Fundo de Resolução contrata assessor financeiro para vender posição no Novobanco
Fundo de Resolução já reuniu as possíveis escolhas numa short-list. Objetivo é analisar a melhor solução para a participação das entidades públicas no Novobanco.
O Fundo de Resolução está à procura de um assessor financeiro para avaliar a participação que detém no Novobanco, de 13,5%, e a da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), que é de 11,46%, revela o Jornal Económico (acesso pago). O objetivo é analisar qual a melhor solução para a participação das entidades públicas na instituição financeira — que, no conjunto, soma 25% –, sendo que o valor deverá ser calculado com base em várias metodologias.
Uma das metodologias levará em conta o capital próprio e os resultados líquidos esperados, salvaguardando, simultaneamente, o cenário de as ações passarem a ser transacionadas em bolsa, caso a Oferta Pública Inicial (IPO) tenha sucesso. Outros métodos são o do rendimento, que avalia o valor dos capitais próprios, descontando os cash flows disponíveis gerados e disponíveis para o acionista, e o do mercado, em que são determinados os valores de referência por comparação ou que envolvam transações de empresas semelhantes.
No Acordo Parassocial celebrado entre o Fundo de Resolução e a Nani Holdings, em 2017, ficou acordado que a DGTF seria incluída no mecanismo de tag-along, que prevê um direito de venda conjunta aos acionistas minoritários nas mesmas condições que os acionistas controladores, mas inclui também uma cláusula drag-along, que obriga a uma venda conjunta. Tudo depende da opção da Lone Star: se for por um IPO, o Estado não é obrigado a colocar as suas ações no mercado, não se aplicando, neste caso, a cláusula de drag-along.
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