Tarifas nos EUA? Galp garante “flexibilidade” para exportar gasolina para novos destinos
Face à ameaça de tarifas por parte de Donald Trump, a Galp diz-se "flexível" para exportar para novos destinos.
Face à ameaça de tarifas por parte da administração Trump, a Galp assegura que consegue ser “flexível” nas exportações de gasolina para os Estados Unidos, que para a petrolífera portuguesa são atualmente o destino de mais de 60% da produção deste combustível.
A Galp produz 2 milhões de toneladas de gasolina por ano e exporta cerca de 60% a 75%, entre 1,2 e 1,5 milhões de toneladas, para a maior economia do mundo.
Recorde-se que o sucessor de Joe Biden ameaçou impor tarifas sobre todos os produtos europeus que entrem nos Estados Unidos a partir de 2 de abril.
O administrador executivo com o pilar industrial, Ronald Doesburg, assinala que já existiram outras disrupções no mercado, como foi o caso da guerra na Ucrânia, e que houve uma adaptação.
“Os circuitos de gasolina irão mudar”, prevê o responsável, no caso de Trump avançar mesmo com as tarifas anunciadas. “Claro que vai ter um impacto, mas podemos ser flexíveis”, acrescentou, apontando a hipótese de exportar para outros mercados.
Já Cristina Cachola, diretora da refinaria de Sines, indicou que os Estados Unidos representam o maior valor acrescentado para a Galp, mas salientou que África e América do Sul são outros destinos possíveis e que se podem tornar mais competitivos perante a imposição de tarifas.
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