Santa Casa deve 40 mil euros à maior organização criminosa do Brasil

  • ECO
  • 14 Junho 2024

Dívida estará relacionada com uma “operação” em São Paulo da empresa de jogo comprada pela Santa Casa no Rio de Janeiro. Informação não consta do relatório da auditoria forense pedida por Ana Jorge.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) tem uma dívida de 200 mil reais (cerca de 40 mil euros) para com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil, noticia o Expresso (acesso pago), numa investigação conjunta com a revista brasileira Piauí. A informação foi revelada numa reunião em novembro passado por um gestor da MCE, a empresa de jogo comprada pela entidade portuguesa no Rio de Janeiro.

O crédito estará relacionado com uma “operação” da MCE em São Paulo, onde o PCC — cuja principal fonte de rendimento tem sido o tráfico de droga — está mais presente. O semanário cita um documento que indica que, na referida reunião de novembro, um novo representante no Rio de Janeiro da administração da SCML foi confrontado com a necessidade de se resolver a dívida. Ana Jorge já era então a provedora, mas foi o antecessor Edmundo Martinho que decidiu levar a Santa Casa a investir no negócio do jogo no Brasil.

Porém, a dívida à organização criminosa brasileira não consta no relatório da auditoria forense e financeira sobre as atividades da Santa Casa Global (a subsidiária criada para concentrar todos os investimentos internacionais da SCML) que a provedora encomendara à consultora BDO. A informação sobre o PCC foi passada ao Ministério Público em Portugal por uma via paralela.

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Hoje nas notícias: Santa Casa, Fisco e novo aeroporto

  • ECO
  • 14 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Um funcionário da empresa de jogo comprada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Rio de Janeiro revelou que a entidade portuguesa deve 40 mil euros à maior organização criminosa do Brasil. Uma proposta do Governo prevê que famílias passem a beneficiar a todo o tempo de isenção de IRS sobre as mais-valias da venda da casa e não apenas uma vez a cada três anos, como agora acontece. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Santa Casa deve dinheiro à maior organização criminosa do Brasil

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) tem uma dívida de 200 mil reais (cerca de 40 mil euros) para com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil, segundo revelou um gestor da MCE, a empresa de jogo comprada pela entidade portuguesa no Rio de Janeiro. O crédito estará relacionado com uma “operação” da MCE em São Paulo, onde o PCC — cuja principal fonte de rendimento tem sido o tráfico de droga — está mais presente.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Governo facilita mudança de casa mantendo isenção no IRS

O Governo pretende revogar as medidas do pacote Mais Habitação, do anterior Executivo, relativas às mais-valias da venda de casa própria. A intenção é que os contribuintes que vendam a sua habitação e usem as mais-valias obtidas para adquirir um novo imóvel para habitação própria e permanente passem a poder beneficiar a todo o tempo de isenção de IRS sobre esses ganhos, em vez de apenas uma vez a cada três anos, como acontece atualmente. Esta regra terá aplicação a 31 de dezembro de 2023, portanto, com implicações já no IRS deste ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

AT vai divulgar avaliações custo-benefício dos benefícios fiscais

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai passar a divulgar, através do Portal das Finanças, as avaliações dos benefícios fiscais feitas pela Unidade Técnica de Avaliação Tributária e Aduaneira (U-TAX). Fonte da administração fiscal explica que a missão deste mecanismo, criado no final do ano passado pelo anterior Governo, é monitorizar os benefícios fiscais com vista a reduzir a despesa fiscal associada aos mais de 500 benefícios, que rondam os 17,4 mil milhões de euros. Após esta avaliação, será uma revisão do quadro jurídico de um conjunto “substancial” de benefícios fiscais, acrescenta a mesma fonte.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Portugueses com dúvidas quanto ao local do novo aeroporto

Apesar de uma maioria relativa concordar com a escolha feita pelo Governo quanto ao novo aeroporto, os resultados do mais recente barómetro da Intercampus revelam uma grande indecisão entre os portugueses: 45% dos inquiridos concordam com a escolha de Alcochete, 30,3% não concordam com a opção tomada e 24,7% não sabem ou não respondem. No entanto, 52,3% dos inquiridos veem com bons olhos a construção de uma nova ponte sobre o Tejo.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Custo dos meios aéreos de combate a fogos sobe 18 milhões num só ano

Depois de a Força Aérea Portuguesa (FAP) ter gastado 66 milhões de euros em 72 aeronaves de combate aos incêndios rurais em 2023, o custo global dos meios aéreos de combate a incêndios para este ano deverá aumentar cerca de 18 milhões (ou seja, mais 27%), para 84 milhões. Isto porque a FAP contratou recentemente mais dois aviões Canadair, cujo valor, se for semelhante ao pago no ano passado, será de perto de 4,1 milhões de euros. As duas aeronaves anfíbias estão em fase de adjudicação e deverão começar a operar até ao início do próximo mês.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

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Banco do Japão mantém taxas de juro

O banco central considera que a economia nipónica recuperou ligeiramente, apesar da fragilidade em algumas áreas. O consumo privado mostrou-se resiliente.

O Banco do Japão manteve a taxa de juro diretora de curto prazo em cerca de 0% a 0,1% na sua reunião de junho, depois de na última reunião ter feito a primeira subida da taxa desde 2007, pondo fim a oito anos de taxas negativas em março. A decisão atirou o iene para o nível mais baixo em mais de seis semanas.

O conselho de governadores, que tomou a decisão por unanimidade, indicou que poderá começar a reduzir as compras de títulos após a reunião de julho. Esta medida foi apoiada por uma maioria de votos de 8-1, com a dissidência do membro do conselho Nakamura Toyoaki. O objetivo é permitir que as taxas de longo prazo variem mais livremente.

Mas ao manter, para já, o ritmo do gigantesco programa de compra de títulos de dívida pública — o BoJ compra atualmente cerca de 6 biliões de ienes em títulos por mês – o banco central contrariou as expectativas do mercado que esperavam já o anúncio do fim da compra de obrigações. A semana passada, o governador do BoJ, Kazuo Ueda, reafirmou que o banco central vai reduzir gradualmente o seu balanço, embora sem detalhar o momento em que o fará.

O antigo membro do conselho do BOJ, Takahide Kiuchi, disse que o banco provavelmente manterá o seu programa de compra de obrigações flexível como uma “ferramenta de ajustamento” para que tenha capacidade de combater tantos os riscos ascendentes como os descendentes para o crescimento e a inflação.

O banco central considera que a economia nipónica recuperou ligeiramente, apesar da fragilidade em algumas áreas. O consumo privado mostrou-se resiliente num contexto de melhoria dos lucros e gastos das empresas. As exportações, no entanto, têm permanecido estáveis, tal como o investimento público.

No que diz respeito à inflação, os valores anuais situaram-se entre 2 e 2,5%, com as expectativas de inflação a aumentarem modestamente. O BoJ espera que o IPC subjacente aumente gradualmente.

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42% dos jovens espanhóis assistiram a desporto em linha ilegalmente no último ano

  • Servimedia
  • 14 Junho 2024

LALIGA denuncia o facto de grandes empresas tecnológicas como a Google e a Apple, não cumprirem as injunções judiciais para retirarem as aplicações que são utilizadas para ver futebol de forma ilegal.

12% dos europeus recorrem ao acesso ou ao streaming de conteúdos de fontes ilegais para ver desporto. De acordo com os dados mais recentes do Instituto da Propriedade Intelectual da UE (EUIPO), a situação é mais grave entre os jovens dos 15 aos 24 anos, com mais de um quarto (27%) a admitir que utiliza canais ilegais em linha para ver desporto. Em Espanha, 42% dos jovens espanhóis viram desporto ilegalmente em linha no último ano.

A Espanha ocupa o terceiro lugar do pódio em termos de consumo ilegal de desporto, com 19% da população a fazê-lo no último ano, atrás apenas da Bulgária (21%) e da Grécia (20%). Este número é ainda mais elevado quando se trata de jovens, quase o dobro da média europeia, com 42% dos espanhóis com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos a terem assistido a desporto em linha ilegalmente no último ano, o que coloca o país no segundo lugar de um ranking que é mais uma vez liderado pela Bulgária, com 47% dos jovens do país a fazê-lo.

De acordo com o estudo do EUIPO sobre a violação dos direitos de autor em linha, o streaming é o método mais popular de acesso a conteúdos televisivos ilegais: 58% das fraudes audiovisuais na UE são cometidas através de streaming e 32% através de descarregamento.

Esta forma fraudulenta de consumir desporto tem um impacto direto na economia, quer do país onde é produzido, quer da indústria desportiva em geral. De facto, o EUIPO estima que o streaming ilegal em linha de todo o tipo de conteúdos gere, à margem da lei, receitas para estes fraudadores na ordem dos mil milhões de euros por ano.

Isto significa que o desporto vítima destas práticas deixa de receber dinheiro que é utilizado para o seu financiamento, melhoria e salários dos seus funcionários, não só dos próprios atletas, mas de todos os profissionais que vivem e trabalham para melhorar a experiência de todos os adeptos. Como explica Emma Terho, presidente da Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional, “se os adeptos assistirem a eventos desportivos em direto através de transmissões ilegais, todo o modelo de financiamento solidário do movimento olímpico fica comprometido. Os direitos de transmissão perderiam o seu valor e os detentores de direitos de transmissão deixariam de os adquirir, com enormes ramificações para o modelo de financiamento solidário de todo o movimento olímpico”.

Todos os países europeus estão a intensificar a sua luta contra estes crimes, reforçando a sua regulamentação e desenvolvendo novas tecnologias para bloquear os sítios ilegais de transmissão em fluxo contínuo. A Comissão Europeia também adotou uma recomendação sobre a luta contra a fraude audiovisual em linha de eventos desportivos e outros eventos em direto, que estabeleceu uma rede de autoridades administrativas especializadas a nível nacional.

Em Espanha, a LALIGA lidera a luta contra a fraude audiovisual e os sítios que transmitem ilegalmente este ou qualquer outro conteúdo. No entanto, segundo a associação patronal do futebol, as grandes empresas tecnológicas, como a Google e a Apple, não cumprem as injunções judiciais para retirar as aplicações utilizadas para ver futebol de forma fraudulenta.

Assegura que estas empresas não executaram os pedidos feitos pela LALIGA para remover estas aplicações das suas lojas durante 6 meses. Por conseguinte, embora tenham sido feitos alguns progressos a nível institucional, a LALIGA apela ao Governo espanhol para que adapte a legislação às recomendações feitas pela União Europeia sobre a proteção dos direitos de autor e evite “consequências irreversíveis num dos símbolos do nosso país e que exportamos para todo o mundo, sendo um dos nossos principais ativos como Marca Espanha, para além de ser uma indústria, o futebol profissional, que gera em Espanha mais de 194. 000 empregos, 8,39 mil milhões de euros em impostos e representa 1,44% do PIB, de acordo com um relatório da empresa de consultoria KPMG”.

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DES2024 encerra as suas portas com 17 157 participantes e coloca Málaga na vanguarda do debate ético sobre a IA

  • Servimedia
  • 14 Junho 2024

Durante três dias, executivos de 41 países reuniram-se na capital da Costa do Sol para descobrir as últimas inovações tecnológicas e inspirar-se nos melhores casos de aplicação da IA generativa.

O DES-Digital Enterprise Show encerrou a sua oitava edição com a presença de 17.157 executivos de 41 países. E fá-lo depois de três dias a analisar o impacto da aplicação da inteligência artificial, juntamente com outras soluções digitais como o blockchain, a análise de dados e a cibersegurança, nas empresas. Aquela que é já a maior cimeira europeia sobre tecnologias exponenciais despede-se de Málaga até ao próximo ano, confirmando que o DES2025 se realizará de 10 a 12 de junho na capital da Costa do Sol.

Durante esta semana, o DES-Digital Enterprise Show posicionou Málaga como um evento imperdível no mapa dos grandes eventos internacionais de tecnologia. Um total de 592 especialistas de todas as indústrias analisaram os desafios colocados pela chegada da IA generativa em diferentes campos económicos com o objetivo de maximizar a sua contribuição tanto para a sociedade, valorizando o lado humanista, como para o ecossistema empresarial.

Neste sentido, o Digital Business World Congress, o fórum de referência a nível europeu sobre digitalização que se realiza no âmbito do DES, acolheu grandes vozes mundiais como Zondwa Mandela, neto de Nelson Mandela; Wendy Hall, a pioneira no desenvolvimento da ciência para a criação da web; ou Linghan Zhang, Membro do Órgão Consultivo de Alto Nível da ONU sobre Inteligência Artificial, que concordaram em colocar o ser humano no centro do progresso tecnológico para ser verdadeiramente um motor de promoção dos direitos fundamentais.

Todos eles se reuniram nas sessões que, pela primeira vez, decorreram no congresso sob o nome #AI4Humanity by UN, e que foram lideradas por Carme Artigas, Co-Presidente do Órgão Consultivo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Inteligência Artificial. De facto, Artigas foi reconhecida como AI Leader of the Year pelo DES, por ser uma figura exemplar a nível internacional na promoção da digitalização, nas esferas privada, pública e académica, bem como por ser uma promotora da ética no domínio da inteligência artificial.

O DES apresentou também os grandes avanços que estão a ser acelerados pela chegada da IA em todos os setores. Na área da saúde, a chegada dos neurodados está a permitir o desenvolvimento de terapias para a recuperação de traumas; enquanto na indústria cultural está a impulsionar a democratização da arte e as áreas de marketing estão a ver a sua produtividade e eficácia aumentadas.

DES2024

A celebração da oitava edição do DES levou os hotéis de Málaga a pendurar o sinal de “casa cheia”, registando 98% de ocupação durante os dias do congresso, um número que foi acompanhado pelo impacto económico que a cimeira deixou na cidade, que é superior a 34 milhões de euros.

“O DES continua a construir um ambiente em que gestores de todo o mundo podem encontrar conhecimento e casos de sucesso sobre como aplicar a tecnologia para melhorar as suas organizações: desde a parte mais operacional, ao desenvolvimento de fabrico ou de serviços, ou mesmo estratégias de marketing para se diferenciarem no mercado”, disse Sandra Infante, diretora do DES. “E fazê-lo em Málaga é uma clara oportunidade, já que o atual potencial da cidade como epicentro da inovação tecnológica na Europa ajuda o evento a progredir de mãos dadas com o seu local de acolhimento.

O DES2024 reuniu 403 empresas globais como a IBM, Oracle, Nvidia, Santander, T-Systems, Clear Channel, eBay, Fhios, Jirada, NP Digital, The Cocktail, Vass, Westcon ou Zoho, que apresentaram soluções e aplicações de tecnologias relacionadas com IA, gémeos digitais, blockchain, cibersegurança, data analytics, multicloud, Realidade Virtual ou Realidade Aumentada, entre muitas outras.

Quinta-feira, o último dia da cimeira global, teve um espaço para explorar as novas tendências que irão moldar o panorama empresarial nos próximos anos, onde a IA será um dos principais intervenientes. As estatísticas revelam que, até 2030, a IA poderá contribuir com até 15,7 triliões de dólares para a economia global, revolucionando as indústrias e criando novas capacidades de crescimento.

Neste contexto, Rhett Power, especialista em desenvolvimento de liderança e colunista da Forbes, destacou que a adaptabilidade, a resiliência e o foco na inovação serão inestimáveis para o sucesso das empresas. “O futuro depende de como nos adaptamos como líderes, não de como adotamos a tecnologia”, afirmou. Por isso, considerou essencial ter executivos proativos, que promovam uma cultura dinâmica e de aprendizagem contínua, com uma organização orientada por dados que possa tomar decisões de forma ágil e, acima de tudo, que tenha planos de resiliência para ultrapassar qualquer desafio inesperado.

 

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America’s Cup Experience traz a Barcelona o simulador do AC75, a “Fórmula 1 do mar”.

  • Servimedia
  • 14 Junho 2024

Utilizando óculos de realidade virtual e sistemas de ar, os visitantes, sentados em estruturas que recriam estes barcos, poderão sentir o que os pilotos sentem em plena competição.

A pouco mais de dois meses da 37ª Taça América Louis Vuitton, a exposição oficial America’s Cup Experience incorporou o simulador AC75 para dar aos entusiastas da vela e ao público em geral uma amostra da adrenalina e da emoção de tripular os iates à vela mais avançados do mundo.

Graças aos simuladores de última geração, ao ambiente de realidade virtual e aos sistemas de ar, os participantes poderão experimentar a sensação de atingir altas velocidades a bordo e viver uma experiência próxima da dos verdadeiros membros da tripulação da 37ª Taça América Louis Vuitton, com a costa de Barcelona como pano de fundo.

Os visitantes subirão a bordo de uma das duas estruturas que simulam o barco, cada uma com capacidade para 10 pessoas. Equipados com óculos de realidade virtual (RV) e sistemas de movimento, iniciarão uma viagem que recria fielmente as sensações a bordo destes impressionantes veleiros do futuro, visualizando em 360 graus o que os pilotos veem durante a corrida.

A atração, que faz parte da America’s Cup Experience, é recomendada para utilizadores com mais de 10 anos de idade ou com pelo menos 1,40 m de altura. O AC75 (America’s Cup 75 pés) é um barco de corrida de última geração concebido para a 36ª e 37ª America’s Cup. Com 75 pés, ou 23 metros de comprimento, estes monocascos estão equipados com foils (hidrofólios) montados sob o casco, um design renovado da vela principal, novos sistemas hidráulicos e sem quilha. Estas características fazem do AC75 um verdadeiro “Fórmula 1 do mar”.

O simulador AC75 é um novo incentivo para visitar a America’s Cup Experience, a exposição oficial da 37ª Taça América Louis Vuitton, localizada nas instalações renovadas do antigo IMAX, que mergulha os visitantes na rica história e na tecnologia de ponta por detrás da prestigiada Taça América.

Barcelona é a primeira cidade a acolher uma iniciativa deste género nos 173 anos de história da regata. Neste centro pioneiro, os visitantes terão a oportunidade de explorar em pormenor a evolução desta competição icónica, desde os seus humildes primórdios até à tecnologia de ponta que equipa os barcos atuais.

A America’s Cup Experience, para além da experiência sensorial do simulador AC75, oferece uma experiência única que vai para além da simples narração da história. Os visitantes poderão mergulhar em momentos icónicos deste evento desportivo, descobrir as inovações revolucionárias que transformaram a vela de competição e conhecer as histórias por detrás das lendárias equipas e velejadores que deixaram a sua marca na America’s Cup ao longo dos anos.

A exposição oferece também uma oportunidade para aprofundar as regras da regata, explorar a tecnologia de ponta utilizada nos barcos e compreender as estratégias táticas que tornam esta competição tão emocionante e competitiva.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 14 de junho

  • ECO
  • 14 Junho 2024

Ao longo desta sexta-feira, 14 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 14 Junho 2024

Em dia de novo Conselho de Ministros, INE, Eurostat e Banco de Portugal divulgam vários dados estatísticos. A agência Moody's divulga o rating das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Em dia de novo Conselho de Ministros, esta sexta-feira ficará também marcada pela divulgação de uma série de dados e indicadores por parte de instituições portuguesas, como o INE e o Banco de Portugal, mas também ao nível europeu. A agência Moody’s divulga o rating das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Inflação e turismo nas estatísticas do INE

O INE divulga uma série de dados esta sexta-feira. Além da inflação relativa ao mês de maio, o Instituto Nacional de Estatística (INE) lança ainda dados sobre a atividade turística e a atividade do transporte aéreo, ambas referentes a abril. Além disso, apresenta as chamadas estatísticas vitais, relativas a maio.

Do emprego à dívida, há novos dados europeus

Também o gabinete de estatísticas da União Europeia partilhará dados relacionados com o comércio internacional de mercadorias (abril), as ofertas de emprego (primeiro trimestre de 2024), o fluxo do mercado de trabalho na UE (primeiro trimestre de 2024) e a estrutura da dívida pública (2023).

Moody’s divulga rating dos Açores e Madeira

A agência de notação financeira divulga esta sexta-feira o rating da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira. Em novembro, a Moody’s melhorou o rating da Madeira de Ba2 para Ba1, e manteve o rating dos Açores também em Ba1. Uma notação que ainda se encontra no nível especulativo, o chamado “lixo”.

Banco de Portugal divulga indicadores

O Banco de Portugal vai também divulgar uma série de indicadores esta sexta-feira, desde logo aqueles relacionados com o balanço do banco central (maio) ou o balanço dos fundos de investimento (abril). O BdP publica ainda o índice harmonizado de preços no consumidor, referente a maio, e os instrumentos de política monetária, referentes a junho.

Conselho de Ministros debate medidas corretivas para uso da água

O Conselho de Ministros vai debater e aprovar as medidas corretivas “relativamente ao uso da água, para permitir aliviar as restrições que estão sobre a agricultura, turismo e consumo humano”, anunciou Luís Montenegro, dizendo que o que foi anunciado em maio no Algarve será “materializado em Conselho de Ministros”. O líder do Governo adiantou que será “posto em marcha um projeto que anunciei nesse evento denominado ‘a água que une’ de planeamento e gestão estratégica desse recurso, potenciando a sua boa utilização e armazenamento e conciliação da forma de utilização, seja agricultura, turismo, abastecimento e consumo humano”. Estas medidas seguem-se à aprovação de vários pacotes por parte do Executivo, da construção à saúde.

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Arábia Saudita espera receber 70 milhões de turistas até 2030

  • Servimedia
  • 14 Junho 2024

O ministro do Turismo da Arábia Saudita afirmou que o sector do turismo do seu país cresceu 56% desde 2019 e espera duplicar até 2032.

O presidente do comité executivo da Agência de Turismo das Nações Unidas e ministro do Turismo da Arábia Saudita, Ahmed Al Khateeb, assegurou numa entrevista ao ‘El País’ que o seu país recebeu mais de 27 milhões de turistas em 2023 e que espera atingir 70 milhões de visitantes em 2030 e estar entre os cinco países mais visitados do mundo.

As regiões que mais estão a crescer em termos de turismo são o Médio Oriente, com 22% em 2023 face a 2019, seguido da Europa, que já recuperou 94% dos valores pré-pandemia. No Médio Oriente, destaca-se a Arábia Saudita, com um crescimento de 56%, prevendo-se que duplique até 2032, como refere Al Khateeb na entrevista.

Desde o lançamento da Visão 2030, a Arábia Saudita está mais aberta do que nunca ao acolhimento de pessoas de todo o mundo. Com a introdução do visto eletrónico em 2019, milhões de visitantes foram atraídos para o Reino, ajudando a criar emprego e a impulsionar o crescimento económico local. Investimentos milionários de 746 mil milhões de euros em novos destinos e projetos como o Neom fizeram com que o Reino já ultrapassasse os números do turismo de 2019, tal como a Espanha.

O Ministro do Turismo sublinhou que este crescimento deve ser acompanhado por uma atenção especial ao ambiente. Na entrevista, insistiu na necessidade de todos os países membros da ONU Turismo e os responsáveis pelo turismo desenvolverem regulamentos e políticas que protejam o ambiente, especialmente em questões como o desperdício de alimentos e de água, bem como a preservação dos recifes de coral e das florestas.

Nesta linha, sublinhou também a importância de enfrentar o desafio do turismo sobrelotado. O Comissário salientou a capacidade limitada dos países e o dever de não receber mais pessoas do que o território é capaz de suportar. Para tal, é fundamental uma colaboração estreita com as companhias aéreas, os hotéis e outros intervenientes no setor para que os turistas estejam conscientes de como podem respeitar o meio envolvente, o ambiente e os espaços da zona.

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Bola do Euro 2024 continua a rolar. Confira o calendário e as transmissões televisivas

Entre os canais em sinal aberto, a RTP é o que vai transmitir o maior número de jogos da competição. Sport TV garantiu a transmissão dos 51 jogos da competição da UEFA e transmitir 29 em exclusivo.

O Campeonato Europeu de Futebol de 2024 arrancou esta sexta-feira para um mês de jogos entre as seleções europeias que se qualificaram para a competição. Os jogos são transmitidos pela RTP, SIC, TVI e pela Sport TV.

Entre os canais em sinal aberto, a RTP é o que vai transmitir o maior número de jogos da competição, num total de 12, que se repartem entre sete jogos da fase de grupos, dois jogos dos oitavos de final, um jogo dos quartos-de-final, uma meia-final e a final. No dia 22 de junho (17h) a RTP transmite o jogo onde Portugal mede forças com a Turquia.

a SIC vai transmitir cinco dos jogos, incluindo a estreia de Portugal na fase de grupos da competição, no dia 18 de junho, em que defronta a Chéquia.

A TVI também vai transmitir um total de cinco jogos, começando por dois da fase de grupos, incluindo o confronto entre Portugal e a Geórgia no dia 26 de junho. A estação de Queluz vai também transmitir um jogo dos oitavos-de-final e dois jogos dos quartos-de-final, “sendo que um deles será da seleção portuguesa, caso Portugal passe a esta fase”, assegura o canal.

Por seu lado, a Sport TV, canal desportivo por cabo que garantiu a transmissão dos 51 jogos da competição da UEFA, vai transmitir 29 deles em exclusivo. Conta ainda com um canal dedicado exclusivamente ao Europeu que, durante um mês, transmitirá jogos e um programa diário de análise. Nesse canal será ainda feito um acompanhamento diário de todas as seleções, bem como a preparação da própria competição, com o foco a incidir na seleção portuguesa.

Incluído no grupo F, Portugal vai defrontar a Turquia, a Chéquia e a Geórgia, numa competição desportiva que se estende até ao dia 14 de julho. O primeiro jogo da equipa das quinas decorre no dia 18 de junho (20h), contra a Chéquia, sendo a transmissão assegurada pela SIC. As partidas seguintes são frente à Turquia no dia 22 (17h, RTP1) e à Geórgia no dia 26 (20h, TVI).

Veja aqui o calendário completo

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Com sucessivos atrasos na apresentações de contas, investidores da Reditus podem pedir dissolução da sociedade

A Reditus está há dois anos sem divulgar as contas da atividade. Depois de ter atrasado a apresentação de resultados de 2021, a cotada tem vindo a adiar as contas de 2022 e, agora, de 2023.

Sem apresentar as contas de 2022 e 2023, o que já lhe valeu ver as suas ações transferidas para o compartimento de penalização da Euronext Lisbon, a Reditus arrisca ser alvo da instauração oficiosa de um procedimento administrativo de dissolução da sociedade devido a estar há dois anos sem apresentar os seus resultados financeiros. A cotada pode ainda ser alvo de processos contraordenacionais por parte da CMVM, que continua a acompanhar a situação.

As cotadas portuguesas estão a fechar a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2024, mas os últimos dados da atividade da Reditus que os investidores conhecem são os de 2021 – um lucro de 2,66 milhões de euros, face aos prejuízos de 1,06 milhões de euros em 2020 – , números que foram apenas apresentados em maio de 2023. De comunicação em comunicação ao mercado, a empresa tem vindo a adiar, primeiro, o reporte das contas do primeiro semestre de 2022, e dos relatórios seguintes: relatório anual de 2022, do primeiro semestre de 2023 e de 2023.

Em resposta ao ECO empresa explicou que “além da re-expressão das contas de 4 períodos distintos [ Dez 2019, Dez 2020 e 1º Semestre de 2021 e 2021], a substituição dos Auditores das empresas participadas do Grupo Reditus implicou um acréscimo importante de pedidos de informação, o que causou um atraso significativo em relação às datas previstas para o fecho das contas relativas ao ano de 2022“. “Estando muito próxima a data prevista para publicação das contas de 2022, a empresa reitera que tem estado sempre em contacto com os reguladores, prestando todos os esclarecimentos necessários“, acrescentou fonte oficial da Reditus ao ECO.

Ao todo, entre o dia 30 de abril de 2022, data em que adiou pela primeira vez o reporte dos resultados – à data do exercício de 2021 – , a companhia liderada por José-Louis Pagés adiou por 27 vezes a divulgação de contas, apontando novas datas para os respetivos reportes. A última comunicação realizada pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) refere o dia 14 de junho, esta sexta-feira, como a data estimada para apresentar os resultados do 1.º semestre e do ano de 2022, seguindo-se, nos 60 dias seguintes, a divulgação das contas do primeiro semestre de 2023. Quanto aos resultados anuais de 2023, a previsão é de publicar os números até setembro deste ano.

Cronologia das comunicações feitas à CMVM:

  • 30 de abril de 2022 – Reditus informa o mercado que, “por motivos relacionados com uma situação de doença súbita, que nos afetou diretamente, ainda não foi possível aprovar e publicitar os resultados, individuais e consolidados, relativos ao exercício de 2021
  • 30 de junho de 2022 – Mais uma vez, a empresa adia o reporte de resultados, citando agora “além das dificuldades anteriormente manifestadas, uma situação de pandemia Covid-19 envolveu toda a equipa de relato financeiro e, por esses motivos, não logrou, até à data de 30 de Junho de 2022, aprovar e publicitar os resultados” de 2021, adiando essa publicação para o final de julho.
  • 31 de julho de 2022 – “Uma situação de pandemia Covid-19 envolveu, não só a equipa de relato financeiro, mas também a equipa de auditoria” volta a atrasar apresentação de contas. Nova data fixada um mês mais tarde.
  • 31 de agosto de 2022 – A mesma justificação, relacionada com “uma situação de pandemia Covid-19” na equipa de relato financeiro, mas também na equipa de auditoria, leva a novo adiamento das contas, para 30 de setembro de 2022.
  • 30 de setembro de 2022 – A empresa aponta que “se mantém os constrangimentos divulgados anteriormente, e por esses motivos não logrou até à data de 30 de Setembro de 2022, aprovar e publicitar os resultados, individuais e consolidados, relativos ao exercício de 2021”.
  • 4 de outubro de 2022 – Mais uma vez, a empresa “não logrou até à data de 30 de Setembro de 2022 aprovar e publicitar os resultados, relativos ao 1º semestre de 2022, estimando que essa publicação seja concretizada no prazo de 60 dias após aprovação dos resultados relativos ao exercício de 2021”.
  • 2 de novembro – A Reditus estima que a publicação dos seus documentos de prestação de contas individuais e consolidadas de 2021 seja concretizada durante o mês de novembro de 2022.
  • 30 de novembro de 2022 – “Apesar dos esforços que desenvolveu e fruto do contexto pandémico envolvente, não logrou até à data de 30 de novembro de 2022, aprovar e publicitar os resultados, individuais e consolidados, relativos ao exercício do ano de 2021”, atirando esse reporte para o mês de dezembro.
  • 30 de dezembro de 2022 – A Reditus espera apresentar as contas de 2021 em janeiro de 2023 e os resultados do 1º semestre de 2022 até 60 dias após os resultados de 2021.
  • 31 de janeiro de 2023 – Nova data para apresentação dos resultados de 2021: 24 de fevereiro.
  • 24 de fevereiro de 2023 – A Reditus volta a adiar a divulgação de contas, agora até 24 de março.
  • 24 de março de 2023 – Ultrapassado mais uma vez o prazo estipulado pela empresa, é fixada uma nova data de divulgação de contas: até 21 de abril.
  • 21 de abril – A reditus prevê agora apresentar os números de 2021 a 8 de maio de 2023.
  • 30 de abril – A Reditus “não logrará até à data de 30 de abril de 2023 aprovar os resultados, individuais e consolidados, relativos ao exercício do ano de 2022. Já os resultados de 2021 serão apresentados no dia 8 de maio de 2023. Quanto aos resultados de 2022, a nova previsão é até 31 de agosto de 2023.
  • 9 de maio de 2023 – A empresa conta que a apresentação de contas de 2021 seja concretizada até ao dia 19 de maio de 2023.
  • 22 de maio de 2023 – Três dias após o prazo indicado, a Reditus avança uma nova data para mostrar as contas de 2021: até 31 de maio.
  • 31 de maio – Publicados os resultados anuais de 2021.
  • 1 de agosto de 2023 – A Reditus prevê que a “divulgação dos resultados do 1.º semestre de 2022 seja concretizada no prazo de 60 dias após a aprovação do Relatório e Contas relativo ao exercício findo em 2021, a qual ocorreu na Assembleia Geral de dia 05 de julho de 2023”.
  • 4 de setembro de 2023 – A empresa não consegue cumprir mais uma vez os prazos e indica que espera que “a publicação dos resultados do 1.º semestre de 2022 seja concretizada até ao dia 6 de outubro de 2023”.
  • 9 de outubro de 2023 – Ultrapassado o dia 6 de outubro, a nova data para a divulgação dos resultados do 1.º semestre de 2022 é até ao dia 10 de novembro de 2023.
  • 10 de novembro de 2023 – Dia 11 de dezembro de 2023 é a nova previsão de divulgação de resultados.
  • 12 de dezembro de 2023 – Mais um mês, mais um adiamento, desta feita para dia 12 de janeiro de 2024.
  • 12 de janeiro de 2024 – Reditus espera fazer a publicação dos resultados do 1.º semestre de 2022 até ao final do próximo mês de fevereiro.
  • 29 de fevereiro de 2024 – Publicação dos resultados do 1.º semestre de 2022 deverá ocorrer até ao próximo dia 29 de março
  • 3 de abril de 2024 – “Com base no progresso dos trabalhos de preparação, auditoria, consolidação, revisão e aprovação das Contas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2022, prevê a sua divulgação até ao próximo dia 10 de maio de 2024.”
  • 3 de maio de 2024 – “Com base na informação disponível e no progresso dos trabalhos de preparação, consolidação e aprovação das Contas individuais e consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2023, prevê a divulgação das mesmas até ao próximo mês de setembro de 2024.”
  • 13 de maio de 2024 – Divulgação do exercício findo em 31 de dezembro de 2022 deverá ocorrer até ao próximo dia 14 de junho de 2024, indica a empresa.
  • 14 de maio de 2024 – A Reditus estima que quer a informação sobre o 1.º semestre de 2022 quer sobre o exercício findo em 31 de dezembro do mesmo ano deverá ser divulgada até ao próximo dia 14 de junho de 2024.

As sociedades cotadas devem cumprir obrigações legais e de reporte de resultados, mantendo os investidores informados sobre a sua atividade. “A divulgação atempada de informação financeira periódica é da responsabilidade dos emitentes”, esclarece fonte oficial da CMVM ao ECO. Ainda assim, a “CMVM, nas suas funções de supervisor, encontra-se a acompanhar a situação da Reditus e a adotar as diligências necessárias à regularização da prestação da informação em falta ao mercado pelo emitente“.

O atraso na divulgação de informação financeira periódica não dispensa as entidades emitentes de continuarem a observar os seus deveres de divulgação de informação privilegiada sempre que ocorra qualquer facto relevante suscetível de poder influenciar as decisões de investimento e de desinvestimento dos investidores.

Fonte oficial da CMVM

O regulador destaca, porém, que “o atraso na divulgação de informação financeira periódica não dispensa as entidades emitentes de continuarem a observar os seus deveres de divulgação de informação privilegiada sempre que ocorra qualquer facto relevante suscetível de poder influenciar as decisões de investimento e de desinvestimento dos investidores“.

Ora, nos últimos dois anos, à exceção de uma comunicação sobre mudanças na sua equipa executiva e de um esclarecimento sobre a reestruturação da sua dívida, com um perdão de 82,5% da dívida, as comunicações realizadas ao mercado restringem-se praticamente aos sucessivos adiamentos de apresentação de resultados.

“Os emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação, como é a Reditus, estão obrigados publicar o relatório e contas anual e de forma a darem uma imagem exata do património, da situação financeira e dos resultados da sociedade”, realça Octávio Viana. O presidente da Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM) refere que, “além desta obrigação para com os acionistas de demais stakeholders, a prestação de contas é também uma obrigação fiscal”. “Portanto, é grave que a Reditus esteja, por dois anos consecutivos, a falhar nessa divulgação o que poderá, inclusivamente, levar à instauração oficiosa de um procedimento administrativo de dissolução da sociedade”, atira.

É grave que a Reditus esteja, por dois anos consecutivos, a falhar nessa divulgação o que poderá, inclusivamente, levar à instauração oficiosa de um procedimento administrativo de dissolução da sociedade.

Octávio Viana

Presidente da ATM

De acordo com a alínea a do artigo 143.º do Código das Sociedades Comerciais, o serviço de registo competente deve instaurar oficiosamente o procedimento administrativo de dissolução, caso não tenha sido ainda iniciado pelos interessados, quando: Durante dois anos consecutivos, a sociedade não tenha procedido ao depósito dos documentos de prestação de contas e a administração tributária tenha comunicado ao serviço de registo competente a omissão de entrega da declaração fiscal de rendimentos pelo mesmo período.

Além desta possibilidade, o responsável da associação que representa os pequenos investidores adianta que “os pequenos acionistas podem e devem reagir a essa falta de informação do seguinte modo: Solicitando à Reditus informação sobre a situação patrimonial da sociedade e a prestação de contas, dando-lhe um prazo para o efeito; Apresentar queixa à CMVM relativamente à recusa de informação e ausência de prestação de contas; Apresentar queixa à administração tributária relativamente ao facto de por dois anos consecutivos a sociedade não estar a registar as suas contas; Avançarem com uma ação especial de inquérito judicial à sociedade, por violação do direito dos accionistas à informação [cf. artigo 292, do CSC] e de apresentação e prestação de contas [cf. artigo 67 (1), do CSC]”. Por fim, os investidores poderão ainda “eventualmente avançar com uma ação de responsabilização da gestão.”

Além das ações que podem ser executadas pelos investidores, a empresa pode ainda ser alvo de processos de contra-ordenação por parte do regulador. “Ao abrigo do Código dos Valores Mobiliários, o incumprimento de deveres de prestação de informação pode, entre outras consequências, gerar o apuramento de responsabilidades contraordenacionais, como já tem acontecido”, explica a CMVM, adiantando que “não pode pronunciar-se sobre medidas de supervisão concretas aplicadas ou em curso em relação a qualquer entidade sob sua supervisão nem sobre eventuais processos de contraordenação”.

A Reditus permanece no Segmento de Penalização e confirmamos que estamos em diálogo com a empresa no sentido de incentivar o cumprimento das obrigações em falta.

Fonte oficial da Euronext Lisbon

Com cerca de metade do seu capital disperso em bolsa – Miguel Pais do Amaral é o maior acionista da Reditus, com 25,6% do capital da empresa, mas sem controlo de gestão, a família Moreira Rato detém 10,12% e Daniel Bernardes Oleiro possui 6,05% – , fonte oficial da Euronext confirmou ao ECO que a “Reditus permanece no Segmento de Penalização e confirmamos que estamos em diálogo com a empresa no sentido de incentivar o cumprimento das obrigações em falta.”

“A alocação dos Valores Mobiliários relevantes ao Segmento de Penalização cessará a pedido do Emitente ou por iniciativa da Entidade Gestora de Mercados da Euronext Competente desde que o Emitente cumpra os requisitos e condições determinados pela Entidade Gestora de Mercados da Euronext Competente, no seu juízo, para a realocação dos Valores Mobiliários ao compartimento normal”, esclarece a gestora da bolsa de Lisboa.

(Texto editado para incluir respostas recebidas da empresa)

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Taxas extra da UE sobre elétricos chineses arriscam disrupção do mercado

A intenção de Bruxelas é encetar o diálogo com a China relativamente aos subsídios dados aos fabricantes, mas tiro pode sair pela culatra e prejudicar o mercado dos carros elétricos, defende o setor.

Na sequência de uma investigação a subsídios entregues pelo Estado chinês aos fabricantes de veículos elétricos neste país, a Comissão Europeia pretende impor novas taxas sobre as importações dos carros elétricos que sejam produzidos no gigante asiático. A iniciativa, noticiada pelo Financial Times (acesso pago), merece reservas por parte do setor, com as empresas e especialistas a mostrarem-se céticos, sobretudo em relação aos efeitos perversos que pode ter sobre os preços e a concorrência. A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) afirma mesmo: “Vai tudo ficar mais caro“.

O Executivo comunitário pretende aplicar uma taxa adicional, de 21%, em média, sobre as importações de veículos chineses, que se soma à taxa que já está atualmente em vigor, de 10%. O valor adicional pode ir até aos 38%, no caso de fabricantes que não cooperaram com Bruxelas no seu processo de investigação sobre subsídios atribuídos pelo Estado chinês, indicou ao ECO/Capital Verde a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, citando a informação que foi partilhada pela Associação Europeia de Fabricantes Automóveis (ACEA, na sigla em inglês).

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a marca SAIC deverá enfrentar a tarifa máxima, sobre a Geely recai uma tarifa de 20% e à BYD aplica-se a taxa de 17,4%. O Financial Times acrescenta que a Tesla também deverá ser afetada.

“As conclusões provisórias da investigação anti-subsídios levada a cabo pela UE indicam que a cadeia de valor de veículos elétricos beneficia pesadamente de subsídios desleais na China, e que o influxo de importações chinesas subsidiadas a preços artificialmente baixos representa uma ameaça” à indústria europeia, afirma a Comissão, numa nota divulgada na quarta-feira. A investigação estava a ser levada a cabo há nove meses.

Os valores das tarifas que estão em causa, ressalva o counsel da sociedade de advogados Vieira de Almeida Filipe Vasconcelos Fernandes, podem ser ainda sujeitos a alterações. O apresentado é a posição da Comissão Europeia e, em matérias aduaneiras, o processo de aprovação tem condições para ser mais rápido do que noutras áreas. No entanto, ainda pode ser discutido “se a medida faz realmente sentido” — e há vozes avessas –, se sim, que taxa fará sentido aplicar e, finalmente, em que momento deverá entrar em vigor.

Para já, a informação de que a ACAP dispõe é que a medida deverá ser implementada entre 4 de julho e 4 de novembro deste ano, sendo portanto provisória. A intenção é encetar o diálogo com a China relativamente aos subsídios atribuídos aos fabricantes de carros elétricos durante este período, através da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em novembro, deverá ser revista a medida, em função do resultado das negociações.

A China reagiu na quinta-feira à decisão de Bruxelas, através do porta-voz do Ministério do Comércio, afirmando que se reserva “o direito de apresentar uma queixa à OMC e tomar todas as medidas necessárias para defender de forma resoluta os direitos e interesses as empresas chinesas“.

Entre as consequências, Filipe Vasconcelos Fernandes destaca que a intervenção regulatória neste mercado pode espoletar “alguma inflação no mercado automóvel”, dependendo da taxa aplicada. “Não excluiria que no mercado europeu pudesse existir um aproveitamento, um ligeiro aumento dos preços”, diz. Sobre possíveis impactos nos preços de compra dos veículos elétricos, o secretário-geral da ACAP, Helder Pedro, remete para as empresas: depende da estratégia de cada uma.

Empresas avessas à medida

“Como uma empresa global, a Stellantis acredita numa concorrência justa e livre no comércio mundial, e não apoia medidas que contribuem para a fragmentação do mundo“, escreve a empresa, numa reação oficial às medidas veiculadas esta quarta-feira através da comunicação social.

Depois desta declaração de princípio, a Stellantis afirma que irá estudar mais aprofundadamente as medidas em causa, assim que forem publicados os detalhes que justificam um novo nível de tarifas aduaneiras. A mesma postura tem a Salvador Caetano que, apesar de preferir não se pronunciar para já acerca do anunciado, indica que irá estudar o tema nos próximos dias.

Sobre a sua própria produção, a Stellantis afirma que o parceiro chinês Leapmotor, no qual investiu em outubro do ano passado, pode beneficiar da “existente e diversa pegada da Stellantis na Europa”. A parceria mantém a mesma estratégia, pois estas empresas dizem que já tinham tido em conta este potencial desenvolvimento. Em segundo lugar, a Stellantis realça que o modelo Citroën ë-C3, fabricado na Europa e cujo preço começa abaixo dos 20.000 euros no caso da gama elétrica, está apto a competir com os produtos de origem chinesa.

A Stellantis é ágil e vai adaptar-se e tirar vantagem de qualquer cenário“, remata a fabricante automóvel. Já a Salvador Caetano diz-se “empenhada e confiante em todos os projetos” que está a gerir e montar, sendo que atualmente representa as marcas chinesas BYD, Dongfeng e Xpeng em Portugal.

A fabricante chinesa Nio também se mostrou apreensiva em relação a este agravamento fiscal, argumentando que tal “irá obstruir o comércio global normal de veículos elétricos”. No entanto, deixa uma garantia: “O compromisso da Nio para com o mercado dos veículos elétricos na Europa permanece inabalável” e, até ao próximo mês, altura em que as taxas entrarão em vigor, continuarão a acompanhar de perto a situação.

A China exportou, em 2023, carros elétricos num total de 10 mil milhões de euros para a UE, duplicando a quota de mercado do ano anterior, para os 8%. As estimativas, citadas pelo FT, são do Rhodium Group.

China admite retaliação e ameaça mobilidade “verde” na Europa

Em Pequim, a reação não demorou a chegar. O Governo de Xi Jinping respondeu prometendo “tomar prontamente todas as medidas necessárias para defender firmemente os direitos e interesses das empresas chinesas”, cita o The Guardian. Por outro lado, lançou um último apelo para que a Comissão Europeia recue na decisão sob o risco de uma retaliação chinesa impactar a normalidade do mercado dos veículos elétricos na UE, à semelhança do que aconteceu em maio, quando Joe Biden decidiu agravar em 100% as taxas alfandegárias nos EUA sobre as importações de carros elétricos, painéis solares, aço e outros produtos fabricados naquele país.

O Ministério do Comércio da China acusou o bloco de “criar e aumentar as tensões comerciais” e afirmou que a medida prejudicaria os consumidores europeus.

Já Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, sublinhou que a decisão do Executivo comunitário “viola os princípios da economia de mercado e as regras do comércio internacional, prejudica a cooperação económica e comercial entre a China e a UE e a estabilidade da produção automóvel global e da cadeia de abastecimento”. Nesse sentido, Jian apelou a que o bloco europeu respeitasse o compromisso de “apoiar o comércio livre”.

Entretanto, o gigante asiático admitiu mesmo avançar com uma queixa junto da OMC contra as medidas provisórias de Bruxelas. “A China reserva-se o direito de apresentar uma queixa à OMC e tomar todas as medidas necessárias para defender de forma resoluta os direitos e interesses as empresas chinesas”, afirmou na quinta-feira o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong, durante uma conferência de imprensa.

À esquerda, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, durante uma reunião com o Presidente chinês, Xi Jinping (à direita), em Pequim, na China, a 7 de dezembro de 2023.EPA/DARIO PIGNATELLI

Por cá, uma possível retaliação chinesa é um aspeto que suscita algumas preocupações. Não só devido aos impactos que isso terá no mercado dos mercados elétricos, que é liderado pela China, como também nas metas europeias para a mobilidade “verde”. Ao ECO, o presidente honorário da UVE não exclui que a Comissão Europeia possa ter dado ‘um tiro no pé’ ao avançar nesse sentido.

Esta decisão pode, obviamente, afetar a transição para a mobilidade elétrica. Qualquer medida protecionista encarece o produto e terá impacto na venda. Não há dúvidas de que haverá uma retração no mercado”, diz Henrique Sanchez, lembrando que um veículo elétrico proveniente da China pode variar entre 20 mil a 100 mil euros, mas que este agravamento no imposto pode levar a que um automobilista “pense duas vezes antes de fazer esse investimento”.

“Os modelos de maior sucesso comercial em Portugal são a BYD e os MG, da SAIC, mas há outros modelos que serão impactados também. Vai tudo ficar mais caro”, garante. Porém, a decisão não surpreende face ao que Joe Biden anunciou em maio.

“Era previsível que isto acontecesse. Acontece porque ao contrário do que se tem falado nas últimas décadas, de abertura de mercados e livre-trânsito de mercadorias, vivemos numa época de grande protecionismo. Este protecionismo norte-americano visa isso mesmo e agora o europeu vai no mesmo sentido”, acrescenta o presidente da UVE.

Para o presidente da associação ambientalista Zero, que subscreve à necessidade de a UE taxar os veículos elétricos made in China, a medida é “crucial”. No entanto, defende que esta decisão “seja acompanhada por um impulso regulamentar para aumentar a produção de veículos elétricos” no bloco europeu face ao compromisso assumido entre os 27 Estados-membros de proibir a venda de carros a combustão a partir de 2035.

De acordo com a Zero, quase um quinto destes carros vendidos na Europa no ano passado foram fabricados na China e este número está a caminho de atingir um quarto (25%) em 2024, alerta.

“As taxas forçarão os fabricantes de automóveis a localizar a produção de veículos elétricos na Europa, e isso é bom porque queremos estes empregos e competências. Mas as taxas não protegerão os fabricantes de automóveis tradicionais por muito tempo. As empresas chinesas construirão fábricas na Europa e, quando isso acontecer, a nossa indústria automóvel terá de estar preparada”, alerta Francisco Ferreira.

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