Excedente externo reduz-se para 788 milhões de euros até fevereiro
Excedente externo da economia portuguesa cai 804 milhões de euros até fevereiro, face a igual período do ano passado. Saldo da balança financeira fixou-se em 62 milhões de euros até fevereiro.
O excedente externo da economia portuguesa caiu para 788 milhões de euros até fevereiro, menos 804 milhões face ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.
Esta evolução reflete o aumento, de 749 milhões de euros, do défice da balança de bens, de 281 milhões de euros, do défice da balança de rendimento primário, e de 504 milhões de euros, do excedente da balança de serviços.
Segundo os dados do regulador, enquanto a subida do défice da balança de bens é provocado por um crescimento das importações superior ao das exportações, o aumento do défice da balança de rendimento primário reflete uma menor atribuição de fundos da União Europeia a título de subsídios. Por outro lado, a subida do excedente da balança de serviços é justificada maioritariamente pela evolução do saldo dos serviços técnicos, relacionados com o comércio e outros serviços fornecidos por empresas e das viagens e turismo.

Já a capacidade de financiamento da economia portuguesa traduziu-se num saldo da balança financeira de 62 milhões de euros até fevereiro.
“As instituições financeiras não monetárias, exceto sociedades de seguros e fundos de pensões, foram o setor que mais contribuiu para este saldo, nomeadamente através da redução de passivos em capital e em títulos de dívida detidos por não residentes”, explica o Banco de Portugal.
A instituição sublinha ainda que, em sentido contrário, os bancos e o banco central foram os setores com a maior redução de ativos líquidos sobre o exterior, devido, respetivamente, ao aumento de passivos em capital e em depósitos.
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