autoridade Tributária.

Trabalhadores imigrantes por conta de outrem, com morada fiscal fora de Portugal, que ganham o salário mínimo, que está nos 820 euros mensais brutos, estão dispensados de fazer retenção na fonte em sede de IRS, desde que comuniquem ao empregador que só prestam serviço a uma única entidade, segundo uma informação vinculativa da Autoridade Tributária (AT), publicada no final da semana passada no Portal das Finanças.

Caso não entreguem a referida declaração, os trabalhadores terão de descontar 25% do seu ordenado para o Estado português, alerta o Fisco. Por outro lado, mesmo quem preencha os requisitos para beneficiar da isenção, será sempre taxado a 25% acima do valor da retribuição mínima mensal garantida.

De salientar que os trabalhadores portugueses que recebem o salário mínimo não têm de descontar IRS. Contudo, o enquadramento fiscal dos rendimentos de categoria A (trabalho dependente) de não residentes é distinto. Neste caso, estão sujeitos a uma taxa liberatória de 25%, havendo situações em que podem ficar isentos, como indica o Fisco.

A AT começa por esclarecer que, de acordo com o artigo 71.º Código do IRS, “estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa de 25%, os rendimentos do trabalho dependente obtidos em território português por não residentes”. Contudo, a legislação determina também que “a esses rendimentos não é aplicada qualquer retenção na fonte até ao valor da retribuição mínima mensal garantida, quando os mesmos resultem de trabalho ou serviços prestados a uma única entidade, aplicando-se a taxa aí prevista à parte que exceda esse valor”, indica o Fisco.

Isto significa que, caso o trabalhador reúna as condições para ficar isento de descontos em sede de IRS até ao valor do salário mínimo, só terá de fazer retenção na fonte, à taxa liberatória de 25%, sobre o valor que exceda aquele montante. Por exemplo, se o funcionário auferisse 900 euros por mês, apenas teria de descontar 25% de 80 euros.

Assim, e para esse efeito, “o titular dos rendimentos deve comunicar à entidade devedora, através de declaração escrita, que não auferiu ou aufere o mesmo tipo de rendimentos de outras entidades residentes em território português ou de estabelecimentos estáveis de entidades não residentes neste território”, escreve a subdiretora-geral da Área Gestão Tributária da AT, Maria Helena Pegado Martins, que assina o despacho informativo.

Ou seja, o trabalhador não residente tem de apresentar ao empregador uma declaração, atestando que apenas presta serviço àquela entidade. Porém, e na situação analisada pela AT, o funcionário não apresentou tal comprovativo, o que significa que terá de fazer retenção na fonte ainda que ganhe 820 euros por mês, isto é, o ordenado mínimo.

“Caso o trabalhador não comunique, por escrito, que não auferiu ou não aufere o mesmo tipo de rendimentos de outras entidades residentes em território português ou de estabelecimentos estáveis de entidades não residentes neste território, a entidade devedora deverá proceder à retenção na fonte à taxa de 25% sobre o rendimento total, não aplicando qualquer exclusão“, explica a AT.

O Fisco reforça que “a requerente”, isto é, a entidade empregadora, “não efetua retenção na fonte até ao valor da retribuição mínima mensal garantida se estiver na posse de declaração escrita do titular dos rendimentos”.

No entanto, uma vez que não se verifica tal requisito, “a requerente deverá sujeitar a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 25%, o rendimento total do trabalho dependente”, conclui a ficha doutrinária.

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Ventura reconquista liderança da exposição mediática

André Ventura volta a reconquistar o primeiro lugar do pódio, que tinha perdido em abril. O primeiro-ministro Luís Montenegro caiu para a segunda posição, seguindo-se Marcelo Rebelo de Sousa.

André Ventura voltou a ser o líder da exposição mediática na televisão em maio, depois de ter perdido a liderança em abril para Luís Montenegro. O presidente do Chega atingiu o primeiro lugar do ranking ao protagonizar 169 notícias com 7 horas e 5 minutos de duração durante o mês de maio.

O primeiro-ministro e líder do PSD caiu assim para a segunda posição, depois de protagonizar 146 notícias de 6 horas e 50 minutos de duração. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é o responsável por fechar o top três, protagonizando 138 notícias, com 5 horas e 32 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da MediaMonitor (Grupo Marktest).

Nas duas posições seguintes surgem dois cabeças de lista às Eleições Europeias de 9 de junho. Marta Temido, cabeça de lista pelo PS, segurou o quarto lugar com 96 notícias de 5 horas e 21 minutos de duração, enquanto Sebastião Bugalho, que concorreu pela coligação AD, ocupou a quinta posição, intervindo na primeira pessoa em 90 notícias com 5 horas e 6 minutos de duração.

Na lista dos dez nomes que mais figuraram nas notícias em maio segue-se Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS (4 horas e 37 minutos), João Cotrim de Figueiredo, cabeça de lista pela Iniciativa liberal às Eleições Europeias (3 horas e 54 minutos), Catarina Martins, cabeça de lista pelo Bloco de Esquerda às Eleições Europeias (3 horas e 16 minutos), Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda (3 horas e 7 minutos) e Inês Sousa Real, porta-voz do PAN (2 horas e 54 minutos).

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais noticiários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do tempo refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

Também segundo a Marktest, durante o mês de maio, os três principais canais da televisão portuguesa – RTP1, SIC e TVI – emitiram 231 horas de informação regular, numa quebra mensal de 2,6% e uma descida homóloga de 13,4%.

No quinto mês do ano foram emitidas 6.688 notícias, menos 1,9% face ao mês anterior e menos 8,6% em relação a maio de 2023. A duração média das notícias emitidas foi de 2 minutos e 5 segundos, mais 1 segundo do que a duração registada em abril.

A RTP1 voltou, uma vez mais, a ser a estação que mais notícias emitiu, com um total de 2.564 peças (menos 51 que em fevereiro). Foi também a estação que dedicou mais tempo em grelha à informação regular, com 88 horas de duração (menos duas que no mês passado).

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70 entidades juntam-se ao Governo no Campus XXI em 2025

Ministro da Presidência reiterou a promessa de que “no fim do verão” será apresentado um "plano de reafetação" dos edifícios ocupados anteriormente pelos diferentes ministérios.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, adiantou, que, a partir desta segunda-feira, “pelo menos metade dos governantes” do atual Governo vão estar a trabalhar no Campus XXI e que, além do Executivo, “também cerca de 70 entidades da Administração Pública” vão estar neste espaço a partir de 2025.

Esta mudança vai materializar-se mais ou menos ao longo de dois anos“, disse Leitão Amaro, em conferência de imprensa a partir da sede da CGD, em Lisboa, no dia em que seis ministérios e duas secretarias de Estado se mudam para o edifício, para onde irão transitar também “mais de 70 entidades da Administração Pública” já a partir do próximo ano.

O cumprimento desse prazo, segundo o responsável, “depende da conclusão das obras da nova sede da CGD”, que “temporariamente ainda vai ocupar parte deste edifício”. “Aí far-se-ão as obras de conclusão dos ministérios”, acrescentou.

Entre os ministérios que se mudam já esta segunda-feira para o Campus XXI incluem-se a Agricultura e Pescas, as Infraestruturas e Habitação, a Economia, a Presidência, a Juventude e Modernização e a Coesão Territorial, a par com as secretárias de Estado dos Assuntos Parlamentares e do Desporto.

“Por razões de segurança”, as pastas da Administração Interna e da Defesa, tuteladas por Margarida Blasco e Nuno Melo, respetivamente, não se irão mudar para a sede da CGD — o primeiro será antes relocalizado para o edifício onde estava o Ministério da Agricultura e Pescas, na Praça do Comércio.

O primeiro-ministro, embora mantenha a residência oficial em São Bento, terá direito a um gabinete na sede da CGD. “Não está previsto para esta fase, mas até 2026 está previsto um gabinete no oitavo piso”, ficando na ala destinada ao Conselho de Ministros”, explicou o governante.

No que toca aos 27 edifícios ocupados pelos diferentes ministérios, o Governo conta apresentar ao país “o plano de aproveitamento” desses imóveis no fim do verão. Esta segunda-feira, o jornal Público (acesso pago) avançava que o anterior edifício da Administração Interna, localizado na Praça do Comércio, vai dar lugar ao Centro Interpretativo do 25 de Abril, enquanto o Palácio do Manteigueiro, na Baixa, ocupado pelo ministro da Economia, está alocado ao projeto Revive, com lógica de utilização turística — segundo o ministro da Presidência já tinha revelado em entrevista à RTP.

O plano de reafetação “vai estar assente nas características dos imóveis”, tentando “maximizar” a sua rentabilização, frisou Leitão Amaro. A título de exemplo: “Há imóveis que são tipicamente de escritórios e estão localizados numa zona de escritórios. A sua maior rentabilização para os contribuintes passa provavelmente por colocá-lo nesse mesmo fim, maximizando a receita e permitindo viabilizar recursos para investir, designadamente em habitação. Os que tiverem aptidão habitacional terão esse fim”.

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Governo dos Açores avança com sistema de incentivos à transição digital para empresas regionais

Iniciativa financiada pelo PRR destina-se a apoiar as empresas açorianas na adaptação e integração de tecnologias digitais. Regulamentação do programa já foi publicada em Diário da República.

O Governo Regional dos Açores já publicou a regulamentação do sistema de incentivos à transição digital das empresas regionais no âmbito da iniciativa “Capacitação e Transformação Digital das Empresas dos Açores”, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Esta medida visa reforçar a digitalização das empresas regionais.

“Torna-se premente assegurar na Região Autónoma dos Açores o necessário quadro legal para um sistema de incentivos, que se pretende eficiente e flexível, devidamente adaptado à realidade e especificidade do tecido empresarial regional, lê-se no diploma publicado esta segunda-feira em Diário da República.

Este investimento destina-se a apoiar as empresas regionais na adaptação e integração de tecnologias digitais, designadamente, aquelas que têm ações centradas na gestão, no comércio eletrónico, nas ferramentas de automatização, no reforço da cibersegurança, na inteligência artificial e “na Internet das Coisas“.

Este diploma foi aprovado em Conselho do Governo Regional, na Horta, em 12 de junho deste ano, e entra em vigor a partir desta terça-feira.

Em causa estão medidas como UDE – Upgrade Digital Empresarial que visa a adaptação e integração de tecnologias digitais com vista a potenciar a competitividade e inovação das empresas, a otimizar sua produtividade, assim como a minimizar os custos dos processos de negócios.

Uma outra medida é a “EI – Empresarial Innovate [que] consiste no recurso a serviços de consultadoria especializada para a implementação de metodologias de aceleração de processos de negócio e de cibersegurança”, ainda de acordo com o mesmo diploma do Governo Regional dos Açores.

Por fim, a medida AAB – Accelerate Azores Brand compreende a organização, por entidades privadas ou públicas, “de eventos temáticos que proporcionem sinergias das empresas açorianas com soluções tecnológicas, ferramentas, metodologias e boas práticas existentes no mercado regional, nacional ou internacional, com o objetivo de acelerar processos de negócio do tecido empresarial regional”.

Os apoios podem ir até 100 % da despesa elegível no caso das entidades não empresariais não abrangidas pelas regras de auxílios de Estado. Entre os critérios para as candidaturas serem elegíveis estão a relevância e o impacto do projeto na transição digital da empresa.

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Fisco deteta 522 milhões de euros de impostos de grandes contribuintes em falta

Unidade de Grandes Contribuintes concluiu 234 inspeções em 2023. Das correções efetuadas, incluindo regularizações voluntárias, destacam-se as efetuadas em sede de IRC e de IVA.

As inspeções da Autoridade Tributária (AT) junto dos grandes contribuintes detetaram cerca de 522 milhões de euros de imposto potencialmente em falta em 2023. Os dados constam do Relatório sobre o Combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras referente ao ano passado, remetido pelo Fisco ao Parlamento.

Durante o ano de 2023, o Fisco concluiu 234 procedimentos de inspeção, de âmbito geral ou parcial, aos sujeitos passivos acompanhados pela Unidade de Grandes Contribuintes (UGC).

Na sequência dos procedimentos, o Fisco identificou “correções que ascendem a aproximadamente 522 milhões de euros de imposto potencialmente em falta”. Das correções efetuadas, incluindo regularizações voluntárias, destacam-se as efetuadas em sede de IRC e de IVA, seguindo-se o imposto do selo e o IRS.

O relatório da AT detalha que parte das correções foram feitas ao abrigo do regime de exclusão de menos-valias com transmissão de instrumentos de capital próprio de entidades sujeitas a regime fiscal claramente mais favorável: correções projetadas ao resultado, no valor de 155 milhões de euros.

Adicionalmente, por aplicação indevida a sujeitos passivos que não são os beneficiários efetivos dos rendimentos e, por aplicação a rendimentos obtidos desconformes aos que resultariam da aplicação do princípio de plena concorrência, foram efetuadas correções de imposto que ascendem a valores superiores a 26 milhões de euros e no regime dos preços de transferência existem correções projetadas ao lucro tributável de aproximadamente 40 milhões de euros.

Por seu lado, em resultado da violação do princípio de plena concorrência foram efetuadas retenções na fonte de aproximadamente 0,5 milhões de euros, do regime da imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado fora realizadas correções de cerca de 25 milhões de euros e da cláusula geral anti-abuso o valor global de imposto potencialmente em falta ascendeu a aproximadamente 3,2 milhões de euros.

O relatório indica que, paralelamente, “foram ainda sancionados relatórios de inspeção envolvendo outros quatros contribuintes da UGC, em que foi proposta a aplicação da cláusula geral anti-abuso”.

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Já são conhecidos os vencedores dos prémios Heróis PME 2024

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  • 1 Julho 2024

Saiba quem são os vencedores dos prémios Heróis PME aqui.

A Yunit Consulting, consultora portuguesa que tem como missão fazer grandes as PME, revelou, esta quinta-feira, as empresas vencedoras da 6ª edição dos Prémios Heróis PME, numa cerimónia realizada à beira Tejo, no restaurante Envy.

O que é ser PME foi uma vez mais definido de forma superior ao longo de mais um ano da iniciativa Heróis PME, por um conjunto de pessoas cuja coragem nos voltou a inspirar profundamente. Somos um país pequeno, mas muito rico em histórias. Os empresários merecem que essas histórias sejam valorizadas e este vai continuar a ser o nosso propósito,” afirma Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting.

No ano em que a categoria Geral Heróis PME galardoou pela primeira vez três empresas de acordo com a sua dimensão, apresentou como vencedora da subcategoria Microempresa a NBI – Natural Business Intelligence – consultora de negócios e ecologia especializada em criar opções para uma economia de base natural, com décadas de trabalho em projetos ligados à natureza em contexto de negócio. O segundo e terceiro lugares desta subcategoria foram ocupados pela Ótica Maxivisão e pela ONECOM, respetivamente.

Na subcategoria Pequena Empresa venceu a Cocktail Team, empresa que é hoje uma referência além-fronteiras e que tem apoiado e aprimorado a qualidade do serviço de bar, trabalhando em projetos de pequena, média e grande dimensão, incluindo bares, restaurantes e hotéis. O segundo e terceiro lugares desta subcategoria foram ocupados pela Olimec e pela Luzimeca, respetivamente. Finalmente, na subcategoria Média Empresa o destaque foi para a Code for All que atua na área de educação tech, oferecendo um vasto leque de cursos de programação e chegando a pessoas das mais diversas áreas do mercado. O segundo e terceiro lugares desta subcategoria foram ocupados pela Dreammedia e pela Inaceinox, respetivamente.

A Olimec foi a grande vencedora do Factor S – Sustentabilidade. Especializada na venda, reparação e manutenção de equipamentos pesados, bem como manutenção industrial, oferece aos players do setor uma vasta gama de serviços e produtos, de forma personalizada e inovadora. O segundo e terceiro lugares desta categoria premiaram a Luzimeca e a NBI, respetivamente.

A Mestrimagem – DAUTI conquistou o primeiro lugar na categoria Transformação Digital. No mercado desde 1999, insere-se no setor do vestuário, calçado, acessórios e outros têxteis profissionais, fornecendo produtos únicos e personalizados que vão de encontro aos valores e imagem corporativa das empresas, independentemente do setor de atividade em que se inserem. O segundo e terceiro lugares desta categoria foram ocupados pelo Portal da Queixa e pelo Grupo CCR, respetivamente.

Na categoria Internacionalização a vencedora foi a Innovation Makers. Com 14 anos de atividade e mais de 80 projetos tecnológicos e de inovação, é uma referência no desenvolvimento de soluções em diversos países. Com uma equipa multidisciplinar nas áreas de engenharia, gestão, ciências sociais e design, tem como missão transformar o setor financeiro através de uma constante relação com o cliente. Os prémios do segundo e terceiro lugares desta categoria foram entregues à WDMI e ao Portal da Queixa, respetivamente.

Por fim, a Barkyn foi a Startup premiada. Fundada em 2017, chegou para transformar o ecossistema de e-commerce do mercado pet, até então fragmentado e sem personalização. Disponibiliza um plano nutricional à medida, com comida e suplementação, apoiado por veterinários, que calculam, ajustam e acompanham a adaptação e saúde dos animais. O segundo lugar desta categoria pertenceu à Brainr.

Lançada em 2016, a iniciativa Heróis PME tem permitido galardoar as PME enquanto exemplos de empreendedorismo e força geradora de riqueza, distinguindo as suas boas práticas e capacidade de resiliência mesmo nos contextos mais adversos. Já com a edição deste ano, totaliza mais de 600 candidaturas que representam um volume de negócios de cerca de 770 milhões de euros e mais de 7.300 colaboradores.

A 6ª edição dos Heróis PME contou com o apoio da VICTORIA Seguros, SAGE, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, ActionCoach, Reorganiza, Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, Startup Portugal e Associação dos Atletas Olímpicos Profissionais.

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Investidores pressionam dívida francesa após vitória eleitoral da extrema-direita

A vitória da extrema-direita na primeira volta das legislativas francesas está a pressionar a yield das obrigações do Tesouro de França, mas também de grande parte dos países europeus.

A vitória alcançada pelo partido de extrema-direita de Marine Le Pen na primeira volta das eleições legislativas francesas está a penalizar as obrigações do Tesouro da segunda maior economia da União Europeia.

Esta realidade não é propriamente nova. Desde que foram conhecidos dos resultados das eleições europeias, que espelharam uma subida significativa das forças de extrema-direita na Europa — e particularmente em França –, as obrigações do Tesouro francês têm estado sob pressão.

A curva de rendimentos do país liderado por Emmanuel Macron, o grande derrotado destas eleições depois de o seu partido ficar em terceiro lugar com apenas 22% dos votos, apresenta uma subida da yield de todas as obrigações, como resposta a uma onda vendedora pelos investidores.

As obrigações a 10 anos do Tesouro francês, por exemplo, negoceiam atualmente com uma yield de 3,334%, o valor mais elevado desde 6 de novembro de 2023, colocando o spread face às bunds a 10 anos nos 75,6 pontos.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir a tabela.

Apesar do prémio de risco face aos títulos alemães ser inferior aos 80,3 pontos base que apresentava na sexta-feira, é 1,6 vezes superior aos 50 pontos base que o mercado atribuía há precisamente um mês, segundo dados da Refinitiv.

Preocupações com as políticas orçamentais, particularmente no meio de promessas de aumento de gastos por parte de fações de extrema-direita e de esquerda, contribuem para a volatilidade nos mercados de obrigações franceses“, refere Eman AlAyyaf, CEO da EA Trading, numa nota enviada aos clientes da corretora, sublinhando ainda que as obrigações francesas “podem continuar expostas à incerteza contínua em França.”

À medida que França se prepara para a segunda volta das eleições, parece certo que a volatilidade deverá marcar presença nos mercados nos próximos dias, especialmente no mercado obrigacionista.

Também sob pressão vendedora estão a negociar esta segunda-feira as obrigações do Tesouro da maioria dos países da Zona Euro como Itália, Portugal, Espanha e Grécia, que contabilizam uma subida generalizada da yield dos seus títulos.

No mercado cambial, o euro está a valorizar 0,30% face ao dólar, tendo inclusive negociado acima da barreira dos 1,077 euros por dólares logo de manhã — algo que não acontecia desde 13 de junho. “Está a negociar mais forte após o resultado da primeira volta das eleições parlamentares francesas ter sido bastante próximo das sondagens, com uma vitória do Rally Nacional”, refere o banco ING numa nota enviada aos seus clientes.

Nas bolsas, o efeito dos resultados das eleições é também sentido com uma onda de ganhos generalizados pelos principais índices europeus. Incluindo o francês CAC 40, que acumula até ao momento ganhos de 1,5%, ao ser fortemente impulsionado pelas ações do setor financeiro e pelas utilities, que registam uma valorização média de 3,7% e 3,2%, respetivamente.

Tranquilizados pela ausência de maioria absoluta, os índices europeus abriram esta manhã em alta acentuada, após o resultado da primeira volta das eleições legislativas em França, na véspera”, destacam os analistas da XTB, numa nota enviada aos clientes da corretora polaca.

Os resultados da primeira volta das eleições legislativas francesas, que espelharam uma vitória do partido Rassemblement National (RN) de Marine Le Pen com 33% dos votos, tiveram um impacto significativo nos mercados financeiros europeus. Com a França a preparar-se para a segunda volta das eleições, que será marcada por uma “frente comum” liderada por Jean-Luc Mélenchon de vários partidos contra a extrema-direita, parece certo que a volatilidade deverá marcar presença nos mercados nos próximos dias, especialmente no mercado obrigacionista.

Os investidores estarão particularmente focados em quaisquer sinais que possam indicar a direção futura das políticas económicas e orçamentais francesas.

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Mais otimista, FMI vê economia portuguesa a crescer cerca de 2% este ano

Fundo está mais otimista sobre o desempenho da economia portuguesa. Técnicos esperam ligeiro excedente orçamental este ano, mas avisam que política orçamental deve ser globalmente neutra em 2025.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta a projeção de crescimento da economia portuguesa para cerca de 2% este ano e 2,25% em 2025. E acredita que é possível atingir um ligeiro excedente orçamental.

Na nota divulgada esta segunda-feira, na sequência da visita ao país para avaliar a economia nacional, ao abrigo do Artigo IV, os técnicos do FMI indicam esperar “um crescimento de cerca de 2% em 2024, recuperando ligeiramente para 2,25% em 2025, à medida que as condições financeiras melhoram gradualmente”.

As previsões traduzem uma melhoria face ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,7% em 2024 e 1,9% em 2025 estimados nas previsões divulgadas em abril. Passam a estar em linha com as estimativas do Banco de Portugal (BdP) e acima dos 1,5% inscritos pelo Governo no Programa de Estabilidade (num cenário de políticas invariantes).

A instituição liderada por Kristalina Georgieva destaca que “as exportações robustas, o forte consumo privado apoiado por um mercado de trabalho resiliente e o investimento público no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) têm impulsionado a atividade”. No entanto, avisa que, a médio prazo, o envelhecimento da população, o baixo investimento e o baixo crescimento da produtividade devem manter o crescimento abaixo dos 2%.

Para equilibrar os objetivos de crescimento e inflação, e reduzir ainda mais a dívida pública, o FMI recomenda que a política orçamental tenha como “objetivo alcançar um excedente em 2024 e permanecer globalmente neutra a partir de então”.

“Em 2024, uma política algo expansionista, consistente com um excedente de 0,2%-0,3% do PIB – tal como pretendido pelo Governo, seria apropriada, uma vez que apoiaria o crescimento, enquanto a política monetária ainda restritiva ajudaria a reduzir a inflação em direção à meta”, pode ler-se na análise.

Qualquer maior flexibilização da orientação orçamental correria o risco de reacender a inflação.

Fundo Monetário Internacional

Para 2025, os técnicos esperam que a orientação orçamental globalmente neutra, combinada com a esperada flexibilização gradual da política monetária do Banco Central Europeu, ajude a alcançar uma aterragem suave da economia.

“Qualquer maior flexibilização da orientação orçamental correria o risco de reacender a inflação”, referem. Neste sentido, o FMI recomenda que os novos cortes fiscais e os aumentos de despesas previstos devem ser “cuidadosamente concebidos para garantir que permanecem consistentes com a consecução do excedente pretendido ou [são] compensados ​​por outras medidas”.

“No médio prazo, a posição orçamental deverá permanecer globalmente equilibrada. Isto garantirá que a dívida ainda elevada continue a diminuir, reduzindo assim a vulnerabilidade às mudanças no sentimento do mercado e reconstruindo almofadas para choques futuros”, indicam ainda.

Reformas fiscais podem impulsionar investimento

Os técnicos do FMI consideram ser necessário um maior investimento público em infraestruturas e em capital humano para melhorar as perspetivas de crescimento, como nos domínios das transições ecológica e digital, “nomeadamente através da plena utilização dos fundos do PRR”.

Paralelamente, advertem que “são também necessárias reformas fiscais para criar espaço para investimento adicional e continuar a reduzir a dívida” — e que as pressões devido ao envelhecimento da população precisam de ser abordadas.

“Embora as reformas anteriores tenham melhorado a sustentabilidade do sistema de pensões, novos ajustamentos ajudariam a mitigar as pressões sobre as despesas. Há também espaço para melhorar a eficiência dos gastos do Sistema Nacional de Saúde (SNS)“, apontam.

Numa altura em que o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, já anunciou que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) irá trazer avanços na reforma das finanças públicas, os técnicos do FMI defendem que “para melhorar a eficiência da despesa, a Lei de Enquadramento Orçamental de 2015 deve ser implementada integralmente e em tempo útil”.

“A integração das análises das despesas no processo orçamental regular e as recentes melhorias do sistema de informação são bem-vindas e devem continuar”, referem, acrescentando que poderão ser necessárias mais reformas, que incluam “a estrutura pública de emprego e remuneração e as empresas públicas”.

Riscos equilibrados

O FMI considera que os riscos para as perspetivas são “globalmente equilibrados”. Por um lado, existe o risco de uma escalada das tensões geopolíticas que conduza a uma maior fragmentação económica, a uma menor procura externa e aos preços das matérias-primas e à volatilidade do mercado. Ademais, no plano interno, a inflação subjacente poderá revelar-se mais rígida, nomeadamente se o crescimento dos salários continuar a ultrapassar o crescimento da produtividade.

Por outro lado, a resiliência do mercado de trabalho e o dinamismo mais forte do turismo poderão proporcionar um impulso adicional ao crescimento.

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Renova faz parceria com digital street artists para lançar campanha global que tem como fundo várias cidades mundiais 

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  • 1 Julho 2024

A marca diz que esta campanha permite reforçar o seu vínculo à arte e ao design, bem como impactar e potenciar a sua presença e posicionamento nos mercados internacionais.

A Renova, em conjunto com digital street artists internacionais, está a lançar uma “campanha digital disruptiva” em diversos mercados. Como pano de fundo estão locais emblemáticos de várias cidades.

A campanha é composta por vídeos de curta duração e assenta no conceito fake out-of-home (FOOH), onde são mostrados locais emblemáticos de várias cidades, como Paris, Londres, Nova Iorque, Seoul ou Shanghai, que “incorporam inesperadamente elementos relativos à marca Renova na paisagem urbana“, explica-se em nota de imprensa.

A primeira cidade é Paris, com o respetivo vídeo já disponível. A campanha vai ser desenvolvida até ao final de agosto, pelo que outros vídeos de outras cidades serão publicados de forma faseada nas redes sociais da marca (Instagram, TikTok, Facebook e Linkedin).

https://videos.sapo.pt/3BFTfyKvpG8mbCZ2t5gB

A par dos vídeos, a comunicação da campanha conta também com uma estratégia de media em França. O objetivo passa por “maximizar a visibilidade e o envolvimento com os produtos Renova“, pelo que vão ser instalados mupis digitais num país onde a Renova é a segunda marca no setor dos produtos de grande consumo em papel.

Com esta campanha, a Renova reforça, uma vez mais, o seu vínculo à arte e ao design, onde se incluem edições gráficas, residências artísticas ligadas à fotografia e ao vídeo, bem como através de instalações desenvolvidas a partir dos seus produtos, celebrando a criatividade em Portugal e no Mundo. Simultaneamente, permite impactar e potenciar a presença e o posicionamento da marca nos mercados internacionais“, explica a marca em comunicado.

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Luvas de Famalicão protegem socorristas nos Jogos Olímpicos de Paris

Socorristas vão usar as luvas da Raclac durante os Jogos Olímpicos de Paris, agendados para este verão. Empresa minhota é controlada em 80% pelo fundo Vallis.

As luvas da empresa portuguesa Raclac vão utilizadas pelos socorristas voluntários durante os Jogos Olímpicos de Paris, na sequência de uma parceria estabelecida pela empresa portuguesa de dispositivos médicos e de proteção com a Fédération Nationale de Protection Civile (FNPC).

Em comunicado, a empresa de Vila Nova de Famalicão realça que “esta colaboração ressalta um compromisso comum com a segurança, a qualidade e a excelência no serviço de saúde pública”. “A superior proteção proporcionada pelas luvas R.Advance, fabricadas na Europa, apoiará o trabalho crítico dos socorristas, garantindo que estes possam desempenhar as suas funções de forma segura e eficaz, independentemente do risco dos procedimentos”, nota.

“É uma honra apoiar a Protection Civile durante um evento global tão prestigiado. As nossas luvas R.Advance foram concebidas para cumprir os mais elevados padrões de segurança, resistência e conforto, bem como para cumprir as recomendações da OMS de forma a aumentar a proteção dos profissionais de saúde e dos doentes ao mitigar o risco de contaminações cruzadas. Estamos orgulhosos de contribuir para a segurança de todos que visitam Paris neste verão”, sublinha na mesma nota.

Em 2018, a Raclac investiu 20 milhões de euros para tornar-se na primeira fábrica da Europa a produzir luvas de exame de nitrilo. Esta unidade de produção de última geração, patenteada e totalmente automatizada, é única no mundo e é capaz de inspecionar 100% das luvas produzidas para garantir que têm o menor nível de defeitos como furos ou micro-perfurações.

No ano passado, o fundo Vallis, que já detinha 50% do capital da Raclac desde 2016, reforçou a participação na empresa de Famalicão liderada por Pedro Miguel Costa para 80%, assumindo o controlo.

Agendados de 26 de julho a 8 de setembro, os Jogos de Paris 2024 vai atrair milhões de visitantes à capital francesa. A FNPC, que irá contar com uma equipa de 32 mil voluntários, garantirá os postos de primeiros socorros em dois terços dos locais olímpicos e paraolímpicos.

“Estamos entusiasmados com a parceria com a Raclac. Fomos conquistados pelas luvas R.Advance pelos seus níveis de proteção, qualidade e fiabilidade únicos. Estamos confiantes de que esta colaboração melhorará a nossa capacidade de fornecer serviços médicos e de emergência de alto nível durante os Jogos”, afirma Xavier Volot-Delaunay, diretor de assuntos gerais da Protection Civile.

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Dívida pública dá salto de 3,7 mil milhões de euros em maio

Endividamento das administrações públicas aumentou em maio devido à emissão de dívida. Atingiu os 277,1 mil milhões de euros no final do quinto mês do ano, segundo o Banco de Portugal.

A dívida pública portuguesa deu um salto de 3,7 mil milhões de euros em maio, subindo para 277,1 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

O aumento do endividamento público refletiu o acréscimo de 5,3 mil milhões de euros nos títulos de dívida, incluindo a emissão sindicada de três mil milhões a 30 anos levada a cabo pelo IGCP naquele mês. “Mais do que compensou a redução de 1,4 mil milhões nos empréstimos, principalmente de curto prazo, e de 200 milhões nas responsabilidades em depósitos”, indica o supervisor.

Os dados mostram que a subida da dívida pública se traduziu num reforço da liquidez dos cofres das administrações públicas, cujos depósitos aumentaram 3,6 mil milhões de euros relativamente a abril. Totalizavam os 15,6 mil milhões de euros.

Ou seja, deduzida desses depósitos, a dívida pública registou um aumento de 100 milhões de euros em maio, atingindo os 261,5 mil milhões, segundo o Banco de Portugal.

Dívida pública volta a subir

Fonte: Banco de Portugal

O IGCP tende a financiar-se nos mercados sobretudo durante o primeiro semestre, tendo em conta que o segundo conta com o período das férias de verão e ainda do Natal e fim de ano, o que ajuda a explicar a tendência de agravamento da dívida pública nos primeiros meses do ano.

As perspetivas do Governo e das entidades oficiais apontam para uma redução da dívida pública para perto dos 90% do PIB em 2025 (com o desempenho da economia a ajudar). O Executivo prevê uma queda do rácio para 91,4% do PIB no final do próximo ano.

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