ERSE propõe aumento de 4% nos preços do gás no mercado regulado a partir de outubro

A subida na conta mensal da luz (incluindo taxas e impostos) para as tipologias de consumo mais representativas (um casal sem filhos e um casal com dois filhos) será entre 63 e 87 cêntimos.

A fatura do gás natural deve voltar a subir daqui a seis meses. O aumento do preço no mercado regulado será de 4% no início do novo “ano gás”, que vai de 1 de outubro de 2025 a 30 de setembro de 2026, surge numa proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgada esta segunda-feira.

Os preços de venda a clientes finais para consumos inferiores ou iguais a 10 mil metros cúbicos por ano (m3/ano) no mercado regulado, essencialmente consumidores domésticos, terão um acréscimo tarifário de 4%, em relação ao ano gás corrente (2024-2025).

O impacto na conta mensal da luz (incluindo taxas e impostos) para as tipologias de consumo mais representativas – um casal sem filhos e um casal com dois filhos – será um aumento entre os 0,63 e os 0,87 euros, de acordo com os cálculos do regulador da eletricidade e da luz.

Assim, um casal sem filhos do primeiro escalão de consumo com um gasto de 1610 kilowatts-hora (kWh) por ano pagará em média 16,65 euros por mês, enquanto a um casal com dois filhos do segundo escalão com um consumo de 3407 kWh/ano ser-lhe-ão cobrados em média 31,39 euros na fatura do mês, segundo as simulações divulgadas esta tarde pela ERSE.

A instituição liderada por Pedro Verdelho refere ainda que, no caso dos consumidores em baixa pressão com consumos inferiores ou iguais a 10 mil m3 /ano, onde se incluem os consumidores domésticos, a variação das tarifas de acesso às redes implicará aumentos de 0,30 cêntimos por kWh.

Quanto aos consumidores não-domésticos, ligados em alta pressão (indústria), média pressão e baixa pressão com consumos superiores a 10 mil m3 /ano, a variação das tarifas de acesso às redes é estimada em aumentos entre os 0,03 e os 0,14 cêntimos por kWh, acrescenta a ERSE.

A proposta de tarifas e preços de gás natural da ERSE vai ser submetida a parecer do Conselho Tarifário (CT) e às demais entidades previstas nos estatutos.

Nos últimos cinco anos, os preços de venda a clientes finais do mercado regulado – onde se encontram 440 mil consumidores em Portugal – registaram subidas médias anuais de 5,1%.

Os clientes com tarifa social mantêm o desconto de 31,2%.

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