AMT alerta para “indícios” de atrasos na execução do Plano Nacional de Investimentos de 2030

Segundo o regulador, a taxa reduzida de execução em 2023 do plano cujo destaque é a construção da linha de alta velocidade "pode indiciar desde já futuros atrasos" na conclusão dos projetos previstos.

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) alerta para “indícios” de desvios no cumprimento dos prazos dos projetos do Plano Nacional de Investimentos (PNI) de 2030, cuja execução arrancou em 2021 e que tem como destaque a construção da linha ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto, noticia esta quinta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

Em causa está a execução orçamental de 2023, de apenas 20 milhões dos 78,5 milhões de euros orçamentados (o equivalente a 25,5% do total), que o regulador considera que “indicia desde já a possibilidade de ocorrência de atrasos no desenvolvimento dos projetos que poderão comprometer a sua conclusão dentro das datas previstas”. O cenário é pior quando se tem em conta a execução em termos acumulados: apenas 1% até ao final desse ano, do total de investimento a realizar no âmbito do PNI2030.

Mas, depois dos primeiros três anos com “médias de execução orçamental baixas”, o regulador dos transportes acredita que, a partir deste ano, os investimentos no PNI2030 “cresçam significativamente”, prevendo que atinjam “cerca de 1.500 milhões de euros em 2028 e [nos] anos seguintes”. Ao todo, o Plano Nacional de Investimentos de 2030 tem previstos 16 programas e projetos ferroviários no valor de 10,5 mil milhões de euros.

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